segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Anteater


Nome: Anteater
Editora: NA
Autor: Bubu
Ano de lançamento: 2021
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Confessamos que nos custa um pouco a perceber a razão pela qual no espaço de poucos dias saem duas versões de um mesmo jogo das arcadas, que ainda por cima não foi particularmente bem-sucedido, e que também já tinha sido convertido para o ZX Spectrum. Não é de admirar que não seja muito conhecido, o jogo original é desinteressante e pouco tinha que nos incentivasse a gastar mais do que uma simples moeda. Seja como for, primeiro saiu Anteater da DEFB Studio, e depois Bubu, que também lançou recentemente uma versão de Tetris (tal como a DEFB Studio, andam a par), aventurou-se no mesmo jogo. Verdade seja dita, as versões são bastante competentes, atrevemo-nos mesmo a dizer que serão melhores que o original.

Vamos abster-nos de explicar os objectivos deste jogo. O Mário explicou de forma muito clara aquando da review da versão da DEFB Studio, pelo que basta lá irem, para se entender o conceito de Anteater. As versões são muito parecidas, recriando muito bem o original. Parece-nos que esta versão de Bubu, é ligeiramente superior aquela que tinha saído uns dias antes. Os gráficos são mais límpidos, e o som melhor, por outro lado, o movimento da língua do papa-formigas, apesar de ser bastante fluído, carece de alguma calibração. Talvez por inépcia nossa, mas a maior parte das vezes não a conseguíamos deslocar para o ponto pretendido.


O nível de dificuldade é muito elevado, tanto que nem conseguimos passar do primeiro nível.  (são oito, no total, voltando-se depois ao inicial - o objectivo é fazer o maior número de pontos). Provavelmente por inexpriência, pois este é daqueles jogos que requer muito tempo até se conseguir dominar. Mas faltou-nos motivação para persistir, pois a minhoca teimava em aparecer nos momentos menos próprios, normalmente acompanhada de uma formiga, impedindo-nos de as comer e levando-nos à morte.

Acreditamos que existe um público muito específico para este tipo de jogos, público esse no qual não nos enquadramos. Daquilo que vimos, não existe grandes defeitos a apontar, a não ser a tremenda falta de originalidade (pontuação mínima nesse aspecto), mas também o custo elevado da versão física. Lembramos ainda que este jogo saiu inicialmente apenas em versão física (por exemplo, para Portugal, com portes e taxas, o valor aproxima-se das duas dezenas de euros, o que convenhamos, é demasiado). Entretanto o programador ofereceu a versão digital à comunidade, coisa que não irá fazer com o seu segundo jogo, Tetris. Por isso, é aproveitar a graciosa oferta e tentar dominar a língua marota do papa-formigas, que teima em ir para onde não deve...

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