domingo, 30 de setembro de 2018

Curto update do Next

E acaba de chegar mais um update do Next, embora ainda não seja desta vez que teremos uma data definitiva de entrega. A indefinição é motivada por um atraso do parceiro responsável pela produção das teclas. Sendo assim ainda restam algumas pendências, como a verificação final das layers do teclado, e a qualidade de injecção do plástico. A equipe está a aguardar por novidades deste parceiro para poder finalmente dar luz-verde à produção em série do teclado.

Embora desapontada, a equipa do Next continua optimista de que o seu parceiro logo retornará com novidades. Resta aos "backers" continuar a torcer por um projecto que já enfrentou e resolveu com tremenda diligência outros problemas!

Fora isso e em adenda, parece que a equipa do Next finalmente acertou com o tom certo de vermelho no logotipo!

R.A.M.


Nome: R.A.M.
Editora: Topo Siglo XXI
Autor: Jose Manuel Munoz Perez, Alfonso Fernandez Borro, T.P.M., Antonio Moya, ACE
Ano de lançamento: 1990/2018
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 K
Número de jogadores: 1

A Topo Siglo XXI continua a sua tarefa de relançar os clássicos da Topo Soft em três línguas, inglês, espanhol e português (tradução feita por Planeta Sinclair). Normalmente cada lançamento traz alguns acrescentos relativamente ao original, seja um novo ecrã de carregamento, como é aqui o caso, seja a correcção de bugs, ou até novos jogos / versões nunca antes lançadas.


R.A.M. é então o sétimo título a aparecer pela renascida Team / Topo Siglo XXI, tendo o lançamento físico uma nova capa e instruções na nossa língua. Mas ao contrário dos outros jogos, R.A.M. não foi tanto do nosso agrado, talvez porque seja um estilo com o qual não nos identificamos. De facto, R.A.M. é muito bélico, remetendo para o ambiente de Green Beret e jogos semelhantes. Mas comecemos com a história, pois se até Rambo e Commando tinham uma...

Assim, em R.A.M. assumimos a pele de um espião, Fox, de seu nome, sendo o operacional mais qualificado do COE (Comando de Operações Especiais). Fox tem como objectivo ir até Chernovska e completar aquilo que um seu colega, desaparecido em plena missão nesta cidade, não conseguiu terminar. A última mensagem transmitida por este foi: "RAM", esta pode ser a chave para uma importante operação militar que poderá desestabilizar a paz mundial. Assim, cabe a nós apoderarmo-nos de um protótipo aéreo, que tem uma importância militar fulcral para se conseguir voltar a ter paz no Mundo.


Está dado o mote para um arraial de carnificina. Assim que começamos o jogo, aparecem logo dezenas (mas dezenas, mesmo) de inimigos. Se optarmos por disparar a nossa metralhadora (com munições inesgotáveis), rapidamente nos vamos aperceber que esta não tem capacidade para dizimar a horda de soldados inimigos que vai aparecendo (muito menos as granadas, estas sim, finitas), revelando logo um dos pontos fracos do jogo: a cadência de disparo é pequena para tanto alvo, implicando muitas vezes entrar nos ecrãs a disparar e baixarmo-nos um micro-segundo antes da primeira bala nos alcançar. Neste ecrã inicial isso não resulta e teremos que optar por uma abordagem diferente, a opção passando então por conseguir tomar de assalto a metralhadora de pé, por forma a conseguirmos varrer tudo à nossa volta.

Aqui reside mais um aspecto que vai deixar alguns de lado. Apesar de se poder interagir com alguns dos elementos dos cenários, nem sempre é fácil conseguir acertar com a posição exacta que nos permite tomar conta destes elementos extras deixados pelos programadores para ajudar na nossa tarefa. A metralhadora de pé é apenas uma delas, mas espectacular, espectacular é conseguirmos tomar de assalto uma hélice, que nos permite voar pelos cenários, ou melhor, ainda, conduzir os camiões, que varrem tudo à sua frente.


Apesar dos cenários serem magníficos, com gráficos do melhor que já se viu para o Spectrum e que é apanágio da Topo Soft, rapidamente a acção se torna um pouco monótona. Mesmo quando voamos ou conduzimos os camiões, limitamo-nos a disparar sobre tudo o que se mova, havendo pouca variedade nos objectivos de jogo.

Claro que quem gosta de jogos ao estilo do já mencionado Green Beret, apenas para falarmos do mais famoso, vai gostar de R.A.M.. De facto, existe aqui uma curva de aprendizagem crescente acentuada, que está directamente relacionada com o prazer que retiramos do jogo. Para sermos sinceros, ao início não lhe achámos grande piada. À medida que fomos avançando, até porque queríamos fazer uma análise o mais realista possível, fomos conseguindo apanhar as manhas dos inimigos e fomos apreciando mais a mecânica de R.A.M., o que para nós parecia um pouco impossível ao início, até tendo em conta a temática subjacente.


R.A.M. será então um jogo indicado apenas para os apreciadores do género. Gráficos espantosos, mas uma jogabilidade que necessitaria de uma melhor afinação, faz com que quem não esteja muito virado para jogos de acção, não o vá apreciar devidamente. O seu elevado grau de dificuldade inicial vai levar a muita frustração e que apenas com perseverança poderá ser ultrapassada. Mas nem todos irão ter capacidade para despender o tempo que R.A.M. exige até se dominar a sua mecânica.

R.A.M. vai ter lançamento físico, como habitualmente, mas quem quiser obter a versão digital comemorativa do trigésimo aniversário da Topo Soft, poderá aqui descarregá-lo.

sábado, 29 de setembro de 2018

The Spectrum Show: episode 77


Já está no ar mais um episódio do The Spectrum Show, com as habituais rubricas da autoria de Paul Jenkinson. Desta vez com a análise a Tea-Leaf Ted, de Jaime Grilo. Como sempre, uma série a não perder...

Demonstração TC 2068 (MIA)


É curioso, mas a cassete de demonstração do Timex Computer 2068 não se encontra em lado algum na net. Seguramente que ainda haverão algumas com os utilizadores do computador, mas aparentemente ninguém ainda se tinha dado ao trabalho de a converter para .tzx. Foi isso que agora fizemos, podendo ser aqui descarregada, incluindo a capa. Apesar da cassete ser destinada ao TC 2048, é compatível com os restantes sistemas (TC 2048, Spectrum 48 K, etc.).

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ramsbottom Smith and the Quest for the Yellow Spheroid


Nome: Ramsbottom Smith and the Quest for the Yellow Spheroid
Editora: Zenobi Software
Autor: Gareth Pitchford e John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2018
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

E tal como prometido, mesmo não sendo um género no qual este escriba esteja particularmente à vontade, resolvemos explorar o jogo que relançou a Zenobi, Ramsbottom Smith and the Quest for the Yellow Spheroid. Para outras núpcias ficará Behind Closed Doors 7, pois o tempo mínimo exigido para se analisar este tipo de jogos é longo...

Também não estamos devidamente enquadrados nos jogos lançados pela Zenobi no passado, pelo que iremos fazer esta análise a partir do "zero". Não que isto seja totalmente negativo, pois assim não partimos com qualquer ideia pré-concebida (boa ou má) relativamente a esta conversão de Gareth Pitchford de um jogo criado por John Wilson, muitas luas atrás.


Ramsbottom Smith é uma espécie de alter-ego de Indiana Jones, ao qual não falta sequer o chapéu e o chicote. Acorda no seu quarto, e desde logo o seu criado começa a apressá-lo para iniciar a aventura. O mobiliário é escasso, mas é bom examinar muito bem tudo, várias vezes, se necessário, pois por vezes alguns objectos escondem outros. Assim, "search" é uma palavra mais eficaz do que "examine", por exemplo, possuindo conotações diferentes no jogo, até.

O nosso objectivo é viajar para o Bornéu e ir em busca de quatro ídolos (amarelo, azul, vermelho e verde). O primeiro deles encontra-se logo no quarto onde iniciamos a aventura, mas a partir daí será mais difícil dar com os restantes.

Mas ainda antes de chegarmos ao Bornéu teremos que passar pelo longo processo de apanhar o avião e passar a fronteira. Apanhar o passaporte é o cabo dos trabalhos, e até nos parece que existe alguma falta de coerência nas condições em que o podemos encontrar. Ou talvez seja apenas uma maldade do programador para nos dificultar a vida. É que se não saírem do quarto com todos os acessórios necessários para aventura, e não se esqueçam que vão para a floresta, então têm passagem marcada no voo de regresso, que é como quem diz, fim da missão...


Um ponto muito positivo deste jogo são os diálogos, muito bem conseguidos, por vezes brilhantes, mesmo, com um humor cáustico que não deixa ninguém indiferente. Possui a rara capacidade de, apesar de não ter qualquer imagem, nos deixar completamente absorvidos e a imaginar os cenários propostos por Gareth.

Por outro lado, esta não será a aventura mais fácil que poderão obter, e muitos principiantes irão desistir a meio, frustrados por não encontrarem os objectos que necessitam para avançar. Aliás, este será mesmo a nossa maior crítica, por vezes os puzzles não são totalmente lógicos e teremos que suar muito até perceber qual a palavra mais ajustada a cada situação.

De qualquer forma, parece-nos que os amantes das aventuras de texto irão adorar esta busca pela esfera amarela. Os restantes talvez seja melhor iniciarem-se por algo mais fácil. Consta que Behind Closed Doors 7 possui o mesmo sentido de humor apurado e é um nadinha mais fácil.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Preview: Operation Labyrinth Fall



Há um novo platformer em pipeline. Assim, Ross Adkin está a desenvolver Operation Labyrinth Fall, tendo já disponibilizado um pequeno vídeo de cerca de dez minutos com o desenrolar da acção. Não nos parece muito diferente de outros jogos do género criados através do Arcade Games Designer, mas quem gosta dos jogos criados com esse motor, irá seguramente apreciar este. No entanto, aquilo que mais nos chamou a atenção foi a excelente banda sonora, que faria Jean Michel Jarre corar de vergonha.

 A ter em atenção nos próximos tempos...

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Miras TV (MIA)


Os nossos leitores mais novos não se devem lembrar, mas as miras técnica TV foram habituais desde o início da transmissão da TV em Portugal (a 4 de Setembro de 1956 deu-se o início das emissões experimentais da RTP e a 7 de Março de 1957 das emissões regulares), até finais dos anos 90. Ocupavam uma boa parte da transmissão diária da nossa TV, pois na altura esta não funcionava vinte e quatro horas por dia, como agora.

E o que este curioso programa do nosso conhecido Henrique Oliveira recria são seis das miras técnicas que passaram pela nossa TV. Nem que seja para conhecer um pouco da história da televisão em Portugal, vale a pena ir buscar este programa.

Poderão fazê-lo aqui.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Goblin Mountain (MOD)


Ainda antes de ter melhorado Formula One, Nuno Pinto já dava cartas nessas lides. Assim, em 1992 pegou num RPG que tinha sido lançado pela Sinclair User em 1987, e deu-lhe uma nova roupagem. Inclusive utilizou gráficos de Firelord, Atic Atac, Tarzan Goes Ape, tendo ainda usado a font de Hero Quest. Comparem, por exemplo, a versão original e a nova versão, e digam lá se as melhorias não são fantásticas? À esquerda a versão de 1987, à direita a de 1992.


Quem gosta de RPG e aventuras e não conhece Goblin Mountain, seguramente que terá que vir descarregar o programa rapidamente. Para os restantes, será uma boa oportunidade de entrarem no género, e logo com um jogo de grande qualidade. Além de que vão comprovar o que um pouco de engenho e muito talento (nacional) conseguem fazer.

Podem aqui descarregar a versão original, assim como a nova versão de Goblin Mountain e esperem por mais novidades do Nuno Pinto em breve.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Nova aventura da Zenobi: Behind Closed Doors 7


Uma óptima notícia: a Zenobi rejuvenesceu e desatou a lançar jogos, ainda por cima gratuitos. Depois de Ramsbottom Smith and the Quest for the Yellow Spheroid, é a vez de Behind Closed Doors 7 (Happiness is a Warm Pussy).

Mais uma vez o mérito vai para Gareth Pitchford, que converteu esta aventura para várias plataformas, incluindo o Spectrum.

Assim que tivermos disponibilidade iremos apresentar a review completa deste jogo. Consta que é um pouco mais fácil (e curto) que Ramsbottom. Mas até lá, podem aqui vir descarregá-lo.

domingo, 23 de setembro de 2018

Pooper Scooper


Nome: Pooper Scooper
Editora: The Death Squad
Autor: Sludge
Ano de lançamento: 2018
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Os The Death Squad estão de volta aos lançamentos para o Spectrum, e desta vez com um jogo de caca. E é literalmente de caca, pois o objectivo é apanhar os dejectos que os canitos vão deixando pelo parque. Depois de andar pelos esgotos em Sewer Rage, e comandarmos poias na saga Thunderturds, este novo título é bastante apropriado e uma sequência lógica.

Quem já conhece os jogos desta editora sabe precisamente o que aqui vai encontrar. E confessamos que ficámos um pouco apreensivos quando vimos este novo título e cenários a fazerem lembrar todos os outros dos The Death Squad. E numa primeira abordagem os nossos receios confirmaram-se, isto é, um tema demasiado superficial e infantil, cenários todos muito parecidos, e um sistema de controlo demasiado sensível e a provocar alguma frustração. Vão efectivamente encontrar tudo isto em Pooper Scooper, desde logo deixando muita gente de fora e sem vontade de avançar no jogo.


A variedade da acção continua também a ser muito repetitiva, com poucas diferenças entre os níveis. Claro que o nível de dificuldade vai aumentando, mas isso porque o número de inimigos e obstáculos, assim como de dejectos e ervas daninhas a limpar vai também aumentando. No entanto, Pooper Scooper introduz uma variante nova que traz algum "sal" ao jogo e que vai recompensar aqueles que insistirem.

Assim, são quatro as personagens que podemos controlar. Além de Scott, representado pela sua cara e que tem a capacidade de socar alguns obstáculos, tirando-os do caminho, temos Willy the Wasp, Mark Barton Dung e Chav Doley, cada um deles com características e capacidades diferentes que terão que descobrir ao longo do jogo (é parte do divertimento). Para assumirem cada uma das personagens, basta tocar-lhe. E se querem ir avançando de nível, é necessário trabalhar-se como equipa, assumindo os vários papéis ao longo das situações com que se vão deparando.


Para completarem os níveis terão que conseguir limpar todas as poias, ao mesmo tempo evitando ser apanhados pelos bicharocos semelhantes a pássaros que vão voando pelos cenários. Um pouco como o jogo do gato e do rato, e que ao final de algum tempo, mesmo com as variantes introduzidas, acaba por cansar, diminuindo a longevidade do jogo.

Os gráficos e sprites são bastante razoáveis, assim como a música, apropriados a um público mais juvenil (ou mesmo infantil), que no fundo é o principal alvo de Pooper Scooper. Estes vão gostar de aventurar-se por aqui, podendo ser até uma óptima introdução de um novo público a esta plataforma. Para os restantes, vale a pena dar uma espreitadela, sabendo que não será um título que lhes vai manter ocupados durante muito tempo.

Pooper Scooper é gratuito e pode aqui ser descarregado.

sábado, 22 de setembro de 2018

História Universal (MIA)


História Universal é mais um programa da Astor vindo da arrecadação do nosso amigo Vasco Gonçalves. O seu autor é Pedro Filipe G. Pereira, tendo sido criado em 1985.

O utilitário é composto por duas partes. A primeira permite consultar as datas mais relevantes da história mundial, continente a continente. Claro está que Portugal, Brasil e Espanha tomam papel relevante. A descrição é apenas breve, até porque o próprio computador não tem capacidade para muito mais, ainda por cima com o mapa a ocupar dois terços do ecrã. Mas mesmo assim, e após uma breve consulta, parece-nos que faltam momentos importantes da história (onde está a descoberta do Brasil, por exemplo).

Num segundo momento, podemos jogar com até mais cinco amigos uma espécie de Trivial Pursuit.

Poderão aqui vir buscar mais esta pérola...

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Robots Rumble


Nome: Robots Rumble
Editora: NA
Autor: Miguetelo
Ano de lançamento: 2018
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Depois de no início do ano Miguetelo ter lançado um jogo muito simples, mas extremamente cativante, Parachute, volta agora à carga com um jogo tão simples quanto esse, mas ainda melhor. Robots Rumble é o seu nome e já irão ver porque ficámos nele viciados.

Em Robots Rumble assumimos o papel de um robô (era óbvio) com quarenta e cinco anos, Slade, e adoramos o nosso trabalho: destruir robôs defeituosos ou partidos em planetas distantes, lançando-os para a lava ardente. Assim, ao longo de diferentes planetas, cada qual com as suas próprias características, temos que ir guiando os robôs avariados através das diferentes plataformas, ultrapassando as muitas armadilhas lá colocadas. E isso com recurso a dois ímanes, um do lado esquerdo, outro do lado direito.


Parece tarefa fácil, não é? Enganam-se, pois há muitos obstáculos pelo meio, alguns deles móveis. Assim, as pedras verdes são constituídas por criptonita, e se lhes tocamos o robô explode, poluindo todo o planeta. Por outro lado, estes têm sentinelas que terão que ser evitadas, senão o resultado é o mesmo: uma vida perdida.

Como se não fosse pouco, os ímanes têm uma carga limitada e têm que ser recarregados periodicamente através das baterias que se encontram distribuídas pelos planetas. Claro que se estes ficarem sem carga, voltamos ao início, agora com menos uma vida.

O mais cativante deste jogo, que parece muito simples mas esconde uma complexidade que apenas jogando se descobre, tem a ver com as próprias leis da física. Experimentem assim a deixar os ímanes no mesmo paralelo e vejam o que acontece. Mas o pior é quando estamos a movimentar o robô, tudo parece correr bem e de repente descobrimos da pior maneira que o imane do lado contrário tinha sido esquecido no pior ponto possível.


E Robots Rumble, apesar de ter sido criado com o motor Arcade Games Designer, com as bem conhecidas limitações em termos de memória e por isso não permitindo um grande número de cenários, tem mais, muito mais. Tem plataformas móveis, vidros que necessitam de ser quebrados, elevadores, mas acima de tudo tem aquele toque de vamos lá jogar mais uma vez, que nos faz sempre a ele voltar.

Gráficos e música agradáveis também ajudam à festa, fazendo com que este seja um jogo que vai agradar a Gregos e Troianos. Assim, se não tinham nada agendado este fim-de-semana, venham aqui descarregar Robots Rumble, que irão dar o tempo por bem empregue.

Mais entradas no ZX-DEV-MIA-Remakes


A competição ZX-DEV-MIA-Remakes continua a receber entradas novas, algumas surpreendentes, como é o caso de uma nova versão de Jetpac. Está a ser desenvolvida por Rafavico, que neste momento já disponibilizou uma demo do futuro jogo. Já a testámos e sente-se de maneira diferente do original. Aliás, será muito difícil, se não impossível, melhorar o clássico da Ultimate, mas nem por isso está a haver um esforço muito meritório nesta versão.

Podem aqui descarregar a demo.


Alley the Cat é um exemplo de um verdadeiro MIA, pois foi iniciado, mas nunca acabado. O programador, Jordi, está lentamente a desenvolver o jogo e vai regularmente colocando as actualizações, que poderão ser vistas na thread do fórum oficial. Além disso, na sua página, disponibiliza o código para quem o quiser analisar, podendo aqui ser visto.


E finalmente, O bem conhecido Salvakantero, embora tenha passado por uma pausa sabática de dois anos, está a avançar com um remake de mais um popular jogo do Spectrum, Booty, clássico lançado pela Firebird em 1984. Para já apresentou um esboço do que poderão ser os gráficos deste jogo (versão da direita), comparando-o com o original (à esquerda). E de facto parece que vamos ter aqui um sério candidato à vitória final...

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Preview: Nixy and the Seeds of Doom


Depois de John Blythe ter anunciado o sucessor de Foggy´s Quest, recebemos mais uma maravilhosa notícia: Andy Johns já está a trabalhar no sucessor de Níxy: The Glade Sprite, um dos grandes jogos do ano e ao qual não tivemos qualquer dúvida em atribuir o galardão de Mega Jogo. A nova aventura será chamada de Nixy and the Seeds of Doom e a avaliar pelas primeiras imagens, já estamos a ver qual vai ser o resultado.

Apelamos então ao Andy que a termine o mais breve possível, pois estamos ansiosos para voltar a comandar a simpática duende.

Super Serif Bros


Da mente de Rogual chegou hoje uma curiosa experiência (não o vamos catalogar como um jogo no sentido literal do termo), a conversão de Super Serif Bros para o Spectrum.

Para quem não conhece, este programa utiliza apenas ASCII graphics. O objetivo é apanhar todos os £, evitando tocar em "objectos" mortais, ou ficar encurralado, ao mesmo tempo deslindando alguns quebra-cabeças. Apesar do aspecto básico, mantém o interesse por alguns momentos.

Poderão aqui vir buscar este pequeno programa.

Demo: The Hollow Earth Hypothesis


Lampros Potamianos continua muito activo a trabalhar em novos jogos para o Spectrum Next. Se houver alguém que ainda não saiba, Lampros apresentou o primeiro jogo para o Next, Nextoid!, com alguns dos níveis a serem criados por um dos membros de Planeta Sinclair.

The Hollow Earh Hypothesis teve agora direito a uma demo, já depois do seu autor ter disponibilizado o mapa para o primeiro nível. E finalmente tivemos oportunidade de testar a sua jogabilidade, sendo que numa primeira impressão parece-nos bastante razoável. Não esperem é por facilidades, pois o jogo é difícil como tudo, o que não admira, pois os inimigos são mais que muitos. No entanto vai ter o condão de agradar a todos os fãs de Mario Bros e similares.

A demo contém trinta ecrãs (a versão final terá oitenta) e vem incluída na mais recente actualização do TTBlue, podendo aqui ser obtida.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Corrida de Cavalos (MIA)


Há bastantes meses atrás recebemos um pedido do Nuno Santos. Gostaria de voltar a ter dois jogos da sua infância: Football Manager e Derby Day, ambos versões nacionais. Passado uns tempos fez-nos chegar uma cassete do Treinador de Futebol (Football Manager), que preservámos para a posteridade. Faltava o Derby Day, ou Corrida de Cavalos, como preferirem.

Prometemos ao Nuno que iríamos arranjar mais tarde ou mais cedo o jogo (tal como prometemos que arranjaríamos o Talismã e o Play for Peace). Não são promessas vãs, e eis que agora disponibilizamos, em toda a sua glória, o jogo que o Nuno Santos tanto procurava. Pequena forma de o recompensar ter-nos enviado jogos para preservação.

Agradecemos ainda ao Vasco Gonçalves, pois este, e muitos programas que ainda vamos colocar nos próximos meses, foram-nos por si emprestados.

Corrida de Cavalos pode aqui ser descarregado.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Vradark's Sphere


Nome: Vradark's Sphere
Editora: Sanchez Crew
Autor: Sanchez, ER, Nik-O
Ano de lançamento: 2018
Género: Estratégia
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

The ancient castle where just ruins left
Became a home for the greatest evil yet
The Death Messiah Vradark sits on the throne
His words are poison killing everyone.
The dungeon used for cherishing old kings
Now keeps his power deadly for the human beings.
The deepest tomb hides Sphere of all spheres
That prisoned power, sins and all his darkest fears.
Let spirits rest in peace, save us from close death,
Be brave enough to fight till your last breath!
Take Sphere from this place so cold,
Make Vradark useless with your heart of gold.
Destroy his plan and pave the path to light,
So we could see again the future very bright!

É com este poema tétrico que a equipa de programadores, responsável pro Castlevania e Mighty Final Fight nos introduz na história de Vradark's Sphere, jogo concebido em apenas três semanas. Para o comum mortal, seria tarefa quase impossível apresentar uma boa proposta, mas não para a equipa de Sanchez (no sentido literal da palavra), que nos apresenta mais um excelente jogo.

Em Vradark's Sphere o Antigo Mal amaldiçoou as almas de cidadãos outrora felizes, envolvendo a Terra na escuridão. O malvado necromante, Vradark, vive agora no meio das ruínas de um castelo real e encerrou nas suas profundezas a Esfera Lendária responsável pela luz e alegria do Mundo. Até que um valente valente feiticeiro se atreveu a enfrentá-lo. Nós, como seria de esperar.


Ao contrário dos jogos anteriores desta equipa de programadores, Vradark's Sphere tem elementos completamente diferentes. Não esperem assim por um jogo frenético, com muita pancada pelo meio. Antes um clone de Rogue, jogado por turnos e onde as jogadas deverão ser muito bem ponderadas (com alguma matemática pelo meio). Isto porque o sistema de combate deste jogo assim o exige.

Medido por uma ampulheta vermelha temos a nossa energia, e a ampulheta azul o poder de fogo (ou munições, como lhe queiram chamar). Quando damos um passo, os nosso inimigos também dão um passo, aproximando-se de nós. Quando estão adjacentes a nós, atingem-nos, roubando um pouco da nossa energia / mana. Assim, o segredo está em planear muito bem os passos a dar para que possamos não ser apanhados à traição. Teremos que decidir se enfrentamos os inimigos num combate corpo-a-corpo ou se os atingimos com a bola de fogo, cujas munições são limitadas, embora se possam encontrar mais, escondidas pelo castelo (assim como energia / manas). E a decisão passa essencialmente pela distância a que os inimigos se encontram de nós, pelo que um pouco de planeamento e matemática é garante para que possamos avançar nesta aventura, encontrando a chave e a porta que nos faz passar de nível.


O jogo tem alguns pormenores deliciosos. Em primeiro lugar o sistema de turnos, que nos permite jogar ao ritmo que acharmos desejado. Se nos movermos lentamente, pensando muito bem cada jogada, é possível fazê-lo. Se quisermos acção rápida, também é possível, pois os inimigos deslocam-se sempre ao ritmo do nosso feiticeiro. Por outro lado, os nove níveis do jogo são gerados aleatoriamente. Quer isso dizer que nunca há dois jogos iguais, prolongando o período de vida útil de Vradark's Sphere. E como se não fosse pouco, no canto superior direito existe um mapa que se vai revelando à medida que vamos entrando em novas salas.

Gráficos muito razoáveis, ainda por cima tendo em conta o pouco tempo em que o jogo foi concebido, e uma musica divinal, são outros dos atributos que vão fazer imensamente feliz a quem se aventurar em Vradark's Sphere.

Por tudo isto, este é um jogo a adquirir por todos aqueles que gostam de exercitar as células cinzentas, como diria o nosso amigo Poirot. Na página dos programadores poderão jogar online ou experimentar uma demo com o primeiro dos nove níveis. Quem quiser adquirir o jogo, terá que desembolsar a pequena quantia de 1 usd. E o que podemos dizer é que vale bem a pena.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Preview: Foggy's Quest 2


Poucas coisas nos podiam dar mais alegrias, no que toca ao Spectrum, do que um novo jogo de John Blythe. Ainda agora lançou All Hallows, e já está a pensar no sucessor de Foggy's Quest, pequena maravilha lançada em Fevereiro do ano passado e que não tivemos qualquer pejo em dar-lhe o estatuto de Mega Jogo.

O loading screen já foi disponibilizado pelo seu autor e é de nos deixar sem respiração. Além disso, John já começou a trabalhar em Foggy's Quest 2, como poderão ver no ecrã em baixo. No entanto ainda terão que esperar uns meses até estar completo e pronto para ser lançado. Quem sabe não venhamos a ter aqui uma belíssima prenda natalícia...