Nome: 9999 in One
Editora: NA
Autor: Gusman
Ano de lançamento: 2020
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Os Brick Games foram bastante populares no início dos anos 90. Estas pequenas e baratas consolas conseguiam simular de forma um pouco arcaica, mas competente, alguns dos grandes clássicos dos videojogos. E Gusman, que ainda recentemente tinha lançado um remake de H.E.R.O. (H.E.R.O. Returns), presenteia-nos agora com oito jogos de uma só vez, para isso recriando a referida consola.
Depois de se carregar o programa, podemos seleccionar quer o tipo de jogo, quer os níveis com que queremos começar o desafio. Com as teclas "O" e "P" escolha-se o jogo, com as teclas "Q" e "A" o nível onde queremos começar (do 0 ao 99, 100 níveis por jogo no total).
Obviamente que a nível gráfico, a simplicidade está na ordem do dia. Aliás, nem podia ser doutra forma, senão não estaria a ser recriado a consola tal como ela era. Não obstante, o programador resolveu-lhe dar alguma cor, e isso foi muito bem conseguido através dos painéis laterais, com imagens pertencentes a alguns dos jogos que estão na consola. E que jogos são esses?
Os oito jogos são os seguintes:
- Tetris: dispensa apresentações, todos sabem como se joga.
- Arkanoid: outro jogo que dispensa apresentações, pelo menos dentro do universo do Spectrum. Até a música inicial foi recriada.
- Racing: tem que se percorrer a estrada e evitar as outras viaturas. Estas são conduzidas por autênticos bêbados, que mudam de faixa repentinamente.
- Snake: mais um clássico que apareceu em tudo o que era formato. A cobra tem que apanhar a comida que vai surgindo, evitando bater nas paredes, nos obstáculos e na sua própria cauda, que aumenta à medida que vai "engordando".
- Destroyer: um shoot'em'up no qual temos que ir eliminando as naves inimigas que surgem no topo do ecrã.
- Ghostbusters: jogo que recria a música original de Ray Parker Jr. O mais fraco do conjunto, na nossa opinião, sendo mero exercício de reflexos.
- Constructor: Tetris. Mas ao contrário... Um dos melhores do conjunto.
- Match 3: mais um exercício de destreza onde tem que se recriar a figura que desce o ecrã.
Como podem ver, há aqui divertimento para todos os gostos. O trabalho de Gusman atinge a perfeição, conseguindo não só criar a ilusão que estamos a jogar num verdadeiro LCD, mas também oferecendo diversão para muito tempo, pois a maior parte dos jogos recriados são realmente engraçados.
Sem comentários:
Enviar um comentário