User's Guide to Terminal 3000

Depois do User's Guide to CP/M - FDD 3000 e do Manual de Utilizador do Timex FDD, estava em falta o User's Guide to Terminal 3000. E agora, graças ao Vasco Gonçalves, que nos deu a dica, e ao João Diogo Ramos, que nos emprestou o manual, procedemos à sua digitalização e podemos partilá-lo com a comunidade. O original voltará depois para a sua origem, o Museu do Spectrum em Cantanhede...

Poderão descarregar aqui o manual, ou na secção "Revistas" do blogue.

Rescaldo Workshop ZX Spectrum

E decorreu hoje mais um encontro / workshop no Museu da Pedra, em Cantanhede. Se existir ainda alguém que desconheça a existência deste museu dedicado ao Spectrum, poderá ver aqui do que se trata.

Entretanto, e porque já é tarde, vamos dar apenas uma pequena nota sobre este novo encontro. Da parte da manhã esteve presente o Pedro Pimenta, que entrevistou o Paulo Carrasco, responsável por alguns dos melhores jogos portugueses a aparecer para o Spectrum. Apesar de estar tudo documentado em vídeo, posteriormente o Pedro irá dar as suas impressões sobre o evento.

Da parte da tarde estive eu presente, e daquilo que vi, apenas posso dizer que foram cinco horas esplêndidas e muito produtivas. As honras da festa pertenceram todas à Paula Silva, do Consultório da Paula. Começou com uma palestra sobre reparações, circuitos integrados, e muitas questões técnicas, com uma grande participação da audiência, entendida na matéria. E fê-lo de modo brilhante, tanto que até um leigo na matéria como eu, e que ainda poo cima estava a trabalhar na preservação de cassetes ao mesmo tempo, conseguiu entender conceitos tão complexos. Está também tudo documentado em vídeo e irá aparecer online mais tarde ou mais cedo.

Ao mesmo tempo que a Paula ia fazendo a sua apresentação, aproveitei para ir vendo uma cassete que o Paulo Carrasco nos deixou para apresentação. Metade do trabalho já está feito e o mínimo que posso dizer é que iremos ter "bomba". Ora vejam só a capa da cassete na foto abaixo (podem alargar as fotografias)...

Depois de um pequeno intervalo, no qual os visitantes puderam ver ao vivo e a cores, e andar no C5 do curador da exposição, o nosso amigo João Diogo Ramos, os trabalhos foram retomados.

A segunda parte da apresentação da Paula foi prática. Durante quase três horas fomos vendo a habilidade da Paula nas reparações, e é de facto impressionante. Quase que apostamos que conseguiria extrair e soldar uma memória de um computador de olhos fechados. Claro que aproveitei para "abusar" acabei por trazer o meu computador de infância, um TC 2048, como novo, depois de passar pelas mãos da Mestre.

Esta aparte prática foi também toda gravada em vídeo, pelo que em breve poderão ver na íntegra este encontro.

The Spectrum Show: episode 88

E já está novo episódio da nossa série favorita: The Spectrum Show, do ilustre Paul Jenkinson, e que já vai no episódio número 88. Poderão aceder ao vídeo acima...

Astor Stocks (MIA)

Astor Stocks já nos tinha sido arranjado há algum tempo pelo João Encarnado, autor de uma página dedicada à Timex, que embora não sendo actualizada há algum tempo, ainda contém muita informação relevante sobre esta marca mítica. Mas apenas agora arranjámos um espaço para colocar o programa na nossa página e disponibilizá-lo pela comunidade (embora o João já o tenha feito antes num fórum). Pendente ainda fica um outro arranjado pelo João, mas fica outras núpcias (seremos breves, prometemos).

Quanto ao utilitário da autoria de Henrique Parente, o nome diz tudo: tem um cariz mais empresarial e permitia às empresas criar artigos e fazer uma gestão eficaz dos seus stocks. Claro que isto agora é tudo muito arcaico, dada a posterior massificação das bases de dados, mas na altura em que surgiu tinha grande utilidade.

Astor Stocks pode aqui ser obtido.

A Capital: POKES & DICAS - 30 Outubro e 6 Novembro de 1987

Aproxima-se o fim-de-semana e, como tal, está na altura de disponibilizarmos mais uns suplementos d'A Capital, desta vez referentes a 30 de Outubro e 6 de Novembro de 1987. A colheita em ternos de jogos é muito fraca (já lá vamos), mas aquilo que gostaríamos de destacar é a profusão de mapas criados pelos leitores. Alguns são autênticas obras de arte, outros cópias descaradas das revistas inglesas e espanholas. Mas mesmo nesses há sempre um toque artístico colocado que o destinge dos demais.

Eis alguns exemplos de mapas que nos cativaram nas imagens seguintes Não ficam em nada atrás daqueles que aparecem nas revistas estrangeiras da especialidade, e mesmo sendo a preto e branco (condicionalismo do jornal), mantém um brilho imenso. Será que alguns destes artistas nacionais ainda se encontram por ai? 

Quanto aos jogos, que no fundo era o "sumo" do suplemento, apareceram bastantes. No entanto, são poucos aqueles que ultrapassam a mediania. Destacamos apenas um, que na altura foi injustamente esquecido, e em alguns casos até arrasado pela crítica, considerando-o apenas como um clone de V. Os cenários são semelhantes, sem dúvida, e até a história, mas o jogo tem características que o destingem do primeiro. Aliás, parece-nos que existiu alguma incompreensão por parte dos críticos, fruto de alguma complexidade inerente ao jogo, no entanto, na nossa opinião, este é daqueles que vale a pena dar uma espreitadela mais aprofundada. Além do mais é oriundo dos nossos irmãos espanhóis...

Como habitualmente, podem aqui descarregar os mais recentes suplementos.

Future Race

Nome: Future Race
Editora: Kabuto Factory
Autor: Baron Ashler
Ano de lançamento: 2019
Género: Race'n'chase
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Saiu novo jogo para a competição BASIC 2020, da Bytemaniacos (patrocinada por Radastan), e com um tema surpreendente: um race'n'chase à boa maneira de ilustres antiguidades como Race Fun. Aliás, ainda não há muito tempo nos lamuriávamos pelos fóruns do Facebook, dizendo para quem nos quisesse ouvir, que tínhamos saudades de jogos deste género, e Baron Ashler fez-nos a vontade. Mas em primeiro lugar vamos à história de Future Race...

Num futuro não muito distante, as estradas tornaram-se um perigo real (para dizer a verdade, já o são, pelo menos em Portugal). Centenas de kamikazes participam e apostam nas corridas ilegais, as "Future Race", fazendo das estradas autênticos circuitos para darem asas aos seus veículos motorizados. Ninguém está isento de morrer vítima dessas corridas ou até de participar nelas. E nós, na pele de Suzume, um jovem piloto, fomos forçados pelas máfias locais que controlam as "Future Races" a participar numa dessas corridas diabólicas.

Como deu para perceber, fomos lançados às feras e temos agora que nos desenvencilharmos. Assim, ao volante de uma potente mota, temos que ir completando cada um dos níveis. Estes são constituídos por quatro fases (ver canto superior das imagens), e apenas chegamos ao fim se não deixarmos secar o tanque de combustível. Sim, ao invés de termos que cumprir as etapas num tempo limite, como acontece com a maioria dos jogos do género, o objectivo é apenas um: terminar a corrida.

Dito assim parece muito fácil, mas o que acontece é que naturalmente, e à medida que vamos fazendo quilómetros, o combustível vai-se gastando. Se andarmos mais lentamente, o consumo também é maior. No entanto, se andarmos sempre na mecha, corremos o risco de não fazermos as curvas ou de bater contra os outros concorrentes. E de cada vez que isso acontece, perdemos uma parte substancial do ouro negro.

Nos primeiros níveis a concorrência é pouca, e com maior ou menor dificuldade conseguimos chegar à meta com algum combustível. No entanto, a partir do terceiro nível, a concorrência começa a andar aos pares, e arranjar um espacinho para meter a nossa mota sem ir contra os outros, é o cabo dos trabalhos.

Obviamente que estamos a falar de um concurso exclusivo para jogos programados em Basic. Neste caso o seu autor utilizou o HiSoft Basic Compiler, pelo que milagres não existem. Não esperem assim pela fluidez de movimentos de um Super Hang-On ou um Enduro Racer. Logicamente que isso seria impossível. No entanto, e mesmo os movimentos sendo frame a frame, consegue-se ter uma razoável sensação de velocidade.

Por outro lado, os gráficos são bastante interessantes, tendo em conta a linguagem com que foram criados, sendo mesmo melhores que muitos jogos do género que apareceram nos anos 80 (e que utilizam código-máquina). Ao nível do som é que não é possível fazerem-se mais milagres, mas isso também é um pormenor.

Assim, tendo em conta o intuito do jogo e a forma como foi criado, é um exercício muito válido e que seguramente vai conceder uns bons momentos de diversão a quem o experimentar. Veremos é se têm mãozinhas para esta potente mota...

Fichas (MIA)

E o segundo MIA ("Missing in Action", na língua inglesa) do dia é Fichas. Vinha numa das cassetes do Vasco Gonçalves e é um software de gestão de artigos, mas bastante interessante e flexível, por sinal. Seguramente terá sido muito útil no universo empresarial da década de 80.

Está agora aqui disponível, até porque sabemos que existe quem coleccione este tipo de programas.

Bingo (MIA)

Henrique Oliveira, além dos jogos originais que criou, alguns deles por nós preservados, também se entreteve a traduzir outros. Foi o caso de Bingo, que saiu no magazine espanhol VideoSpectrum números 9 e 11. Infelizmente não temos ainda esses números em versão portuguesa, nem sequer sabemos se existem (pelo menos até ao número 5 existem), mas poderão aqui descarregar a versão traduzida do jogo.

Emulador QtSpecem v0.80 (versão BETA)

Muitos não saberão, mas o primeiro emulador de ZX Spectrum para o Windows foi criado por um português. Referimo-nos ao WSpecEM desenvolvido por Rui Ribeiro no âmbito de um projecto de fim de curso. Este emulador foi o sucessor do emz80, emulador e debugger para o MS-DOS. 

Além disso, o Rui foi uma figura muito presente na comunidade de autores de emulação, tendo contribuído, por exemplo, com a criação de um bem conhecido utilitário, o TAPE2TAP que permite fazer o carregamento de cassetes para o IBM-PC (aliás, rotina que foi integrada no famoso emulador Warajevo).

E eis que Rui volta às lides da emulação, lançando a primeira versão beta do QtSpecem, uma modernização do velho WSpecEM e respectivo core Z80, recorrendo ao Qt, um framework de desenvolvimento multi-plataforma.

O Qtspecem tem como objectivo ser uma plataforma de debugging, vocacionada para um público mais técnico, interessado no processador Z80. Para tal o Rui esteve aprimorar e corrigir o seu core Z80 para torná-lo o mais compatível possível, sendo que no momento, a emulação falha apenas na implementação parcial do MEMPTR, um registo não documentado do processador Z80.

Quanto ao emulador propriamente dito, não suporta som e a interface é ainda bastante rudimentar, mas permite carregar os mais variados tipos de formatos, bastando para tal, arrastar um ficheiro para a janela do emulador. As várias imagens presentes neste post são de alguns dos jogos testados com o QtSpecem.

Embora esteja numa fase muito inicial, este lançamento da versão beta do QtSpecem é relevante porque não só marca o regresso de uma figura importante que marcou a emulação do ZX Spectrum, bem como a possibilidade de vermos novos desenvolvimentos lusos que animem a nossa comunidade. O Planeta Sinclair seguirá atentamente o progresso deste emulador e debugger.

O código-fonte do QtSpecem pode ser consultado aqui.

27. La Abadia del Crimen

Preview: Cheesy Chase - Moritz and the Mildewed Moon

Já não falta muito para o lançamento do novo jogo do prolífico criador Sebastian Braunert, no qual continuamos a seguir as aventuras de Moritz, em que desta vez, e após chegar à Lua, vê-se com um problema grave a resolver. Transcrevemos então a história criada por Sebastian e Andy Green, numa tradução nossa:

"Será que as aventuras de Moritz não têm fim? Parece que não para o nosso herói canino. Não pôde festejar por muito tempo, pois deixou a Lua a uma velocidade excessiva na sua última aventura e foi sido apanhado pela polícia lunar que o acusou de ter quebrado a barreira do som duas vezes!

As ondas de choque e ruído causaram ondulações por toda a Lua que, como seria de esperar, perturbaram os seus habitantes. Como castigo, Moritz perdeu três pontos na sua carta de condução espacial e foi condenado a fazer trabalho comunitário, que inclui recolher todo o queijo mofado da superfície do planeta. É um trabalho mal-cheiroso e uma lição que este terá a aprender, mas será que Moritz irá conseguir chegar ao final e sobreviver à sua punição?"

Moritz and the Mildewed Moon vai ser uma pequena aventura criada através do Platform Game Designer, de Jonathan Cauldwell, com apenas 18 ecrãs e será um extra a Moritz to the Moon, estando planeado o seu lançamento no lado B desta cassete. Sabemos também que antes do lançamento em formato físico, irá estar disponível online na íntegra na Woot! Tape Magazine, a sair em Dezembro deste ano.

Temos, portanto, uma criação do Sebastian Braunert, Uwe Geiken e Andy Green, com gráficos e screen inicial do Andy Green e música do autor deste post. Será o primeiro lançamento oficial da Team Moritz, pois até agora alguns elementos já colaboraram em outros jogos, mas só agora se fixou definitivamente a constituição da equipa. Decidimos então que este seria o primeiro trabalho a ser assinado com o nome deste colectivo, cujo logótipo foi desenhado por Lobo, à semelhança das capas dos anteriores projectos.

Moritz and the Mildewed Moon terá algumas diferenças relativamente aos jogos anteriores deste herói, já que Moritz terá que contar com a ausência de gravidade da Lua, deslocando-se apenas por saltos, não tendo também a capacidade de disparar. O único objectivo será recolher todos os queijos evitando os inimigos que lhe aparecem pelo caminho, e navegando por perigosas plataformas que requerem uma cuidada estratégia.

Promete ser um título interessante, mas já sabem que somos suspeitos nesta matéria. Fiquem atentos ao nosso blogue, pois prometemos partilhar quaisquer novidades assim que surjam, bem como como dos restantes projectos da Team Moritz.

The Quest for the Sacred Flame of Hestia

Nome: The Quest for the Sacred Flame of Hestia
Editora: NA
Autor: Simon Allan
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Simon Allan já é um veterano do mundo do Spectrum, tendo publicado a sua primeira aventura há quase 35 anos. Mas ainda antes de ter lançado o seu primeiro jogo em 1985, trabalhou num esboço de um jogo que nunca chegou a sair, The Quest for the Sacred Flame of Talos. Simon pegou então nessa versão, reescreveu a história de tal maneira que poucas semelhanças tem com o original, e nasceu The Quest for the Sacred Flame of Hestia.

A história da busca pela Chama Sagrada de Hestia, tal como o nome o indica, desenrola-se na Grécia Antiga. Assumimos a personagem de Jason, príncipe herdeiro de Aelson de Lolcus, e somos convocados para uma reunião urgente com o nosso pai na sala do trono, no palácio. O assunto em discussão é a construção do novo templo em honra de Hestia. Esse vai ter uma grande lareira cuja chama sagrada irá ser usada para acender todas as lanternas à volta das muralha, mas isso terá que ser feito antes da próxima Lua cheia. Começa aqui a nossa aventura...

O jogo desenrola-se por fases, a primeira passada no palácio. Depois da reunião com o nosso pai damos conta da gravidade da situação. São-nos fornecidas algumas dicas por esse, mas é urgente encontramos o guarda, que tem um objecto muito útil para nos dar, assim como a nossa mãe, para nos colocar ao corrente da missão. Esta encontra-se no seu local preferido, mas só irá para lá depois de cumpridas algumas tarefas. Aliás, é necessário algum cuidado, uma vez que alguns objectos apenas ficam visíveis depois de se examinar ("exam") muito bem os cenários.

Se executarmos todas as tarefas no palácio, há que trotar então para o porto, entrando assim na segunda fase (aquela onde ainda nos encontramos). Esta segunda parte apresenta mais perigos, até porque saímos da segurança do palácio e vamos meter-nos em locais menos recomendáveis. Vamos também encontrar algumas personagens amigáveis, mas outras nem por isso, e se não temos cuidado iremos acabar apunhalados numa valeta. No entanto a interacção com todas (ou quase todas) as personagens é fundamental para se conseguir avançar na missão, pelo que convém dar à língua ("talk").

Se conseguirmos reunir todos os objectos necessários para embarcar para Argo, avançamos então para a terceira fase. Ainda estamos encalhados com uma certa escotilha ("hatch"), pelo que não sabemos que novos perigos vamos encontrar, mas é curiosa a forma que o programador arranjou para nos indicar se temos ou não os objectos necessários. Isto porque vamos encontrar muitos objectos pelo caminho, mas apenas alguns irão ser úteis para serem levados para Argo. Assim, de cada vez que tentamos embarcar, aparece uma mensagem dizendo que não estamos ainda preparados para embarcar. Ao início apareceu-nos a mensagem quatro vezes em simultâneo, e até julgámos estar perante um bug. Só depois percebemos que o número de vezes que a mensagem aparece, está directamente relacionado com o número de objectos em falta. Foi uma forma bastante engenhosa por parte de Simon de nos fazer perceber quais os objectos que realmente têm interesse, num exercício a fazer lembrar o Mastermind.

E isso ainda se torna mais relevante por duas razões: em primeiro lugar porque temos um número limite de objectos que podemos carregar, pelo que não podemos limitarmo-nos a recolher tudo o que vemos pelo caminho. Em segundo lugar porque existe um tempo limite para completar a missão (255 passos ou acções), pelo que convém dosear muito bem o número de movimentos que vamos fazendo.

Apesar de ainda não termos conseguido chegar ao fim, já podemos ter uma ideia muito aproximada do que vamos encontrar neste estimulante jogo. Sempre apreciámos este tipo de aventuras onde vamos progredindo por fases, a fazer lembrar Two Days to the Race, embora sem o sistema de passwords. Por falar nisso, Davide Bucci já está a trabalhar no seu novo jogo e não deverá demorar muito até estar completo.

Os textos são agradáveis, não muito longos e de forma alguma maçadores, e vão contribuindo para nos manter o interesse. Os desafios também nos parecem lógicos, mesmo sendo a primeira fase um pouco fácil demais, parecendo apenas um pequeno aquecimento para aquilo que se vai encontrar mais à frente. É assim um jogo bastante recomendável e que seguramente irá ser do agrado de todos os que gostam do género. Aguardamos agora apenas por uma pequena ajuda para abrir a escotilha e entrar definitivamente em Argo...

TC Calc (MIA)

TC Calc é a conversão pela Timex para o 2068, devidamente traduzido para a nossa língua, de VU-Calc de 1982 (Sinclair Research).

Muito antes do Excel se ter popularizado, ou até o Lotus 1-2-3, já existiam folhas de cálculo. Não sabemos se eram usados de forma tão consistente como o são actualmente (já não conseguimos passar sem esta ferramenta), no entanto, dado o sucesso que o programa original teve há mais de 35 anos, tudo indica que pelo menos as empresas reconheceram a sua utilidade.

TC Calc apenas poderá ser lido num emulador que tenha o modo TC 2068 (ou na máquina real, obviamente), e foi-nos emprestado pelo Carlos Guerreiro. Encontra-se agora devidamente preservado no blogue, podendo aqui ser descarregado.

A Capital: POKES & DICAS - 23 Outubro de 1987

Algo que estranhamos nos critérios de avaliação e destaque aos jogos de computador por parte do Daniel Lima, são as suas escolhas e pontuações para os mesmos. Jogos únicos, intemporais, que foram um marco no sistema e o melhor que se fez até à data, não merecem grande relevância ou notas. Jogos de estratégia, ou com uma componente pseudo 3D, merecem sempre classificações bem positivas ou uma atenção mais cuidada, de análise, quando comparados com jogos bem superiores, na mesma semana de avaliação.  Dar destaque ao Armageddon Man, relegando o Renegade para mais um título do género, denota alguma falta de isenção como crítico, tentando elevar mais uma vez nesta semana o que são as suas preferências, manipulando a escolha dos leitores para esses títulos e ignorando o destaque à qualidade do óbvio apenas por ser mais "popular". Devemos louvar géneros menos apreciados, desde que apresentem jogos de topo, o que não é o caso, neste suplemento. Gostando-se ou não, Renegade é um jogo A Não Perder, para o sistema... Digam o que disserem.

Jorge Mantas e Jorge Ramalho enviaram uma série de truques e mapas nesta semana, merecendo um destaque de relevo na nossa publicação.

Suplemento disponível na nossa Dropbox.

Soft 1 (MIA)

A criatividade dos programadores portugueses também chegava às revistas digitais. Assim, graças ao Vasco Gonçalves e ao enorme lote de cassetes que nos emprestou, conseguimos recuperar Soft 1, o Jornal de Micros & Hobbie (Computer Club). E vale mesmo a pena dar uma espreitadela a este magazine, pois além de oferecerem um jogo (Deatwish 3) e um copiador (Lerm Tape Copier 7), ainda disponibilizam muito material engraçado para os utilizadores do Spectrum da altura, que não tinha assim tantas publicações na nossa língua.

Mas o melhor mesmo é virem aqui descarregar a revista e os ficheiros em .tzx se querem descobrir o que lá está incluído, pois não iremos ser "spoilers"... Tenham ainda em atenção que cada lado incluí vários ficheiros.

Saiu The Quest for the Sacred Flame of Hestia

Graças a Gareth Pitchford, aka Spectrum Adventurer, descobrimos mais uma aventura de texto que saiu em Agosto (2019 está a ser recheado deste género de jogos). Claro que ainda não tivemos hipóteses de o testar, mas para vir recomendado por Gareth, é porque deverá ser bom.

Contamos assim fazer uma review completa nos próximos dias, logo que o tempo nos permita. Mas quem quiser experimentar já o jogo, poderá aqui descarregá-lo.