terça-feira, 18 de setembro de 2018

Vradark's Sphere


Nome: Vradark's Sphere
Editora: Sanchez Crew
Autor: Sanchez, ER, Nik-O
Ano de lançamento: 2018
Género: Estratégia
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

The ancient castle where just ruins left
Became a home for the greatest evil yet
The Death Messiah Vradark sits on the throne
His words are poison killing everyone.
The dungeon used for cherishing old kings
Now keeps his power deadly for the human beings.
The deepest tomb hides Sphere of all spheres
That prisoned power, sins and all his darkest fears.
Let spirits rest in peace, save us from close death,
Be brave enough to fight till your last breath!
Take Sphere from this place so cold,
Make Vradark useless with your heart of gold.
Destroy his plan and pave the path to light,
So we could see again the future very bright!

É com este poema tétrico que a equipa de programadores, responsável pro Castlevania e Mighty Final Fight nos introduz na história de Vradark's Sphere, jogo concebido em apenas três semanas. Para o comum mortal, seria tarefa quase impossível apresentar uma boa proposta, mas não para a equipa de Sanchez (no sentido literal da palavra), que nos apresenta mais um excelente jogo.

Em Vradark's Sphere o Antigo Mal amaldiçoou as almas de cidadãos outrora felizes, envolvendo a Terra na escuridão. O malvado necromante, Vradark, vive agora no meio das ruínas de um castelo real e encerrou nas suas profundezas a Esfera Lendária responsável pela luz e alegria do Mundo. Até que um valente valente feiticeiro se atreveu a enfrentá-lo. Nós, como seria de esperar.


Ao contrário dos jogos anteriores desta equipa de programadores, Vradark's Sphere tem elementos completamente diferentes. Não esperem assim por um jogo frenético, com muita pancada pelo meio. Antes um clone de Rogue, jogado por turnos e onde as jogadas deverão ser muito bem ponderadas (com alguma matemática pelo meio). Isto porque o sistema de combate deste jogo assim o exige.

Medido por uma ampulheta vermelha temos a nossa energia, e a ampulheta azul o poder de fogo (ou munições, como lhe queiram chamar). Quando damos um passo, os nosso inimigos também dão um passo, aproximando-se de nós. Quando estão adjacentes a nós, atingem-nos, roubando um pouco da nossa energia / mana. Assim, o segredo está em planear muito bem os passos a dar para que possamos não ser apanhados à traição. Teremos que decidir se enfrentamos os inimigos num combate corpo-a-corpo ou se os atingimos com a bola de fogo, cujas munições são limitadas, embora se possam encontrar mais, escondidas pelo castelo (assim como energia / manas). E a decisão passa essencialmente pela distância a que os inimigos se encontram de nós, pelo que um pouco de planeamento e matemática é garante para que possamos avançar nesta aventura, encontrando a chave e a porta que nos faz passar de nível.


O jogo tem alguns pormenores deliciosos. Em primeiro lugar o sistema de turnos, que nos permite jogar ao ritmo que acharmos desejado. Se nos movermos lentamente, pensando muito bem cada jogada, é possível fazê-lo. Se quisermos acção rápida, também é possível, pois os inimigos deslocam-se sempre ao ritmo do nosso feiticeiro. Por outro lado, os nove níveis do jogo são gerados aleatoriamente. Quer isso dizer que nunca há dois jogos iguais, prolongando o período de vida útil de Vradark's Sphere. E como se não fosse pouco, no canto superior direito existe um mapa que se vai revelando à medida que vamos entrando em novas salas.

Gráficos muito razoáveis, ainda por cima tendo em conta o pouco tempo em que o jogo foi concebido, e uma musica divinal, são outros dos atributos que vão fazer imensamente feliz a quem se aventurar em Vradark's Sphere.

Por tudo isto, este é um jogo a adquirir por todos aqueles que gostam de exercitar as células cinzentas, como diria o nosso amigo Poirot. Na página dos programadores poderão jogar online ou experimentar uma demo com o primeiro dos nove níveis. Quem quiser adquirir o jogo, terá que desembolsar a pequena quantia de 1 usd. E o que podemos dizer é que vale bem a pena.

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