quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Jogo do ano para Planeta Sinclair

O Almanaque 2018 revelou em primeira mão aquelas que foram para nós as melhores propostas de 2018. Poderá ter sido uma surpresa para muitos aquele que escolhemos como o melhor dos melhores, por um lado porque é um género que apenas agrada a um nicho de mercado muito específico, por outro porque é necessário dominar-se a língua inglesa para se poder usufruir ao máximo do jogo. Mas já lá vamos, anunciamos assim os melhores jogos de 2018.

Menção Honrosa: Níxy: The Glade Sprite

Andy Johns nunca nos desilude. Utiliza com mestria o Arcade Game Designer e coloca sempre no mercado platformers de excelência. É o caso de Níxy, que remete-nos para um mundo encantado e delicioso, um delírio para os nossos sentidos, e que não descansamos enquanto não chegamos ao fim. E estejam atentos, pois mais tarde ou mais cedo irá aparecer para o Next.


5º lugar: Maze Death Rally-X

A competição ZX-Dev já nos habituou a ter excelentes jogos a concurso. E para a edição de 2018/2019 (ZX-Dev-MIA-Remakes), apareceu em Novembro um dos mais fortes concorrentes a vencê-la, não obstante terem já entrado outros registos de grande qualidade). Maze Death Rally-X é um surpreendente remake de Maze Death Race de 1983, com uma jogabilidade muito acima da média e que mete o original a um canto.


4º lugar: All Hallows (Rise of the Pumpkin)

E se Andy Johns é cliente habitual de Planeta Sinclair, o mesmo se passa com o seu amigo John Blythe. Ambos são responsáveis por alguns dos melhores platformers a aparecerem nos últimos dois anos no mercado. Mas All Hallows é mais que um platformer, é tudo aquilo que Cauldron não conseguiu ser. É caso para dizer que para Andy e para Blythe não há limites naquilo que conseguem extrair do Arcade Game Designer.


3º lugar: Ninja Gaiden Shadow Warriors

Ninja Gaiden lutou taco a taco com a vitória final na competição ZX-DEV Conversions, assim como nas preferências dos nossos leitores. Não venceu por uma unha negra, mas isto não lhe retira qualquer mérito, sendo justamente considerado um jogo fabuloso, quer seja nos padrões actuais, quer seja nos padrões do primeiro período áureo do Spectrum, e que sem dúvida teria sido um sucesso. Além disso, consegue ser melhor que o original que apareceu para o Game Boy em 1991, e isso não é dizer pouco.


2º lugar: Mighty Final Fight

E se Ninja Gaiden não ganhou a competição ZX-DEV Conversions, foi porque o vencedor é tão bom ou ainda melhor. Lançado originalmente para a NES, é no Spectrum que Mighty Final Fight rebenta com a escala. Já não tínhamos um beat'em'up tão bom desde Target Renegade, e entretanto já se passaram trinta anos. Absolutamente viciante, foi sem dúvida um merecido vencedor da competição, e apenas não ficou em primeiro lugar porque...


1º lugar: Unhallowed

...Porque em primeiro lugar, e para surpresa de muitos, apostamos, está uma aventura de texto chamada Unhallowed. Mas como é que um jogo sem som e sem gráficos consegue ser considerado o melhor do ano? Simplesmente porque apresenta uma aventura absorvente, que está tão bem escrita e tão bem imaginada que não necessita de imagens para criarmos todos os cenários na nossa cabeça, porque é intuitiva, difícil, mas perfeita para quem se queira iniciar neste género de jogos, e que nos agarra desde o seu início. Ah, e porque se não pensarmos em Shadow, não conseguiremos acabar o jogo...

2 comentários:

  1. Hey Andre, voce me autoriza a publicar uma traducao desse artigo no Vintage is The New Old?

    Paulo

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