Nome: Plumbers Don't Wear Ties
Editora: NA
Autor: PROSM Software e John Connolly
Ano de lançamento: 2018
Género: Aventura de Texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48/128 K
Número de jogadores: 1
Continuando com as análises a jogos da competição Crap GamesCompetition 2018, escolhemos o lendário Plumbers Don’t Wear Ties, lançado originalmente em 1994 para a Panasonic 3DO. Sendo uma aventura gráfica com traços de comédia romântica de muito má qualidade e que prometeu muito mais do que pôde cumprir, esperaríamos que fosse dos últimos jogos a ser adaptado para o Spectrum, mas para uma competição de “pior jogo”, a escolha não podia ser mais adequada.
Editora: NA
Autor: PROSM Software e John Connolly
Ano de lançamento: 2018
Género: Aventura de Texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 48/128 K
Número de jogadores: 1
Continuando com as análises a jogos da competição Crap GamesCompetition 2018, escolhemos o lendário Plumbers Don’t Wear Ties, lançado originalmente em 1994 para a Panasonic 3DO. Sendo uma aventura gráfica com traços de comédia romântica de muito má qualidade e que prometeu muito mais do que pôde cumprir, esperaríamos que fosse dos últimos jogos a ser adaptado para o Spectrum, mas para uma competição de “pior jogo”, a escolha não podia ser mais adequada.
No jogo original, era-nos prometida uma aventura gráfica com
Full-Motion Video, mas o que tinha não era mais do que uma sequência de
fotografias, parecendo uma apresentação de slides, acompanhados pelas vozes dos actores, numa interpretação que deixava muito a desejar e em
que ocasionalmente nos era dado a escolher qual o caminho a seguir.
Nesta adaptação, sendo exclusivamente de texto, evita-se o problema das fotografias, que tinham efeitos de imagem bizarros, situações mal encenadas e uma péssima performance dos actores, o que nos obriga a concentrar no texto que até está engraçado e, parecendo que não, o jogo assim até melhora um pouco. Mas devemos desde já avisar que a história não têm lógica, é completamente ridícula e enquanto por vezes nos consegue fazer rir, também inclui bastantes piadas secas e sem-graça.
Quanto ao jogo, mesmo sendo por vezes engraçado, é
extremamente aborrecido no seu todo, já que têm imenso texto desnecessário (sendo
muito fiel ao original) e a única maneira de se conseguir jogar sem morrer de
tédio é acelerar a velocidade de emulação para fazer passar o texto mais rápido. Está também repleto de situações inesperadas, o que se torna
frustrante porque nos leva a repetir as mesmas situações e reler muitas
vezes o mesmo texto, muito embora possa levar por vezes a momentos divertidos.
Posso ainda dizer que o melhor do original são mesmo as cenas em que a rapariga está no banho ou de lingerie, algo que foi completamente removido desta versão, ficando apenas o pior do jogo que é a história.
Assim, recomendo este jogo apenas a quem tenha paciência para ler longos
textos e goste de aventuras de texto do tipo “choose your own adventure”, pois pode garantir uns momentos divertidos, mas não sendo recomendado à maioria
dos jogadores.
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