terça-feira, 29 de novembro de 2016

ZX laptop: protótipo completo


Djordje Mitic, mentor do ZX Spectrum portátil, disponibilizou também imagens do protótipo que está a construir. O projecto está a avançar muito rápido e prevê-se mais uma boa novidade (a par do Spectrum Next) para o início de 2017.

Do Spectrum Vega + é que não existem ainda novidades e os investidores já estão a questionar se estará pronto antes do Natal.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Spectrum Next: PBC



Aos poucos começam os segredos do Spectrum Next a serem desvendados. Assim, neste momento a placa de circuitos já está pronta para ir para testes. Além disso, Victor Trucco, um dos mentores do projecto, já divulgou as características finais do Spectrum Next, que definitivamente abrem o nosso apetite:

. HDMI, with full video and audio support, with perfect ULA timing
. Up to 2.5Mb of RAM mounted internally
. 2 SD slots
. RTC
. Best-positioned WiFi for anyone using the original Speccy 48Kb case
. Standard Atari joystick connector configurable as any interface on the front of the console
 . PS/2 keyboard and mouse support (with Y-cable)
. Internal sound
. Tape interface
. Stereo sound jack
. Complete support for Z80 Bus Request and Bus Ack
. Anti-brick system
. Support to USB keyboards, mouses and gamepads
.  Second monitor output

domingo, 27 de novembro de 2016

Snake Escape


Nome: Snake Escape
Editora: NA
Autor: Einar Saukas
Ano de lançamento: 2016
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Einar Saukas não consegue estar grandes períodos afastado do Spectrum e acaba de lançar no mercado mais um divertido puzzle, desta vez baseado num jogo online chamado Lime Rick.

Snake Escape, apesar de ter um conceito extremamente simples, e parecer ser destinado a um público mais juvenil, obriga-nos a trabalhar, e muito, as nossas células cinzentas. O objectivo é apenas um, conduzir uma cobra até à apetecida guloseima (uma maçã), que está num ponto mais distante do cenário. Mas esta cobra tem uma particularidade: vai-se desenrolando à medida que a movimentamos, e aumentando o seu tamanho, ao mesmo tempo impedindo a passagem por pontos onde ela já tenha estado. E para chegarmos à maçã temos que ultrapassar variados obstáculos, alguns previamente colocados no cenário, outros criados com a passagem da cobra. Existe ainda uma outra nuance, a cobra apenas se desloca para cima 3 casas de cada vez, levando-nos a ter que descobrir uma forma de chegar aos pontos mais elevados.


Pelo meio temos que ir movimentando caixotes e outros objectos para criar uma passagem segura para a cobra. Apesar dos primeiros níveis serem extremamente simples, a partir do nível 9 as dificuldades aumentam bastante.

Gráficos muito coloridos, estilo cartoon, e música agradável dão o mote para um jogo extremamente apelativo, provando que a simplicidade também origina grandes desafios.

sábado, 26 de novembro de 2016

Preview: Vegadvent


Ainda não existe uma data definitiva para o lançamento do Vega +, que mais uma vez sofreu um ligeiro atraso, segundo o comunicado de há umas horas atrás no Indiegogo, mas isso não impede que comece a ser desenvolvido software vocacionado para essa máquina.

Vegadvent é um programa que permite criar as nossas próprias aventuras, através de um interface muito simples, e até criar os nossos próprios gráficos, pois incluí um editor UDG. Apesar de ter em mente o sistema Vega / Vega +, com todas as inerentes limitações em termos de teclas, o programa pode ser usado em qualquer Zx Spectrum.

Aguardamos assim pela saída deste game maker e esperamos que os programadores lhe dêem bastante uso e nos tragam muitas aventuras.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Karlos


Nome: Karlos
Editora: Bum Fun Software
Autor: Mayhem (Sand), Riskej, Narou, SAM Style
Ano de lançamento: 2010 (re-release 2016)
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Karlos é um dos mais recentes lançamentos da Bum Fum Software, editora que ultimamente tem vindo a colocar grandes jogos no mercado, a maioria deles do período pós- Spectrum com especial relevo para a cena homebrew russa.

É precisamente o que encontramos em Karlos, jogo que apresenta muitas semelhanças com Quadrax, que também já aqui foi analisado. Assim, assumimos o papel de Karlos, um corajoso explorador que apenas munido de um martelo encontra-se encerrado num templo Inca, no Perú, e tem que ao longo de 50 níveis roubar um ídolo e chegar à porta de saída. Mas se pensam que com um objectivo tão simples o jogo são favas contadas, estão totalmente enganados.


Se os primeiros níveis são relativamente simples e apenas servem como introdução ao que se segue, os níveis mais avançados são diabólicos. As armadilhas são mais que muitas, as quedas são mortais, os inimigos letais, e pelo meio ainda temos que mover muitos blocos para chegar a pontos aparentemente intangíveis, descobrir para onde nos levam os tele-transportadores, entre outras maldades que os autores resolveram colocar no jogo.

Tal como em Quadrax, o que aqui temos é um puzzle que requer o máximo das nossas células cinzentas, e que complementa o pacote com gráficos de excelência, uma animação digna dos antepassados incas e que nos vicia por completo. À venda na Bum Fun Software por £ 12, com a edição física a apresentar a qualidade habitual dessa editora.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Komando 2


Nome: Komando 2
Editora: Ultrasoft
Autor: Microtech Systems, DSA Computer Graphics
Ano de lançamento: 1992 / 2016
Género: Shoot'em'up
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Kempston Mouse
Número de jogadores: 1

Qualquer semelhança de Komando 2, também conhecido como Commando 2, com o clássico jogo da Elite, Commando, é pura coincidência. Ou talvez não, pois o que aqui temos é um clone eslovaco puro e duro deste último. E falamos agora dele, pois foi alvo de recente tradução para inglês, se bem que num shooter não fosse impeditivo de ser jogado por quem não domina a língua nativa do programador.

E o objectivo é também igual ao jogo da Elite, pois assumimos aqui o papel de um comando que tem que entrar no território inimigo e libertar os prisioneiros. Para isso tem que disparar contra tudo o que se mexa, e também alguns objectos inanimados, como casernas ou torres de observação que, no entanto, albergam soldados inimigos.

Diga-se já que o jogo está bem implementado, com gráficos razoáveis, a fazer lembrar necessariamente Commando, ou até Rambo. Mas o grau de dificuldade é bastante inferior. Por um lado podemos tocar nos nossos inimigos que não perdemos uma vida. Por outro, o grau de inteligência destes é bastante baixo, pois a maioria das vezes disparam pouco e para onde estão voltados. É caso para dizer que são pesados física e intelectualmente.


Assim, para quem conhece os já referidos Commando e Rambo não irá ter com este jogo qualquer surpresa. E só por isso, pelo seu baixo grau de originalidade, de dificuldade, e também de diversidade, que Komando 2 não leva uma classificação maior. No entanto, para quem se der ao trabalho de o carregar, não dará o tempo por mal empregue.

domingo, 20 de novembro de 2016

sábado, 19 de novembro de 2016

ZX 48K Replica (translúcida)

Aos poucos Djordje Mitic começa a disponibilizar fotos dos novos produtos. Para já a case translúcida e pela amostra é realmente muito bonita. A deixar água na boca para a transparente...




sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Specsit


Nome: Specsit
Editora: NA
Autor: Climacus & Adrian Brown
Ano de lançamento: 2016
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Specsit é um puzzle baseado no jogo Treksit. E apesar do conceito ser muito simples, exige um grande uso das nossas células cinzentas para terminar cada um dos 20 níveis do jogo.

Assim, é-nos apresentada uma figura geométrica. Movendo os seus vértices, "apenas" teremos que fazer com que as linhas não se cruzem para passar para um novo nível, este mais complicado que o anterior. Mas aquilo que parece uma brincadeira de crianças, rapidamente se torna exasperante. E viciante, pois este é daqueles jogos que dificilmente largamos.

Tudo aqui é básico, desde os gráficos extremamente simples até o som, que não existe. Mas Specsit está muito bem implementado e fica aqui provado que não é por ser um jogo muito simples e leve (até corre nos 16 K), que se torna menos interessante.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Crowdfunding RetroRadionics


Djordje Mitic é figura muito conhecida e talentosa no universo dos 8 bits. Ao longo dos anos tem vindo a colocar no mercado muitos elementos relacionados com o Spectrum a preços muito agradáveis. Faceplats e  teclados extremamente originais e membranas são alguns dos mais apetecíveis. E acabou agora de lançar o crowdfunding para 4 novos produtos, alguns deles que aproveitam precisamente esses elementos:

. Set 1: replica of ZX 48K Sinclair Spectrum case in different colors (transparente, translúcido, preto, branco e possivelmente outras cores, dependendo do sucesso do crowdfunding)
. Set 2: set 1 plus Faceplate, Keymate and Membrane plus small gifts
. Set 3: set 2 plus 128 Harlequin MB + divMMC + PSU + gifts
. Set 4: set 3 plus 9" LCD screen laptop + joystick and gifts

Os preços (em usd), então são estrondosos:
. Set 1: 19.99$
. Set 2: 39.99$
. Set 3: 89.99$
. Set 4: 119.99$

Reparem que quem optar pela opção 4 ficar com um Harlequin portátil.

Ou muito nos enganamos ou irá fazer séria concorrência ao ZX Spectrum Next, cujo lançamento do crowdfunding está a tardar.

Podem aqui aceder ao crowdfunding.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Winnie-the-Pooh


Nome: Winnie-the-Pooh
Editora: Softland
Autor: Evgeniy Barskiy
Ano de lançamento: 1996 / 2016
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Winnie-the-Pooh, ou Ursinho Puff como é conhecido em Portugal, foi uma novela infantil que deu origem a um jogo do Spectrum com o mesmo nome. Apareceu em 1996 pela mão dos programadores russos, daí ter passado relativamente despercebido. Por outro lado, apesar de ser um jogo com algum potencial, o facto de estar em russo afastou muita gente. Mas muito recentemente saiu, finalmente, a versão traduzida para inglês e que permite que possamos finalmente embrenhar-nos nas aventuras deste simpático ursinho.

O jogo vem muito na linha das aventuras do ovo mais famoso do Spectrum (Dizzy) ou mesmo do Wally. Fundamentalmente temos que ir procurando o local correto para deixar os objectos, podendo conversar com alguns personagens do jogo que nos vão dando pistas das tarefas que teremos que concretizar. Por vezes, para obtermos um determinado objecto, teremos que realizar previamente uma série de tarefas numa ordem específica (alguns desses objectos são fornecidos pelos personagens do jogo, após darmos algo em troca). Como nem sempre as tarefas são inteiramente lógicas, o modo de funcionamento é basicamente de tentativa e erro.


Apesar do jogo estar bem implementado, os gráficos estilo cartoon muito bem conseguidos, assim como o som (uma pena não dar para desligar a música), falta-lhe algum brilho que eleve Winnie-the-Pooh ao patamar doutros jogos do género (como Towdie, por exemplo). Ou talvez seja por não ter o carisma de Dizzy, mas o facto é que o jogo deixou-nos com uma sensação que poderia ter ido um pouco mais além.

domingo, 13 de novembro de 2016

Willy´s New Mansion (Special Edition)


Nome: Willy´s New Mansion (Special Edition)
Editora: NA
Autor: Daniel Gromann
Ano de lançamento: 2004 / 2016
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Jet Set Willy, a mítica sequela de Manic Miner criada por Matthew Smith em 1984, deverá ter sido o jogo que mais clones originou nos últimos 30 anos. Willy´s New Mansion foi apenas mais um, criado em 2004 mas que agora foi alvo de melhoramentos (daí o nome de Special Edition).

Sendo todos estes clones programados com recurso ao motor do Jet Set Willy, a sua qualidade reside essencialmente na criatividade com que os novos cenários são construídos. E Willy´s New Mansion leva nota muito alta neste aspecto. Introduz inclusive alguns elementos inovadores, como seja o de em alguns ecrãs alguns locais transportarem directamente para outros pontos do mesmo ecrã.


Quem já conhece Jet Set Willy (provavelmente mais de 99% das pessoas que tomaram contacto com o Spectrum), sabe qual o objectivo deste jogo, que passa por recolher todos os objectos deixados descuidadamente pelo nosso personagem, depois de uma noite de arromba, com muito álcool à mistura (algo que não faltava na vida de Matthew Smith, diga-se). Só então terá autorização para o merecido descanso. Isso tudo num tempo limite (que vai das duas às cinco horas, conforme o nível de dificuldade seleccionado - outra novidade de Willy´s New Mansion).


Relativamente a esta edição especial, podem contar com 66 ecrãs ou quartos a visitar (mais dois que a versão de 2004), tele-transportadores, 5 diferentes melodias, 4 níveis de dificuldade e até diferentes ecrãs de Game Over, consoante a forma como perdemos o jogo, apenas para indicar as mais relevantes. Além disso o jogo está já preparado para correr no Vega e Vega +.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Donkey Kong Jr


Nome: Donkey Kong Jr
Editora: NA
Autor: Gabriele Amore
Ano de lançamento: 2016
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

O segundo dos jogos lançados por Gabriel Amore num curto espaço de tempo é Donkey Kong Jr,  remake do jogo com o mesmo nome de 1982, cuja preview foi feita há algum tempo atrás por aqui. Mas apesar do jogo estar muito fiel ao original, não podemos deixar de dizer que ficamos desiludidos com o resultado final.

O principal problema do jogo é mesmo a sua implementação, que está longe de ser perfeita. Tratando-se de um jogo puro de plataformas, é fundamental que a precisão e timing dos saltos esteja devidamente calibrada, mas não é isso que aqui se passa. E este problema nota-se com maior força no segundo nível, quando temos que saltar de liana em liana e normalmente não nos conseguimos agarrar à seguinte, acabando invariavelmente o nosso simpático macaco por cair ao rio.


O jogo também tem apenas quatro níveis (tal como no original), pelo que a longevidade não é o seu ponto forte. Nos três primeiros níveis temos que apanhar a chave  que nos vai permitir abrir a fechadura e que se encontra na parte mais distante do ecrã, enquanto que no quarto e último nível temos que empurrar as fechaduras até ao final da plataforma para que possamos finalmente libertar o nosso pai (Donkey Kong) e terminar a nossa aventura.

Não obstante os gráficos serem agradáveis, típicos da ferramenta Arcade Game Designer, e o som ser minimalista (embora conste que ainda vai ser melhorado), o resultado final não é o mais desejado, levando a que estejamos perante um jogo que se joga uma vez e que depois é abandonado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Spectrum Next: Issue 0


Está para muito breve o lançamento de crowdfunding do Spectrum Next. Para já Victor Trucco, um dos mentores deste projecto, divulgou fotos do issue 0. Segue-se a fase de testes antes de finalmente a produção ser iniciada, bem como o financiamento via Kickstarter. Fazemos figas para que tudo corra bem nesta fase...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Crazy Kong City - Episode One: Saving Helen Blond


Nome: Crazy Kong City - Episode One: Saving Helen Blond
Editora: NA
Autor: Gabriele Amore
Ano de lançamento: 2016
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Crazy Kong City é um remake de Donkey Kong, sendo também o primeiro de dois jogos recentemente lançados por Gabriele Amore dedicados ao tema deste simpático gorila (autor que tem por hábito lançar jogos em grandes quantidades e aos pares).

Como seria de esperar estamos perante um típico jogo de plataformas mas que contém algumas nuances relativamente ao jogo que lhe deu origem. Desde logo a capacidade do nosso herói, Mario, disparar contra alguns dos inimigos, permitindo depois eliminá-los. De resto, a acção é muito semelhante ao original, tendo o nosso herói como objectivo atingir o ponto mais distante do ecrã (assinalado com Exit), devendo para isso ir evitando os inimigos, isto é, normalmente saltando por cima deles. Tarefa complicada, pois por vezes andam aos pares ou atiram-nos objectos que ou nos matam, ou, na melhor das hipóteses, paralisam-nos durante algum tempo.


A nossa tarefa é um pouco mais simplificada devido ao elevado número de vidas com que começamos o jogo, em número de noventa, e que permite mesmo aos jogadores mais nabos irem avançando nos níveis.

Os gráficos cumprem, embora não esperem por grandes primores técnicos. O som é minimalista, mas mais também não seria necessário. No entanto, o sistema de colisão está longe de ser perfeito, levando a que algumas vezes sejamos apanhados pelos nossos inimigos sem saber como. Em resumo, um jogo que diverte durante algum tempo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Nextipede


Nome: Nextipede
Editora: NA
Autor: Jonathan Cauldwell
Ano de lançamento: 2016
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Jonathan Cauldwell, profícuo programador da cena homebrew, é o responsável pelo primeiro jogo destinado ao Spectrum Next e, este, deverá ser visto apenas como uma experiência e nada mais que isso. Não esperem assim grandes virtuosismos técnicos, pois estamos perante um simples clone de Centipede.

Controlamos então uma pequena nave que tem que disparar sobre uma lagarta que vagueia pelo ecrã. Cada vez que lhe acertamos, esta "parte-se" em dois bocados mais pequenos, dificultando um pouco a nossa tarefa. Ao mesmo tempo temos que nos ir desviando (ou tentando abater) outros bicharocos que igualmente fazem parte do cenário. Quando acertarmos em todos os bocados da lagarta avançamos de nível, reiniciando a nossa tarefa.


Os gráficos são minimalistas, a preto e branco, mas a acção é boa, contribuindo para uma experiência engraçada.

sábado, 5 de novembro de 2016

Waiting for the Light


Nome: Waiting for the Light
Editora: NA
Autor: Jari Komppa
Ano de lançamento: 2016
Género: Aventura de texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Número de jogadores: 1

Jari Komppa é conhecido por lançar jogos, que apesar de apresentarem conceitos simples, primam pela originalidade. E é precisamente o que acontece com Waiting for the Light, em que apesar da acção decorrer nos moldes normais das aventuras de texto, apresenta como novidade o facto de em vez de se introduzir o texto, e que por vezes se torna fastidioso, serem-nos apresentadas as várias opções, as quais vamos escolhendo e que originam diferentes consequências.

O motor utilizado na construção da aventura foi o MuCho, permitindo a introdução das várias opções, não sendo necessário saber de programação para se criar um jogo, antes canalizando esforços para a história. Este sistema facilita-nos também a vida, pois os mais persistentes, através de tentativa e erro conseguirão terminar o jogo sem grande dificuldade. Coisa que ainda não fizemos, diga-se de passagem, não sabendo assim qual o grau de profundidade do mesmo.


Gráficos é coisa que Waiting for the Light não tem, o que é pena, pois permitiria iluminar um pouco mais este jogo. Regra geral, as aventuras que apenas apresentam textos, e longos, como aqui é o caso, acabam por se tornar aborrecidas, por muito bem construído que os textos estejam (e que aqui é uma realidade). Assim, a própria história do jogo fala por si, e é praticamente como se estivéssemos a ler um livro no qual nós é que decidiríamos o rumo dos acontecimentos. Merece assim que se dê uma espreitadela (ou deveríamos dizer uma leitura?).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Vega +: novo vídeo

Finalmente foram disponibilizados vídeos do Vega + em funcionamento, nomeadamente no Wired Event 2016. Podem ver aqui os detalhes.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Regresso de férias

E conforme prometido cá estamos de volta. Nos próximos dias iremos colocar as novidades que aconteceram nas últimas 3 semanas.

Faremos assim as reviews de alguns jogos novos (Waiting for the Light, The Adventures of Winnie the Pooh (versão inglesa), Crazy Kong City Episode One: Saving Helen Blond, Donkey Kong Jr, Specsit, Nextipede, entre outros).

A notícia menos boa é que ainda não existe data oficial para o lançamento do crowdfunding para o Spectrum Next. Mas mais vale começar com todos os aspectos perfeitamente definidos, do que a meio gás como o projecto seguinte.

Assim, apesar do lançamento do Vega + ter estado definido para 20 de Outubro, ainda não foi desta que a polémica terminou. Houve um launch party do início da produção, cujas fotos podem aqui ser consultadas, mas todo o processo continua a primar pela obscuridade. Espere-se agora que pelo Natal os backers possam finalmente ter o Vega + nas mãos.

Bum Fun Software depois dos megagames Quadrax, Karlos e Multidude and Gravibots, colocou agora no mercado Bubble Frenzy, Husband Chores, Sherwood - Defender of the Realm, F.I.R.E. e Towdie (já analisado aqui no Planeta Sinclair). Iremos ver em pormenor alguns destes jogos.

Mantenham-se atentos!