quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Interceptor 2020


Nome: Interceptor 2020
Editora: NA
Autor:  Ilya Prokhorov
Ano de lançamento: 2019
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Interceptor 2020 é um jogo sem história, e que também não vai fazer história no panorama do Spectrum. Aliás, até destoa da maioria das propostas a concurso no Yandex Retro Games Battle 2019, cujos jogos mesmo por vezes apresentando alguns problemas ao nível da jogabilidade (já aqui falámos de Drift!, por exemplo), primavam sempre por uma apresentação de excelência ou próximo disso. Não é o caso de Interceptor 2020, que além de uma simplicidade espartana (para não dizer austera), não motiva para que se jogue por mais de cinco minutos. Senão vejamos...

Tudo se resumo a uma nave controlada por nós, no lado esquerdo, que apenas se move para cima e para baixo e que dispara, obviamente, e dois tipos de inimigos que surgem do lado direito. Um destes inimigos ainda dispara contra nós, permanecendo sempre no canto direito (concede 100 $ de cada vez que é atingido), enquanto que o outro não dispara sequer, concedendo apenas 10 $.

Começamos com um crédito de 100 $, e de cada vez que somos abalroados por um inimigo, perde-se 20 $. Se um disparo nos atinge, o dano é menor, 10 $, apenas. Só se perde o jogo quando o valor chega a zero, sendo esse o limite máximo de dano que a nossa nave aguenta.


O cenário é estático, fundo preto (espaço sideral) com a Terra (ou algo semelhante) por trás, e os inimigos também em tons de azul. O som minimalista não ajuda à festa, bem como o nível de dificuldade, demasiado baixo. Aliás, a sensação com que ficamos é que poderíamos estar aqui o dia todo a disparar, que não iríamos ser atingidos, tudo se resumindo a ver qual o máximo de tempo que conseguiríamos aguentar a olhar para as estrelas. Depois instala-se um sentimento de monotonia muito grande e partimos para o jogo seguinte, pois cedo percebemos que este não teria fim...

Embora seja de louvar o trabalho do programador, que deu-se ao trabalho de mostrar aquilo de que é capaz de fazer, não entendemos realmente muito bem o sentido de entrar numa competição destas com uma projecto tão simples. Seguramente que haveria outro tipo de concursos ou montras mais adequados a este tipo de propostas. Quem sabe até aquelas dedicadas a demos e afins, no qual se enquadraria melhor este jogo.

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