quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Unhallowed: nova aventura para a noite de Halloween


E para a Noite das Bruxas não podia faltar um jogo novo em tons fantasmagóricos... É esta a proposta de Blerk, que muda radicalmente o género de jogo, depois da excelente versão de Minesweeper lançada há um ano.

Estamos aqui perante uma aventura de texto. Apenas texto, sem imagens, mas não deixem que isso vos influencie, pois quando a história é boa, basta um pouco de imaginação para conseguirem criar os cenários na vossa cabeça.

Assim, se não tinham divertimento para esta noite, venham aqui descarregar Unhallowed. Fica prometida a review completa para breve.

Mini Black Box (MIA)


Bem escondido nas cassetes que por aqui tínhamos, encontrámos mais um jogo que aparentemente não estava ainda preservado. A única referência que aparece é o de uma distribuidora, a Waddington´s, e mesmo isso não é um dado garantido, pois não encontramos nada parecido que esta tenha colocado no mercado.

Como o jogo não tem qualquer tipo de instruções, não percebemos sequer o que temos que fazer. De qualquer forma, aqui fica devidamente preservado para a posteridade.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Mais uma actualização do Next


Finalmente temos mais notícias (relevantes) do teclado. A equipa já tem as amostras em mãos e foram amplamente testadas, sentindo-se muito bem ao toque. No entanto, e como já tínhamos referido na atualização anterior (não oficial), foi detectado uma marca de injecção na parte superior das teclas. Isso tinha a ver com uma discrepância de largura de 0,15 mm em alguns entalhes das teclas, criando uma depressão, que dependendo da incidência da luz, poderia ser perceptível. O problema foi entretanto corrigido e vai ser alvo dos testes finais.

Paralelamente, o fabricante deu a guia de marcha para a montagem da placa traseira de metal do teclado e para a moldura de plástico, sendo então enviada para a SMS em Nottingham.

Os próximos passos agora são a montagem do teclado, encaixando-o na case, injecção em massa e remessa para a SMS para a montagem e envio final aos backers. Já falta pouco!

Chibi Akuma's


Nome: Chibi Akuma's
Editora: Poly.play
Autor: Akuyou56
Género: Shoot'em'up
Ano de lançamento: 2018
Teclas: Redefiníveis
Joystick:  Kempston
Memória: 128 K
Número de jogadores: 2

Após a nosso preview e a posterior notícia do lançamento (que podem ver aqui), publicada no passado dia 26, podemos finalmente apresentar-vos a nossa análise ao jogo.

Para começar, devo dizer que nunca fui fã de jogos tipo bullet hell e olhando para este jogo tive sempre como ponto de comparação o clássico R-Type, que considero ser dos melhores, senão o melhor side-scrolling shooter feito para o Spectrum.

Dito isto, ainda assim tentei manter-me de mente aberta, mesmo sabendo que muito dificilmente o Spectrum conseguiria suportar a complexidade de gráficos e movimento que um jogo destes pede, mas de nada serviu pois fiquei seriamente desiludido com este novo lançamento.

Tinha a ideia que seria um bom jogo e vendo as versões para o MSX ou Amstrad CPC, que me parecem bem mais interessantes, posso compreender as limitações, mas devo dizer que o Spectrum não é de todo a máquina ideal para este tipo de jogo. Considero que a conversão e implementação neste sistema, tendo em conta os excelentes títulos que temos tido nos últimos tempos, que puxam pelo computador ao seu limite, ficou bastante aquém do esperado e o resultado final não me agradou de todo.

 

No entanto, devo elogiar a história e o humor negro usado ao longo do desenrolar do jogo que lhe dão uma personalidade única e a complexidade do jogo no seu todo, algo que nunca esperei ver num Spectrum.

Infelizmente este não tem capacidade para processar as centenas de projecteis que são lançados no ecrã, levando assim a uma alteração constante da velocidade do jogo, dependendo da quantidade de inimigos presentes no ecrã que ora acelera, ora fica muito lento, alterando também a música de fundo do jogo.

Graficamente achei um esforço bastante fraco, tanto o desenho em geral como a escolha das cores não me agradaram. Reparei que de modo a evitar o colour clash e separar os elementos do cenário, tanto a personagem como alguns inimigos e power-ups tem uma moldura negra / azul em sua volta que além de ocultar o cenário em volta, visualmente considero ficar bastante mal.


A música é extremamente repetitiva e desinteressante, se esperam ouvir uma daquelas músicas que até têm vontade de ouvir fora do jogo esqueçam, esta tornou-se irritante ao ponto de me fazer tirar o som enquanto jogava...

Quanto à jogabilidade, não está má de todo, mas com os problemas que já apresentei torna-se difícil a navegação pelo ecrã. Devo dizer que o jogo também se torna bastante difícil, especialmente a partir do terceiro nível em que a quantidades de projecteis e inimigos no ecrã se tornam demasiado numerosos, ficando cada vez mais difícil assegurar a sobrevivência do nosso personagem. Felizmente o autor do jogo decidiu conceder-nos uma grande quantidade de novas tentativas (até 250, valor que pode ser alterado nas configurações do jogo) e quando retornamos ao mesmo, somos colocados no mesmo local onde morremos, o que não é mau, mas ainda assim não faz com que o jogo deixe de ser frustrante.

Sinceramente, joguei durante um bom tempo, mas não tive a paciência de chegar ao final. Numa era em que são lançados dezenas de jogos todas as semanas, cada vez de maior qualidade e a levar cada vez mais longe as capacidades do Spectrum, não consegui encontrar nenhuma justificação para perder mais tempo com um jogo que não me estava a dar prazer algum jogar.

Talvez os entendidos possam contestar que houve algum mérito pelo esforço de colocar tudo aquilo num computador com as limitações do Spectrum e pelo menos devo reconhecer a ambição e que a ideia seria boa, mas a execução desiludiu-me bastante.

Dou três estrelas pelo esforço, mas não o posso considerar um jogo bom, tendo a bitola alta com que algumas produções recentes nos deixaram. Infelizmente, na minha opinião, ainda não foi desta que conseguimos ter um bom bullet hell shooter no Spectrum.

Se, no entanto estiverem interessados em testá-lo e tirar as vossas próprias conclusões, aqui têm o link para download gratuito. Também está disponível à venda no site da editora Poly.play, aqui, nas versões Zx Spectrum em disquete para o +3, para MSX2, Amstrad CPC ou Enterprise.

Preview: Old Tower


Denis Grachev, responsável por um dos melhores jogos dos últimos anos, Tourmaline, já tem bastante avançado o seu novo jogo, Old Tower. No vídeo que deixamos têm já uma amostra do que vão encontar (a partir do '20). E pelo que se pode ver, o colorido e o scroll são fantásticos.

Aguardem notícias para breve...

Tile Maps


E que tal em vez de olharem para um simples mapa ou para um walkthrough sala a sala, conseguirem ver todo (ou praticamente todo) o cenário em movimento. Incrível, não é?

Pois é isso que nos propõe Simon Owen, que neste momento já tem preparados clássicos como Jet Set Willy II (no vídeo em cima), Starquake, Dynamite Dan, entre outros.

Convidamo-vos assim a virem à sua página e deliciarem-se com os seus mapas dinâmicos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

The Spectrum Show: episode 78


Já está no ar mais um episódio da nossa série preferida sobre o Spectrum. Mighty Final Fight, um é um dos jogos em destaque, agora que a competição ZX-Dev vai voltar a "aquecer"...

Programadores nacionais para o ZX-Dev precisa-se


O pessoal do ZX-Dev fez-nos um repto: convidar os programadores nacionais para participarem nesta nova edição. E não faltam potenciais "clientes": Espectroteam (alô, restantes colaboradores de Planeta Sinclair), Jaime Grilo, Rui Martins e Valdir são os nomes que vêm logo à cabeça. Mas podem haver por ai mais alguns bem escondidos e que apenas necessitam de uma oportunidade para se lançar definitivamente no mundo da programação.

Para quem não sabe, a competição ZX-Dev realiza-se anualmente, sendo responsável por alguns dos melhores jogos que por ai aparecem. O ano passado, dedicado às conversões, foi sem dúvida a melhor edição. Basta lembrar Mighty Final Fight (o vencedor), Ninja Gaiden, ou o "nosso" Extruder (Rui Martins), entre outros. Aliás, se vierem aqui poderão consultar todos os jogos que entraram na competição e a respectiva classificação final.

Este ano a competição é dedicada aos MIA's e remakes. E já estão "prometidos" alguns que vão fazer furor, como o The Last Ninja, Toki, ou Booty. Para já existem catorze candidatos, embora não seja líquido que todos consigam concluir a tempo o seu jogo.

Mas além desta competição ser uma montra por excelência, existem prémios oferecidos pela comunidade. Assim, para já o prémio acumulado ultrapassa os mil euros, e até ao final da competição irá seguramente subir. Quem quiser ser um dos jurados deste concurso, basta contribuir com um valor, por mais pequeno que seja. Pelo menos os três primeiros classificados vão dividir o prémio, mas este subindo, o quarto lugar também terá direito a uma parcela.

Assim, lança-se agora o desafio aos nossos programadores: que tal pensarem num jogo para participar nesta competição? Ainda vão a tempo, pois esta apenas encerra a 1 de Março. Vamos mostrar de que fibra somos feitos!!!!

Quem quiser saber mais pormenores, pode vir aqui consultar as regras.

domingo, 28 de outubro de 2018

Inventos e Inventores (MIA)


Continuando na senda de recuperação dos jogos que o Vasco Gonçalves tinha nas suas cassetes, segue-se a vez de Inventos e Inventores, programa criado por Pedro Filipe Pereira algures em 1986.

Inventos e Inventores é mais um quiz da Astor Software, onde até seis jogadores em simultâneo podem testar os seus conhecimentos, tendo como tema, precisamente, os inventos.

Poderão aqui descarregar mais esta curiosidade.

Pixel Perfeito encontra MOD's de jogos da Probe


Os nossos colegas russos de Pixel Perfeito estão sempre à frente no que toca a novidades. Agora encontraram um obscuro blogue, pelo menos para nós,  propriedade de Hikaru, com MOD's de alguns jogos antigos, utilizando o sistema multi-cores Aline e o mecanismo CATS Mint, melhorando-os significativamente. Os mais recentes foram Savage e Teenage Mutant Hero Turtles.

Assim, quanto a Savage, foram limpos bastantes bugs e o motor gráfico foi reescrito, melhorando a velocidade, resolvendo ainda alguns problemas de colisão.

Já no jogo das famosas tartarugas, entre outros melhoramentos, destaca-se a possibilidade de movimentos diagonais na rua, a possibilidade de andar e golpear ao mesmo tempo, removidas as restrições durante o salto, limpeza de alguns bugs, etc.. 

Poderão vir aqui consultar este excelente blogue (mais uma vez se agradece a dica Pixel perfeito, a quem também "roubámos" os screenshots), descarregar os jogos e ir acompanhando os trabalhos de HiKaru, que por este andar alcança o Sol em breve...

Nota, tenham em atenção que o ficheiro é .TRD, necessitando por isso de um emulador que corra os clones russos.

sábado, 27 de outubro de 2018

Sex Crime


Nome: Sex Crime
Editora: Omycron Software
Autor: Paulo Jacob, Miguel França
Ano de lançamento: 1985
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Sex Crime é um jogo estilo arcade com uma premissa algo bizarra que, aproveitando o alvoroço gerado pelo Paradise Café procurou apanhar também algum do público que demonstrou interesse nesse jogo. Fê-lo aproveitando as temáticas que mais deram que falar na altura - o sexo e a violência, sendo o objectivo principal do jogo violar mulheres, sem se ser apanhado. Também, de modo semelhante ao Paradise Café, aposta no humor, apesar de um pouco básico, para apelar ao público e aposto que terá por isso mesmo sido um sucesso junto das camadas mais jovens.

Decidi abordar este jogo, por ser dos poucos que tenho em formato físico, numa cassete pirata da época, vendida pela loja Helgo Computadores da Pontinha e por ter um tema algo incomum no nosso panorama nacional e, diria até, internacional.


A história, bem... não existe. Neste jogo controlamos um homem de bigode (o típico macho tuga) que deverá percorrer um prédio, entrando nos vários apartamentos, violando tantas mulheres quanto possível dentro de um limite de tempo. Devemos ter o cuidado de não ser apanhados pelo guarda que nos mata imediatamente com um tiro nos "tomates" (palavra do jogo) e de não cair no poço do elevador, os dois principais perigos.

Podemos utilizar esse mesmo elevador para navegar por entre os pisos, mas como também o polícia o poderá usar, temos de gerir com cuidado esse recurso. Caso nos vejamos encurralados, podemos também saltar da varanda para o piso inferior para escapar.


Tem como pontos positivos desenhos simples, cómicos e coloridos, apesar de as personagens serem transparentes, e as pequenas músicas que acompanham o jogo. Outro pormenor engraçado é o "attract mode" do jogo, que tal como nos clássicos jogos arcade, enquanto estamos no menu, nos mostra um pouco de gameplay e algumas animações com efeitos sonoros muito chamativos. Tem uma boa jogabilidade e daria um bom jogo estilo arcade não fosse o tema e alguns defeitos, sendo o maior o reduzido tempo que temos disponível.

Será mesmo esse o principal problema, já que como temos apenas pouco mais de 20 segundos de tempo de jogo, torna-se muito difícil explorá-lo devidamente, além disso este é bastante curto e limitado. Não existem vários níveis para explorar ou cenários e só existe um método para se obter pontuação.

Infelizmente não conhecemos mais jogos dos mesmos autores, o que é pena, pois demonstram ter capacidade para fazer muito mais e melhor, ficando Sex Crime para a história, fundamentalmente pela sua temática. Ainda assim, para quem o quiser experimentar está preservado há alguns anos e podem encontrá-lo na página do World of Spectrum e da Spectrum Computing.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Manic Mixup: The 2018 Manic Miner Remix


Nome:  Manic Mixup: The 2018 Manic Miner Remix
Editora: NA
Autor: Andy Ford, Ian Rushforth
Género: Plataformas
Ano de lançamento: 2018
Teclas: Não redefinível
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

E de repente a comunidade JSYMM (Jet set Willy & Manic Miner) lança mais dois jogos do mais famoso mineiro dos 8 bits. É que dentro da pasta de Manic Mixup, encontra-se não só The 2018 Manic Miner Remix, mas também um bonus: Jet Set Mini (2018 Special Edition). Desta forma iremos avaliar como se de um único produto se tratasse. Comecemos por Manic Miner...

Os tempos estão difíceis para o pobre Willy. Décadas de borgas excessivas deram cabo da sua carteira. E apesar de já ter diminuído a sua mansão (em Jet Set Mini - bónus deste jogo), continua sem cheta para pagar a manutenção dessa, assim como manter Maria com o padrão de vida a que ela já se habituou. Não teve então outro remédio senão tirar o pó do seu capacete e voltar ao local onde criou a sua fortuna, 35 anos antes. Mas ao emergir na Caverna Central apercebe-se imediatamente que as coisas mudaram um pouco.


Manic Mixup é, como já perceberam, um remix do clássico de Manic Miner, sendo lançado precisamente trinta e cinco anos após o jogo original. O ponto de partida foi a fusão de dois projectos de Andrew Broad: a versão invertida lateralmente de Manic Miner ('reniM cinaM') e o remix Manic Miner de 2008, tendo-lhe sido acrescentadas novas funcionalidades, tornando-o único, entre os muitos clones criados com o motor de Manic Miner. Assim, este clone é uma continuação do jogo anterior dos autores de Jet Set Mini, que foi uma versão modificada de Jet Set Willy, e que mais não é que a sequela de Manic Miner. Confuso?

Todos as cavernas sofreram modificações e a música foi significativamente aprimorada. Além disso, quase todas as rotinas no mecanismo de Manic Miner foram reescritas ou redesenhadas para este projecto, permitindo as tais funcionalidades adicionais, como os novos efeitos sonoros e visuais e elementos adicionais ao nível da jogabilidade, incluindo duas velocidades e corrigindo ainda alguns bugs.


Como todos conhecem de certeza o original, iremos apenas falar um pouco sobre o que encontram nesta versão. Existem assim vinte cavernas, mas cada uma tem duas variantes: uma versão fácil (mais lenta) e uma versão difícil (mais rápida, obviamente). Se terminarem a versão fácil (que de fácil nada tem, diga-se desde já), passam para a versão mais difícil, e ai é um Ai Jesus! Só depois conseguem terminar o jogo. Ou seja, será preciso percorrer as cavernas por duas vezes para se cumprir com a missão.

Quanto ao jogo de bónus, também tem uma história associada. Willy vive então tempos difíceis, como já se disse. Depois de viver na boa por muitos anos, deu cabo de toda a sua fortuna, não tendo agora outra opção que não tornar a sua mansão mais modesta.

As coisas até estavam calmas, mas Willy não resistiu e convidou alguns dos seus velhos amigos para uma noite de convívio. Apenas uns copos, dizia ele...


Na manhã seguinte, Willy acorda na casa-de-banho com uma valente ressaca (a quem isso nunca aconteceu, atire a primeira pedra), e vê algo terrivelmente familiar: a casa de pantanas. Claro que Maria não perdoa semelhante balbúrdia e obriga-o a recolher todo o lixo perdido.

Jet Set Mini é então um remake, versão mini, de Jet Set Willy. O mapa de jogo é mais pequeno, mas em contrapartida foram incluídos alguns efeitos especiais. O próprio mecanismo de jogo foi melhorado, mantendo-se, no entanto, toda a sua essência.

Assim, quem gosta dos originais, tem aqui novos desafios com que se entreter. Os outros, bem, esses podem dar uma oportunidade a estes dois jogos, quem sabe não venham a ficar viciados...

Jornal A Capital: Pokes & Dicas

A 14 de Setembro referimos que iam voltar a ser os anos 80, todas as sextas-feiras à tarde, no Planeta Sinclair. Hoje desvendamos o véu, dando em primeira mão uma das revelações mais bombásticas dos últimos anos a toda a comunidade portuguesa do ZX Spectrum.

Graças ao esforço que toda a equipa tem vindo a desempenhar, tendo ganho a confiança e credibilidade não só a nível nacional, como internacional da opinião pública, veio contribuir para que muitos coleccionadores nos cedessem parte dos seus itens de colecção, a fim de os preservarmos. Foi o que aconteceu quando um dos nossos membros foi contactado, pela parte de um coleccionador, Rui Santana (a quem muito agradecemos), que nos cedeu parte do seu grande acervo da informática do jornal A Capital, a fim de o preservarmos e pormos à disposição do grande público.

Vimos então informar, que a partir do próximo dia 9 de Novembro à tarde, e durante todas as sextas-feiras irão ser publicados no Planeta Sinclair toda a parte informática dos suplementos do jornal A Capital, que nos foi cedido, para júbilo de todos nós e esperamos também de todos vós. As digitalizações estarão disponíveis em PDF pesquisável de 300pp.

Como bombom deixamos aqui a primeira amostra para fins nostálgicos, e não só, do que aí vem.


E não se esqueçam de visitar o blogue todas as sextas à tarde para terem acesso aos mais recentes Pokes & Dicas.

Podem aceder aqui à Dropbox, para descarregarem os ficheiros.

Chibi Akuma's lançado


Um dos jogos mais aguardados do ano foi lançado há poucas horas. Chibi Akuma's tem laivos de mega-produção, com gráficos arrebatadores e dezenas de opções, incluindo a sempre desejada opção para dois jogadores. Mas estas são tantas que vai demorar uns dias até conseguirmos explorar devidamente este jogo.

Por aquilo que já vimos, apesar de ter um sistema de carregamento um pouco complexo, compensa a espera...

O jogo é gratuito, podendo aqui ser descarregado. Avisa-se já os mais sensíveis que Chibi Akuma's contém linguagem que pode ser considerada ofensiva e gráficos para maiores de 18 anos. Ou seja, isto não é um jogo para meninos, portanto se pertencem a essa categoria, este jogo não é para vocês...

Fica prometida a review para breve (já que não nos incluímos no escalão dos "meninos").

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Actualização do Spectrum Next


Já faz três semanas que não existe uma comunicação oficial por parte da equipa do Spectrum Next. No entanto, isso não quer dizer que a bola não esteja a rolar.

Segundo Mike Cadwallader, existiram problemas com algumas das teclas, com alguns sulcos em não conformidade. O problema já está a ser corrigido e espera-se que até final do mês esteja resolvido. Infelizmente, e dado que o processo produtivo está sediado na China, a vinda dos componentes poderá demorar algum tempo, muito embora estejam a ser estudadas alternativas por via aérea.

Dado estas dificuldades e problemas de última hora, poderá não ser ainda este Natal que os backers vão ter o computador em suas casas. Mas vamos torcer para que tudo corra bem e que este deadline (não oficial) consiga ser cumprido.

Pushbot


Nome: Pushbot
Editora: NA
Autor: Dave Hughes
Género: Puzzle
Ano de lançamento: 2018
Teclas: Não redefinível
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Pushbot já foi lançado no início do ano, como demos conta na altura. No entanto, agora que se está a aproximar a época Natalícia, que Dave Hughes está com o gás todo a preparar a nova revista Woot! e mais algumas novidades, e que no devido tempo iremos dar conta, surgiu a oportunidade de voltarmos a Pushbot e finalmente fazer a sua análise detalhada.

Assim, estamos perante aqui mais um mini-jogo, que de mini tem pouco. São vinte e sete níveis inspirados no popular Sokoban, que tantos jogos tem trazido ultimamente, a sua maioria com grande qualidade, como foram os casos de SokoBAArn, e numa variante um pouco diferente, BoxeS, este último lançado o ano passado.


Em Pushbot não controlamos um assalariado, muito menos uma ovelha, mas sim um pequeno robô que tem que colocar as caixas nos locais previamente indicados. Para que o consiga fazer, terá que fazer muitas manobras, sempre tendo o cuidado de não as deixar em "pontos cegos", onde não possam ser posteriormente movimentadas, ou encostadas a uma outra caixa, impedindo ambas de serem movimentadas. Assim, as nossas células cinzentas vão ter bastante uso, até porque se os primeiros níveis são relativamente fáceis de serem ultrapassados, os mais avançados já constituem um desafio bastante estimulante.

Uma funcionalidade que gostámos particularmente em Pushbot é a possibilidade de fazer skip aos níveis. Isto é, se estivermos encravados, poderemos simplesmente abandonar esse nível, passando para o seguinte. Como não existem vidas para negociar, poderemos recomeçar as vezes que entendermos até ter a solução descoberta.


Os gráficos e o som, sem grandes primores, são funcionais, e servem muito bem para o efeito. Mais do que a vertente gráfica, o que aqui realmente interessa são os desafios propostos, e nesse aspecto Pushbot leva nota máxima, sendo o indicado para todos aqueles que se pretendem iniciar no Sokoban, com níveis para os iniciados, mas também para os mais avançados.

De referir ainda que os ecrãs apresentados não fazem verdadeiramente justiça ao jogo. Este utiliza o sistema multicolor através do mecanismo BiFrost, sendo que o emulador de onde foram retirados os screenshots não reflectem a resolução mais elevada.

Pushbot é gratuito e pode aqui ser obtido.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Tron e Silogismo (MIA)


Desta vez deixamos um proposta diferente: dois programas que encontrámos no meio das nossas cassetes e que aparentemente não foram terminados. O primeiro, Tron, foi começado por Pedro Damázio em 1991. O problema é que durante o jogo as teclas nem sempre funcionam.

Já o segundo será um programa que faz a conexão de ideias. Também apresenta algum problemas, embora o corpo em Basic até se encontre bastante desenvolvido.

Podem aqui descarregar estes dois programas e quem sabe, aventurarem-se a terminá-los.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

ZX Spectrum Telesoftware


Decorreu em Wigan, no passado fim-de-semana, o evento Teletext Block Party 2018. E até disponibilizou o jogo Wine Glasses, que foi distribuído através de um sistema de transmissão de televisão circuito fechado (UHF), num formato compatível com o Telesoftware do Canal 4 e com o adaptador de teletexto OEL / Volex.

De momento os conteúdos não estão acessíveis (em breve ficarão), mas podem ir "brincando" com o serviço de teletexto aqui. Para acederem ao canal do Spectrum, apenas têm que ir para a página 470 (do canal 4 - não esquecer de "ligar" antes a TV). Quando esta estiver online, bem entendido. Contamos também explorar devidamente este canal (e o jogo), quando o mesmo estiver inteiramente operacional.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Nova versão de Popeye pronta em breve



Depois de uma primeira versão de Popeye que foi uma desilusão (e estamos a ser simpáticos), Gabriele Amore começou a trabalhar numa nova versão, desta vez contando com a ajuda de ilustres experts do AGD como Allan Turvey.

Amore tem vindo regularmente a deixar vídeos (como o de cima) e informação sobre o desenvolvimento do jogo no fórum do Facebook dedicado ao Arcade Game Designer. E pelo que nos foi dado a ver, é completamente diferente da primeira versão. Para melhor, refira-se. Assim, além dos sprites agora serem bastante maiores, a diversidade também aumentou consideravelmente. Além disso, aquela que para nós é a maior lacuna nos jogos de Amore, a fraca jogabilidade, levando a que pareçam estar sempre inacabados, parece ter ficado definitivamente deixada para trás.

Esperem assim por uma nova versão de Popeye nos próximos tempos, a fazer seguramente esquecer o flop de 2016.

domingo, 21 de outubro de 2018

Estão abertas as inscrições para a Woot! 2018


Estamos a aproximar-nos do Natal e as festividades já iniciaram. Assim, devem estar recordados da magnífica revista digital (formato Spectrum, pois claro) Woot!, que já trouxe duas edições analisadas por nós no Natal de 2016 e de 2017. Estas incluíam reviews, uma grande variedade de jogos e demos (alguns bastante bons), cartoons e um sentido de humor mordaz e imperdível.

Agora Dave Hughes abriu as submissões para a Woot! 2018 Tape Magazine. Podem enviar-lhe os vossos trabalhos (encontram-no no fórum da Spectrum Computing como R-Tape). E quase tudo é bem-vindo: jogos, mini-jogos, demos, música, arte, artigos (podem ser polémicos - até se agradece), ecrãs / telas; piadas, desenhos animados, etc.. E o Dave também necessita de música AY para acompanhar a revista.

O prazo final para entrega dos trabalhos é 9 de dezembro. Vamos lá mostrar a nossa criatividade.

Entretanto, quem quiser perceber do que falamos, pode consultar aqui a Woot! 2016 e a Woot! 2017.

ZX Spectrum no Eurogamer Portugal Fest / Iberanime 2018

No passado fim de semana, um dos nossos colaboradores participou no Eurogamer Portugal Fest, apresentando um projeto com um ponto de ligação interessante ao mundo do ZX Spectrum, no espaço dos "indie developers", e que suscitou algumas observações interessantes que merecem ser apontadas no Planeta Sinclair! Deixamos aqui o relato do nosso colega Filipe Veiga, em primeira mão:

"Para quem não sabe, além de membro do Planeta Sinclair / Espectroteam, estou também a colaborar num projecto da Headless Studio, (estúdio independente de desenvolvimento de jogos), participando no "port" de um jogo de PC da Headless, o Luckyshot West, para algumas plataformas retro, entre elas, a do nosso estimado ZX Spectrum. Este "demake" trata-se de uma longa história que será devidamente contada em outra ocasião. Mas por hoje, irei apenas focar na experiência de participação num evento que achei deveras interessante, o Eurogamer Portugal Fest, organizado conjuntamente com o Iberanime, em Matosinhos, e que proporcionou uma mistura interessante entre o universo do jogos e a cultura pop japonesa, com "gamers" e "cosplayers" a conviver no mesmo espaço.

Cosplayers que visitaram o nosso stand!

O evento
Decidimos aceitar o repto da organização da Eurogamer Portugal e apresentar o Luckyshot no espaço dedicado aos "indie game devs". Para mostrar um diferencial e, também, o nosso empenho em relação aos "ports", decidimos levar equipamentos originais para tornar a experiência mais fiel à original.

Tech demo para ZX Spectrum
do Luckyshot.
Avô, pai e filho!
O nosso "stand" consistia numa mesa com os equipamentos dispostos por ordem cronológica, digamos assim, por 3 gerações: um ZX Spectrum +2B representando os anos 80, um IBM PS/1 representando os anos 90, e um notebook moderno para correr o jogo original.

O nosso "stand"!
Parte da equipe pronta para o evento!
Surpresa positiva!
Devo dizer que a equipe da Headless ficou positivamente surpreendida pela atenção dada pelos visitantes do evento ao nosso "stand", superando as nossas expectativas, e a que não é alheio o facto de termos apresentado máquinas "vintage". Em certos momentos formava-se uma fila de curiosos tanto para ver as máquinas como para jogar, havendo até quem tivesse voltado para repetir a experiência!

A jogar Luckyshot West!
Espaço indie esteve bastante animado!
O chamariz!
De facto, o nosso ZX Spectrum foi a estrela que brilhou, acompanhado de uma elegante televisão Sony Triniton. Verificamos que tanto o ZX como a Triniton funcionaram como um magneto, seja em adultos, atraídos pela nostalgia, seja em crianças pelo fascínio ou mera curiosidade. As pessoas simplesmente desviavam-se do seu caminho para que fossem ver, nem que de relance, o que estava no nosso "stand". E funcionou maravilhosamente bem, porque os visitantes vinham pelo ZX Spectrum, mas acabavam fisgados pelo jogo de PC que, diga-se de passagem, é extremamente viciante!

Mesmo sendo uma demo, houve quem não resistisse experimentar!
E depois jogar o original "moderno" para completar a "viagem" no tempo!
Pais e Filhos
Algo que pudemos reparar e que achamos muito divertido: perdemos a conta do número de pais que arrastaram os seus filhos para mostrar e contar como eram os computadores da sua juventude, perante o olhar, às vezes atento, outras vezes enfadado, dos seu filhos!

Cores vivas
Notamos também que as crianças eram atraídas pelas cores muito vivas da nossa "tech demo" de ZX Spectrum, embora rapidamente perdessem o interesse para as Xbox que estavam do nosso lado!

Botões misteriosos
Outro facto muito curioso observado por nós, foi o fascínio nos mais jovens, dos botões do gravador acoplado do ZX Spectrum +2B! Estes também tentavam usar os botões como se fosse um cursor, o que proporcionou muitas gargalhadas!

Varina
Além da "tech demo" do Luckyshot (sobre a qual o Planeta Sinclair cobrirá em breve), o jogo Varina da Espectroteam também esteve presente, como um teste de ensaio para uma presença exclusiva e em grande no próximo Lisboa Games Week! Mas isso é outra história para outro momento! ;)

Pronto para jogar Varina!
O já "legendário" ecrã de carregamento do Varina!

sábado, 20 de outubro de 2018

Simulador de Vôo (MIA)


Simulador de vôo é a conversão para a nossa língua pela Timex Portugal, de um dos primeiros simuladores a aparecer para o Spectrum, Flight Simulation, lançado no final de 1982 / início de 1983 pela Sinclair Research. Apesar de ter saído nos primórdios deste sistema, o jogo possuí um carisma especial, sendo por muitos considerado com um dos melhores simuladores de vôo a aparecer para o Spectrum, mesmo com uma enorme quantidade de teclas para memorizar.

O jogo veio em mais uma cassete que nos foi emprestada pelo Rui Cunha e pode aqui ser descarregado.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Preview: The Vectornauts


E está na calha para breve mais um jogo feito com recurso ao Arcade Game Designer. O seu autor é DomReardon e é novo na cena. Como podem ver pelos gráficos, estes são muito simples, tipo vectoriais (daí o nome do jogo). Mas a jogabilidade é bastante boa, se bem que nos pareça demasiado fácil. Aliás, acabámos esta primeira parte demasiado rápido, pelo que agora esperamos pela segunda parte para fazermos uma review completa ao jogo.

A demo desta primeira parte já está disponível e pode ser aqui obtida.