Quem tiver dotes de programador e quiser correr o Zeus no sistema FDD, já o pode fazer. Foi um dos programas recuperados pelo João Encarnado das disquetes do Luís Bandeira, da Timex.
Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete.
Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete.
Poderão aqui descarregar Treasure Hunt.
Poderão aqui descarregar este jogo, cortesia de Steven Brown. Quem sabe um dia se encontre a capa e as instruções.
Podem aqui vir descarregar a versão 2024 de Tarântula.
Poderão aqui descarregar Tarântula.
Muito pontualmente aparece um programa assim: mais do que um jogo, é uma verdadeira experiência filosófica interactiva e sensorial, deixando-nos uma forte sensação de inquietude e até de medo. Inquietude porque apesar das vantagens e benefícios da Inteligência Artificial, um sofisma incontornável, nem tudo é transparente no que toca a esta temática. Existiu, desde sempre, o receio que se estivesse a criar um monstro que, mais tarde ou mais cedo, iria assumir o controlo da situação e dominar a humanidade. E neste jogo, se assim lhe podemos chamar, esse monstro torna-se realidade, assumindo a forma de uma aranha.
SpAIder's Game tem também, por outro lado, múltiplas referência à Sétima Arte. Quando estávamos a experimentar o jogo, saltou-nos logo à memória duas obras de culto do cinema de terror. Em primeiro lugar, SAW. Os "mind games" são frequentes por parte deste ser com a forma de aracnídeo e que se assume como Mestre, fazendo-nos lembrar as maquiavélicas maquinações de Jigsaw. Sentimo-nos manipulados a todo o instante, e isso acontece porque de factos o estamos a ser. Quem chegar ao fim irá certamente perceber isso.
Mas o jogo também tem imensas alusões a Cube, uma obra talvez menos conhecida que SAW, mas nem por isso menos importante (e na nossa opinião até superior). Isso porque sentimo-nos a fazer parte de um jogo, cujo destino já se encontra traçado, independentemente do caminho que tomemos.
SpAIder's Game é então composto por um conjunto de seis mini-programas (ou testes, como lhe quisermos chamar), sendo que os dois primeiros utilizam a mesma base comum, e o último, na realidade, não é sequer um jogo no sentido literal do termo. Eis a sua ordem:
Comum a todos, as reflexões que o Mestre vai fazendo ao longo de cada uma das nossas acções, revelando sempre um tom cáustico, repleto de sarcasmo, levando-nos sempre a duvidar das suas boas intenções. Desenganem-se, o Mestre é tudo menos um ser benevolente. Lembrem-se disso quando estiverem a pensar na resposta correcta a dar às questões que vão sendo colocadas (em todos os testes, apenas temos que ir escolhendo a opção que nos parece mais indicada a cada situação).
Ainda antes de iniciarmos a Roleta Russa, surge-nos uma questão inicial na qual somos confrontados com determinada situação. A resposta que damos vai definir o nosso carácter, que pode ser de um ser medroso, conversador, pensador ou o denominado "chico-esperto". A narrativa do próprio Mestre vai variar conforme o nosso carácter, sendo que num dos casos até temos possibilidade de entrar em conversação com ele. Se pensarem em Mel Croucher e em iD, não andarão muito longe daquilo que se pretende em SpAIder's Game. Também aqui, o humor do ser aracnídeo omnipresente vai variando conforme as nossas reacções e atitudes durante o jogo.
Segue-se então o primeiro teste a sério, Roleta Russa, e este apela à nossa parte mais racional e lógica. Devemos ter sempre presente o número de balas de um revólver, assim como a Lei das Probabilidades, tal e qual como no famoso e macabro jogo. O objectivo é matar e não ser morto, mesmo que isso implique, quando acharmos conveniente, apontarmos a arma a nós próprios (e esperar que não esteja a bala na câmara). As regras são relativamente simples e explicadas inicialmente pelo Mestre. Resulta daí um exercício que tem tanto de perturbador, como de absorvente. E as primeiras questões filosóficas e de moral são precisamente colocadas nesta parte. De todas, esta foi a parte que mais gostámos.
Sobrevivendo, avançamos então para a entrada no labirinto, uma homenagem às aventuras de texto originais e que surgiram há mais de 40 anos. Os aventureiros mais experimentados conseguirão desde logo apanhar a sequência de cinco letras correctas (as portas vão sendo abertas sucessivamente por cada uma das letras). De qualquer forma, para os menos vivenciados no género, vão sendo-nos dadas algumas dicas que permitem chegar ao fim são e salvos. Corrigimos, ao fim não, apenas às portas que dão acesso ao labirinto. Aqui há que escolher a porta certa e o único conselho que podemos dar é que sejam fiéis às vossas convicções. Talvez assim consigam chegar ao labirinto.
No labirinto, o Mestre mostra que apesar de tudo ainda tem um bom fundo, mesmo que seja mesmo lá no fundo. Assim, municia-nos com uma arma e algumas balas. Há que saber o momento certo para eliminar as aranhas que caminham rapidamente na nossa direcção ou, em alternativa, recolher as balas. Um passo em falso, e somos devorados vivos.
Por fim, o apotéotico final. Este, mais que um teste, é uma reflexão do próprio Mestre onde ficamos a conhecer as suas verdadeiras intenções. E tal como um verdadeiro filme dos Monty Python, há sempre mais qualquer coisa após o final...
SpAIder's Game é então dos programas mais originais que vimos em muito tempo. Não tanto pelo jogo, que apenas por si só é bastante interessante, mas por todas as questões morais que vai levantando e que nos vai fazendo pensar, à medida que vamos avançando nos testes. Vale a pena chegar ao fim com cada um dos nossos "eu", nem que seja para ver as diferentes reflexões que nos são apresentadas.
Com tudo isso, não nos é possível dar sequer uma nota este jogo. Na realidade, não saberíamos como o fazer e alguns dos parâmetros nem sequer são quantificáveis. O que podemos dizer é que no seu conjunto é brilhante e merece inteiramente que venham aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição aos seus autores (o jogo tem um custo irrisório de 2 euros). Poderão também aqui ver o directo que o nosso amigo Javi Ortiz está a fazer sobre este lançamento.
O disco inclui as seguintes faixas:
Estamos aqui perante um jogo de sobrevivência, diferente daquilo a que estamos habituados. Embora já esteja jogável, ainda não estamos perante uma versão final. Esperemos que venha a ser concluído, pois o jogo parece-nos ter potencial.
Poderão aqui descarregar Proyecto S.I.I. e dar uma pequena contribuição ao seu autor.
Como que não quisesse ser esquecido pelo espaço de "Os Jogos no Computador", o ZX Spectrum volta a ocupar uma parte considerável da secção de dicas e das cartas dos leitores! Parece que esta edição de 11 de Abril de 1993 regressou uns dois anos atrás no tempo. Infelizmente terá sido um último fulgor... A digitalização de Mário Moreira está neste link.
A 24 de Maio de 1992 foi publicada a última Micromania. O tom das últimas edições já adivinhava o desfecho inevitável. A era dourada do ZX Spectrum já havia passado há muito tempo, as contribuições dos leitores já não eram tão recorrentes, e nova legislação anti-pirataria estava em curso para mudar definitivamente o cenário dos videojogos em Portugal. As consolas estavam à porta, e com elas, viriam as publicações especializadas dedicadas a este novo mercado.
O JND, suplemento dominical do Jornal de Notícias e casa da Micromania, passou por uma mudança editorial e gráfica. As duas páginas da Micromania dariam lugar a uma nova rúbrica de meia página, restrita a uma curta análise, sem espaço para as contribuições dos leitores, e mantendo João Cruz como colunista. O novo espaço, com o foco nas consolas e PCs, viria denominar-se de Micropanorama. Alguns recortes do sucedâneo da Micromania foram preservados pelo Planeta MS-DOS neste link.
Resta-nos agradecer ao Miguel Brandão pelas mais de 120 digitalizações da segunda fase da Micromania! A edição derradeira da Micromania pode ser obtida neste link.
Agora, graças a Allan Turvey e à sua editora, a Midnight Brew, com lançamentos muito exclusivos, mas sempre de jogos de grande qualidade, surge a versão 128K deste jogo de 2011, que por sua vez já era a conversão de um jogo das arcades de 1983. As melhorias nesta nova versão são evidentes, e não nos referimos apenas ao ecrã de carregamento, com o selo da editora.
Para começar, Lee Bee, que tanta música tem feito ultimamente para o nosso computador preferido, converteu a melodia do original das máquinas de arcada de 1983, e que faltava na versão de 2011, juntando-a a esta nova versão. A música acompanha-nos durante todo o jogo, dando-nos um sentido de urgência no completar de cada nível. O próprio código do jogo foi optimizado, tornando-o agora mais fluído e rápido (ou pelo menos é a sensação que dá, talvez por essa tal fluidez).
E para quem gosta de conhecer um pouco da história do jogo, aqui vai ela: Big Ted é um koala que gosta tanto de fruta que cultivou um enorme pomar na selva. Mas o pomar foi invadido por um bando de dingos que adoram pisar as frutas de Ted e, sempre que a oportunidade surge, mandar-lhe uns melões à tola (felizmente Ted pode ripostar). Ted precisa então de recolher os frutos o mais rápido possível. Apenas avança para o nível seguinte quando todos os frutos foram recolhidos (ou pisados pelos dingos).
E o jogo é isto, ideal para quem gosta de de jogos frenéticos, sem momentos para respirar, e onde o que interessa é fazer a maior pontuação possível. Para isso, basta vir aqui adquirir o jogo, ficarão com uma cassete muito exclusiva.
Poderão vir aqui descarregar Boxform. Os Britânicos são malucos por este tipo de programas...
Poderão aqui descarregar o programa.
Poderão aqui descarregar Frogger.
A maior parte das disquetes, que têm definitivamente origem nacional, continham jogos já preservados. Mas pelo meio encontrámos alguns programas que ainda não estavam recuperados e que convertemos para um ficheiro .z80. Serão esses que iremos disponibilizar nos próximos tempos.
O primeiro deles é 64 Cores, desenvolvido por Fernando Alves, embora o interface gráfico nos pareça o das Edições Latinas. Mas isso não quer dizer que o programa não seja original.
Poderão aqui descarregar este interessante utilitário, certamente bastante útil na época.
Wordstar estava em mais uma das disquetes do Luís Bandeira, da Timex, preservadas pelo João Encarnado.
Poderão aqui vir descarregar o conteúdo da disquete.
Mini Black Box vinha em mais uma das cassetes de Osvaldo Picoito. Embora tenhamos encontrado referências a um ou outro programa com esse nome na Spectrum Computing, nenhum estava ainda preservado. Poderá ser assim um dos que se encontrava ainda por preservar ou uma outra qualquer adaptação deste jogo de tabuleiro pouco conhecido.
Poderão aqui descarregar o jogo, está bastante interessante.
O LOAD ZX Gaming está de volta! Uma iniciativa que surgiu graças a um método idealizado pelo Jorge Pois, voluntário do museu LOAD ZX, que permite jogar jogos competitivos do ZX Spectrum remotamente.
Hoje às 22h, o Museu vai fazer um direto na Twitch onde vão estar a jogar Chuckie Egg, um dos jogos mais icónicos do ZX Spectrum em Portugal! Uma pequena competição amigável onde o objectivo é alcançar a maior pontuação!
O jogo parece ser prometedor e iremos nos próximos tempos experimentá-lo. Entretanto podem vir aqui descarregá-lo, tem um custo de 5 euros.
Poderão aqui descarregar este programa, cortesia deste nosso amigo e grande contributor de Planeta Sinclair.