Tal como prometido por Paul Jenkinson, saiu hoje o novo episódio do excelente magazine mensal The Spectrum Show, desta vez dedicado ao Spectrum Next.
sábado, 29 de fevereiro de 2020
The Spectrum Show: episode 91
Tal como prometido por Paul Jenkinson, saiu hoje o novo episódio do excelente magazine mensal The Spectrum Show, desta vez dedicado ao Spectrum Next.
A Capital: Pokes & Dicas - 22 de Abril de 1988
É neste número que os ventos de mudança começam a surgir em pequenos retalhos de artigos de 16 Bits, até serem a fatiota completa do Pokes & Dicas. Teremos o privilégio de ter mais páginas, mas, qual último fulgor de um moribundo, rapidamente iremos afundar num vazio do nosso querido sistema, até ser uma pequena chama do fulgor passado.
Para quem gosta de estratégia temos a excelente reprise do jogo Vulcan, feita pelo Strategic Club, capitaneado pelo Pedro Manuel Pereira Mateus.
A nível lúdico em crítica salientamos o Rolling Thunder, da U.S. Gold. Um brilhante jogo de acção, mas algo esquecido e ainda menos falado, que é das boas conversões feitas para o Spectrum, por parte desta editora, de um Arcade original da Namco.
Nesta edição há ainda um curioso pedido, da PMC SOFT, que procura programadores em Código de Máquina, com intuito da produção de um jogo para o mercado internacional. Se alguém tem mais detalhes, ou conhecimento do projecto, entre em contacto connosco.´
Dicas, truques, programação e muito mais é o que não falta no suplemento desta semana. Faça o download na nossa Dropbox.
Para quem gosta de estratégia temos a excelente reprise do jogo Vulcan, feita pelo Strategic Club, capitaneado pelo Pedro Manuel Pereira Mateus.
É sempre uma prazer quando somos brindados com a arte do João Cruz, esta semana é mais um desses exemplos que, não sendo o melhor trabalho, não deixa de ser sempre uma alegria ver o seu traço artístico.
Nesta edição há ainda um curioso pedido, da PMC SOFT, que procura programadores em Código de Máquina, com intuito da produção de um jogo para o mercado internacional. Se alguém tem mais detalhes, ou conhecimento do projecto, entre em contacto connosco.´
Dicas, truques, programação e muito mais é o que não falta no suplemento desta semana. Faça o download na nossa Dropbox.
Matemática III (MIA)
O Luís Dias voltou a enviar-nos mais um lançamento completo da Timex para o TC 2068, incluindo as instruções completas. Matemática III dispensa apresentações, o título diz tudo, aliás, são muitos os programas educacionais que a Timex lançou dedicados às ciências exactas.
Poderão aqui descarregar o material, aos poucos vamos completando a colecção da Timex Portugal...
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Trace it!
Nome: Trace It!
Editora: Prosm Software
Autores: John Connolly
Género: Acção
Ano de lançamento: 2020
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 16 K
Número de jogadores: 1
Por vezes das ideias mais simples saem verdadeiras pérolas. É o que se passa com este Trace It!, de John Connolly, criado em Basic, com gráficos a condizer, e um som a fazer lembrar Cruising on Broadway, jogo com o qual até se pode dizer que tem algumas semelhanças. Semelhanças é o que não tem com os seus anteriores jogos, Steamed Hams e Plumbers Don´t Wear Ties, aventuras que não nos tinham caído no goto...
Em Trace It! controlamos um rastreador a fazer lembrar um smilie. Este começa no lado esquerdo do ecrã e tem que atingir o lado direito, tudo num tempo pré-definido, demasiado curto, que nos obriga a andar sempre de pé no acelerador. Aqui surge o primeiro dos problemas: a inércia. Quando colocamos o smilie em movimento, este vai-se sempre deslocando e só pára quando o movimentamos no sentido contrário. Só que esta acção não é imediata e há que contar com o efeito da inércia, sendo que se tocarmos em alguma parede ou obstáculo, perdemos uma vida.
Depois, temos que contar com o próprio trilho que temos que seguir. Assim, existem algumas armadilhas, nomeadamente paredes mais estreitas, mas acima de tudo o gelo. Quando se caminha sobre este piso, perde-se totalmente a aderência e é escusado tentarmos direccionar o smilie. A maior parte das vezes, o que acontece é vermos esse ir inevitavelmente contra os obstáculos ou inimigos, sem que possamos fazer alguma coisa. E pior fica a situação, quando além do piso gelado, as paredes também estreitam...
Do tempo limite para cada um dos 15 níveis do jogo também já falámos. Muito curto, não dá nem para respirar. Se paramos para estudar o caminho, o mais certo é ficarmos apeados a meio.
E finalmente, os inimigos. Estes tomam várias formas, alguns mais perigosos que outros:
- Pacer: Desloca-se de um lado para o outro a velocidade constante, sendo portanto um pouco menos difícil de ser contornado.
- Crawler: este desloca-se para cima e para baixo, mas quando nos detecta, porta-se como um maníaco homicida.
- Floater: o mais perigoso de todos, pois vagueia livremente pelo ecrã, apenas mudando de direcção quando toca num dos cantos. Quando se encontram dois ao mesmo tempo no ecrã, o cenário torna-se caótico.
Mas além do jogo, o programador contemplou ainda um modo livre de desenho. Assim, se escolhermos essa opção, controlamos o smilie num cenário livre de obstáculos, deixando para trás um rastro. Além de nos habituarmos ao método de controlo do nosso personagem, nomeadamente o sistema de inércia, temos também a possibilidade de treinar os nossos dotes de artista.
Trace It! é assim uma boa surpresa. Apesar de ser em Basic e de ter "apenas" 15 níveis, vai demorar bastante tempo até se conseguir terminar o jogo, pelo menos não utilizando batotas. E John Connolly prova que se sente bastante mais à vontade neste tipo de jogos, simples, mas ao mesmo tempo cativantes. É assim um jogo a experimentar por todos, mas cuidado, pois pode tornar-se frustrante...
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Níveis extra para Dirty Dozer
Ainda se lembram de Dirty Dozer? Foi, na nossa opinião, um dos grandes jogos de 2019, e teve agora direito a edição física da Bitmap Soft. Mas além disso, incluí seis níveis extra. Tivemos assim uma desculpa para voltar a pegar neste jogo, e o que podemos dizer é que Miguetelo esmerou-se. Não contem é com grandes facilidades, pois mesmo quem já terminou os 22 níveis originais, isso não é garantia que faça estes seis com uma perna às costas...
MicroSe7e n.º 40
Mais uma semana, mais um suplemento. Este, ao contrário dos anteriores, não tem tantos motivos de interesse para os programadores nacionais, mas mesmo assim ainda contém algumas rotinas interessantes. E também um mapa para Starwake (os erros ao nível dos nomes dos jogos não eram exclusivos do DN e d'A Capital)...
Podem descarregar aqui o suplemento, cortesia do Museu LOAD ZX Spectrum, Cantanhede, Portugal.
Krazy Kong (MIA)
No lote do Miguel Lopes vinha um curioso clone de Krazy Kong em Basic. Desconhecemos a sua origem, quem sabe poderá ter sido até uma adaptação do ZX81, de qualquer forma encontra-se agora aqui preservado para a comunidade.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
5. Match Day 2
50. Nether Earth
49. Ranarama
48. Alien 8
47. Equinox
46. Lords of Midnight
45. Midnight Resistance
44. Saboteur
43. Highway Encounter
42. Fairlight
41. Starstrike II
40. Thunderbirds
39. Rebelstar
38. Castle Master
37. Atic Atac
36. Johnny Reb II
35. Bobsleigh
34. Terramex
33. Cybernoid II: the Revenge
32. Xeno
31. Dan Dare: Pilot of the Future
30. Mad Mix Game
29. Los Amores de Brunilda
28. Jet Set Willy
27. La Abadia del Crimen
26. Auf Wiedersehen Monty
25. Sim City
24. Football Manager
23. Formula One
22. Crystal Kingdom Dizzy
21. Academy
20. Target Renegade
19. Operation Wolf
18. Where Time Stood Still
17. Bomb Jack
16. Starquake
15. Spy vs Spy
14. Frankie Goes to Hollywood
13. Pang
12. Manic Miner
11. Quazatron
10. Chuckie Egg
9. Tetris
8. Jetpac
7. R-Type
6. Head over Heels
5. Match Day 2
4. ?
3. ?
2. ?
1. ?
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
Pascal, Supercode, Header e Tape Copy
Avançando nas disquetes recuperadas pertencentes ao espólio de Edmundo da Assunção, a que agora aqui deixamos contém vários utilitários, incluindo o copiador Tape Copy, de Henrique Martins, Supercode, Pascal, e um interessante programa, Header, aparentemente criado por Freitas Leal e convertido para o FDD por Edmundo da Assunção em 1988.
Se fizerem LOAD *"Start1" conseguem navegar mais facilmente pelo conteúdo da disquete, podendo a mesma ser aqui descarregada.
domingo, 23 de fevereiro de 2020
On the Queen's Footsteps
Nome: On the Queen's Footsteps
Editora: NA
Autor: Davide Bucci
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2020
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
No ano passado, Davide Bucci brindou-nos com uma das grandes aventura do ano: Two Days to the Race. Grande em termos de dimensão, pois o jogo tinha quatro partes, acessíveis através de um sistema de password, mas também grande em qualidade. E se bem se recordam, a aventura centrava-se em Emilia Vittorini, filha de Augusto Vittorini, fundador da Industria Torinese Automobili (ITA). Emilia herdou o espírito empreendedor do pai e a coragem de Indiana Jones, e participa em verdadeiras expedições à cata de tesouros perdidos.
A nova aventura, a qual ajudámos a testar, contém quatro partes como a primeira, e desenrola-se a partir deste ponto (actividade aventureira de Emilia). Estamos no dia 27 de Agosto de 1904 e a nossa personagem encontra-se em Génova a acompanhar a chegada dos tesouros arqueológicos que encontrou no Egipto e que irão ser remetidos para o Museu Egípcio de Turim. São 25 caixas de madeira contendo o espólio da Rainha Nefertari, que estão então em trânsito, mas enquanto isso, Emilia foi convidada para uma recepção na sumptuosa mansão de Eugenio Collovati, Conde de Raligotto. Embora contrariada, não faltou ao evento, não que o tenha apreciado particularmente. Depois da recepção e de um merecido descanso no seu quarto de hotel, vai então confirmar que tudo se encontra em conformidade e que o tesouro chegará são e salvo ao museu.
Nesta primeira parte Emilia vai-se aperceber-se que afinal a encomenda desapareceu e terá agora que descobrir quem o fez e onde se encontra agora o tesouro. A acção decorre em alguns dos pontos mais emblemáticos de Génova (são cerca de 20 diferentes locais), e é necessário ir-se descobrindo as pistas que permitem pelo menos à aventureira aproximar dos responsáveis pelo roubo. Alguns dos locais apenas são acessíveis após certas acções serem realizadas, e, se tudo correr bem, Emilia irá descobrir uma pessoa-chave em certo local, terminando ai a primeira parte.
Depois de se introduzir a password dada no final da primeira parte, inicia-se a segunda. A acção agora foi transferida para Turim (cerca de 20 locais, novamente). A viagem de comboio entre Génova e Turim durou seis horas e Emilia foi apreciando a paisagem. Assim que chegou, foi visitar o seu pai (e o gato, que se bem se lembram já aparecia no anterior jogo), que lhe dá valiosos concelhos. Aliás, o pai é uma figura central desta segunda parte, pelo que deverá ser visitado sempre que se entenda como necessário. A trama começa aqui a ganhar contornos macabros, incluindo a descoberta de um corpo, fazendo os e quebra-cabeças e diálogos por vezes lembrar obras como Il pendolo di Foucault ou The Woman with the Alabaster Jar.
Na terceira parte a história torna-se ainda mais densa, entrando-se directamente nos segredos e cerimónias secretas das sociedades ocultas. A acção passa-se novamente em Génova e estamos num local familiar da primeira parte. Ou talvez não, pois algumas mudanças ocorreram, como facilmente notamos. Resolvida a primeira charada, entramos directamente nas catacumbas da cidade, fazendo-nos até lembrar as de Lisboa, conforme tivemos oportunidade de o dizer a Davide. Por coincidência, ou não, terminámos esta parte na véspera do Halloween do ano passado, o que tendo em conta a temática, foi bastante apropriado. De qualquer forma, para os mais impressionáveis, vão sofrer uns arrepios na espinha à medida que forem avançando, descobrindo verdadeiras histórias e locais macabros.
Por fim, chega-se à quarta e última parte, bastante mais curta que as anteriores (tal e qual como em Two Days to the Race). Para isso basta colocar a password dada quando terminam a terceira parte, nesse mesmo ficheiro. Entram então directamente nos local onde decorrem as cerimónias da sociedade oculta, e encontram então o precioso bem que terão que devolver ao museu. Mas apesar de mais pequena, esta quarta parte, nem por isso é mais fácil, como irão perceber quando se virem entalados entre uma sala cheia de água, e um nicho que permite ver o altar cerimonial. Mas para isso terão que lá chegar.
O que mais gostámos nesta aventura, além dos desafios difíceis, mas lógicos e solucionáveis após alguma pensamento lateral (e por vezes fora da caixa), é de todo o ambiente associado à aventura. Davide recria na perfeição, em cada um das partes, as cidades e locais onde a acção se desenvolve. Diálogos muito bem construídos, quase como se de um livro se tratasse, convida a levar a aventura até ao fim. Se no anterior jogo, por vezes notavam-se algumas imperfeições derivadas do inglês não ser a língua nativa do programador, em On the Queen's Footsteps os textos encontram-se mais apurados, havendo sempre vários sinónimos que permitem, mesmo a quem não seja fluente na língua inglesa, possa ir avançando sem sobressaltos de maior (aparte os derivados da própria história macabra e que provoca alguns arrepios na espinha, conforme antes referimos).
On the Queen's Footsteps é assim séria candidata a melhor aventura de 2020, ideal para todos os iniciados nas artes das aventuras de texto, mas que também os mais experientes irão gostar. Experimentem-na, descarregando-a aqui, temos a certeza que não se irão arrepender.
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Capa alternativa de Gráficos de Gestão
Ao adquirirmos algumas cassetes da Astor, deparámo-nos com uma curiosidade: as capas possuem ligeiras diferenças. Além do material das mesmas ser diferente (numas papel "normal", noutras papel fotográfico), também a própria referência é diferente. Neste caso, a primeira capa que arranjámos (aqui) tinha como referência o número 9610, enquanto que esta tem o número 9430. E o mesmo se passa com pelo menos mais duas que arranjámos. Alguém saberá a razão?
Decoração (MIA)
Este programa que nos foi emprestado pelo Vasco Gonçalves tem uma história curiosa. Algures em meados de 1985, no suplemento Som & Imagem do Diário de Notícias, saiu uma pequena review deste programa utilitário. Como não guardámos o magazine completo, apenas a parte referente ao Spectrum, não sabíamos qual o seu nome, o que até nos estava a deixar com uma sensação amarga, pois sabíamos que havia mais um programa a ser recuperado o qual desconhecíamos o título. Até agora...
Explorando o programa, vê-se que é bastante completo, com imensas opções, e que terá sido realmente útil na época. Claro que agora vale apenas pela curiosidade, mas é bom não esquecer que na altura este tipo de projectos era feito com regra e esquadro. O DN apenas fazia reviews a programas do Spectrum, sendo que no caso presente, é destinado ao TC 2068. Quererá isso dizer que ainda nos falta preservar uma das versões.
Olhando também para o screenshot apresentado na review do DN e este que se encontra no programa que preservámos, vê-se uma diferença. Será que a versão ZX Spectrum tem como letreiro da casa "Ementa", em vez do "Menu" que se encontra na nossa versão? Será uma adaptação de um outro programa relacionado com a culinária? Talvez venhamos a descobrir um dia.
poderão aqui descarregar Decoração.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
A Capital: Pokes & Dicas - 15 de Abril de 1988
A qualidade dos jogos em análise tem subido de nível a cada semana que passa. Hoje, para além da crítica ao brilhante ATF, somos presenteados com o bónus das teclas do jogo, algo que era sempre uma bênção, tendo em conta que nunca tínhamos os mesmos com instruções. Para além de ATF, temos a apreciação daquele que é capaz de ser o mais completo clone de Breakout da máquina, o Arkanoid: Revenge of Doh.
A adesão e contributo dos leitores continua em alta, com excelentes dicas e mapas. Desta feita para além do nome, os leitores até já se dão ao trabalho de enviarem as suas carinhas larocas, como forma de aparecerem no espaço Pokes & Dicas. Meninas, se gostam de Spectrum, toca a escreverem para a morada destes dois príncipes. Com sorte ainda estão disponíveis.
A adesão e contributo dos leitores continua em alta, com excelentes dicas e mapas. Desta feita para além do nome, os leitores até já se dão ao trabalho de enviarem as suas carinhas larocas, como forma de aparecerem no espaço Pokes & Dicas. Meninas, se gostam de Spectrum, toca a escreverem para a morada destes dois príncipes. Com sorte ainda estão disponíveis.
Como curiosidade ficamos a saber, com a edição de hoje, qual foi o primeiro dia do lançamento da secção informática do jornal A Capital.
Faça o download na nossa Dropbox.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Saiu Trace it!
Foi lançado há pouco tempo um novo jogo para 16K, obra de John Connolly. Apesar da sua simplicidade, o que não é de estranhar dado a memória ocupada, numa primeira abordagem parece-nos cativante. São apenas 15 níveis, mas os últimos, nas palavras do seu autor, são diabólicos.
Confiram aqui.
Firesnake
Nome: Firesnake
Editora: NA
Autores: Kerl
Género: Acção
Ano de lançamento: 2020
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Snake deverá ter sido dos jogos mais copiados da história dos videojogos, e tem agora um novo clone, da responsabilidade de Kerl, entrando na competição BASIC 2020, na categoria Basic puro. E realmente respira por todos os poros esta linguagem de programação, desde o som e gráficos do mais básico que existe, até ao próprio conceito.
Também já todos devem ter visto alguma versão de Snake, mas de qualquer forma deixamos aqui um pouco dos objectivos deste popular jogo. Controlamos uma cobra ("snake"), que se vai movendo pelo ecrã apanhando a comida à sua disposição. À medida que vai comendo, vai também aumentando de tamanho. Como não pode colidir com as paredes ou obstáculos existentes, assim como com o seu próprio corpo, à medida que vai crescendo a tarefa torna-se mais difícil.
O conceito básico é o mesmo em Firesnake, no entanto existem algumas diferenças importantes. Assim, ao invés de controlarmos uma cobra, controlamos um ponto no ecrã, que naturalmente também não vai crescendo. No entanto, à medida que se vai movendo, vai deixando rasto, e como podem imaginar, não se pode colidir com ele (a fazer lembrar "Tron").
Também não existe comida à disposição, no entanto, vão surgindo no ecrã incêndios que temos que apagar. Para isso teremos que antes passar por um charco (os pontos azuis), e só depois poderemos ir apagar os fogos. Mas a água à disposição é limitada e vai diminuindo à medida que nos vamos movendo. Quando esta acaba, teremos que passar por novo charco, doutra forma perde-se uma vida e pontuação, caso se consiga terminar o nível. Termina-se o nível quando se extinguem todos os focos de incêndio, e quando se começa novo nível, as vidas são repostas. No entanto, mesmo com esta benesse, são mais as vezes que vamos ouvir a marcha fúnebre, do que aquelas que conseguimos terminar cada um dos cinco níveis deste jogo.
Firesnake é assim um exercício despretensioso, a exigir reflexos rápidos, e que se adequa perfeitamente a uma competição de jogos em Basic. Parece um dos type-ins dos primeiros tempos do Spectrum, mas consegue trazer alguma inovação a um género que parecia já estar esgotado.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
MicroSe7e n.º 39
Match Day faz honras de capa, muito por força da sua enorme popularidade, que fez com que permanecesse durante 24 meses seguidos no top dos jogos mais populares. E nessa altura ainda não tinha saído Match Day 2, que foi uma enorme evolução relativamente ao original. Que interessa se em campo apenas estão apenas sete jogadores de cada equipa, quando o jogo é divertido como tudo?
O MicroSe7e tinha uma secção de classificados, fazendo lembrar o OLX. E tal como o OLX, as fraudes eram muitas, em especial por parte de supostos "clubes", que se dedicavam a burlar os incautos, levando as pessoas a queixarem-se nas páginas do jornal. Não era muito diferente dos dias de hoje...
E finalmente, é neste número que aparece a listagem de Sésamo, que tantos problemas deu e que levou mesmo o MicroSe7e a enviar cassetes para as pessoas. Aparentemente a listagem possuía um erro. Já agora, alguém tem este curioso utilitário?
Podem descarregar aqui o suplemento, cortesia do Museu LOAD ZX Spectrum, Cantanhede, Portugal.
A Caverna (MIA)
A Caverna, ou The Cavern, no original, saiu na Popular Computing Weekly em 1983 como um type-in. E para a época não estava mal, tanto que até foi traduzido para a nossa língua por um pirata nacional.
Vinha no lote de cassetes cedido pelo Miguel Lopes e pode aqui ser descarregado.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Oferta All Hallows
Nas últimas semanas tenho vindo, em nome de Planeta Sinclair, a apresentar aqueles que considero como os 50 melhores jogos para o Spectrum. Chegámos entretanto ao número 6, e apenas falta apresentar os 5 primeiros. Assim, o primeiro a conseguir acertar nos cinco jogos que faltam, independentemente da sua ordem, irei oferecer, juntamente com a Bitmap Soft, esta cassete com um dos grandes jogos de 2018, All Hallows. Apenas uma resposta por cada utilizador, e convém deixar o nome que utiliza no facebook (que deve ser um user válido, não vale a pena criarem apenas para o efeito da competição).
Ao longo dos últimos meses tenho vindo a dar dicas importantes no fórum ZX Spectrum da Arrecadação, e aqueles mais atentos poderão adivinhar quais os jogos em causa. Mas deixo mais algumas (as últimas, pelo menos até findar o prazo de resposta):
- A lista inclui dois jogos mais recentes.
- São todos amplamente conhecidos e unanimemente considerados como excelentes (não esperem por grandes surpresas).
- Abarca vários estilos, por vezes vários no mesmo jogo: estratégia, gestão, shoot'em'up, aventura e simulador, desportivo ou outro.
- Deatchase não faz parte da lista.
Boa sorte a todos!
6. Head over Heels
50. Nether Earth
49. Ranarama
48. Alien 8
47. Equinox
46. Lords of Midnight
45. Midnight Resistance
44. Saboteur
43. Highway Encounter
42. Fairlight
41. Starstrike II
40. Thunderbirds
39. Rebelstar
38. Castle Master
37. Atic Atac
36. Johnny Reb II
35. Bobsleigh
34. Terramex
33. Cybernoid II: the Revenge
32. Xeno
31. Dan Dare: Pilot of the Future
30. Mad Mix Game
29. Los Amores de Brunilda
28. Jet Set Willy
27. La Abadia del Crimen
26. Auf Wiedersehen Monty
25. Sim City
24. Football Manager
23. Formula One
22. Crystal Kingdom Dizzy
21. Academy
20. Target Renegade
19. Operation Wolf
18. Where Time Stood Still
17. Bomb Jack
16. Starquake
15. Spy vs Spy
14. Frankie Goes to Hollywood
13. Pang
12. Manic Miner
11. Quazatron
10. Chuckie Egg
9. Tetris
8. Jetpac
7. R-Type
6. Head over Heels
5. ?
4. ?
3. ?
2. ?
1. ?
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Programas de matemática
Outra das disquetes pertencentes ao espólio de Edmundo da Assunção incluía vários programas relacionados com a matemática e álgebra. Alguns deles ainda se encontram por preservar em modo .tzx, outros fomos encontrando em cassetes variadas que nos foram emprestando ao longo dos tempos.
De qualquer forma, deixamos agora o conteúdo na íntegra, para que possam aceder ao seu conteúdo. Mais tarde ou mais cedo iremos fazer a conversão e disponibilizar pela comunidade.
Poderão aqui aceder a mais esta disquete para o FDD.
domingo, 16 de fevereiro de 2020
Ataque iminente de Laserbirds...
A origem dos assim chamados Ornitoides é desconhecida e os fatos são escassos. Ainda que haja relativo clamor popular a favor da nova espécie, sua numerosidade e toxicidade radioactiva tornam impossível a coexistência em nosso ambiente.
Embora pouco se saiba sobre eles, já descobrimos que são muito beligerantes. Possuem óptima memória, audição e adaptabilidade. Além da ofensiva por raios mortíferos, podem se tele-transportar a curtas distâncias e desenvolveram outras habilidades particulares nunca imaginadas.
Enquanto os especialistas os chamam de Ornitoides, nós passamos a chamá-los simplesmente de "Laserbirds".
Em breve pela Bitnamic Software...
The Curse of Trasmoz
Nome: The Curse of Trasmoz
Editora: Poly.Play
Autores: Javy Fernandez
Género: Plataformas
Ano de lançamento: 2020
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: NA
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
No século 13, a cidade de Trasmoz foi excomungada pelas suas práticas pagãs e os seus habitantes foram amaldiçoados para todo o sempre... A população foi dizimada até se tornar uma cidade fantasma, e as doenças e todos os tipos de maleitas nas crianças, animais e nas colheitas, fizeram deste, um lugar abandonado, deixado ao Deus, dará precisamente pela mão deste. Até agora ninguém se atreveu a aproximar-se de Trasmoz, pois fala-se que perigosas criaturas da noite, bruxas e mortos-vivos, protegem o local administrado pelo maléfico mágico Mutamin, servo imortal do Diabo e mestre do castelo inacessível e da respectiva torre de vigia. Mas hoje é a noite dos mortos e a está Lua cheia novamente. Chegou a hora, tal e qual como diz a profecia: Quando a lua cheia coroa a noite de todos os santos, um herói corajoso quebrará a maldição para sempre e irá santificará o lugar com o fogo das almas errantes, quando estas forem libertadas. Como já devem calcular, fomos o escolhido para cumprir com esta missão perigosa. O objectivo será libertar Trasmoz da maldição antes que o sol nasça. Seremos bem-sucedidos?
A introdução dá longo a entender que nos estamos a meter em trabalhos. Os cenários lúgubres desenrolam-se ao longo de três fases e 23 níveis diferentes. Em cada um deles teremos que obrigatoriamente eliminar os zombies verdes que patrulham as plataformas. para isso teremos que nos chegarmos a eles, movimento sempre perigoso, e a golpe de espada tirar-lhes o sorriso. Quando isso acontece, deixam um objecto para trás, que permite depois ir alumiar as tochas, normalmente em número igual aos inimigos. Só após termos todos as tochas a crepitarem, é que temos autorização para passar de nível.
Cada cenário encerra múltiplos perigos. Em primeiro lugar os restantes inimigos, na forma de esqueletos que nos tentam atingir com as armas ao seu dispor, ou outras monstruosidades. Curiosamente, se os conseguirmos eliminar, também deixam um objecto para trás, permitindo dar fogo a mais uma tocha. O problema é que normalmente estão em lugares inacessíveis, pelo que mais vale estarmos focados nos zombies com cara de abóbora.
Mas as plataformas também constituem um problema, pois essas estão colocadas de forma a não facilitarem a vida ao nosso herói. Normalmente para se chegar até aos zombies ou às tochas, teremos que evitar uma série de inimigos, e por vezes até cair no vazio, para ir aparecer no topo do ecrã, muitas vezes em local indesejado, isto é, em cima de inimigos (pelo menos até se conseguir ganhar prática nesta passagem). Além disso, quando os zombies estão em plataformas diminutas, e como o nosso herói apenas maneja a espada quando está assente em poiso seguro, só com alguma prática se consegue cair no ponto desejado (sabendo que os zombies estão em movimento), e rapidamente desembainhar a espada para eliminar o inimigo.
Finalmente, o último obstáculo: o tempo. Cada nível tem um tempo limite para se passar, se se tiver em conta que os primeiros segundos são destinados a estudar-se o cenário, rapidamente chegamos à conclusão que não fomos particularmente abonados com esse factor. Mas também aqui, a prática e uma boa memória permitem que se consiga rapidamente seleccionar o caminho mais indicado para se chegar aos pontos de interesse, que é como quem diz, os zombies, e as tochas (por esta ordem).
Apesar de ter 23 níveis, o jogo não é propriamente longo, e ao final de algumas tentativas consegue-se chegar ao fim. E também não seria possível acrescentar mais níveis, pois o jogo, nos moldes em que está criado, ocupa a memória do 48K na totalidade. Já agora, na versão 128K consegue-se ouvir a bonita melodia criada por Beyker, e este é daqueles jogos que realmente necessita de uma música de acompanhamento.
Os gráficos são bastante coloridos, e embora não sendo extraordinários, são apoiados por cenários engraçados e que contribuem para a atmosfera sinistra. São convidativos os suficiente para que tenhamos a curiosidade de ver o que se encontra mais além, até porque realmente é uma missão do "além".
O sistema de colisão é generoso, e isso faz com que o nível de dificuldade seja um pouco menor. Existe mesmo um nível no castelo (imagem acima), em que conseguimos eliminar os inimigos apoiados numa plataforma diferente da nossa. Propositado, ou não, torna mais fácil a tarefa de ir depois recolher o objecto que permite alumiar a tocha.
The Curse of Trasmoz é assim um platformer eficaz e que tem o condão de nos entreter durante umas boas horas e mesmo, após finalizado, a ele voltarmos de vez em quando. Tem aquele toque de "vamos tentar mais uma vez", e no fundo é isso que define os bons jogos.
sábado, 15 de fevereiro de 2020
Envios do ZX Spectrum NEXT a pleno vapor!
A comunidade em torno do ZX Spectrum Next está ao rubro com dezenas de posts de backers felizes por receberem as suas unidades, que estão a ser fotografadas e partilhadas nas redes sociais, pelos seus orgulhosos donos! E o grupo oficial do ZX Next também está a ter um aumento de actividade, com uma onda renovada de interesse e curiosidade.
Foto de Andy Lovelace |
Não há dúvida de que com o início das entregas, muitas dúvidas e inseguranças em relação ao projecto já se dissiparam. Vozes anteriormente críticas e dissonantes, hoje reconhecem que é um esforço sério, que também restabelece a confiança da comunidade, perdida por conta de um outro projecto que fracassou miseravelmente.
Seja como for, as novidades sucedem-se a uma velocidade estonteante, ironicamente em contraste com a longa espera deste últimos anos! Pois eis que Henrique Olifiers publica mais um update no Kickstarter!
As unidades do modelo base já foram enviadas, e as referentes ao modelo plus serão enviadas de uma vez, durante a próxima semana. Logo de seguida, a equipa irá concentrar-se nos "pesos-pesados", ou seja, nos modelos accelerated que também correspondem à fatia maior de backers.
Também ficamos a saber que à medida que as unidades estão a chegar às casas dos backers, foram reportadas algumas ocorrências a nível estético referentes a leves arranhões na parte traseira de onde se ligam os cabos, e que vão ser analisados junto com o fabricante de plásticos.
Mas mais relevante é a confirmação oficial (escrito pelo próprio Henrique, se mais dúvidas houvessem) de que vamos ter um segundo Kickstarter, ou seja, uma nova campanha de financiamento outro lote. Quem perdeu a primeira campanha, tem aqui a grande chance de não perder o comboio outra vez, sem ter que se desgraçar com os preços salgados de algumas unidades que já começaram a aparecer no eBay.
Novo KS já é uma certeza! |
Portanto, a quem estiver interessado em adquirir um ZX Spectrum Next bastará ter um pouco mais de paciência!
Ajustamento Polinomial (MIA)
Ajustamento Polinomial foi o programa que até agora mais trabalho nos deu a preservar. Normalmente os programas da Astor são extremamente dificeis de se conseguir criar um .wav convertível para tzx. Poderá ter algum esquema de protecção que nos esteja a escapar, mas regra geral são necessárias muitas tentativas para conseguirmos ser bem-sucedidos. No caso presente foram muitos dias a tentar criar um ficheiro de áudio que fosse depois passível de ser convertido. Experimentámos com um Phillips, dois Sony (TCM-818 e TCM-919), um Sanyo, um Timex 2020, um de marca branca e até com os datacorders dos +2. E apenas conseguimos obter sucesso, e relativo, com o Sanyo.
Conseguimos assim criar um ficheiro .wav (que partilhamos), uma imagem em .z80 e um .tzx. O problema é que apenas conseguimos ler o .tzx no Fuse, nos restantes emuladores o ficheiro dá erro, o que não deixa de ser estranho. E mais estranho ainda é que o programa entra sem qualquer problema em todos os leitores.
Problemas à parte, esta cassete veio ainda do lote que adquirimos e que pertencia ao espólio de Eurico da Fonseca (temos ainda mais alguns para partilhar), podendo aqui ser descarregado. Se conseguirem criar um .tzx que seja lido em todos os emuladores, agradecemos que nos enviem.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Techno Olesya em desenvolvimento
Pelo que já se consegue perceber do pequeno trailer disponibilizado, vai ser seguramente um dos lançamentos mais aguardados do ano. Para 128K, apenas, como começa a ser normal nos blockbusters mais recentes. Mas isso não vai impedir ninguém de o experimentar...
Não se conhece ainda grandes detalhes, mas assim que for anunciado, iremos dar o destaque devido.
A Capital: Pokes & Dicas - 08 de Abril de 1988
A Reprise de Marsport e os mapas do Alexandre Aleluia são os grandes destaques da edição desta semana.
Os jogos analisados são excelentes, mas para públicos muito específicos, já que a sua qualidade técnica não é abrangente a todo tipo de jogadores.
Suplemento disponível na nossa Dropbox.
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