quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
In the Walls of Eryx
Nome: In the Walls of Eryx
Editora: Monster's Legs Productions
Autor: Kevin McGrorty
Ano de lançamento: 2016
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
In the Walls of Eryx é o segundo jogo a sair num curto espaço de tempo. E este é mais interessante do que o que analisámos há umas horas, pois apesar de ter também sido criado através do Arcade Game Designer, apresenta um aspecto mais profissional e podendo mesmo ter vindo a ser reconhecido na época dourada do Spectrum, caso tivesse saído nessa altura, como um budget muito competente (o jogo é gratuito, diga-se). É também muito difícil catalogar In the Walls of Eryx, pois apresenta elementos conotados com os jogos de acção, estratégia, labirinto ou até puzzles. Optámos pela primeira, pois parece-nos aquela que é mais abrangente.
O jogo é inspirado num pequeno conto de H.P. Lovecraft e Kenneth J Sterling's e segue a história de Private Stansfield, que despenhou a sua nave nas montanhas de Vénus, e agora, para poder escapar, tem que encontrar 6 pedras preciosas pois apenas estas permitem abrir algumas portas que se encontram trancadas e que permitem fazer avançar o personagem no seu caminho para a liberdade.
Mas o caminho é longo e recheado de perigos e inimigos. Homens-lagarto (verdes, como seria de esperar) perseguem-nos, se bem que o seu QI seja muito baixo (e é o que nos safa). Moscas que patrulham o caminho são outros dos inimigos mais comuns, e que neste caso teremos que contornar. No entanto, o mais estranho são mesmo as plantas alucinogénias, que criam vários cópias da nossa personagem e que, como seria de esperar, nos deixam completamente confundidos. Para piorar a situação, e dado que estamos em Vénus, as nossas reservas de oxigénio são limitadas e temos que ir recolhendo as garrafas de O2 que se encontram pelo caminho.
Para nossa ajuda, apenas existe uma arma que cria um incêndio, eliminando os nossos inimigos quando estes lhe tocam. Mas tem que se usar de forma muito ponderada, pois a arma só tem carga para seis utilizações.
Os gráficos estão bem desenhados, o som é praticamente inexistente (limita-se a assinalar as colisões), e o movimento do nosso personagem, se bem que pareça lento inicialmente, rapidamente verificarão que é q.b. para que consigamos passar os cenários. Fossem as movimentações, quer do nosso personagem, quer dos nossos perseguidores mais elevada e ficaria praticamente injogável. Assim sendo, jogar In the Walls of Eryx torna-se um exercício bastante recompensador.
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