segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Red Raid: the Sinking


Nome: Red Raid: the Sinking
Editora: NA
Autor: ZXBitles
Ano de lançamento: 2020
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Depois de uma primeira parte elogiada por todos, tendo conseguido lugar de destaque na competição Yandex e sendo um dos nomeados para o GOTY 2020 de Planeta Sinclair na categoria Basic, eis que chega o segundo episódio. A equipa já o tinha prometido aquando de The Beginning. Mas este segundo episódio é bastante curto, quase sendo meio episódio, apesar de ter duas partes.

A primeira parte é a mais interessante de todas, pois remete para a resolução de quebra-cabeças em detrimento de um puro jogo de acção. Tendo sido programado em Basic, existem determinados géneros que se prestam mais a esta linguagem. Acordamos então às escuras num submarino e a primeira das cinco missões é restaurar a energia desse. Temos assim que o explorar por forma a encontrar o gerador de energia e activá-lo. É necessário, no entanto, algum cuidado, pois deflagram incêndios no submarino e se lhes tocarmos, perdemos a vida.


Depois de restaurarmos a energia, conseguimos então ver o submarino na totalidade. São três ecrãs, com diversos compartimentos, acessíveis através de portas que podemos abrir e fechar consoante as necessidades (atenção que existem situações em que é conveniente estarem fechadas, quer na primeira, quer na segunda parte). Surge então a segunda missão, descrita na parte inferior do ecrã. Há que mandar um SOS, para isso tem que se encontrar em primeiro lugar o telex, e em segundo lugar mandar a mensagem. Lembram-se como se manda um SOS em código-morse? Não? Então lavez seja útil fazer uma pequena pesquisa na enciclopédia. 

Quando o SOS é correctamente enviado, o helicóptero de resgate chega e temos então que colocar a nossa tripulação em segurança, para isso descobrindo como o fazer (o local para onde levamos os elementos é óbvio). De seguida temos que eliminar os cinco barcos inimigos com torpedos, para isso encontrando o local onde se abre uma janela para este mini-jogo. Finalmente, há que fugir para o submarino que nos vai resgatar, fugindo aos inimigos que apareceram entretanto. Esqueceram-se de fechar algumas portas? Boa... 

Embora não sendo particularmente difícil esta primeira parte, o principal inimigo é o tempo, pois explorar o submarino, mesmo com apenas três ecrãs, não é tarefa curta, ainda mais descobrir os locais onde existe interacção.


A segunda parte do jogo, e apesar de ter muito mais semelhanças com o primeiro episódio, é menos interessante. Estamos agora dentro de um submarino inimigo e temos que eliminar a tiro ou a pontapé os agentes. O problema é que uma boa parte deles está infectado e depois de os eliminarmos, um ser viscoso cola-se ao tecto. Apenas se consegue eliminar estes seres com uns tiros bem dados, mas só quando somos atacados. Se sobrevivermos aos ataques, há que revistar os mortos, única forma de restaurarmos parte da energia e recolhermos munições. Não se esqueceram de fechar as portas, pois não?

Apesar de ter três diferentes níveis de dificuldade, o desafio não é longo, pois assim que percebermos como resolver os quebra-cabeças, rapidamente se termina o jogo, ou pelo menos a primeira parte. No entanto, não deixa de ser notável, tendo em conta a linguagem de programação. Além disso, algumas das novidades, nomeadamente os mini-jogos, abrem o apetite para os episódios seguintes desta série.

2 comentários: