segunda-feira, 29 de junho de 2020

3D tanks da Elettronica


A versão italiana de 3D Tanx (aqui renomeada 3D Tanks), ainda não estava totalmente preservada, faltando a capa e o label. O Luís Rato colmatou agora esta lacuna, fazendo a preservação completa deste lançamento e ajudando-nos a disponibilizar pela comunidade.

Poderão vir aqui descarregá-la.

domingo, 28 de junho de 2020

Comeme e pequenos programas e desenhos para uso no FDD


Continuando na senda das disquetes recuperadas por Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum e que pertencem ao espólio de  Rui Miguel Batista, a mais recente contém o jogo da MicroHobby "Comeme" e vários pequenos programas e desenhos, criados certamente pelo dono das mesmas.

Poderão descarregar o seu conteúdo aqui.

sábado, 27 de junho de 2020

The Spectrum Show: episode 95


Já está no ar novo episódio da imprescindível série The Spectrum Show, de Paul Jenkinson...

Crap


Como homenagem póstuma a Joffa (Jonathan Smith), que faleceu há 10 anos, um fã resolveu fazer uma pequena brincadeira e lançar uma mini-revista intitulada Crash, ups, Crap, recheada de piadas, notícias e jogos imaginários, e pessoas da cena do Spectrum.

São 12 páginas de bom humor, podendo aqui ser descarregada.

Corrida de Caracóis com modo "pause" / "stop"


Ontem partilhámos o Corrida de Caracóis e foi com imenso regozijo que vimos que as pessoas estavam a experimentar o jogo. Quem ainda não o fez, tem agora uma boa oportunidade, pois o fim-de-semana ainda vai no adro, o tempo até está bera, pelo menos para o Oeste, pelo que está o dia perfeito para confinarmos com a família em casa e fazer uma jogatana à antiga.

Entretanto tínhamos recebido algumas notas que o jogo não estava a funcionar, em alguns casos, no Spectaculator. Inicialmente não o tínhamos detectado, até porque maioritariamente estivemos a testá-lo na máquina real, mas voltando a fazê-lo e vimos que realmente por vezes falhava o carregamento de um bloco de dados, o que de resto já acontece na cassete física, conforme o Ricardo Mendes já nos tinha relatado.


Assim, tivemos dois especialistas a analisar o problema, e em tempo recorde (é por isso que são especialistas, não é?), presentearam a comunidade com uma versão que dá para todos os emuladores. No fundo, utilizando ferramentas diferentes, e provavelmente um método de trabalho diferente, a Paula Silva (do Consultório da Paula) e o Rui Ribeiro, que bem conhecem, pois é responsável pela temática da programação que temos em Planeta Sinclair, criaram ficheiros .tzx e .tap perfeitos. Acrescentaram-lhe um "stop", ou um "pause", e a coisa rola agora de forma perfeita.

Poderão assim descarregar os ficheiros aqui, garantindo que funcionam em qualquer emulador (pelo menos nos que testámos).

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Corrida de Caracóis (MIA)


E hoje temos um verdadeira bomba. Assim, um dos jogos que procurávamos há mais tempo, Corrida de Caracóis, foi finalmente recuperado e encontra-se preservado para a eternidade.

Podemos dizer que foi uma longa epopeia até conseguirmos chegar aqui. O jogo permanecia praticamente desconhecido, ou pelo menos esquecido, dos membros do fórum ZX Spectrum Directo da Arrecadação (ZXSDDA). No entanto lembrava-me bem da sua existência, pois quando criança, cheguei a jogá-lo com os meus primos. Não me lembrava era da sua complexidade, bem disfarçada na sua aparente simplicidade. Mas já lá vamos...


Assim, a cassete que pertencia ao meu primo já não existia. Por mais esforços que fizéssemos para a encontrar, nunca fomos bem sucedidos. Depois, num aparente golpe de sorte, o Miguel Lopes oferece-nos um lote de cassetes onde vinha o jogo. Azar dos azares, no meio de mais de 100 jogos, era o único que estava estragado.

Mas a sorte parecia querer mudar, pois o João Diogo Ramos e o Museu Load ZX Spectrum emprestou-nos um lote de revistas MicroSe7e para preservar, juntando-as aos primeiros números que em tempos já tínhamos disponibilizado pela comunidade. E eis que no suplemento número 36 (aqui), é dado destaque precisamente a este jogo. Mas faz mais do que isso, pois Pedro Osório, autor de Corrida de Caracóis e famoso compositor português, conta um pouco da sua história. Apercebo-me então que o jogo foi criado em parte para os seus filhos. Decidi mudar a abordagem, pois a probabilidade que os familiares ainda tivessem o jogo era grande.

Depois de uma exaustiva busca pela internet, chego a um endereço de email que me pareceu prometedor e resolvo arriscar, sem sequer saber se estaria a falar com a pessoa certa. Envio uma mensagem de correio, e eis que imediatamente tenho uma resposta. Estava a falar com a pessoa certa, com o filho de Pedro Osório. Infelizmente já não tinha a cassete, mas tinha algo tão valioso como essa e que felizmente e confiando em mim, me fez chegar: o single (7") que acompanhava a cassete. Sim, junto com o jogo vinha um disco com duas músicas, que preservámos, encontrando-se juntamente com o restante material que disponibilizamos.


Mas a busca por Corrida de Caracóis não estava terminada. Um aparte, apenas: temos uma lista de cerca de uma dezena de jogos que procuramos muito afincadamente, mas de alguma forma este sempre foi aquele que tive mais esperanças que fosse encontrado. Talvez pelas recordações a ele associadas.

E eis que chega o segundo golpe de sorte. Uns dias antes tinha colocado em destaque no fórum ZXSDDA alguns dos jogos que mais procurávamos, estando naturalmente Corrida de Caracóis. E de repente, vindo no nada e de forma quase casual, aparece um novo membro. O Ricardo Mendes lê o post e lembra-se que tem o jogo em casa. Resolve procurá-lo, encontra-o, carrega-o e vemos que está a funcionar. Falta agora passar para um ficheiro .wav, para depois podermos fazer a conversão para .tzx. Não perde tempo, arranja rapidamente os cabos em falta, e depois de umas afinações normais no azimute do datacorder, conseguimos chegar a uma versão funcional do jogo.

Corrida de Caracóis está então finalmente disponível para a comunidade portuguesa, depois de longos anos perdido. E o jogo é bom. Muito bom, mesmo. Traz-nos à memória um outro jogo mítico português, Brum Brum, Mas também Formula One, que ainda recentemente foi considerado o jogo preferido dos leitores de Planeta Sinclair.


Embora possa ser jogado apenas por um jogador, bastando para isso dar o nome de "ZX..." aos restantes jogadores, é ideal para ser partilhado com a família. E ao contrário do que aparenta à primeira vista, é muito mais abrangente que um simples jogo de apostas. Tem muita estratégia e gestão de recursos associada, tendo opções como compra e venda de caracóis, apostas múltiplas, e mais algumas funcionalidades. As próprias corridas apresentam algumas nuances, como uma primeira meta que concede bónus de movimento aos três primeiros caracóis que a ultrapassam, e uma segunda meta que concede dinheiro. Além disso vão aparecendo trevos que conferem energia aos caracóis, permitindo-lhes dar mais uns passos sem estarem dependentes da sorte. De resto, é tudo uma questão de probabilidades...

Mas a prosa vai longa, devem estar ansiosos para experimentar o jogo. Podem aqui descarregá-lo, sendo que tem uma primeira parte com instruções, seguindo-se depois o carregamento do bloco do jogo.
   

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Time Scanner


Nome: Time Scanner
Editora: Activision
Autor: Gavin Wade, Chris Edwards
Ano de lançamento: 1989
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Foram muitos os jogos do Spectrum que apareceram a recriar as mesas de flippers, que embora agora tenham caído em desuso, eram bastante populares nos anos 80. Não foi assim de estranhar que a Activision tenha pegado no tema e tenha criado aquele que é para nós o melhor jogo do género. E o que distingue Time Scanner de todos os restantes simuladores de flippers? Em primeiro lugar o número de mesas. São quatro, qual delas a mais inspirada, e que corresponde a cada um dos níveis do jogo. Sim, níveis, pois apenas se pode passar para a mesa seguinte quando se completar todos os objectivos da que se tem em mãos.

A segunda novidade é que cada mesa é composta por dois patamares (ou ecrãs), um superior e outro inferior. Inicia-se no patamar de cima e é de todo conveniente permanecer por aí o máximo de tempo possível, pois é na parte de cima que estão a maior parte dos objectos que têm que ser tocados e que permitem passar para o nível seguinte. No entanto, se deixarmos a bola cair, e ao contrário do que acontece nos jogos tradicionais de flippers criados para o Spectrum, não se perde imediatamente a bola. Essa passa então para o patamar de baixo, e aqui sim, se a deixarmos cair, perde-se uma bola. Existe sempre a possibilidade de voltar ao patamar de cima, mas para isso tem que se cumprir com os objectivos da parte de baixo. Aliás, mais que uma possibilidade, é uma imposição, doutra forma não passamos para a mesa seguinte.


O primeiro nível, Volcano, é também o mais simples de todos. O objectivo é fazer o vulcão entrar em erupção, para isso fazendo a bola passar várias vezes pelas passagens transparentes. Só depois se poderá ir ao patamar de cima e colocar a bola no ponto que leva ao segundo nível.

O segundo nível não é tão fácil e imediato como o primeiro. Saqqarah é o seu nome e remete para as necrópoles egípcias e para as pirâmides. Não é assim de admirar que o principal objectivo seja erguer estas construções milenares, colocando várias bolas num ponto específico (terão que o descobrir por vós, mas este está bem assinalado). Só então o sarcófago se acende e levando a bola ao ponto de passagem de nível avançamos...


... Para o terceiro nível, Ruins. Este é ainda mais difícil, não só porque é o cabo dos trabalhos colocar a bola no buraco central do patamar de cima, mas porque temos que o fazer por várias vezes. Colocando a terceira vez, passamos então para o patamar de baixo, jogando simultaneamente com as três bolas que entretanto colocámos no ponto central, e tentando passar novamente para o patamar de cima. Aí teremos que colocar a bola no buraco que permite mais uma viagem no tempo.

Chegamos então ao quarto e último nível, e este é verdadeiramente diabólico. Em primeiro lugar porque temos que, no patamar de cima, destruir todos os blocos que perfazem a palavra "Special", num exercício semelhante ao "tiro à parede" (ou Arkanoid, para quem não conhece o primeiro). No entanto, se deixamos a bola ir para o patamar de baixo, temos que a fazer chegar ao de cima o mais rápido possível. É que esse é verdadeiramente diabólico e mal se consegue aguentar a bola na mesa por mais que uns segundos. Quando destruirmos todos os blocos do patamar de cima, seremos então coroados como o Ás dos Flippers, parafraseando os Táxi.

                 
Time Scanner tem então tudo o que as restantes propostas tentaram fazer, mas nunca atingindo a bitola deste. A jogabilidade é excelente e parece mesmo estarmos perante uma verdadeira mesa de flippers electrónica. O grau de dificuldade é crescente e isso faz com que exista uma curva de experiência (com alguma sorte à mistura) que permite irmos descobrindo as novas mesas. Já agora, estas terão que ser carregadas nível a nível (é multiload, não existem milagres), mas quando se perde, recomeça-se da mesa onde se perdeu o jogo anterior, não havendo necessidade de recarregar o nível.

Mesmo a nível gráfico e de som (melodia apenas no modo 128K), os programadores não deixaram nada ao acasom. Porventura estaríamos à espera de que simples mesas de flippers pudessem trazer alguma novidade ao nível gráfico? Basta olhar para as mesas (completas) que deixamos acima para se poder tirar as devidas ilações.

Se existe alguma falha a apontar, apenas a lentidão quando estão três bolas em jogo. Os cálculos matemáticos roubam a memória toda, diminuindo a capacidade de processamento, mas mesmo isso, que apenas acontece com muito pouca frequência (três bolas em simultâneo), não é o suficiente para fazer diminuir a qualidade desta proposta.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

MicroSe7e n.º 57


Depois de no número anterior do suplemento MicroSe7e ter sido dado destaque aos programadores portugueses e termos realçado o facto da Astor Software continuar activa, colocando anúncios no jornal, no número desta semana o destaque é precisamente dado a esta editora e aos programadores portugueses.

Para lerem esta e outras notícias terão que descarregar aqui o suplemento, cortesia do Museu LOAD ZX Spectrum, Cantanhede, Portugal.

Contas Correntes (MIA)


Do lote do Joaquim Viegas chegou também Contas Correntes, mais um homebrew nacional, para uso empresarial. Talvez até tenha entrado no circuito comercial, à semelhança de muitos outros utilitários do género.

Poderão aqui descarregar o programa.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Sistema de impressão TC-2080 e utilitários


A disquete de hoje, recuperada por Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum e que pertence ao espólio de  Rui Miguel Batista, contém um interessante utilitário para impressão na TC-2080. O resto da disquete tem compilers, assemblers e programas equiparados.

Poderão descarregar o seu conteúdo aqui.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

The Lost Children (MIA)


E continuando na senda da divulgação do material raro que o Luís Rato nos arranjou, desta vez surge a recuperação da versão original de The Lost Children, aventura lançada pela The Adventure Workshop em 1997, pois apenas a edição da Adventure Probe Software tinha sido recuperada.

A aventura está bem referenciada, pelo que mais tarde ou mais cedo iremos pegar-lhe. Entretanto fica agora aqui devidamente preservada.

domingo, 21 de junho de 2020

Gamão (MIA)


Vindo da arrecadação do Vasco Gonçalves, chega-nos mais um clássico lançado pela Sinclair Research em 1983, o popular Backgammon, devidamente traduzido para português, instruções incluídas. Estas não se encontram nas melhores condições, mas enquanto não temos outras, vão disfarçando a situação.

Poderão vir aqui descarregar mais uma cassete da Timex.

Prémio para Planeta Sinclair


Não é todos os dias que ganhamos prémios, mas foi o que aconteceu hoje de manhã, ao recebermos na nossa caixa de correio uma bonita demo (imagem e música), que nos foi enviada por AsteroideZX, mentor do excelente Curso de Basic e que tanto tem impulsionado esta linguagem de comunicação pela comunidade.

Desde já o nosso agradecimento, AsteroideZX. Vamos agora preparar-nos para ver a emissão semanal de Arnau Jess.

sábado, 20 de junho de 2020

Saiu o Fanzine Planeta Sinclair


Esta é uma notícia que andávamos a prometer há algum tempo. Já tínhamos dado a entender que estávamos com alguns projectos em mãos, e este é o primeiro deles a sair.

Assim, a partir de agora, passará a haver um fanzine Planeta Sinclair, parceria com o Museu LOAD ZX Spectrum. Quer isso dizer em primeiro lugar que a revista é gratuita, mas apenas pode ser obtida no próprio museu. Está aqui mais uma boa razão para o irem visitar.


Não iremos mostrar o seu conteúdo, apenas para dizer que tem o aspecto de um fanzine dos anos 80 e tem 20 páginas, mais 4 de destacável. Tamanho A5, a preto e branco, parecendo fotocópia, embora seja impresso em papel reciclado (há que preservar o ambiente), e com a fonte original do ZX Spectrum. Não contem assim com acentuação. Bem disse que era tal e qual como nos anos 80...

O foco estará na cena portuguesa do Spectrum, tendo tudo a ver com o museu onde o fanzine é distribuído. Sem desvendar muito o véu, podemos adiantar alguns dos artigos que nele constam:
  • Review de Cadê os Artigos?, jogo de Filipe Veiga para a Jogos 80
  • Review de Restless André, jogo de Jaime Grilo
  • "Cromos" Astor
  • Speccy IODO da Paula Silva
  • Jogos emblemáticos portugueses
  • Destacável com o programa português Sésamo (e a forma como o poderão obter)  

Embora não nos possamos comprometer com uma regularidade certa, já estamos a trabalhar no segundo número e que irá sair numa data muito especial.

Assim, todos os caminhos vão dar a Cantanhede e ao Museu LOAD ZX Spectrum!!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Rectificação na análise de Corey Coolbrew


Planeta Sinclair errou numa análise ao jogo Corey Coolbrew (ver análise aqui). Na altura ficámos encalhados no nível 12, pois não conseguíamos recolher a chave que abria a porta para o nível seguinte. Baseámos portanto a análise no que até ai tínhamos visto, e mantemos a mesma opinião em alguns aspectos: o jogo de forma alguma é inovador. Não é mau, nem tem nada de errado, mas também nada que o distinga de muitos outros do género. Pelo menos até ao nível 12, que foi o que conseguimos analisar, conforme ressalva que deixámos na análise original.

Agora, graças a Modern ZX-Retro Gaming descobrimos onde estava o problema. Para se recolher a chave, tem que se carregar na tecla para "baixo", o que permite ao nosso personagem dar um salto maior e chegar a ela. No entanto, como não o vimos nas instruções, pelo menos de forma explícita, não nos apercebemos que esta opção era possível.

Conseguimos então ver os restantes níveis, e tendo em conta que pouco mais de um terço do jogo tínhamos visto até ai, descobrimos algumas diferenças que fazem com que possamos aumentar a nota dada ao jogo, nomeadamente novos inimigos e tipologias de obstáculos (bem como por termos percebido que neste aspecto não existia um bug).

Deixamos aqui outra nota: Corey Coolbrew saiu no dia 31 de Maio. No dia 8 de Junho, um dia depois da review de Planeta Sinclair, o seu autor, Jason Oakley, coloca um update ao jogo na sua página, referindo o seguinte:

A player has notified me by email that there were exit keys missing from level 24. It turns out they were missing from all levels 24 and above. Also my Game Completed code and quite a bit of other code was also missing. I have re-coded all of the missing code including keys and Game Completed code.

Ou seja , existe um update à versão original, pois um bug impedia que se conseguisse chegar ao final do jogo. Aconselha-se assim a quem tenha a versão antiga, descarregue agora a correcta, podendo fazê-lo aqui.

Fica então a classificação final do jogo, agora que conseguimos analisá-lo na totalidade. Desde já as nossas desculpas a Jason Oakley.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Cocoa and the Time Machine versão 128K


E conforme havíamos prevenido, Cocoa and the Time Machine, ou Cocoa e a Máquina do Tempo, se preferirem a versão em português, tem a versão 128K finalizada.

Esta nova versão tem o ecrã de carregamento criado pela filha do programador, Bruce Groves, e digam lá que não é um mimo? Além disso tem agora melodia AY. Em breve irá também aparecer a versão física com alguns extras e várias músicas à escolha durante o jogo. Mantenham-se atentos à Bitmap Soft.

Poderão aqui descarregar esta nova versão.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Manic Miner (with light modification)


Quem acha que Manic Miner é para meninos e chega ao final com uma perna às costas, tem agora oportunidade de provar um desafio que apenas os mais duros irão conseguir superar: Manic Miner (with light modification).

Pois, é que de "light" esta modificação não tem nada. Ora observem o ecrã abaixo. Como podem ver (ou será como não podem ver?), o cenário vai sendo alumiado aos poucos, apenas uns espaços à vossa volta.

Poderão aqui descarregar esta versão, e ficamos à espera que mostrem o último nível...

MicroSe7e n.º 56


O destaque do suplemento desta semana do MicroSe7e é para dois elementos muito activos e bem conhecidos da comunidade portuguesa: Marco Paulo Carrasco e Rui Tito. Se bem se recordam, ainda recentemente entrevistámos cada um deles em Cantanhede e inclusive conseguimos recuperar umas boas dezenas de jogos e programas de uma velha cassete que o Marco ainda tinha em seu poder (aqui). E tudo por causa do lançamento de Alien Evolution, jogo que mais dia, menos dia, teremos que dar destaque com uma review completa.

Interessante também ver que a Astor Software ainda continuava activa, com publicidade paga no suplemento.

Para lerem esta e outras notícias terão que descarregar aqui o suplemento, cortesia do Museu LOAD ZX Spectrum, Cantanhede, Portugal.

Budget (MIA)


Do Joaquim Viegas chegou mais um pequeno programa que ainda não tínhamos visto. Muito provavelmente mais um type-in que terá saído nas muitas revistas que ofereciam estes programas nos primeiros tempos do Spectrum.

Poderá aqui ser descarregado.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Rat-a-Tat


Nome: Rat-a-Tat
Editora: Joesoft
Autor: John Davies
Ano de lançamento: 2020
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Já há muito tempo que não tínhamos um jogo em que o nosso personagem fosse uma ratazana de esgoto, esplendidamente reflectida em mais uma obra de génio de Andy Green, responsável pelo lindíssimo ecrã de carregamento. John Davies pegou então nessa espécie de roedor e criou uma história mirabolante, mas muito original. Há quem não ligue a esses "pormenores", mas não é o nosso caso, ter um enquadramento que se distinga dos outros, é logo meio caminho andado para gostarmos do jogo.

Assim, Ratty, o nosso personagem, residente em Manchester, sempre quis visitar Londres, tendo um dia a oportunidade de apanhar um Jumbo. Claro que os roedores não têm autorização para ir na zona dos passageiros humanos, embora até se possam portar melhor que muitos viajantes, pelo que tem que ir no compartimento de carga. Mas isso foi uma decisão péssima, pois a viagem foi bastante turbulenta, tendo atravessado uma tempestade, e as portas do porão abriram-se, mandando Ratty e restante carga borda fora. Apesar de Ratty ter sobrevivido graças ao pára-quedas que levava (é rato, mas não é parvo), a carga espalhou-se por toda a cidade de Londres. O problema é que Ratty nunca tinha estado na grande metrópole e agora é obrigado a explorar todos os recantos, única forma de  recuperar os seus pertences.


A vida para uma ratazana de esgoto também não é fácil em Londres. Os perigos espreitam em todos os recantos, sendo os inimigos muitos e variados. Pássaros, morcegos, cães raivosos, cobras sádicas, e muitos outros (a diversidade de inimigos é impressionante), mas também elementos do cenário, como tochas, lâminas, flocos de neve e até estrelas cintilantes, tudo serve para apavorar o nosso pequeno personagem. Por outro lado, também todos conhecemos a fraqueza dos ratos. Assim, pedaços de queijo vão estando espalhados por vários pontos do cenário, e mais do que uma simples gulodice, é quase imperativo que se apanhe esse petisco, pois mitiga um pouco a fome de Ratty e dá-lhe mais algum tempo para se dedicar à exploração e recolha das bagagens.

Assim, numa abordagem bastante original, o principal inimigo é mesmo o tempo. Cada um dos sete níveis do jogo (Clapham Common, Piccadilly Branch, Westminster, Isle of Dogs, Battersea Park, Pecham Line e Victoria Dock) é composto por vários ecrãs, muitas vezes repetidos (por questões de memória, presume-se). Se esbarramos em algum inimigo, a consequência imediata não é perdermos uma vida, pois essas são ilimitadas, apenas voltamos ao início dessa ecrã. E curiosamente, por vezes até pode ser vantajoso, se isso implicar um caminho mais fácil até chegar à ponta do lado direito que leva ao ecrã seguinte. Para se completar cada nível, tem que se chegar ao último dos ecrãs (à volta de meia dúzia), mas se por acaso não o fizermos no tempo limite, o jogo termina.

Outro pormenor interessante está directamente relacionado com o objectivo do jogo: a recolha das bagagens. Assim, o jogo não termina quando se chega ao final do sétimo nível. Se o fizermos e não tivermos recolhido todos os pertences, indicado na parte inferior do ecrã, o jogo volta ao primeiro nível. Só mesmo quando se consegue recolher toda a bagagem é que se pode dar por concluída a missão. Felizmente que se deixarmos escapar algum item, temos sempre possibilidade de voltar a apanhá-no num nível posterior, pelo que por vezes o mais vantajoso é correr até ao final, sem nos preocuparmos em recolher todos os objectos. O relógio é que manda, conferindo assim um interessante elemento estratégico.


Como já tiveram oportunidade de reparar pelas imagens que deixamos, os sprites são bastante pequenos. Isso resulta do motor que levou à criação deste jogo, o AGDx Mini+. Não será uma plataforma consensual, e confessamos que por vezes nos faz alguma confusão ver tanto sprite no ecrã, perdendo-se um pouco a noção do espaço. Mas justiça seja feita, de todos os jogos que já vimos criados com esta ferramenta, este é sem dúvida o melhor. Aquilo que porventura se perde ao nível gráfico, ganha-se ao nível da fluidez dos movimentos, conferindo uma boa jogabilidade, factor muito importante já que estamos num desafio do género "pixel perfect". Já a escolha das teclas é que não é para todos, mais indicada para canhotos do que para destros, poderá levar alguns a não se conseguirem adaptar aos controlos. Felizmente que apenas tem três teclas: esquerda, direita e salto. 

Por fim a melodia, outro dos pontos que gostámos bastante neste jogo, e não é por a mesma ter sido criada pelo "nosso" Pedro Pimenta. São várias e de bom gosto, incluindo uma muito famosa recompensando quem consiga chegar ao final do jogo. Só por isso vale a pena persistir, e o jogo nem é assim tão difícil que impeça alguém de o conseguir. Meta-se Rat-a-Tat ao pé de alguns jogos espanhóis, e nem é preciso falar em Abu Simbel, e fica a parecer um ratinho de coro.  Na nossa opinião John Davies fez bem em colocar um nível de dificuldade equilibrado. Percy Penguin padecia desse mal, impedindo muita gente de se aperceber da qualidade do jogo, pois desistia ao final de dois ou três ecrãs.

Assim, parece-nos que John Davies conseguiu criar um desafio interessante, numa plataforma que tem as suas limitações, mas que para este tipo de jogos é perfeitamente adequada. Venha agora Alien Slaphead!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Race Cars (MIA)


O segundo jogo que o Luís Rato nos fez chegar foi Race Cars, tendo sido lançado em Espanha pela Microbyte. Curiosamente também tinha sido lançado em Portugal por uma Microbyte Software, numa edição que tudo indica era pirata. Será coincidência? temos muitas dúvidas...

O jogo é a tradução para castelhano de Race Fun, original da Rabbit Software de 1983. A Microbyte (espanhola) foi uma editora oficial, julgamos nós, mas este jogo não constava no seu catálogo. Poderá agora a lacuna ser preenchida, bastando vir aqui descarregar o jogo.

Utilitários e programas para FDD


A segunda disquete recuperada pelo Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum, pertencendo ao espólio de Rui Miguel Batista, inclui muitas ferramentas e utilitários usados para a programação, destacando-se uma versão em português de Beta Basic, Def Graf e um interessante programa também na nossa língua, Ciclometro.

Poderão aqui descarregar o seu conteúdo.

domingo, 14 de junho de 2020

Gráfico de Funções (MIA)


O lote que adquirimos pertencente ao espólio de Eurico da Fonseca continua a render. Desta vez conseguimos preservar mais um programa educativo da Astor Software relacionado com a matemática (o que não é de estranhar, vindo da pessoa a quem pertencia a cassete). O programa foi criado por Sérgio Ferreira em meados dos anos 80 e terá sido bastante útil para estudantes, mas também todos aqueles que se interessavam pelas ciências exactas.

Tal como habitual nos programas desta editora, a preservação deu-nos bastante luta, mas no fim lá conseguimos converter o ficheiro para um .tzx perfeito, que agora disponibilizamos aqui pela comunidade.