domingo, 30 de junho de 2019

Passatempo Pato Donald 1985

Os interesses da criançada nos anos 80 eram muito variados! Brincar na rua, ver desenhos animados e séries de televisão, ouvir rádio, e claro, ler banda desenhada! Talvez por isso, os inúmeros passatempos promovidos pelas TVs e jornais da época reflectiam esses gostos, e nos quais, muitas vezes, tinham como prémios principais: bicicletas, rádios portáteis ou micro-computadores. E claro, como não podia deixar de ser, o ZX Spectrum era, sem dúvida de sombras, um dos prémios mais cobiçados pela malta nova!

Quem não gostaria de ganhar um COMPUTADOR?

Não era incomum encontrar estes passatempos em revistas de banda desenhada, tanto nas revistas brasileiras importadas (com os seus concursos que ofereciam Videopacs), bem como nas revistas portuguesas da Disney. E foi do acervo pessoal de um dos colaboradores do Planeta Sinclair que encontramos uma revista a dar destaque a um desses concursos.

Anos 80: Popsi, rádios portáteis e os ZX Spectrum
Este "fabuloso passatempo", de 1985, dinamizado pela então Editora Morumbi (que publicava as revistas da Disney em português de Portugal), não era muito diferente de outros tantos. Os leitores teriam que desenhar um dos personagens da Disney e enviar o mesmo pelos CTT, para a sede da editora onde, eventualmente, seriam escolhidos ou sorteados!  

À esquerda, a página onde o leitor poderia dar azo ao seu talento de artista!

Como se pode ver pelas digitalizações que disponibilizamos, a lista de prémios incluía 10 ZX Spectrum! Infelizmente não temos as revistas com as listas de premiados! Será que algum dos nossos leitores participou neste passatempo (ou noutros similares) e quiçá, ganhou o tão cobiçado ZX?

The Search for the Nether Regions convertido para vários formatos


Gareth Pitchford continua a converter alguns dos seus jogos antigos para vários sistemas. Desta vez pegou em The Search for the Nether Regions e fê-lo correr em DAAD para vários sistemas, nomeadamente Spectrum, Amstrad CPC, Commodore 64, Atari ST, Amiga, PC (DOS) e MSX.

O jogo desenvolve-se em duas partes e segundo o seu autor está repleto de referências à cultura pop dos anos 80 e 90. Podem então vir aqui buscar esta versão comemorativa dos 25 anos.

The Spectrum Show: episode 85


Já está no ar novo episódio do magazine mensal The Spectrum Show. Imperdível, como sempre.

sábado, 29 de junho de 2019

Genética (MIA)


O Afonso Gageiro enviou-nos mais um  programa perfeitamente preservado da Astor. Ao contrário do que é habitual nos programas educativos ou didácticos desta software house portuguesa, Genética (M. Santos, 1986), não existe qualquer interactividade com o utilizador, sendo meramente descritivo. Se bem que pudesse ser bastante útil para os estudantes em 1986, neste momento encontra-se já um pouco "datado". De qualquer forma, conseguiu uma menção honrosa na competição do MicroSe7e).

Poderão aqui descarregar Genética.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

A Capital: POKES & DICAS - 05 e 12 Junho de 1987


Esta semana disponibilizamos as duas primeiras semanas de 1987. Inclui alguns jogos de grande nível, e um deles até está no top 50 dos melhores jogos. Mão iremos dizer qual, evidentemente...



Estas duas semanas incluem também bastantes jogos para outras plataformas, nomeadamente o Atari. De resto, contem com as rubricas habituais.

Podem vir aqui à nossa dropbox descarregar as edições mais recentes.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Timothys Travels


Tal como prometido, iniciamos hoje uma pequena análise dos jogos criados pelos alunos da Bearsden Primary School, com recurso ao Arcade Game Designer. São miúdos de 10/11 anos, mas que fazem jogos como gente grande. E o mínimo que se pode dizer é que o futuro a eles pertence...

Iremos também seguir a ordem pela qual se encontram na página do seu professor, Douglas McGregor, sendo o primeiro Timothys Travels. Este relata as aventuras de um miúdo, que era alvo de troça dos seus colegas, mas que tinha um sonho: tornar-se astronauta. Tanto perseguiu o seu sonho, que o alcançou. Agora, já na pele de um prestigiado astronauta, vai tentar cumprir o seu segundo sonho de infância: encontrar a Pedra da Lua (Moonstone).

Cabe então a nós ajudar Timothys a obter a Pedra. Para isso, ao longo de cerca de uma dezena de imaginativos ecrãs, tem que ultrapassar todos os inimigos e obstáculos que o tentam impedir. Algumas portas apenas se abrem após se apanhar um determinado objecto, e, além disso, há que ter cuidado com as quedas, pois apesar de estarmos na Lua e a gravidade ter menor força que na Terra, cair de grandes alturas continua a revelar-se fatal.

Começamos com nove vidas, mas não são demais para todas as dificuldades que vamos enfrentar. Muitas se vão perder pelo caminho até alcançarmos o ecrã final!

Querem ajudar Timothys? Então basta virem aqui descarregar o jogo.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Bisca (MIA)


E que tal um jogo de bisca lambida (ou algo do género)? É isso que nos propõe A. J. L. Caneira, num jogo que recuperámos de uma das cassetes que o Vasco Gonçalves nos emprestou. E apesar de muito simples, é extremamente viciante, em especial para quem gosta de jogos de cartas (não é tanto a nossa "praia", digas-se).

Fica então aqui mais uma pérola entretanto preservada. Boa sorte, bem vão precisar se querem vencer o computador..

Tabuada (MIA)


Tabuada é mais um pequeno programa em português que vinha numa cassete que o Rafael Lanita nos emprestou. Não se conseguiu descobrir a sua origem, poderá ser um type-in de uma revista, ou até uma tradução dos jogos que apareciam nas video-cassetes muito em voga em meados dos anos oitenta. Ou então será mesmo um programa original de cariz nacional. De qualquer forma, fica aqui mais um programa preservado para a posteridade.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Ainda Bearsden Primary School P6 Coding Games


Ainda ontem tínhamos dado em primeira mão a notícia dos novos jogos criados por uma escola primária da Escócia, e já hoje o nosso amigo Arnau fazia um directo muito interessante sobre o tema. São quase duas horas muito bem preenchidas e que inclusive teve comentários do próprio mentor do projecto, Douglas, assim como de outros colegas da escola. E seguramente que os catraios irão ver este programa...

Além disso, nos próximos tempos iremos analisar um a um os jogos, falando um pouco sobre eles. mantenham-se atentos!

40. Thunderbirds

Episódio 2 de Rade Blunner lançado


Acabámos de saber por IADVD que o episódio 2 de Rade Blunner foi lançado. Depois da auspiciosa estreia com o primeiro episódio, Rade Blunner, Ep 1: Weon Kolalski's Memories, temos oportunidade de continuar as desventuras de Kolalski, desta vez em Cannibal Wheh's Little Shop.

O jogo será analisado nos próximos dias, podendo aqui ser descarregado.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Projecto fantástico e dezenas de novos jogos


Lembram-se de Sc0tb0t? O seu criador, Douglas McGregor, é professor e lançou um projecto com os seus alunos no qual estes criaram uma série de jogos através do AGD. Esta foi das melhores notícias que poderíamos ter tido, pois é a garantia que as novas gerações irão continuar a dinamizar o Spectrum.

Vale a pena ler a sua carta na íntegra (esperemos que não se importe por a divulgarmos), e fica a promessa de que iremos analisar os jogos um por um. São nada menos que perto de duas dezenas (até à data)!!!!!!

I am a teacher at Bearsden Primary in East Dunbartonshire, Scotland. I wanted to bring your attention to the project I have been working on with my pupils this term.

Having developed schemes of work based on coding in the past, I found coding resources such as Scratch and Code.org to be too restrictive. They were teaching invaluable skills but lacked that 'bigger picture' of collating all of the skills learned to create something truly tangible.

Drawing on the interests of my pupils we quickly agreed that we would love to code our own computer games. 

This passion for coding sent me on a trip down memory lane, back to the 1980s when kids of this age would sit in their bedrooms on their zx Spectrum or Amstrad CPC computers copying hundreds of lines of code from magazines in order to play the latest "type in" game.

This familiarity with coding led to an entire generation of bedroom coders who had developed an understanding of code through mitosis after painstakingly typing it in and then debugging the code looking for errors.

The next step was to create your own code and ultimately create your own game which was done on a scale never before or since seen. 

With this inspiration I set about learning how to code on the ZX Spectrum and I stumbled across Jonathan Caldwell's 'Arcade Game Designer' . This was a perfect fit. There was enough coding involved to really challenge and build upon the prior learning of the pupils but it wasn't daunting and inaccessible.

There was something truly magical about going back to a system which is 37 years old and learning to code just as kids of a similar age would have learned then. 

Technology may have moved on since 1982 but the computational thinking skills required to program a computer have remained the same. Obviously I couldn't source 32 zx Spectrum computers but luckily there are free online emulators which mimick the system perfectly. 

We then set off on a journey from our initial thoughts and seedling ideas to designing sprites and learning how to animate them. We covered how to build environments and designed every single block that would appear in the game.

We learned how to program movement of our own and enemy sprites and the games began to take shape. 

Every single pupil was completely engrossed in their learning. If it wasn't the programming skills, it was the animation. If it wasn't the problem solving aspects, it was the marketing and presentation. If it wasn't the story telling it was the logical patterns. There was something for everyone. 

After several weeks of coding my pupils have formed a deeper understanding of how computers understand commands. They have developed resilience strategies to tackle problems and find a solution. They have learned how important it is to constantly analyse and evaluate their work in order to produce something they are proud of and that's what they have delivered.

More than this though, the pupils now realise that they have the skills and talent in them to achieve whatever they put their minds to. A couple of months ago the prospect of designing a fully playable and published computer game seemed ridiculous but that is exactly what each and every one of them has done. One can only imagine what they will go on to achieve in the future but I truly believe it will be something wonderful! 

I am incredibly proud of all of my pupils and I would love for their hard work to receive some recognition.

I am working on a guide to allow other teachers to access the software and perhaps create games with their own classes in the future in order to provide real life, relevant connections to the concepts taught and the world of work. 

The games are available here.

Actualizado o software do Next


E tal como prometido na actualização de ontem do Spectrum Next, que demos aqui conta, o software foi também actualizado. São imensas as novidades, incluindo jogos, portanto o melhor é virem aqui descarregar o pacote completo.

Já o fizemos, e assim que tivermos um tempo livre vamos dar uma volta pelo Warhawk. Não sabemos ainda se o jogo já está completo ou se continua a ser apenas uma demo, mas daremos conta em breve.

Concurso Jogos 80


Recentemente demos nota da pé-venda da edição comemorativa da Jogos 80. A revista vem recheada de ofertas, uma das quais na forma de um novo jogo criado pelos nossos colaboradores Filipe Veiga (programação) e Pedro Pimenta (música). E eis que agora Marcus Garrett no deu conta de mais uma oferta. E o que é preciso fazer para concorrer a esta oferta? Muito simples, apenas pagar a encomenda até 10 de Julho!

Nota completa do nosso amigo Marcus:

Queridos amigos, estivemos muito recentemente com o Sr. Luiz Fernandes de Moraes, autor de "A Lenda da Gávea", na Cidade Maravilhosa. Nós o entrevistamos para o documentário Loading - Nossos Primeiros Jogos de Computador, mas também já o havíamos entrevistado para a Jogos 80 #21, edição que sairá agora em julho e que está em pré-venda: https://tinyurl.com/Jogos80   

Na compra de qualquer pacote da Jogos 80 até o dia 10 de Julho somente, você automaticamente concorrerá a estes 3 cards no tamanho aprox. de 10 x 15 (imagens acima) autografados, muito gentilmente, pelo Sr. Luiz no dia em que estivemos lá. Detalhe importante: a compra e o subsequente pagamento precisam ser realizados até o dia 10/07 para que você esteja inscrito no sorteio. Se você já comprou a sua, fique tranquilo, enviaremos o seu número rapidamente! Passado o prazo do dia 10/07, a promoção se encerra.

O sorteio acontecerá ao vivo, no dia 28/07 (horário ainda pendente), um dia após o evento comemorativo de 15 anos da Jogos 80 na PUC-SP. Sortearemos via YouTube e, para tanto, utilizaremos algum site de sorteios on-line (a definir). Os cards serão enviados juntamente com as respectivas revistas.

domingo, 23 de junho de 2019

Novidades do Next


A primeira notícia do novo update é que finalmente foi resolvido o problema do teclado, não da forma que a equipa gostaria que tivesse acontecido inicialmente, mas através de uma artimanha que dispensa alguns dos contactos que não passaram nos testes.

Mas as boas notícias não ficam por aqui, pois quem tiver adquirido a versão com o módulo ESP e o Raspberry Pi, já pode ligar a ZX Printer ou a Alphacom (e a Timex Printer, assumimos nós) ao Next. As novidades são muitas, podendo aqui ser consultadas.

Apenas não existe ainda uma data final para entrega do computador, mas estamos confiantes que com o problema do teclado resolvido, será anunciado em breve.

Mr. Do!


Nome: Mr. Do!
Editora: NA
Autor: Adrian Singh, Mark Jones
Ano de lançamento: 2019
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Tempos houve em que os jogos do Spectrum, em vez de gráficos sofisticados, primavam apenas pela simplicidade, mas com uma grande jogabilidade, difícil de encontrar no período pós 86/87. E é nesta base que Adrian Singh e Mark Jones nos apresentam uma conversão directa de um jogo que, segundo dizem, fez sucesso nas máquinas de arcada na primeira metade dos anos 80: Mr Do!. Não temos memória das máquinas de arcada dessa altura, pois não frequentávamos os salões de jogos, mas acreditamos plenamente, tendo em conta a excelente experiência que tivemos com esta versão.

E o cuidado neste lançamento é tal que os programadores até nos deram uma capa (que é um mimo) para criarmos a nossa própria cassete, e que além disso contém as instruções básicas para se poder avançar no jogo.


O objectivo principal é fazer o máximo de pontos possível na colecta de cerejas, para isso escavando o chão que impede a nossa progressão, mas também dos nossos inimigos. O nosso personagem é chamado de, Mr. Do!, um palhaço do circo, constantemente perseguido por monstros vermelhos que se nos alcançam roubam uma vida. Apenas começamos com três, embora tenhamos a possibilidade de ganhar mais durante o jogo, limpando a palavra "EXTRA", e bem vamos precisar delas.

Os inimigos podem ser eliminados de duas formas, e aqui, além da habilidade e reflexos rápidos, entra um elemento da estratégia. A primeira das formas é através de uma bola que o nosso personagem lança e que vai saltitando ao longo dos corredores abertos / escavados, até atingir um inimigo. No entanto, há que usar esta arma com parcimónia, pois enquanto a bala saltita pelos corredores à procura de um inimigo, ficamos indefesos. Por outro lado, entre cada utilização, a arma vai demorando mais tempo até ficar disponível para ser utilizada, e enquanto estamos sem a possibilidade da sua utilização, os inimigos, que possuem um nível de IA (Artificial Intelligence) elevado, tentam por todos os meios encurralar-nos (a fazer lembrar Pac-Man).


Uma forma mais limpa de limpar os inimigos do cenário é acertar-lhes com uma maçã no cocuruto. Sistema semelhante ao utilizado em Boulder Dash, pois quando limpamos o terreno debaixo da maçã, essa cai, esmagando tudo aquilo que se encontre em baixo, sejam inimigos, seja o nosso personagem (muitas vezes iremos provar do nosso próprio veneno). Além disso, os nossos inimigos também utilizam esta estratégia para nos atingir, por vezes esmagando os próprios monstros que se encontram no caminho, único efeito colateral positivo.

E como se as coisas não fossem já complicadas o suficiente, por vezes os monstros transformam-se numa espécie de bulldozers, que além de poderem comer a as maçãs e avançar no terreno ainda não escavado, exigindo muita perícia para deles se conseguir escapar, apenas são eliminados com uma bola certeira.

No centro de cada cenário existe um gerador, é é dai que aparecem os monstros. Depois de todos serem gerados, transforma-se num doce (ver instruções) o qual temos a possibilidade de "comer", abrindo novas possibilidades. Mas isso não iremos desvendar, terão que o descobrir por vós.


Mr. Do!, têm óbvias semelhanças com os já referidos Pac-Man e Boulder Dash (este lançado originalmente em 1983). Mas esta versão moderna para o Spectrum remete também para jogos mais recentes que nos encantaram pela sua simplicidade, casos de Terrapins ou Maze Death Rally-X. O mais importante não são os gráficos, se bem que sejam bastante aceitáveis, apenas apontando um uso inadequado da cor em alguns cenários (tal como na versão de arcada), provocando o inevitável colour clash (não que isso seja problema), ou a agradável melodia, no modo 128K apenas, mas sim a imensa jogabilidade e o vício terrível que provoca, tendo aquele toque de "vamos lá tentar mais uma vez" que apenas os melhores jogos possuem.

Não sabemos o número de níveis, se os 30 da versão de arcada (voltando depois ao primeiro nível), se menos devido às própria limitações do Spectrum. Isso só saberemos responder quando dermos a volta ao jogo, mas (felizmente) ainda está longe de acontecer. Mas mesmo que tenha apenas 10, aquele que já alcançámos, exige muitas horas de treino pela frente.

Saúda-se então o regresso de Mark Jones ao panorama do Spectrum, ele que tanta coisinha boa nos deixou nos anos 80 (Arkanoid, Wizball, entre outros), e também com algumas aparições mais recentes, casos de Dingo e Encyclopaedia Galactica. Aguardamos agora ansiosamente pelo seu próximo jogo, não esquecendo o trabalho brilhante de programação de Adrian Singh, garantia de uma dupla de sucesso. Obrigatório, sendo já um dos grandes jogos de 2019!

sábado, 22 de junho de 2019

Mais um nível de Power Blade pronto


Foi revelado mais um pouco daquele que poderá vir a ser o jogo do ano: Power Blade, do criador de Mighty Final Fight, Castlevania e Aliens: Neoplasma, entre outras pérolas. Desta vez o nível Jaqueline (modo 128K), demonstrando a grande variedade de cenários e formatos que o jogo irá ter...

Arquivo de Coleccionador (MIA)


Arquivo de Coleccionador é mais um utilitário traduzido para a nossa língua. O original é de 1982 (Collector's Pack, da ICL), e no ano seguinte foi lançado no nosso país sob o selo da Timex. Para a altura em que foi criado, até terá sido bastante útil, pois permitia criar uma base de dados, com até nove campos e seiscentos registos. Nada mau, tendo em conta a pouca memória disponível para o armazenamento de informação, não esquecendo que nessa altura uma boa parte dos computadores (Spectrum) tinham apenas 16 K.

E agora graças ao Fernando Calheiros, conseguimos agora ter acesso ao programa completo, incluindo instruções e capa. Poderão assim aqui descarregar mais um dos muitos utilitários lançados pela Timex no nosso país (normalmente o preço das cassetes era de 470 escudos, mais caras que as habituais piratas, mas bastante inferior aos preços praticados no Reino Unido).

sexta-feira, 21 de junho de 2019

A Capital: POKES & DICAS - 22 e 29 Maio de 1987


E como é habitual à Sexta, o nosso ardina faz a sua aparição, desta vez completando o mês de Maio de 1987.

Muitos e bons jogos nestas duas semanas, como são os casos de Saboteur II, cuja review ainda recentemente fizemos, Rana Rama, The Sentinel e Head Over Heels. Foi um mês fora-de-série, como podem ver.

 

Destaque ainda para o Linha a Linha, com mais programas de origem nacional, além dos contributos dos jogadores portugueses: mapas, pokes e dicas.

Poderão aceder a estas duas semanas (e às restantes) na nossa dropbox, aqui.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Being Left Is Not Right


Nome: Being Left Is Not Right
Editora: NA
Autor: Carlos Pérezgrín
Ano de lançamento: 2019
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1 ou 2

Depois de duas semanas e meia de férias onde andámos a meio gás, estamos agora em condições de fazer a análise completa dos novos jogos que saíram em Junho. O nosso colega Mário Viegas já tinha dado conta da saída de Being Left Is Not Right, referindo o enorme mérito de Carlos Pérezgrín, que conseguiu através do Arcade Game Designer criar um jogo bastante inovador, permitindo até, no limite, dois jogadores em simultâneo, um controlando a nave (com as teclas "WASD"), outro controlando o astronauta (teclas "OPSpace"). Um pouco aquilo que já acontecia em Irmãos Feijoca, de Dave Hughes (Bean Brothers, no original).

A história é que não é assim tão original, mas para o caso também pouco importa. Assim, 15 amigos nossos foram abandonados em 15 diferentes mundos, todos hostis. Cabe a nós o seu regaste, para isso sendo necessário cumprir os objectivos de cada um dos mundos, correspondentes aos diferentes níveis. Estes passam por destruir um certo número de inimigos (a nave tem poder de fogo), apanhar um certo número de objectos (com o astronauta), fazer com que a nave chegue até ao astronauta sem tocar nas paredes do cenário ou simplesmente sobreviver durante algum tempo sem ser abalroado pelos inimigos.


Até aqui nada de novo, como já se percebeu, mas a grande novidade reside então na mecânica de jogo. Assim, na maior parte dos níveis, o cenário encontra-se dividido em dois, um no qual se encontra (e controla) a nave (normalmente do lado esquerdo), outro destinado ao astronauta (lado direito). E o principal problema é que, como diz o ditado, temos que ter um olho no burro e outro no cigano. Se apenas estamos com atenção à nave, corremos o risco do astronauta, no mínimo não lutar para alcançar os seus objectivos. Se apenas estivermos de olho no astronauta, muito provavelmente a nave será abalroada por um inimigo. O segredo está em estar com atenção a ambos os lados do cenário, mas acima de tudo conseguirmos controlar a nave e o astronauta em simultâneo com ambas as mãos. Isso ou convidar um parceiro para assumir uma das partes, facilitando a tarefa.

Mas mesmo com dois jogadores a tarefa é árdua, em especial nos níveis em que a nave tem que alcançar o astronauta sem tocar no cenário, requerendo uma precisão de movimentos que leva ao desespero. Seria preferível um exercício um pouco menos difícil, mas apenas nestes níveis, já que os restantes, no nosso entender, têm um grau de dificuldade perfeitamente ajustado. Por outro lado, o último nível parece-nos demasiado fácil, tendo em conta todas as dificuldades que enfrentámos até lá chegar.


De resto, quem conhece os jogos criados com o AGD irá aqui ter tudo a que já está habituado, com gráficos funcionais, e uma melodia, no modo 128K, que se torna repetitiva ao final de algum tempo, mas com o movimento dos sprites muito fluidos, o que já é uma imagem de marca da ferramenta utilizada para criar Being Left Is Not Right. Obviamente que dominar o sistema de controlo da nave e astronauta em simultâneo requer muita prática, e por certo haverá muitos a desistirem antes de conseguirem bater a bota com a perdigota. No entanto, aconselha-se alguma dose de paciência e perseverança, pois parece-nos que depois de uma primeira fase de alguma desorientação, as coisas vão ao sítio e os níveis começam a ser ultrapassados com maior ou menor dificuldade.

Deixamos ainda um sugestão final para o programador: parece-nos que seria aconselhado que cada novo nível apenas se iniciasse após pressionarmos uma tecla. Isto daria tempo para conseguirmos ler atempadamente os objectivos desse cenários. De qualquer forma parece-nos que Being Left Is Not Right tem mérito suficiente para que todos lhe dêem, pelo menos, uma espreitadela.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Music (MIA)


Nas cassetes que o Fernando Calheiros no emprestou, entre algumas preciosidades que ainda iremos colocar, vinha um curioso tutorial e programa para criação de música. Muito simples, escrito em Basic, parece ser um type-in de alguma revista ou pertencer às compilações de cassetes do género das lançadas pela Spectrum Computing. Desconhecemos, e apenas com o nome de "Music" também não é fácil dar com a sua origem, nem mesmo entrando na listagem do programa.

De qualquer forma encontra-se agora aqui devidamente preservado.

Programas técnicos de Eurico da Fonseca (MIA)


Continuando na senda de disponibilizar os programas encontrados no lote que pertencia ao espólio de Eurico da Fonseca, apresentamos desta vez um conjunto de pequenos programas técnicos que seguramente ajudaram o cientista nos cálculos dos seus projectos. Isto para nós é chinês, obviamente, mas tem um valor histórico inestimável.

Encontra-se agora na nossa dropbox, podendo aqui ser descarregado.

terça-feira, 18 de junho de 2019

41. Starstrike II

Jogos80 - Edição Especial 15 Anos em Pré-venda


Começou hoje a pré-venda do nº21 da revista Jogos80, uma edição muito especial pela comemoração dos 15 anos do seu surgimento.

Esta próxima edição terá, pela primeira vez, oitenta páginas (sendo a maior realizada até hoje) e os compradores poderão também ter a oportunidade de ter acesso, sob a forma de bundle, a um jogo exclusivo para ZX Spectrum.

Este jogo está a ser concebido pelo Filipe Veiga (programação e gráficos) com a participação de Pedro Pimenta (música) ambos membros deste blog e da Revista Espectro e será editado em cassete ou disquete 3,5", ficando o formato à escolha do comprador.


Além de tudo isto, ainda existirá a possibilidade de adquirir uma caixa desenhada pelo Leonardo Bussadori para guardar os exemplares soltos da revista, ficando agora com melhor aspeto na estante para quem comprou o livro-compêndio feito há alguns anos com os primeiros números da revista.

Para finalizar, todos os bundles terão direito a um poster A3 de grande qualidade em papel couchê com dois lados cujo tema será surpresa.

Transcrevemos a informação dos vários pacotes com os valores em euros, sendo que para Portugal, como é obvio, os portes serão sempre mais elevados:

Pacote 1 - Revista Jogos 80 com o poster em A3: 8,09€ + portes.

Pacote 2 - Revista Jogos 80 com o poster e a caixa: 11,57€ + portes.
OBS.: pacote limitado a 85 exemplares.

Pacote 3 - Revista Jogos 80 com o poster, a caixa e o jogo em cassete: 20,84€ + portes.
OBS.: pacote limitado a 40 exemplares.

Pacote 4 - Revista Jogos 80 com o poster, a caixa e o jogo em disquete de 3,5": 20,84€ + portes. OBS.: pacote limitado a 20 exemplares.

Para mais informações, agradecemos que consultem o post no grupo oficial da Jogos80, aqui.

Aqui poderão fazer a vossa encomenda ou colocar alguma questão que tenham diretamente aos responsáveis pela revista.

Lost Little Spaceman

Tínhamos anunciado Lost Little Spaceman como sendo um novo jogo para o ZX Spectrum. Acontece que ao testarmos percebemos que se trata apenas do primeiro nível, uma espécie de demo, de um jogo que está disponível na Google Play, Apple Store e Kindle Fire. O autor tinha informado que se tratava do primeiro nível, mas por lapso não nos apercebemos dessa informação.


Esperemos que o autor converta-o na totalidade para o ZX Spectrum, já que o mesmo tem muito potencial no que diz respeito à inovação e mecânica de jogo. Quem quiser testar a versão completa pode aceder à página do autor e descarregar o jogo no sistema pretendido.

Sobre a versão do Spectrum:

Lost Little Spaceman é uma demo para o ZX Spectrum 48K, criada em AGD e posteriormente, retocada em AGDX. É um jogo de plataformas e aventura no qual controlamos um astronauta perdido num labirinto, onde temos que encontrar a saída. Pode parecer, mas não é o genérico jogo de plataformas, uma vez que o autor criou uma pequena reviravolta ao adicionar o conceito de gravidade, algo que dá um toque bem original, nesta sua primeira incursão no Spectrum.



Caso queiram testar a demo para o ZX Spectrum, poderão fazê-lo clicando aqui.