sexta-feira, 31 de julho de 2020
Mini Micro's número 6
Desta vez disponibilizamos o número 6 da Mini Micro's (já nos está prometido um lote que vai colmatar alguns dos números em falta desta revista).
Na capa aparece logo o nosso amigo Eng. Carlos Nogueira (Landry), que nos tem ajudado, assim como ao Museu Load ZX Spectrum. O âmbito foi a entrega do primeiro ZX Spectrum 48K (não 58K, como por lapso está na capa).
Encontra-se também um artigo sobre xadrez, e qual a referência que dão? David Levy, personagem obscura, um dos responsáveis pelo barrete que foi o Vega +. Nessa altura ainda estava com a credibilidade intacta.
Destacam-se ainda os type-ins oriundos de personalidades bem conhecidas do nosso meio, como é o caso do Paulo Carrasco e Rui Rito ou do Carlos Fiolhais.
Poderão aqui descarregar a revista.
The Spectrum Show Issue 30
Paul Jenkinson acabou de lançar novo número do The Spectrum Show, versão pdf. E o grande destaque é, como não podia deixar de ser, The Sword of Ianna, melhor jogo de 2017.
Podem descarregar aqui o número 30, assim como os restantes magazines.
Saiu novo Sokoban
Pixel Perfeito anda sempre a par do que acontece do outro lado da Europa, e descobriu agora o lançamento de um novo jogo baseado no popular Sokoban. O jogo foi criado por Jupiter 77, pseudónimo de Oleg, e é muito simples, mas tem uma jogabilidade engraçada.
Apesar de ter sido programado em 1996, por variadas razões só agora foi lançado, no entanto a tempo de participar numa maluca competição Siberiana, segundo as palavras do seu autor.
Poderão aqui vir descarregar o jogo.
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Motor (type-in)
Fizemos um repto à comunidade: ajudarem-nos a digitar todos os type-ins que apareceram nas revistas portuguesas da época dourada do Spectrum. Estamos a falar da Mini Micro's, A Capital, MicroSe7e, Softfile (como é aqui o caso), e outras. O primeiro a responder foi o Vítor Silva, que digitou um pequeno, mas muito interessante programa. Aliás, a imagem na revista não faz jus ao que se vê, pelo que nem vamos aqui colocar screenshots, antes convidamo-vos a virem aqui descarregar Motor e verem o que ele faz.
quarta-feira, 29 de julho de 2020
MicroSe7e n.º 44
Voltamos hoje atrás, mas por uma boa causa. O nosso repto surtiu efeito e o Rui Vicente, além de ceder a sua colecção de MicroSe7es ao Museu Load ZX Spectrum, ainda nos permitiu preservar o único que estava em falta dos mais antigos, o número 44, que agora disponibilizamos. O nosso enorme agradecimento, Rui!
Destacamos neste número o artigo de capa, em especial a passagem sobre o lançamento que se esperava para breve do TC 3256, desvendando um pouco mais o véu.
Para lerem este número terão que o descarregar aqui.
Missão Espacial (MIA)
Ainda se recordam do Especial Marco & Tito que fizemos no último Natal? Na cassete que o Marco Paulo Carrasco no emprestou, e apesar de estar na listagem, um jogo estava incompleto (Missão Espacial), e outro nem sequer existia (Solitário).
Sabíamos que mais tarde ou mais cedo iríamos dar com eles, pois seriam provavelmente jogos que apareceram como type-ins nas revistas da época, nomeadamente na Mini Micro's. Pois bem, um deles foi recuperado e o mais engraçado é que até já o tínhamos cá por casa, mas que não tinha ainda o programador identificado. Assim, Missão Espacial encontra-se agora devidamente preservado, não obstante podermos vir a encontrá-lo numa das muitas Mini Micro's que teremos para disponibilizar nos próximos tempos.
Ficam agora quatro jogos do Marco & Tito por encontrar, sendo que os três primeiros foram lançados pela Wizard Software em 1984:
- Mr. Gulp
- Moon Defenders
- Megatron
- Solitário
Podem vir aqui descarregar Missão Espacial, pequeno jogo muito engraçado, bem ao estilo dos que o Marco & Tito fizeram no período pré Alien Evolution (1985/1986).
terça-feira, 28 de julho de 2020
Federation Z
Nome: Federation Z
Editora: Furillo Productions
Autor: IADVD & Molomazo
Ano de lançamento: 2020
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 K
Número de jogadores: 1
IADVD já tinha prometido, estava a trabalhar num projecto com um amigo, que mesmo utilizando o motor MK1, seria bastante ambicioso e completamente diferente dos seus restantes jogos. E não só cumpriu com o prometido, como ainda trouxe uma aventura diferente de tudo o que tem sido feito nos últimos anos e a anos-luz dos vulgares jogos de plataformas que normalmente são criados com a ferramenta criada pelos Mojon Twins. Talvez tenha alguns toques de Moon's Fandom Festival, jogo ao qual aliás vai buscar o personagem principal (Koji Bakuto), nas no global é muito mais abrangente e interessante, constituindo um exercício que vai dar água pela barba às pessoas, em especial no nível mais difícil, sendo necessárias longas horas para que seja terminado.
Desta vez IADVD encontrou também um parceiro para ajudar na concepção e desenvolvimento do jogo, sendo o primeiro a lançar o seu trabalho na competição patrocinada pelos Mojon Twins, o Concurso MK1 con Retromaniac, que tem já pelo menos mais dois concorrentes de peso: AtomiCat e Bat Boy.
Koji Bakuto, o personagem que controlamos, ou melhor, a nave onde ele se desloca, é um designer de robôs mecha terráqueos. Depois de participar do Moon's Fandom Festival, um colega convidou-o para ingressar na Federação Zork (ou Federação Z, como preferirem). Precisavam de um piloto de naves espaciais experiente para continuar a expansão através do sector Omega. Koji aceitou o convite e iniciou sua carreira como comandante de uma nave estelar. Agora, aos comandos da nave A9K-2, tem que ao longo de seis missões, com grau crescente de dificuldade, cumprir as ordens do general Zork. Se falhar, estará condenado a vaguear pelo espaço sideral para todo o sempre. Se for bem-sucedido, será o início de uma gloriosa carreira (fica a dica a IADVD para avançar com uma sequela).
O relatórios informam que existem duas raças nativas a viver no sector Omega. Uma delas é pacífica, e neutra, pelos menos até a convencermos a juntar-se à Federação Zork. Mas a outra é extremamente agressiva, e logo por azar controla o sector e alguns planetas, querendo isso dizer a todo o momento arriscamo-nos a encontros imediatos de terceiro grau, e que alguns mundos irão levar mais tempo até serem conquistados (isso se conseguirmos chegar a essa fase). Além disso, existem planetas que se encontram presentemente abandonados, mas que poderão vir a ser colonizados.
Outros perigos incluem asteróides, com uma tendência enervante para atingirem a nossa nave, roubando-lhe energia (atenção que no nível mais difícil iniciamos a missão com muito pouca reserva de energia), e os defensores do sector, que vão disparando cadenciadamente em todas as direcções. Além disso, existem as naves inimigas que nos "convidam" para um duelo, no qual se sairmos vitoriosos ganhamos alguns créditos que servirão para equipar a nave com módulos essenciais para cumprir as missões, mas que se nos destruírem, delapidam mais um pouco da nossa energia.
Até aqui temos o elemento exploratório e aventureiro, mas também o de um exercício de acção e shoot'em'up, sempre que damos de caras com as naves inimigas. No entanto, a estratégia e gestão de recursos também faz parte deste jogo. Assim, ganhar créditos é essencial para se poder ir às lojas Uformart fazer as compras necessárias. Atenção a uma coisa, nem todas as lojas possuem os módulos ou elementos que necessitamos, por isso o primeiro passo é fazer o mapa do sector, anotando as coordenadas de todos os pontos de interesse e que vão aparecendo no mapa de bordo. Vamos dar uma ajuda e mostrar quais os pontos, mas até lá chegar e a localização exacta, cabe a vós descobrirem.
Mas não se pense que o espaço sideral é vazio. Pelo menos este sector Omega não o é, e além das duas raças e vários planetas, encontram-se ainda os cometas, recheados com quatro diferentes tipos de minério prontos a serem garimpados. Ou quase, pois antes teremos que adquirir os módulos que permitem recolher esses recursos. Aliás, uma das missões passa mesmo por recolher um pouco de cada minério, pelo que não é opção não adquirir os módulos. Além disso, o minério que for recolhido, pode depois ser vendido, captando créditos para adquirir outros bens.
Temos vindo a falar nas missões. Estas, à medida que as vamos completando, levam a novas, pois o general Zork vai propondo novas tarefas. Assim, a primeira é muito simples, apenas encontrar o porto seguro (coordenadas 520-580), que além de permitir adquirir o módulo de comunicações, e que tal como o nome indica permite o diálogo com as duas outras raças, restaura a nossa energia e munições, permitindo ainda comprar os módulos que identificam no mapa os planetas, cometas e os Ufomart. Reforça-se, sem sabermos a exacta localização das coisas, não iremos longe. Ou melhor, longe poderemos ir, vagueamos é sem qualquer sentido à procura de uma agulha no palheiro.
A segunda missão também é relativamente simples, apenas recolher os quatro tipos de minérios, depois de encontrar os cometas, como é óbvio. O problema é que estes encontram-se distantes e até chegarmos a eles, teremos que entrar em muitos duelos com os inimigos.
A terceira e quarta missão estão interligadas, pois teremos que encontrar um determinado planeta, que por sua vez nos pede para recolher 10 astronautas que se encontram perdidos. Mas atenção, pois alguns são armadilhas que roubam uma quantidade enorme de energia se lhes tocamos. Como descobrir quais os verdadeiros e quais os falsos? Terão que descobrir por vós, mais uma vez.
A quinta missão implica colonizarmos quatro mundos e finalmente, se conseguirmos cumprir com todas as tarefas, teremos que conquistar os planetas inimigos. Para isso teremos mais uma vez que entrar em duelo e ao jogo do "empurra".
Apesar de ter uma grande complexidade e do mapa ser enorme (mais uma dica, a opção do hiperespaço é fundamental para se poupar tempo e recursos, aprendam-na a utilizar), facilmente se entra no esquema. Gostámos particularmente de ver tão grande diversidade. Nunca imaginámos que o motor MK1 permitisse tamanha flexibilidade, mas aquilo que IADVD conseguiu fazer com esta ferramenta, e que já tinha de alguma forma demonstrado nas aventuras de Moon, é simplesmente espantoso.
O cuidado que dedicou ao jogo é extraordinário. Uma jogabilidade imensa (aconselha-se, depois de se dominar a mecânica de Federation Z, a duplicar a velocidade de processamento, diminuindo os tempos nas deslocações), uma componente gráfica muito atractiva, e convidando a explorar todo o Universo, e até os sons extraídos do MK1, por norma irritantes, parecem aqui ganhar nova cor.
Como desafio é absorvente. É um jogo que vai levar muitas horas até se conseguir terminar, explorando todos os mais recônditos espaços do sector Omega, mas que se torna muito recompensador quando se consegue cumprir com a sexta e última missão.
Estamos sem dúvida perante o melhor jogo de IADVD, aqui com a preciosa ajuda de Molomazo, e um forte concorrente a vencer a competição dos Mojon Twins. Ficamos também ansiosos pela vinda de uma sequela, mas até lá poderão vir aqui descarregar Federation Z. Façam-no já, vão ver que não se arrependem...
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Jet Pac versão espanhola e portuguesa
A semana passada tínhamos referido que DDT (versão italiana de Pssst) já se encontrava preservada. Não a podíamos disponibilizar, pois encontrava-se protegida por direitos de autor, mas se nos contactassem, podia ser que recebessem uma surpresa. O mesmo se passa com Jet Pac, clássico da Ultimate de 1983, e que a Microbyte colocou no mercado espanhol. Se de forma legal, isso é que já não sabemos. De qualquer forma faz parte da colecção particular do Luís Rato, que o colocou à nossa disposição.
Curiosamente, aproveitámos a oportunidade proporcionada por esta cassete do Luís para falar de uma edição gémea, desta feita lançada pela portuense Microbyte Software. Mais uma vez deverão ter feito tabula rasa dos direitos de autor e colocaram uma versão traduzida para a nossa língua do clássico da Ultimate. Mais uma vez, não poderá ser disponibilizada na nossa dropbox.
Já sabem, deixem-nos uma mensagem pelo email, pode ser que tenham um prenda...
domingo, 26 de julho de 2020
Demo e fontes
Na próxima disquete recuperada por Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum e que pertencem ao espólio de Rui Miguel Batista, está uma interessante demo, assim como uma colecção de fontes, demonstrando aquilo que se conseguia fazer em termos técnicos com o Timex.
Poderão aqui descarregar o conteúdo desta disquete.
sábado, 25 de julho de 2020
The Spectrum Show: episode 96
Como habitualmente próximo do final de cada mês, esta imprescindível série está no ar...
História de Portugal (MIA)
O Alex Santos mandou-nos um interessante programa lançado pela Avlisoft em 1984, que é como quem diz, J. M. Domingues Silva, de quem já tínhamos recuperado outros pequenos programas. A gravação já estava bastante deteriorada, pelo que foi recuperado na altura certa.
O programa, composto por duas partes (pelo menos), apresenta uma resenha histórica da história de Portugal do período de 1095 a 1519 (parte 1) e de 1520 a 1820 (parte 2). Entrando no menu inicial são apresentadas cinco acções, sendo que as três primeiras permitem listar todo o "livro", procurar por ano, ou procurar por tema. A quarta opção permite fazer um teste aos conhecimentos, podendo participar até quatro jogadores em simultâneo.
Mais um valioso programa foi assim recuperado, tendo possivelmente sido útil para os estudantes que viam a história de Portugal como algo chato.
Poderão descarregar História de Portugal aqui.
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Mini Micro's número 1 (primeira série)
Hoje temos uma verdadeira bomba ao nível da literatura: o número 1 da primeira série da Mini Micro's, datada de Maio de 1983. Se leram a Mini Micro's número 1, segunda série (Junho de 1984), ter-se-ão apercebido que a revista é a continuação de uma outra existente. Aqui está ela...
Desconhecemos quantos números apareceram, mas sabendo que a nova sérieo surgiu em Junho de 1984, não terão sido mais de 12.
Assim, graças ao Luís Faria, poderão aqui descarregar este número, assim como os outros que já partilhámos da nova sérieo. Seguem-se mais nos próximos tempos.
Notem que actualizámos algumas ligações das revistas, não estranhem se não as encontrarem. No entanto, no separador "Revistas", terão sempre os links actualizados. Tínhamos esgotado a capacidade da dropbox e tivemos que criar uma nova.
Campanha Crash 101 lançada
Tal como prometido, Chris Wilkins lançou hoje a campanha para a nova Crash (número 101), e com alguns perks bem apetecíveis (um deles esgotou em menos de um minuto, tanto que quando tentámos fazer a compra, já não estava disponível - optámos por outro).
Mas destacam-se outros perks igualmente interessantes, desde logo os jogos Neadeintal, em desenvolvimento por Matt Birch, que já nos tinha trazido Oure: Dawn of Hope, assim como Moritz, the Striker, versão criada especificamente para esta Crash.
Assim, não temos qualquer dúvida que tal como as outras edições, a nova Crash vai ser um sucesso. Poderão adquiri-la aqui.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Jetpack Jock
Nome: Jetpack Jock
Editora: NA
Autor: Gaz Marshall
Ano de lançamento: 2020
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
O surgimento de novos programadores para o Spectrum tem sido impressionante. Quase parece que todas as semanas temos alguém novo na cena, demonstrando bem a dinâmica que esta máquina com quase 40 anos ainda tem. Isto tudo a propósito do novo jogo de Gaz Marshall, que não sendo o seu primeiro trabalho, só recentemente se lançou nestas lides. Há pouco mais de dois meses e meio tinha lançado Magenta Jim, e passado pouco tempo já arranjou tempo para oferecer um novo jogo.
Sejamos sinceros, não tínhamos gostado de Magenta Jim, fundamentalmente pela elevada repetitividade que fazia com que se tornasse um exercício monótono passado pouco tempo. Mas Gaz teve, na nossa opinião, uma boa evolução, e Jetpack Jock já atinge outros vôos, não necessitando sequer do jetpack. Ainda se notam algumas lacunas, nomeadamente a elevada repetitividade dos níveis que o compõem (são 20), mas a evoluir a este ritmo, não temos dúvidas que em breve irá dar-nos algumas surpresas.
Fomos acompanhando também o desenvolvimento do seu jogo via Twitter, e inclusive chegámos a levar até ao fim a demo que tinha disponibilizado. Desde logo nos pareceu que Jetpack Jock seria bem mais divertido que Magenta Jim, mas confessamos que ficámos preocupados com um aspecto: o elevado grau de dificuldade. Felizmente que Gaz resolveu este potencial problema da melhor maneira, disponibilizando uma versão difícil, e uma versão fácil. Mas já lá iremos.
O nome do personagem principal deste jogo é Jock, e foi transportado para um futuro não muito distante, apenas para descobrir que a Terra foi dominada por seres alienígenas malignos (isto faz lembrar a história do Planeta dos Macacos). Cabe a nós ajudarmos Jock a recolher todos os cristais de energia por forma a conseguir regressar à sua época são e salvo. No entanto os invasores não se deixaram ficar, e fazem tudo para impedir que Jock cumpra com a missão. E são aos magotes e bastante rápidos e imprevisíveis.
Cada um dos níveis é constituído por diferentes plataformas, ligadas por paredes e pisos electrificados. Podemos tocar à vontade nas plataformas não electrificadas, no entanto, qualquer toque nas outras é fatal. A dificuldade é mais acrescida pelo efeito da gravidade. Assim, se Jock não estiver apoiado em alguma plataforma, ou cai, ou activa o jetpack e consegue voar. Conseguir controlar o seu movimento sem tocar nas partes mortal é o que temos que começar por dominar. Depois, os alienígenas vão patrulhando os cenários, e ao contrário de Magenta Jim, de forma aleatória, melhorando bastante a jogabilidade. Se estivermos no nível fácil, na parte inferior do ecrã surge uma barra de energia, e de cada vez que um invasor nos toca, perde-se um pouco dessa. No entanto, no nível mais difícil, qualquer toda com os invasores dá logo direito a perder-se uma vida e a recomeçar o nível, perdendo-se pelo meio todos os cristais que já tinham sido recolhidos (particularidade do AGD).
O que se nota em Jetpack Jock é que Gaz conseguiu melhorar bastante a jogabilidade relativamente ao seu primeiro trabalho. Os gráficos são também mais interessantes e a música é muito boa, sendo mesmo o aspecto que desde logo começa por cativar. Houvesse um pouco mais de diversidade, com mais tipos de inimigos, até porque os cenários são todos muito parecidos, e o jogo atingiria vôos mais altos, com ou sem jetpack. Parece-nos, no entanto, que Gaz está no bom caminho...
quarta-feira, 22 de julho de 2020
MicroSe7e n.º 61
Tetris e o projecto Minerva são as notícias que destacamos em mais um suplemento do MicroSe7e. Já estamos a esgotar o espólio que temos, portanto apelamos aos nossos leitores que se ainda tiverem os suplementos guardados por casa, nos emprestem.
Para lerem esta e outras notícias terão que descarregar aqui o suplemento, cortesia do Museu LOAD ZX Spectrum, Cantanhede, Portugal.
Electrónica (MIA)
Pouco se sabe deste lançamento da Microbyte. Programas semelhantes houve aos magotes, a começar pelo mais famoso de todos, o infame Make-a-Chip, cujos coleccionadores não querem nem dado. Mas este Electrónica seguramente que fez as delícias de quem percebia da temática nos anos 80, e mesmo hoje poderá ser uma curiosidade para muitos. Mas se é produto original, ou se uma tradução de qualquer programa estrangeiro, desconhecemos...
Vinha num lote que o Luís Pereira nos emprestou e pode aqui ser descarregado.
terça-feira, 21 de julho de 2020
Last Night in the Office
Nome: Last Night in the Office
Editora: NA
Autor: Tim Jacobs
Ano de lançamento: 2020
Género: Aventura de Texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Tim Jacobs, programador que até agora desconhecíamos, enviou a sua proposta para a competição The Next Adventure Jam, cujo votação decorre até à próxima semana. Sendo uma aventura de texto pura, desde logo podemos destacar a inclusão de gráficos, mesmo que básicos, e uma temática muito original. Comecemos por ai...
Assumimos aqui o papel de um pouco respeitado gestor IT nos escritórios da Ven-Tec Corporate Offices. Já o desconfiávamos, mas ao abrirmos o correio no computador que temos na nossa mesa de trabalho (iniciamos a missão no nosso gabinete), somos avisados por um email anónimo que na manhã seguinte teremos direito a despedimento e que a porta da rua é a serventia da casa. Há já bastante tempo que suspeitamos de práticas ilegais, incluindo fraude, por parte do nosso empregador, e temos agora uma noite para encontrar as evidências que o incriminem.
A tarefa é árdua, pois desde logo verificamos que o nosso certificado de acesso ao servidor foi revogado e que apesar de estarmos sozinhos no edifício, a maior parte das portas encontram-se fechadas ou bloqueadas. Felizmente que o segurança esqueceu-se de desligar o computador (terá mesmo sido esquecimento), e conseguimos assim ter acesso a mais alguma informação privilegiada. Se conseguirmos chegar ao seu computador, evidentemente.
Mas apesar de não parecer estarmos perante uma aventura muito grande, ficámos bloqueados a meio, e por mais volta que déssemos, não a conseguimos levar até ao fim. Nem sempre a linguagem utilizada é a mais amigável para quem não é nativo de língua inglesa, parecendo mesmo ser esta a principal dificuldade no jogo, e também se nota alguma lentidão nas acções, tanto que até aumentámos a velocidade de processamento do computador.
Por outro lado, o jogo está preparado para correr na máquina real (Sinclair +3), mas não tanto nos emuladores. Gravar o jogo não é feito de forma prática para quem está nos emuladores, pois quando se grava um snapshot e a ele se retorna, rapidamente verificamos que o ficheiro não está operacional. Tornou-se ingrato recomeçar o jogo vezes sem conta...
Assim, mesmo tendo uma temática interessante, não foi um jogo que nos cativasse tanto quanto o esperado. Parece que algures no processo, as boas ideias não terão sido colocadas em prática da forma mais aconselhada, pelo menos para rookies como nós em aventuras de texto.
SIFDIVEX recuperado
Desta vez apresentamos um pequeno programa criado pela Paula Silva, figura bem conhecida do panorama do Spectrum Nacional e que gere também o Consultório da Paula. SIFDIVEX foi criado em 1984 e a Paula recuperou agora este pequeno programa, que tal como o nome indica, simplifica as fracções, indicando também o número exacto, sem limitações em termos de casas decimais. É importante referir que as vulgares calculadoras de bolso apenas tinham a aproximação a 13 casas decimais e este programa permitia ir muito além.
Temos mais algumas curiosidades criadas pela Paula "back in the day", mas até lá aproveitem este pequeno programa (descarregar aqui), que quem sabe ainda possa vir a ser útil.
segunda-feira, 20 de julho de 2020
DDT (MIA)
Novo jogo vindo do lote do Luís Rato, tendo sido desta vez devidamente preservado DDT, que não é mais que o clássico de 1983 da Ultimate, Pssst, traduzido para italiano.
Como deverão saber, este jogo encontra-se ainda com direitos de autor activos, razão pelo qual, e ao contrário do que costumamos fazer, não iremos colocar na dropbox. No entanto, se nos derem um toque pelo canal informal (email), talvez tenham uma surpresa na caixa de correio...
Tasword, Tasword Two e The Last Word
Mais uma disquete recuperada por Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum e que pertencem ao espólio de Rui Miguel Batista. Esta contém o Tasword, Tasword Two, e The Last Word, além de um pequeno utilitário. O mais interessante é a versão do Tasword Two, traduzida para a nossa língua e lançada pela Infornova em 1985.
Poderão aqui descarregar o conteúdo desta disquete.
domingo, 19 de julho de 2020
Amazônia
Nome: Amazônia
Editora: Bitnamic Software
Autor: Renato Degiovani
Ano de lançamento: 1985 / 2020
Género: Aventura de Texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48 /128 K
Número de jogadores: 1
A história de Amazônia tem quase 40 anos e é muito acarinhada no Brasil, pátria do programador. Foi assim no distante ano de 1983, quando se calhar muitos dos nossos leitores ainda não eram nascidos ou davam apenas os seus primeiros passos, que Renato Degiovani imaginou uma pequena (grande) aventura de texto para o ZX81, chamada de Aventuras na Selva, tendo aparecido com um type-in na Micro Sistemas 23 . Dois anos mais tarde Degiovani converteu a aventura para o ZX Spectrum, tendo sido lançada sob o selo da Ciberne Software. E agora, 35 anos depois, surge uma versão retocada, incluindo a fabulosa música do Pedro Pimenta (em duas diferentes versões), e um novo e brilhante ecrã de carregamento, mas outra coisa não seria de esperar dado o nome do seu criador: Andy Green.
Mas além dos toques de "maquilhagem" dados ao jogo, a Bitnamic fez mais do que isso. Também avançou para o lançamento físico, e este contempla duas versões diferentes, à semelhança do que fez com Em Busca dos Tesouros. Num dos lados encontra-se a versão para ZX81, enquanto que no outro, a mais recente versão para Spectrum. E como se não fosse pouco, a Bitnamic vai inclusive lançar o jogo para MSX e PC. Incrível...
Amazônia, tal como o nome indica, passa-se nesta floresta, e que apesar de distinta, lembra muito uma outra que ficou famosamente conhecida em Portugal através da novela Pantanal. Quem não se lembra da lindíssima música sertaneja que aparecia em todos os episódios, das lindíssimas paisagens naturais, ou das não menos lindíssimas Juma Marruá e Guta e que povoavam as memórias dos adolescentes da altura? É assim um prazer voltar a estas paisagens, da qual qualquer dia apenas restam recordações...
Tudo começou quando sofremos um acidente de avião e despenhámo-nos numa zona inexplorada da selva. Tendo escapado incólumes ao acidente, teremos agora uma tarefa ainda mais difícil: sobreviver no meio da Amazónia, evitando cobras, onças, indígenas (que também podem dar uma grande ajuda), mas principalmente sobreviver à sede e encontrar um trilho que leve à saída. Para isso, e tal como é habitual neste tipo de jogos, teremos que resolver muitos quebra-cabeças pelo meio, encontrando a forma mais eficaz de utilizar os objectos que vamos encontrando pelo caminho. Fica já uma dita, convém fazer uma pesquisa exaustiva pelo avião, doutra forma não iremos longe.
Por vezes os objectos terão que ser utilizados de formas não tão convencionais. Por exemplo, o que fazer com um rádio? Servirá para ouvir música, tendo em conta que estamos num local onde não são captados quaisquer postos? Talvez o rádio tenha uma outra função bem mais importante. E por vezes teremos também que utilizar vários objectos em simultâneo para se conseguir um outro mais útil. Este tipo de problemas é o "pão nosso de cada dia" nesta aventura.
Devemos também já avisar que o mapa onde decorre a acção é muito vasto. Basta visualizar o mapa que deixamos em baixo, criado por Kelly Murta, para se perceber que não é uma aventura que se resolva numa hora. Nem numa semana, sequer, pois além de ser extremamente difícil, embora com puzzles bem engendrados e lógicos, em alguns locais teremos que contar com a sorte ou mesmo com a rapidez dos dedos a digitar os comandos. Sim, é uma das nuances desta aventura, o tempo conta e até existe um relógio que permite ver as horas. Além disso, um dos objectos que vai ser necessário apanhar se queremos chegar ao fim, varia de local, dificultando ainda mais a tarefa.
Também já referimos que matar a sede é importante. Podemos fazê-lo quando estamos juntos a um local com água, mas não será por muito tempo. Assim, o primeiro problema a resolver é encontrarmos um recipiente que permita guardar a água, doutra forma não vamos poder afastar-nos muito dos pontos onde essa se encontra.
O ponto menos favorável na aventura é o facto de nem sempre os comandos serem os mais intuitivos, levando até a alguma repetitividade, como por exemplo os relacionados com a mala e a forma como guardamos ou usamos os objectos que lá estão dentro. Infelizmente teve que se manter a estrutura do jogo tal e qual como o original, pelo que não foi possível melhorar esta parte, assim como a relacionada com o uso da pontuação (ortográfica), levando a que seja necessário decorar e usar teclas extras (numéricas). Mas isto é apenas um pormenor, pois assim que nos embrenhamos na selva, rapidamente nos habituamos às idiossincrasias do jogo, e apesar de até termos um relógio connosco, as horas passam muito rapidamente.
Amazônia é assim uma aventura bastante estimulante, mas que além disso é um marco na história dos videojogos brasileiros. Tivesse sido traduzida na altura e passada para o mercado britânico, e seguramente teria feito sucesso, quem sabe ao nível de um The Hobbit. Assim, permaneceu como uma jóia escondida, que pelo menos o público português, assim como aqueles que dominam a nossa língua, terão oportunidade de agora descobrir.
Quem quiser embrenhar-se na selva, poderá adquirir o jogo via Bitnamic Software (será lançado oficialmente hoje ao final do dia), que tem vindo a apresentar propostas altamente interessantes, sendo já uma garantia de qualidade. Além disso, as suas edições (na versão standard, ou deluxe), são um verdadeiro delírio para os nossos sentidos...
Deixamos aqui umas dicas, é recomendável que lhes prestem bastante atenção:
- Não esquecer de beber água quando passamos por regiões húmidas.
- Podemos usar a garrafa para carregar água.
- Para nos orientarmos precisamos de uma bússola.
- Não andar com a lanterna acesa na mata pois, além de descarregar as pilhas, poderá atrair animais.
- Os índios adoram (alguns) presentes, eles sabem recompensar quem os ajuda.
Road Trippin'
Nome: Road Trippin'
Editora: Joesoft
Autor: John Davies
Ano de lançamento: 2020
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
Não é a primeira nem a última vez que o dizemos, mas por vezes, os jogos mais simples são os mais cativantes. E Road Trippin' vem provar isso mesmo. Natural herdeiro de Cruising on Broadway e Maze Death Rally, a simplicidade do novo jogo de John Davies remete-nos para os primórdios do ZX Spectrum, onde o mais importante não era apresentar gráficos ou som XPTO, mas sim uma boa jogabilidade. Com o tempo foi-se aprimorando a vertente gráfica, na inversa proporção da simplicidade e jogabilidade. Quando entraram em cena os famigerados multiloads, pelo menos para quem não tinha um 128K, o fascinio foi-se perdendo. Claro que hoje em dia com os emuladores ou os sistemas que carregam snapshots é tudo muito mais fácil, mas é refrescante de vez em quando aparecer um jogo que nos faz relembrar a primeira década dos anos 80. E Road Trippin' tem esse condão.
John também criou uma história conveniente para o jogo. Assim, assumimos o papel de um aventureiro que vai agora fazer a viagem da vida dele. Vamos passar por muitos locais exóticos dos cinco pontos do mundo e em cada um deles teremos que recolher as mais variadas lembranças. Conduzimos um bólide de Fórmula Um (na realidade é um buggy), o que não é relevante para o caso, mas o que não imaginámos é que esses locais têm uma verdadeira praga, que são os moradores, e que por mera coincidência também se deslocam em bólides de Fórmula Um, de forma perfeitamente aleatória, tendo uma tendência enervante para nos abalroarem e fazer-nos perder mais uma vida.
Os locais são também labirínticos, e em níveis mais avançados até apresentam algumas armadilhas, como sinais que fecham as estradas e dos quais teremos que nos desviarmos. Naturalmente que a viatura consome combustível, pelo que teremos também que ter em atenção o seu nível (começa no 99 e se ficamos com o depósito vazio, perde-se mais uma vida). No entanto, nem tudo é mau ou caótico, pois periodicamente aparecem power-ups que supostamente nos ajudam na missão, nomeadamente combustível extra, pontos, ou até parar momentaneamente os moradores da cidade, se bem que continuemos sem lhes poder tocar. Dizemos supostamente porque apenas está um ícone de cada vez no ecrã, e se estiver um destes power-ups, então teremos que o apanhar, antes de poder ficar disponível a lembrança. E só passamos ao nível seguinte quando apanhamos nove lembranças.
Como se pode ver, tudo parece muito simples. O problema é que a velocidade com que a acção decorre está ao nível da viatura que conduzimos, isto é muito rápido. E não é fácil estar de olho nos dois moradores que vagueiam erraticamente pela cidade, nas lembranças ou restantes ícones, e ainda estarmos preocupados com os sinais que barram a estrada ou o nível de combustível. Ufa, é uma verdadeira canseira, imaginem se nos deslocássemos a pé.
Os gráficos, apesar de pequenos, são bastante detalhados e cumprem eficazmente com a missão a que se destinam. Gráficos mais pormenorizados ou maiores, além de obviamente retirar velocidade ao jogo, iriam distrair-nos e dificultar ainda mais a missão.
Por outro lado, o som é minimalista. Haverá mais à frente uma versão com melodia do Pedro Pimenta, mas para já ainda não está disponível, pelo que apenas avaliamos o jogo por aquilo que existe.
Assim, Road Trippin' tem aquele toque de "vamos lá jogar mais uma vez", é cativante, viciante, apenas não sabemos se tem fim, ou se por outro lado vamos avançando nos níveis, repetindo-se depois os cenários, mas com nomes diferentes. Eventualmente será um exercício sem fim, sendo o objectivo o de fazer o máximo de pontuação (veremos isso quando tivermos mais tempo para lhe dedicar). Independentemente disso, é um jogo muito divertido, sem dúvida o melhor de John Davies até à data, que tem vindo a demonstrar um evolução fantástica. Ah, é é um prazer ver um jogo criado com o AGDx que foge ao figurino habitual dos jogos de plataformas.
Saiu Road Trippin'
Depois de Rat-a-Tat, John Davies não demorou muito tempo até lançar novo jogo. Desta vez é Road Trippin', e pelo que vimos, é altamente viciante. A fazer lembrar Cruising on Broadway e Maze Death Rally (ou Maze Daeth Rally-X, se preferirem), controlamos um pequeno bólide que tem que ir recolhendo souvenirs por várias partes do mundo, fugindo aos muitos loucos no volante que invadem as estradas.
Enquanto não fazemos uma análise completa ao jogo, poderão aqui vir descarregá-lo.
sábado, 18 de julho de 2020
Agendas (MIA)
Do lote do Luís Pereira veio muita coisa que ainda se encontrava por preservar. Agendas é mais um dos lançamentos da Timex que ainda estava perdido, e que nos anos 80 terá sido bastante útil. Claro que agora vale apenas pela curiosidade, mas não deixa de ser interessante ver como funcionavam as coisas há 35 anos.
Poderão aqui descarregar mais este lançamento da Timex.
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