quinta-feira, 14 de março de 2019

Behind Closed Doors 5


Nome: Behind Closed Doors 5
Editora: Zenobi Software
Autor:  John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Depois de ter passado toda a azáfama dos jogos da competição ZX Dev (e mais uns tantos que também surgiram por fora), foi tempo de pegar nas aventuras de texto que tínhamos atrasadas. Regra geral são mais morosas e menos imediatas, sendo necessário algum tempo e um certo estado de espírito para as analisar adequadamente.

Já tínhamos também dado conta que John Wilson estava a relançar o catálogo da Zenobi, não se esquecendo de incluir duas compilações de alguns dos seus trabalhos, Pension Money e Behind Closed Doors Saga. E a grande novidade é que estão no pacote as aventuras número 5 e 6 da série Behind Closed Doors, que relata as aventuras e desventuras de Balrog. Quem conhece os jogos da série, provavelmente não irá ter grandes dificuldades em terminar a que agora analisamos, a número cinco. Os restantes, aconselhamos a começar por uma outra, pois daquilo que vimos, esta não será das mais intuitivas.

Quanto à história, esta é muito curta. Está um belo dia e Balrog acabou de pintar a porta da casa. Mas não fez lá grande trabalho, pois deixou tinta nas juntas. Tem agora que reparar a porta, e já agora fazer uns arranjos de jardinagem pelo meio. Só depois tem autorização para ir fazer uma soneca na sua cama. Além disso, deu-lhe uma grande dor de barriga, pelo que um pouco de privacidade também dará algum jeito, podendo até aproveitar para colocar a leitura em dia. Estão assim dadas algumas dicas que permitirão desvendar esta pequena aventura.


O principal problema com que nos deparámos foi não se conseguir perceber imediatamente quais os objectos ou situações com os quais podemos interagir (Unhallowed foi exímio na sua resolução, de forma muito imediata e intuitiva). O comando "look" também não permite voltar a descrever o cenário ou situação em que estamos e, frequentemente, até porque estamos constantemente a digitar novos comandos, esquecemo-nos da descrição que foi feita da envolvente, não podendo assim de forma bastante rápida voltarmos a ler o texto introdutório, e que muitas vezes dá pistas fundamentais para avançarmos na aventura.

Depois encontrámos também alguns bugs. Assim, algumas situações repetem-se, e por vezes até se usam os objectos múltiplas vezes, como acontece com a tesoura no arranjo da porta, podendo até por vezes confundir-nos.

Não sendo o melhor da série (apreciámos bastante mais Behind Closed Doors Seven (Happiness Is a Warm Pussy por exemplo), mas quem gostar desta saga e dos jogos da Zenobi não deve perder mais este episódio, pois a história contempla o habitual humor mordaz de John Wilson, incluindo algumas palavras proibidas que nos abstemos aqui de colocar (se tiverem mesmo curiosidade, no ecrã acima encontram uma, assim como o exemplo do tipo de diálogos que podem encontrar).
 

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