terça-feira, 31 de julho de 2018
Jogos 80 número 19
A nova edição da Jogos 80, a número 19, já está no ar. Para quem ainda não conhece esta revista, inclui muitas novidades, entrevistas, informações e curiosidades de vários sistemas, entre os quais do Spectrum.
Além disso, para quem quiser obter a revista em formato físico, também é possível fazê-lo, além de que pode ainda comprar duas covertapes diferentes, cassetes que acompanharão um número limitado de revistas, e que vão incluir jogos exclusivos para o ZX 81 e um clássico do Spectrum. Além disso, os elementos de Planeta Sinclair participam na revista com artigos...
podem obter o PDF grátis aqui.
Souls Remaster
Nome: Souls Remaster
Editora: Retrobytes Productions
Autor: Atila Merino, Ivan Sanchez e Ignacio Prini
Género: Labirinto
Ano de lançamento: 2016
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Por vezes há coincidências engraçadas. Quis o acaso que a Retrobytes Productions tivesse lançado um novo jogo (The World War Simulator: Part II) e fossemos pesquisar o blogue a ele associado, dando com outro de 2016 que nos passou totalmente despercebido. Para dizer a verdade, Souls Remaster é uma versão melhorada de um jogo de 2013, Souls, que não nos tinha impressionado por ai além. Mas fomos então dar uma espreitadela, já que os gráficos eram muito prometedores, fazendo por vezes lembrar The Sword of Ianna.
E a primeira impressão não foi favorável. Tudo por culpa de um sistema de combate que na nossa opinião não é o mais feliz. Este baseia-se nos seguintes factores:
- Vida (vermelho): representa a força que temos e que permite suportar os golpes adversários
- Estamina: representa a resistência, quanto maior, mais golpes conseguimos executar num curto espaço de tempo (fundamental para vencermos os adversários)
- Magia: lança um feitiço que elimina o adversário
- Nível: representa o nosso poder, quanto maior, mais força, agilidade e energia temos
- Vida (rosa): força do adversário
Para se conseguir avançar nesta aventura (a fazer lembrar em tudo The Sword of Ianna) há que dominar estes cinco vectores. Tudo porque quando iniciamos a aventura, os nossos poderes encontram-se no nível um e apenas conseguimos dar conta de um inimigo de cada vez (e apenas dos mais fracos). De cada vez que eliminamos um inimigo, tomamos posse da sua alma (vai acumulando no lado direito do ecrã). Quando esta barra chega ao topo, subimos ao nível seguinte, aumentando o nosso poder e força, e permitindo dar cabo dos inimigos com maior facilidade.
E está aqui o segredo do jogo e que não percebemos imediatamente. É que de cada vez que matamos um inimigo, temos que voltar a um certo ponto (assinalado com uma espécie de garrafa em cima de uma base), e restabelecer a nossa força. Isso tem então três consequências. Em primeiro lugar a força volta ao máximo possível, tendo em conta o nível que nos encontramos. Em segundo lugar, sempre que morremos, será esse o ponto onde reiniciamos o jogo (em vez de voltar ao início). Finalmente, os inimigos que já eliminámos reaparecem. Teremos então que voltar a dar cabo de mais um inimigo, voltar a este ponto, e assim por diante até atingirmos um nível que nos permita fazer face aos inimigos sem grande dificuldade. Parece complexo, mas depois de apanharmos o esquema, é muito simples. Demasiado, até.
Depois de dominarmos esta parte e atingirmos um nível razoável (pelo menos quatro ou cinco, sendo doze o limite que provoca um reforço dos nossos poderes), poderemos então começar a explorar este mundo tenebroso, povoado de esqueletos, ratos e outros seres malignos.
Ao longo do trajecto temos que ir apanhando chaves, escondidas nas várias caixas, assim como mais magia. Esta só pode ser utilizada depois de encontrarmos o feiticeiro, até lá teremos que nos desenvencilhar à força da espada. É também necessário algum cuidado ao utilizarmos os feitiços, pois existem obstáculos no caminho (lápides) que só desaparecem com o uso de magia. E se os gastamos todos nos nossos adversários, corremos o risco de ficar bloqueado em algum ponto do labirinto.
Se formos bem-sucedidos, chegamos ao monstro do final do nível. Aqui, além de necessitarmos de ter os níveis de força bem recheados, necessitamos de mover-nos com muita rapidez e agilidade, tentando atacar as garras do monstro sem que esse nos atinja com os seus raios mortíferos. Escusado será dizer que convém que o nosso nível esteja no máximo, doutra forma seremos demasiado lentos e fatigar-nos-ermos demasiado rápido, sendo a morte do artista (ou do herói, como preferirem).
Os gráficos, como podem perceber pelas imagens que aqui deixamos, são excelentes, assim como o movimento do nosso personagem (não estranhem a lentidão nos primeiros níveis). No entanto, este sistema de combate necessitaria de ser afinado. Ao início é maçador ter-mos que estar constantemente a ir até aos ponto de restabelecimento da nossa força, por outro lado, quando atingimos um certo nível, torna-se demasiado fácil. Perante tudo isso, não faz sentido aqui falar em golpes ofensivos e defensivos, limitamo-nos a levar tudo à frente até o inimigo ser eliminado, sem sequer estarmos preocupados em sermos atingidos. No entanto, explorar este mundo é extremamente motivante (e viciante), e tal como em The Sword of Ianna, queremos sempre avançar mais um pouco para ver o que se segue.
Aconselhamos assim a experimentarem Souls Remaster (vale a pena perseverar), que apenas não leva nota máxima por o sistema de combate não ser o mais eficaz. O jogo é gratuito e pode aqui ser obtido.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Baggers in Space quase a ser lançado
Baggers in Space já está praticamente concluído. Segundo a actualização mais recente de Michael Flash Ware, tudo indica que no evento Play Expo London, que decorre nos próximos dias 11 e 12 de Agosto, já se possa jogar a versão final, ou pelo menos muito perto disso.
Entretanto, novos screenshots foram disponibilizados, abrindo o apetite para o que ai vem. Qualquer semelhança com Jetpac é pura coincidência...
domingo, 29 de julho de 2018
Investigação (MIA)
E não paramos de ficar surpreendidos com o que vamos encontrando perdido por essas cassetes. No lote que o Vasco Gonçalves nos emprestou, além do espólio da Astor, demos com mais uma raridade nacional, Investigação. Misto de Cluedo e Master Mind, este jogo remete para o suposto assassinato de Francisco de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa. Desconhecido até agora, não encontrámos referências em lado algum (e obviamente também não sabemos quem foram os criadores).
Na pele de um investigador famoso (nem falta a lupa), temos então que descobrir quem foi o assassino, o que causou a queda do avião e qual o móbil do crime. Entre os suspeitos encontram-se ilustres figuras da política nacional, como o General Ramalho Eanes, Mário Soares e Álvaro Cunhal. Não admira assim que os autores tenham assinado com os pseudónimos Caga na Saquinha e Francisquinho Cheira Cus, já que poderiam vir a ter sérios problemas legais se fossem descobertos.
De qualquer forma, passado quase 35 anos, não viria mal ao mundo saber quem poderão ser os autores, se bem que deva ser um mistério tão grande ou maior como o de saber quem é o autor de Paradise Café.
Politiquices à parte, Investigação é mais um importante jogo português que se encontra agora preservado para a posteridade, podendo aqui ser descarregado. Se tiverem mais informações sobre este programa (já não pedimos que identifiquem os autores), estaremos muito interessados em vos ouvir.
Nova actualização do Spectrum Next
Ainda não foi revelada a data de entrega do Spectrum Next, mas estará muito próximo. Houve assim novos desenvolvimentos, e o mais relevante é o da produção da membrana, que correu exactamente como previsto. Está agora a funcionar dentro do padrão dos 45 - 55 gramas de pressão necessários para resultar num teclado eficaz e elegante para o Spectrum Next. Foi de facto uma grande melhoria relativamente aos mais de 200 gramas impostos pela terceira camada há algumas semanas.
As membranas de teste estão agora a caminho do Reino Unido, onde irão passar pelo teste final, para então se avançar para a produção em massa.
Na próxima atualização, dentro de algumas semanas, haverá imagens ou vídeos directamente da linha de montagem, testando as placas 2B e as placas de expansão. Já não falta muito...
sábado, 28 de julho de 2018
The Spectrum Show: episode 75
Paul Jenkinson não dá tréguas. Ainda há dois dias tinha lançado a nova revista, e já tem no ar novo episódio do The Spectrum Show, que entretanto vai na edição 75.
Fiquem com as rubricas habituais e as notícias de Dezembro de 1988.
Mais MIA's preservados por Michael Bruhn
Michael Bruhn continua a analisar as suas cassetes e a encontrar muitos MIA's e outros programas praticamente ou até totalmente desconhecidos da comunidade. Agora, e só de uma assentada, recuperou os seguintes:
- Gunner: provavelmente um type-in de uma revista, criado algures entre 1982 e 1984
- Mazeman: variante do Pacman, diferente de todas as outras que se encontram no World of Spectrum e Spectrum Computing
- Cross Man: mais um clone de Frogger, provavelmente mais um type-in
- Aktie-Børs: conversão de um jogo que apareceu para o ZX 81
- Spectrum & Spectrum+ Assembly Language Course (1986 Edition): o nome é auto explicativo, encontrado-se agora este lançamento preservado por inteiro (ou que estava disponível na net não estava completo)
Preview: Toki
Habitualmente não gostamos de anunciar os jogos numa fase muito embrionária do seu desenvolvimento, pois as probabilidades das coisas não correram como se espera são grandes. Mas neste momento já toda a comunidade tem conhecimento desta notícia, além de que como programador Radastan, há garantia de que o projecto vai mesmo para a frente, quem sabe através do concurso ZX-DEV-MIA-Remakes. Estamos a falar, como já perceberam, de Toki, o legendário jogo que nunca foi, e cuja fama apenas é superada por Mire Mare.
Inicialmente programado para sair em 1991, amplamente anunciado pela Ocean Software, chegando a ter previews em tudo o que era revista da especialidade, incluindo a Crash, Your Sinclair e Sinclair User, Toki nunca foi lançado. Ficou sempre um amargo de boca, pois os ecrãs que foram apresentados davam a entender estarmos perante algo grandioso, ainda mais quando em 1991 o Spectrum já estava a definhar.
Para já Radastan divulgou alguns esboços, mas espera até final do Verão ter o primeiro nível concluído. Vamos torcer para que tudo corra bem, para vinte e sete anos depois termos finalmente Toki!
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Dizzy and the Mystical Letter em português
Dizzy and the Mystical Letter é o primeiro jogo do Dizzy para o Spectrum a ser lançado em português. Mais uma vez metemos mãos à obra e traduzimos um jogo para a nossa língua, não só para dar oportunidade a todos aqueles pretendem embrenhar-se nesta aventura e não dominam o inglês (já para não dizer o russo), mas também porque é um orgulho termos jogos na língua materna.
Assim, quem ainda não experimentou esta excelente aventura, e que analisámos há cerca de quinze dias (pode aqui ser vista), tem agora oportunidade de se rir com os hilariantes diálogos dos personagens. Infelizmente alguns fazem apenas sentido na língua original (russo), como por exemplo o rap do Denzil, mas tentou-se ao máximo não se alterar o sentido dos textos. Obviamente que também devido às limitações do Spectrum não se usou a acentuação, mas isso não é nada que não estejamos já habituados.
Poderão aqui descarregar o jogo nas várias línguas, incluindo a versão portuguesa. Divirtam-se!
Preview: Violent Princess
Savage Princess, ou melhor, Violent Princess, como irá ser chamado este jogo, está a andar a bom ritmo. Ainda não existe uma data anunciada de lançamento, mas Kev Mcg (nome de guerra no facebook), autor deste platformer, tem vindo a colocar regularmente demos com o seu desenvolvimento no fórum do Arcade games Designer.
Esperem assim por mais um típico jogo de plataformas criado no motor AGD, mas que aparenta ter capacidade por nos manter entretidos durante algum tempo. Logo que o jogo seja lançado, podem contar com a review.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
The Spectrum Show: issue 22
Paul Jenkinson acabou de disponibilizar o número 22 do magazine The Spectrum Show. O mínimo que podemos dizer é que está cada vez melhor, e nesta edição mais uma vez contribuímos com uma review: Nixy, the Glade Sprite.
A expectativa por cada novo número recorda-nos os saudosos anos 80, quando aguardávamos ansiosamente por cada novo número da Your Sinclair. Mesmo agora, sabendo nós de antemão as novidades, não deixa de ser uma satisfação sempre que Paul anuncia um novo número.
Podem vir aqui descarregar a revista.
Como reconhecer uma cassete pirata?
Assistimos ultimamente a alguma confusão em sites estrangeiros de venda
de jogos, que descrevem jogos pirata como sendo "edições originais
portuguesas", sites de classificados como o olx ou até ebay, onde os vendedores os colocam
a preços elevados por serem "originais", enganando alguns coleccionadores pelo caminho. Decidimos que seria altura
de fazer um guia que pudesse ajudar qualquer pessoa a identificar se os jogos
que têm ou planeiam comprar/vender são originais.
Na primeira foto, temos alguns piratas do início dos anos 90, com capa a cores muito semelhante à original, mas que frequentemente traziam inscrições na capa, tais como "cassete de computador" ou "instruções em português". Se puderem examinar directamente a capa, podem verificar que a qualidade da imagem não é muito boa e que também muitas vezes são apagados os códigos de barras e/ou os logótipos dos editores (segunda foto).
A terceira foto mostra piratas da mesma era, em que nada é escrito na capa da cassete e a qualidade das imagens não é muito má, por isso o conselho que posso dar é que verifiquem quais os jogos que foram editados originalmente em formato double jewel case. Se pesquisarem um pouco, verão que nenhum destes títulos saiu neste formato ou pelo menos com esta capa. Podem também verificar pelas barras pretas ou brancas em volta da capa original, indicando que esta foi redimensionada.
As cassetes da quarta foto são claramente piratas, mas decidi incluí-las para dar algum contexto histórico da distribuição de jogos em Portugal na época. Nas lojas era comum haver uma lista de jogos disponíveis que seria dada ao cliente e após a escolha, pedir-lhe-iam que voltasse algum tempo mais tarde, para lhes dar tempo de gravar a cassete. Pegavam então numa cassete nova, gravavam o jogo a partir do original e adicionavam uma capa com o logótipo da loja ou um desenho relacionado com jogos ou computadores, que a identificava e servia como publicidade, mostrando de onde vinha o jogo. Algumas lojas fotocopiavam apenas a capa do jogo original, podendo ser visualizado na quinta foto.
Os originais:
A Astor Software foi uma editora de software e jogos sediada em Lisboa que nunca funcionou de modo legal, pois não havia na altura qualquer legislação que protegesse os direitos dos autores de software. Deste modo, na sua loja vendiam jogos piratas lado a lado com as suas próprias edições, que podemos considerar originais, já que os jogos eram licenciados diretamente dos autores, fazendo na época o mais próximo possível daquilo que atualmente chamamos uma edição original. Estiveram inclusivamente envolvidos na promoção de um concurso nacional de software de modo a encontrar novos autores para a sua "editora".
Houve também alguns casos pontuais curiosos, como algumas edições da Texto Editora, Triudus ou o famoso caso do Paradise Café, um jogo pornográfico de autor desconhecido, que apareceu nas lojas com diferentes capas, distribuído por "piratas profissionais".
Algumas lojas distribuíram software de gestão e contabilidade original, títulos educativos e até jogos que compravam directamente aos autores (como podem ver na foto anterior), mas de um modo muito amador e usando capas de loja, vendo os seus produtos frequentemente ser "roubados" e distribuídos por outras lojas.
Em conclusão, se procurarem uma edição original (que não seja portuguesa) e todos estes métodos falharem, verifiquem a própria cassete. As cassetes em Portugal tinham apenas um autocolante com o nome do jogo, ou o nome do jogo escrito na cassete a marcador, mas não conhecemos nenhum pirata que se desse ao trabalho de fazer "screen printing" (impressão na cassete).
Se procuram originais portugueses, isso será mais difícil de avaliar, por têm de ver as situações caso a caso e saber um pouco mais sobre a história dos videojogos em Portugal.
Esperamos que este pequeno guia tenha ajudado algumas pessoas a aprender mais sobre a nossa cena nos anos 80 e que finalmente esclareça o público do que são as cassetes piratas, acabando com toda a confusão em volta deste assunto.
How to recognize a pirated tape?
After witnessing some confusion on online sites selling pirated games as if
they were “original portuguese releases”, classified sites where sellers put
them at high prices because they are “original” or even showing up on ebay tricking
some foreign collectors, we thought it would be useful to write a guide that
could help anyone to identify if the games they have or are planning to buy/sell
are original.
On the first picture are some pirates from the early 90's, with a cover very similar to the original but which often had something written on the inlay, like "cassete de computador" (computer tape) or "instruções em português" (instructions in portuguese). If you can examine closely, you can notice that the quality of the image is not so good and that often the code bars and/or the publisher’s logos are erased (second photo).
The third picture shows pirates from the same era as before but this time there is nothing written on them and quality of the cover is quite good, so the only hint I can give you is to be careful and check which games were released in double jewelcases, if you look carefully, you'll see that all of these never were released in a single case like these (or with this art). You can also tell by the white or black bars surrounding the original cover, that it was reduced in size.
The tapes in the fourth picture are noticeably fake, but I think I should show them also for a little bit of context on the distribution of games in Portugal at the time.On stores, there would usually be a list of games that was given to the client to choose from, after that choice, they would be told to come back some time later, to give them time to copy the game. Then the pirate would take a blank tape, record the game from the master (original) and add a cover with the store's logo ou some drawing related to videogames/computers that also worked as kind of an advertisement, showing where the game came from. Some stores also copied the original game’s cover, but we didn’t include a picture of these tapes because those can be identified easily.
Finally, the originals:
Astor Software was a publisher of videogames and all kinds of software in Portugal that never was legalized because there were no laws back then protecting the software copyright. So, aside from selling pirated tapes, they also sold originals that they licensed from the original portuguese developers, doing at the time the closest that we had to what is now considered an original release. There was even a national software contest at one time to find more authors for their "publisher".
There were also some curious cases, like some editions from Texto Editora, Triudus or the famous case of Paradise Café, a porn game of unknown origin that started to show up in stores with different covers (mine is the most popular) distributed by "professional pirates".
Some stores also distributed original productivity software, educational titles and even games that they bought from developers (last picture) but distributed them in a very amateurish manner and had their games stolen often only to be sold in another store nearby.
In conclusion, if you are looking for an original release (that is not portuguese), always check the tape. Tapes in portugal always had stickers with the title or the name of the game written in marker, we don't know of any pirate that screen printed the tapes.
If you're looking for portuguese originals, well that will be more difficult to recognize, because you have to evaluate case to case and know a little bit more about the history of videogames in Portugal.
We hope this small guide helped some people learning more about our scene in the 80's and to finally clerly reveal what are pirates, hoping to end with all the confusion around this issue.
A Torre do Diabo (MIA)
Há quase 1 ano tínhamos recuperado A Torre do Diabo, tradução feita pela Timex Portugal do jogo Tower of Evil. Entretanto conseguimos obter o restante material que vinha incluído na cassete original, e que agora disponibilizamos, juntamente com o ficheiro tzx. Encontra-se na dropbox, acessível através do menu Programas Preservados.
Assinalamos o destacável com as instruções, semelhante a outros jogos da Timex Portugal, que vão ser disponibilizados nos próximos meses.
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Cem mil visualizações
Tal como havíamos previsto em Março, atingimos as cem mil visualizações durante o Verão. Nada mal, tendo em conta que estamos perante um blogue que:
O sucesso de Planeta Sinclair também se vê através do número de leitores que nos têm emprestado as suas cassetes para preservar os jogos. O apelo tem resultado e isso tem-nos permitido recuperar muitos programas que estavam dados como perdidos. E não só portugueses... Mantenham-se também atentos, pois até final do ano vamos sempre disponibilizar dois MIA's por semana, tal a quantidade de cassetes que conseguimos preservar.
Para aqueles que gostam de estatísticas, aqui vai alguma informação:
- É exclusivamente em português
- Apenas abrange uma plataforma, o Spectrum
- Não tem qualquer tipo de ajuda ao nível do google que o empurre para cima, nas buscas
O sucesso de Planeta Sinclair também se vê através do número de leitores que nos têm emprestado as suas cassetes para preservar os jogos. O apelo tem resultado e isso tem-nos permitido recuperar muitos programas que estavam dados como perdidos. E não só portugueses... Mantenham-se também atentos, pois até final do ano vamos sempre disponibilizar dois MIA's por semana, tal a quantidade de cassetes que conseguimos preservar.
Para aqueles que gostam de estatísticas, aqui vai alguma informação:
- Portugal continua a ser o país mais representado, mas o peso tem vindo a diminuir em detrimento de países como o Reino Unido (o tradutor do Google faz milagres) e do Brasil.
- Os países do Leste continuam bem representados, com a Rússia e a República Checa no top 10, e com a Polónia a vir logo a seguir. Eslováquia, Ucrânia e Hungria são outros países que visitam regulamente o blogue.
- A América do Sul continua representada pelo Brasil, mas o Chile, Uruguai e especialmente a Argentina também visitam regularmente o blogue, não sendo de estranhar, pois o Spectrum esteve lá implantado.
- Alguns países periféricos vão tendo uma representação regular, casos de Austrália, Nova Zelândia, Grécia, Canadá, Emirados Árabes Unidos e até Filipinas.
- Todos os jogos do Borrocop encontram-se no top 10 dos posts.
- Dois jogos portugueses fazem parte desse top, Paradise Cafe, como seria de esperar, mas também Play for Peace, um jogo que conseguimos recuperar e que há muito a comunidade procurava.
- Todas as mensagens relacionadas com o Spectrum Next têm sempre grande número de visualizações, algumas chegando ao top.
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