terça-feira, 27 de outubro de 2020

Retarded Creatures & Caverns II

Nome: Retarde Creatures & Caverns II
Editora: Zenobi Software
Autor: John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2020
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Apesar da falta de tempo, que nos impede de analisar alguns jogos com a devida profundidade, entre os quais e por razões óbvias as aventuras de texto, não poderíamos deixar passar em branco a nova proposta de John Wilson, Retarded Creatures & Caverns II, sequela do jogo com o mesmo nome lançado em 1990 e muito bem recebido pela crítica da altura. Nem que fosse apenas uma mini-review, mas devíamos isto a este profícuo programador, que já leva muitos e muitos anos no desenvolvimento de aventuras para vários formatos, entre os quais o Spectrum.  

Entretanto passaram-se 30 anos e houve um ressurgimento do interesse neste computador, pelo que Algy, o herói desta aventura, achou que estava na altura de voltar a desafiar o dragão. Mas este está agora envelhecido, e também amolecido, pois deixa-nos fazer coisas que antes nos seriam vedadas e, imagine-se, até dá algumas dicas importantes de vez em quando. Vale a pena encetar uma conversa com ele, mesmo que por vezes pareça que estamos a falar para as paredes. Por falar em paredes, estas revelam muito mais do que parece, pelo que pode ser importante vasculhar bem todos os recantos.

Tudo começa junto à entrada do castelo Toidi, defronte de Algy. Vemos uma pedra, que pode ser abrigo de baratas, e estas poderão vir a ser importantes mais à frente. Também vemos uma escada e se a descermos vamos dar com um Goblin que segura um bem muito preciosos. Será que o conseguimos tirar? Além disso, na parede encontra-se uma alavanca, que parece fazer coisa nenhuma. Mas será bem assim? Nem tudo o que parece é, como iremos ver quando entrarmos no castelo. São vários os personagens que vamos encontrar, todos vindos do universo de Tolkien (não esquecer que o jogo é uma paródia ao Senhor dos Anéis), não faltando os Drwarfs e os Elfs, estes últimos com uma tendência enervante para deixarem lixo por todo o lado e palrarem sem parar.

Ainda estamos longe de terminar a aventura, apesar de já termos resolvido uma série de quebra-cabeças. Mas tudo o que vimos até aqui é bastante estimulante, sendo um dos jogos mais divertidos vindos da mente criativa de John Wilson. Não falta sequer o humor cáustico que o caracteriza, e mesmo quem não é adepto das aventuras de texto, irá gostar deste jogo. Não sendo o mais fácil que encontrámos, pelo tema e pelos textos, será seguramente um dos mais aconselhados para quem agora se inicia na arte das aventuras de texto. Fortemente recomendado, não irá desiludir ninguém.

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