terça-feira, 13 de setembro de 2016
Thunder Blade
Nome: Thunder Blade
Editora: US Gold
Autor: Tiertex Ltd, Blue Turtle
Ano de lançamento: 1988
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1
Thunder Blade foi um jogo que não gerou consenso na altura do seu lançamento. Aliás, como uma boa parte das edições da US Gold, que alternava o melhor com o pior. Neste caso ficamos por uma conversão mediana, quando um pouco menos de ambição poderia ter resultado num jogo bastante melhor.
Assim, Thunder Blade foi um dos maiores sucessos das arcade, e tentou passar-se para o Spectrum um jogo imenso, que dificilmente conseguiria caber numa máquina com memória tão limitada como é o Spectrum. Dá-se mérito aos programadores pela tentativa, mas Thunder Blade enferma de alguns defeitos, nomeadamente pouca jogabilidade e rapidez. Tal como em muitos jogos das editoras espanholas, privilegiou-se a parte gráfica em detrimento da jogabilidade, o que é uma pena.
A nossa missão é de, aos comandos de um helicóptero, libertarmos o nosso país de um ditador rebelde que o ocupou. Para isso temos que ao longo de 4 níveis (cidade, deserto, rio e por último uma refinaria), com 3 diferentes missões em cada (uma vista de cima, outra de frente e uma terceira variável), abater tudo o que se mexa e chegar ao fim do percurso. Temos também dois tipos de munições, uma que abate os alvos aéreos, outra os terrestres.
E a confusão começa precisamente com a tecla de fire. É que sem a tecla de fire premida, o helicóptero movimenta-se para cima e para baixo, com a tecla de fire premida, mais rápido ou mais lento (eventualmente parado, que acontece vezes demais, com efeitos desastrosos). Agora experimentem tentar manobrar o helicóptero e tentar abater os alvos ao mesmo tempo. O que acontece, uma boa parte das vezes, é ficarem com o helicóptero parado, no chão, sendo facilmente abatido. Seguramente que haveria uma forma mais fácil de se movimentar o helicóptero, nem que para isso tivessem que colocar mais 2 teclas para aumentar e diminuir a velocidade.
Mas além disso, a própria velocidade do jogo é decepcionante, a que não é alheio o grande pormenor dos gráficos. Mas também aqui seria preferível ter gráficos mais básicos e aumentar a rapidez. É que em vez de pilotarmos um helicóptero, mais parece um dirigível, daqueles do princípio do século passado. Por fim, os gráficos, embora com grande detalhe, provocam alguma confusão e a maior parte das vezes não nos apercebemos sequer o que nos atingiu.
Em suma, a ambição foi demasiado elevada e conseguiu estragar-se um jogo que tinha tudo para ser uma obra-prima.
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