domingo, 26 de maio de 2019
Sc0tb0t
Nome: Sc0tb0t
Editora: NA
Autor: Dougie Mcg
Ano de lançamento: 2019
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
Já há muito tempo que não aparecia um jogo com o mítico monstro de Loch Ness como personagem. Este, a par do Yeti, faz parte das figuras míticas que povoam os pesadelos dos crédulos, sendo supostamente avistado por muitos (provavelmente os mesmos que avistam discos voadores vindos de outros mundos ou que pensam que os responsáveis pelos crop circles são alienígenas). Mas continuando, é sempre refrescante ver temáticas pouco usuais aparecerem no nosso Spectrum.
O jogo começa com um magnífico ecrã de carregamento e é fácil de perceber quem foi o artista: Andy Green, pois claro. Já nos faltam palavras para descrever as suas obras-primas, tal a qualidade e dedicação que lhes dispensa. É também uma pena que o restante jogo não acompanhe a qualidade do loading screen. Mas já lá vamos, primeiro a história...
O monstro de Loch Ness fartou-se de ver constantemente os turistas a invadirem a sua casa (isto é, o lago). Uniu então forças com alguns terríveis seres mitológicos, que se tornaram famosos por expulsarem o povo escocês da sua terra natal, subjugando assim toda a região. E eis que um grupo de cientistas decide criar Sc0tb0t, um pequeno robô muito audaz e ágil, última esperança para derrotar os monstros e libertar a Escócia. Mas a tarefa não é fácil, pois Sc0tb0t, para cumprir com a missão, tem que derrotar Selkie, ScottishFaeries, Tatty Bogle e Kelpie, e, por fim, o próprio Nessie (nome pelo qual é conhecido o monstro).
Estamos assim perante um típico jogo de plataformas (parece ter sido criado através do Arcade Game Designer, embora não tenha a referência), na senda de Manic Miner e outros do género, que se desenrola ao longo de 27 níveis, recheados de monstros e obstáculos que temos que evitar, ao mesmo tempo apanhando as chaves e outros objectos que permitem abrir as portas que levam ao nível seguinte. Originalidade é coisa que não abunda por aqui, pois este tipo de jogos desde 1983 que são lançados regularmente, e Sc0tb0t não tem nada que o distinga dos restantes.
Não existindo um tempo limite para se passar cada nível (ao contrário do que se passava com Manic Miner, por exemplo), apenas nos limitamos a escolher o momento e posição certa para saltar, não havendo qualquer pressão para tomar decisões rápidas. Embora qualquer descuido seja fatal, temos todo o tempo do mundo para colocar o nosso robô na posição propícia para evitar o inimigo. Assim, terminar o jogo é apenas uma questão de perseverança, e não será de estranhar que o jogador médio o consiga completar ao final de duas ou três tentativas.
O jogo também não se encontra devidamente afinado, convivendo ainda com alguns bugs. Por exemplo, no quadro acima o nosso robô tinha a possibilidade de apanhar uma chave ou, em alternativa, começar por activar uma caixa de diálogo que descreve o adversário e níveis seguintes. Optámos por apanhar a chave em primeiro lugar, até porque estava numa posição mais baixa na árvore, abrindo imediatamente a porta de saída. No entanto, quando activámos o diálogo, a porta voltou-se a fechar, ficando o nosso robô irremediavelmente bloqueado no nível, não restando outra alternativa que sair e voltar a carregar o jogo. Custa a entender...
Os gráficos também são desinspirados e os cenários banais, não criando o incentivo necessários para se tentar ultrapassar o nível e ver o que se encontre a seguir. Parece-nos que o programador começa agora a dar os primeiros passos com os motores de criação de jogos e terá muita margem para progredir. Esperemos que o faça, pois além da técnica exigida a quem trabalha nesses motores, e não sendo artista gráfico, deverá ter imaginação suficiente para criar cenários apelativos (veja-se o caso de Jaime Grilo e Sebastian Braunert, por exemplo, que registam uma grande evolução desde os seus primeiros jogos). Vamos aguardar que os próximos jogos sejam mais atractivos, já que este não nos encheu as medidas.
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Hi guys, Dougie Mcg (Game Dev) here,
ResponderEliminarI am a primary school teacher and I am using AGD 4.7 to teach programming basics to my P6 class (10 year olds) I have only used the skills which they are being taught and I have released Sc0tb0t both as a model of what we are trying to create and to show the process of how to publish a game. My class are each coding their own game which hopefully they will go on to release in future.
Thanks for covering the game, I just wanted to clarify its purpose. 😁
Hi Dougie, thanks for taking the time to read the review :) That is an wonderful project, we wish you all the luck. And if you need any help to promote your and your students games, just let us know... ;)
EliminarHi Andre,
EliminarThank you so much.
My pupils are aiming to have their games along with a pixel art loading screen ready for late June.
It would be great to see their work covered.
I'll get in touch closer to the time to showcase what they have created.
Thanks again :)
Thanks, just give me a shout at andre.leao@sapo.pt and we'll be more that happy to cover the event / games :)
EliminarPlease check out this link for the games my class have created.
EliminarBear in mind they are 10 years old. 👍😁
https://dougie9mcg.itch.io/bearsden-primary-school-p6-coding-games