sábado, 30 de setembro de 2017

The Spectrum Show: episode 65


E Setembro não poderia terminar sem termos mais um episódio de The Spectrum Show. Contém as habituais rubricas, com as notícias de Março de 1988, reviews de jogos antigos e novos, dicas, etc.. Com a qualidade habitual a que Paul Jenkinson já nos habituou.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Caminho das Estrelas (MIA)


Caminho das Estrelas é uma tradução para a língua portuguesa do jogo Star Trail de 1983 da ICL. Inclui-se num conjunto de títulos editados originalmente pela Sinclair Research sob a designação Games, sendo que este é o Games 5.

Em Portugal a Timex editou estes títulos, dando-lhes uma capa que mantém uma frente semelhante à original, mas apresenta o nome na lombada e descrição na parte de trás ambos traduzidos.

Podem descarregar o ficheiro recuperado pela equipa Planeta Sinclair aqui.

Tabuada Infantil (MIA)


Tabuada Infantil foi um dos programas da Astor Software que Planeta Sinclair tinha preservado. Apesar do .tzx já ter sido recuperado e estar na dropbox, faltava a capa que conseguimos agora recuperar e que aqui deixamos.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Novas imagens do Spectrum Next

Foram divulgadas algumas imagens finais (3D rendering) antes do Spectrum Next ir para produção e sem dúvida que abre o apetite para o que ai vem. Basta carregar na ligação seguinte para acederem às imagens.

Spectrum Next

Demo de David Saphier


Que David Saphier era um génio da música dos 8 bits, já se sabia. E ultimamente tem vindo a incorporar as suas músicas nos últimos lançamentos para o Spectrum, incluindo os jogos do Jaime Grilo que ainda recentemente aqui falámos. Mas disponibilizou agora uma demo de arregalar o olho. Quem conhece o original não vai deixar de ficar impressionado com esta versão de Sara, dos Fleetwood Mac (em 6 Channel AY).

Podem vir aqui descarregar a demo.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

The Adventures of Jane Jelly @ The Treasure of Hotmarmalade


Nome: The Adventures of Jane Jelly  @ The Treasure of Hotmarmalade
Editora: Bum Fun Software
Autor: Jaime Grilo
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

E temos um programador nacional que também não pára. Nos últimos cinco meses lançou The Treasure of Lumos (a primeira versão sem música, que podem ver aqui e a versão final para 128 K, com música, que podem ver aqui) e The Adventures of Jane Jelly @ The Treasure of Zedin (versão normal que podem ver aqui e versão Nightmare que podem aceder aqui). Além deste Jane Jelly 2, agora lançado, tem mais dois jogos praticamente concluídos (um deles a terceira aventura de Jane Jelly), além de estar a iniciar um outro. Impressionante, não é?

E quem gostou da primeira parte de Jane Jelly vai certamente gostar desta nova aventura. Temos agora que explorar a floresta de Hotmarmalade e encontrar as dez runas que permitem aceder ao tesouro com o mesmo nome, encontrando pelo meio alguns objectos que permitem desbloquear novas salas. Uma novidade são também as alavancas que permitem tornar firme o chão em alguns pontos, estando uma delas particularmente bem escondida. É assim fundamental explorar muito bem os cenários, pois sem as dez runas não conseguiremos abrir a porta do tesouro e escapar no nosso jipe.


Relativamente aos primeiros dois jogos de Jaime Grilo, parece-nos que agora o nível de dificuldade está mais afinado. Se bem se lembram, a primeira aventura era bastante simples de se terminar. O mesmo já não acontece agora, sendo as cinco vidas inicialmente dadas, poucas para se chegar ao fim da missão, pelo menos nas primeiras tentativas. É que com vinte e sete ecrãs diferentes (a memória do motor Arcade Game Designer não permitia mais), não vai ser pêra doce fugirmos a todos os inimigos.

Graficamente continua também a notar-se o cuidado que o programador tem, mesmo não sendo um expert em design, em proporcionar um ambiente colorido e agradável, muito semelhante ao que acontecia na prequela. E depois temos a figura da Jane Jelly, muito bem apetrechada, e que só por ela vale a pena experimentar o jogo. Sendo a jogabilidade um dos seus pontos fortes, ninguém dará por perdido o tempo que passar com esta nova aventura.


Jaime Grilo disponibiliza também duas versões do jogo, uma com janela (frames), outra sem. Pessoalmente achamos que fica melhor sem janela, mas fica ao critério de cada um a versão que prefere jogar. Podem vir aqui buscar a versão com janela, e aqui a versão sem janela. Quem quiser a versão física, brevemente estará também disponível via Bum Fun Software.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Ravina: original e com melhoramentos (MIA)


Depois de Invasão, A Espectroteam (Filipe Veiga, Mário Viegas, Pedro Pimenta e André Leão) pegaram em Ravina, da autoria de Marco Carrasco & Rui Tito, e deram-lhe uma roupagem nova. Acrescentaram-lhe instruções inspiradas naquelas que saiam nos jogos em Portugal nos anos 80, um ecrã de carregamento, que se pode ver na imagem e que é baseado na gravura que saiu na Mini Micro's número 13 de Outubro de 1985, e, por fim,  pequenas afinações no jogo. A versão melhorada poderá aqui ser obtida.

Mas como Ravina era um dos jogos que estavam como MIA (Missing in Action), e como interessa preservar o jogo no seu estado original, este também poderá aqui ser obtido.

A Espectroteam não vai parar e já está a trabalhar em Varina. Para já não vamos adiantar muito, permanecendo os pormenores no segredo dos Deuses, mas vão dando uma espreitadela a este espaço, pois novidades poderão surgir em breve.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Solução completa para The Planet of Death


E ainda o ontem o jogo foi lançado e imediatamente o terminámos. Deixamos aqui o mapa e a solução completa para quem quiser ver o ecrã final desta excelente aventura. Para melhor visualização, descarreguem a imagem no vosso computador.

Edição física para The Sword of Ianna


A RetroWorks anunciou via Twitter o lançamento de The Sword of Ianna, a mega produção que já aqui havia sido anunciada em Abril. Sairá numa caixa em cartão, semelhante às lançadas pela Dinamic nos anos 80, mas em vez de um cassete, tem um cartucho ROM a exigir o Dandanator. Daí o seu alto preço, que atinge os 40 euros (quer a versão para o Spectrum , quer a versão para MSX2).

Apesar de caro, será um produto altamente coleccionável e irá certamente esgotar. Portanto, quem não quiser ficar ultrapassado, convirá estar com atenção à página da editora.

Da nossa parte, esperemos que saia uma versão que não exija hardware adicional (como ė o caso do Dandanator) para podermos fazer a review.

domingo, 24 de setembro de 2017

Robot 1 in... The Planet of Death


Nome: Robot 1 in... The Planet of Death
Editora: Psytronik e Bum Fun Software
Autor: Mat Recardo
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Mat Recardo está imparável. Depois de uma estreia muito meritória com The Ship of Doom, surpreendeu-nos com um excelente clone de Cybernoid em Hyperkill. E não vai de modas e lança agora uma mini-aventura ao bom estilo de Dizzy. Dizemos mini, porque tendo sido criado através do Arcade Game Designer, a memória não permite mais do que os cerca de quarenta ecrãs que temos em The Planet of Death. Mas o que aqui está dá bem para passar umas boas horas a dar uso às células cinzentas.

Neste jogo, a nossa simpática nave e que já conhecíamos de The Ship of Doom, foi teletransportada para um mundo alienígena e hostil. Tendo por pouco escapado da ser destruída, tem agora que tentar enviar uma mensagem de resgate, à boa maneira de ET. Para isso necessita de arranjar alguns objectos, interagindo com os seres locais, pois estes podem ajudar na missão. Está dado o mote para uma aventura, que além das tais células cinzentas, exige também alguma perícia para escapar aos inimigos.


O que desde logo se nota assim que carregamos o jogo é a excelente música criada por Sergey Kosov e que vai acompanhando o desenrolar da acção. Os gráficos são extremamente coloridos e atractivos, e Mat disponibilizou também uma versão ULAplus com cores melhoradas (apenas funciona em alguns emuladores ou hardware, esperemos que funcione no Next).

A jogabilidade é muito boa. O nível de dificuldade é q.b. para não tornar The Planet of Death frustrante, mas ao mesmo torná-lo um desafio aliciante e que vos fará perder algumas horas a tentar decifrar todos os enigmas. Quem conhece as aventuras de Dizzy e de Magic Knight sabe do que estamos aqui a falar...


Este é assim um jogo a não perder por todos os aqueles que gostam de aventuras. Mas também todos os outros irão ficar agradados com The Planet of Death, sendo indicado para quem se quer iniciar neste género de jogos.

Poderá aqui ser descarregado gratuitamente, embora o autor aceite pequenas contribuições, e que desde já aconselhamos a fazer, pois é a única forma de continuarmos a ter jogos deste calibre. Por outro lado, quem quiser a versão física de The Planet of Death, pode adquiri-la através da Psytronik ou através da Bum Fun Games (disponível em breve). Nós iremos continuar a decifrar os enigmas deste excelente jogo, pois estamos muito próximos, esperamos, da solução.


Em busca do Mortadela a bom ritmo


Em busca do Mortadela está a bom ritmo para que brevemente esteja disponível em formato físico (cassete). Para já foram apresentados quatro esboços: em português, espanhol, inglês e um a simular o famoso formato das edições da Hit Squad (não sabemos se este irá avançar, pois poderá provocar problemas de direitos de autor).

Já testámos o jogo até ao fim e o que poderemos dizer é que está bastante superior aos jogos usualmente criados com o motor 3D Game Maker. Gráficos muito acima da média e uma boa jogabilidade, a par de um número incrível de salas, vão certamente contribuir para que Em Busca do Mortadela seja um sucesso.

sábado, 23 de setembro de 2017

Nodes of Yesod


Nome: Nodes of Yesod
Editora: Odin Computer Graphics
Autor: Steve Wetherill, Colin Grunes, Stuart James Fotheringham, Paul Salmon, Fred Gray
Ano de lançamento: 1985
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Charlemagne 'Charlie' Fotheringham-Grunes é o improvável nome de um herói do Spectrum, e qualquer semelhança com o nome de um dos programadores é pura coincidência. Mas é esse mesmo o nome da personagem principal do jogo que marcou a estreia da Odin no universo do Spectrum.

Começamos a nossa aventura na Lua e a nossa missão é encontrar o monólito que permite enviar mensagens através do Espaço e salvar o nosso Planeta. Mas para que isso aconteça, temos que previamente encontrar no labirinto de cavernas do nosso satélite, oito amuletos de cristal. Estes amuletos vão mudando de local de cada vez que iniciamos um novo jogo, pelo que a nossa aventura é quase sempre diferente.

Mas ainda antes de pensarmos em como iremos salvar o mundo, teremos que na superfície do Planeta capturar uma toupeira (toupeiras na Lua?), que de vez em quando vai saltando pelas crateras. É que doutra forma não conseguirão cumprir com a missão, pois apenas ela permite eliminar uma boa parte dos nossos inimigos, mas mais importante, permite com os seus aguçados dentes abrir a entrada para novas cavernas doutra forma inatingíveis.


Depois de termos capturado a toupeira podemos então saltar para um dos buracos da Lua, e é então que a nossa missão verdadeiramente começa. E desde logo se nota as semelhanças com Underwurlde, como podem comprovar na imagem abaixo. Mas onde este último falhava, isto é ao nível da jogabilidade (a maior parte do tempo andamos a saltitar de um lado para outro, sem termos qualquer controlo sobre o nosso personagem), Nodes of Yesod é excelente. Não que isso implique que o jogo seja mais fácil, porque não o é, como iremos ver.

De facto, o cenário é imenso (estamos perante 256 ecrãs), os inimigos são mais que muitos, de cada vez que eliminamos um aparecem dois, e para complicar ainda mais a coisa não somos os únicos a coleccionar os amuletos, aparecendo de vez em quando um concorrente a querer roubar aquilo que conseguimos com tão grande esforço.


Depois, nem todos os inimigos são eliminados pela nossa toupeira (atenção que quando a estão a controlar não conseguem controlar Charlie, ficando este vulnerável a todas as criaturas), havendo alguns que são imortais. E se têm a infelicidade de lhes tocar, levam um piparote a fazer lembrar os de Underwurlde.

Existem também tele-transportadores que vos levam para outras cavernas e mais algumas surpresas que encontrarão durante a vossa aventura e que não vamos aqui contar para não estragar o prazer que é jogar Nodes of Yesod.


Os gráficos estão ao nível do restante e a versão 128 K de Nodes of Yesod tem uma bonita melodia e voz sintetizada (os cenários são iguais). A própria embalagem e a apresentação do jogo faz lembrar as publicações da Ultimate, tal o cuidado aqui colocado, tornando-se, tal como no caso da primeira, numa das imagens de marca da Odin.

Mas o melhor é vocês mesmo experimentarem Nodes of Yesod, até porque em breve sairá a versão para o Spectrum Next (um dos bónus alcançados com a campanha desse computador) e quererão já ter terminado esta primeira aventura (se o conseguirem, claro). Até para depois avançarem para a excelente sequela que foi Arc of Yesod.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Preview: Crazy Kong City Episode 2: Saving Kong!


Há quase um ano atrás, Gabriele Amore lançou Crazy Kong City - Episode One: Saving Helen Blond, estando agora a trabalhar na sequela, na qual teremos que salvar Kong. E registamos com agrado o facto de pelo menos uma vez na vida o famoso macaco não ser o mau da fita.

Com a rapidez com que Amore coloca jogos no mercado, não deveremos ter que esperar muito até podermos colocar as garras em Saving Kong!. Esperem também a habitual qualidade ao nível dos gráficos (bem visível no ecrã disponibilizado) e torcemos também para que a jogabilidade seja boa (uma das lacunas habituais nos jogos de Amore).

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Invasão: original e com melhoramentos (MIA)


E agora é definitivo! Conseguimos finalmente recuperar o .tzx original de Invasão de Marco Carrasco & Rui Tito (bem, tivemos que o introduzir do início ao fim), para que ficasse também esta versão disponível para o público e para os próprios programadores, a quem desde já agradecemos o consentimento por podermos divulgar os seus jogos.

Mas fizemos mais. Criámos também uma versão melhorada do jogo, esforço conjunto de Planeta Sinclair (André Leão e Pedro Pimenta), Filipe Veiga e Mário Viegas, também conhecidos como Espectroteam. E além de pequenas afinações na mecânica do jogo, temos agora uma versão que contempla também instruções à boa maneira dos anos 80 (familiar para muitos piratas portugueses), e um ecrã de carregamento baseado naquele que saiu na revista Mini Micro´s, aquando do lançamento em 1985.


Sendo esta brincadeira bem-sucedida, iremos agora aplicar a outros jogos, pelo que poderá haver novidades nos próximos dias. E também já temos novas ideias a germinar que poderão trazer outras boas surpresas no futuro.

Entretanto, quem quiser a versão original de Invasão pode vir aqui buscar. Mas também disponibilizamos a versão melhorada 2017, podendo aqui ser descarregada.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Preview: Impossabubble



Impossabubble será a estreia de Dave Clarke com o Arcade Game Designer e pelo que pudemos ver no vídeo que disponibilizou, é bastante promissor.

Neste jogo controlamos uma bolha que tem que se ir desviando dos vários obstáculos e inimigos que encontramos ao longo do caminho. Há cerca de 30 anos e durante uns largos meses, foram muitos os jogos que apareceram com uma temática semelhante. Tínhamos sempre que controlar uma bola ou objecto semelhante e levá-la até um ponto mais afastado do ecrã ou do nível. Confessamos que foram muito poucos desse género que nos encheram as medidas. Poderá ser este a contrariar esta tendência...

Sairá muito em breve faltando apenas o menu inicial, ecrã de carregamento, música e acabamentos finais.

Nova versão para Moritz


Sebastian Braunert, que intitula o seu próprio jogo de crap, achou que estava na altura de fazer alguns melhoramentos ao mesmo. Quem sabe para sair da categoria lixo com que o catalogou (e aqui não é preciso as agências de rating meterem o bedelho). Vai dai, acrescentou a Moritz o menu inicial (reproduzido acima), um contador dos ossos já recolhidos, novos efeitos de som, e uma sequência final (que ainda não a vimos). Mas a grande novidade é o acrescento da melodia Kometenmelodie 2, da autoria de Mr. Beep, e que só por isso merece que se dê uma segunda oportunidade a este jogo.

Podem vir aqui descarregar a nova versão de Moritz, enquanto não chega a versão 128 K com ecrãs adicionais.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Paprika House e Kunga! (MIA)


Em 1990 Paulo Viera programou dois jogos para o Spectrum. Como já estávamos no período de declínio deste computador e a maior parte dos gamers já tinham transitado para os 16 bits, estes passaram relativamente despercebidos junto da comunidade portuguesa. Mesmo assim Paprika House chegou a ser falado, bastando olhar para o ecrã de apresentação para se perceber porquê.

São estes dois jogos que Planeta Sinclair agora disponibilizou, desde já agradecendo a Mário Viegas, que tão gentilmente nos cedeu os ficheiros (em Z80, sendo lido apenas em modo flash). Poderão aqui descarregar Paprika House e Kunga!.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Preview: Pumpkin Poe


Ariel Endaraues está a trabalhar num jogo de plataformas ao bom estilo de Jet Set Willy, com ambientes a remeter para o universo de Edgar Allan Poe, ou seja, em tons no mínimo macabros (a fazer lembrar também Cauldron) e com o nome das salas retirados de alguns dos famosos poemas deste eminente escritor e poeta.

A avaliar pelos ecrãs já disponibilizados por Ariel, parece-nos que vamos estar perante um programa interessante, criado, como não podia deixar de ser, através do Arcade Game Designer.

Pumpkin Poe é o seu nome e espera-se que o Corvo traga boas novidades muito em breve...

El Mundo del Spectrum +


Saiu há cerca de uma semana a sequela ao livro El Mundo del Spectrum, tendo-se agora acrescentado o "+" ao título. Depois do sucesso do primeiro volume, esta influente comunidade espanhola, que gere o site com o mesmo nome, e do qual não abdicamos de consultar diariamente, lançou um segundo volume com prefácio de Jon Ritman (Match Day) e Steve Turner (Quazatron). Apenas por isso já valerá a pena investir neste livro.

Mas relativamente ao primeiro volume, os conteúdos foram melhorados, havendo agora um maior detalhe nos artigos apresentados, artigos inéditos, etc.. A Amazon também já tem o livro para venda, embora temporariamente esgotado.

domingo, 17 de setembro de 2017

Em busca do Mortadela com edição física em português


E as coisas estão a avançar muito rápido. De facto, no tempo da (primeira) era dourada do Spectrum tudo era mais lento.

Mas Planeta Sinclair vai ajudar na tradução de En Busca de Mortadelo para português. Há já muitos anos que não se via uma edição física original na nossa língua, pelo que será uma oportunidade única de termos esta preciosidade na nossa colecção. Assim que ficar disponível iremos aqui anunciar.

Preview: Searching For Mort


E tal como anunciámos em primeira mão, a Team Siglo XXI (Topo Soft) vai lançar muito em breve Em Busca de Mortadelo (Searching for Mort na versão traduzida para inglês, que também estará disponível).

Neste momento o jogo já se encontra terminado e vai ter uma edição muito limitada em cassete, mas também será disponibilizada uma versão gratuita para quem a quiser descarregar, já que segundo o seu autor, Alfonso Borro, não pretende enriquecer à conta dos jogos para o Spectrum. Também seria difícil, diga-se, mas desde já se louva a sua atitude.

O jogo foi criado com recurso ao 3D Game Maker da CRL e parece ter muito bom aspecto, esperando-se uma clara melhoria em relação a Deep Blue e Abu Sinver Propagation, jogos recentemente criados com essa ferramenta. Assim que esteja disponível, daremos aqui conta.

sábado, 16 de setembro de 2017

Preview: novos jogos para Jaime Grilo

E de uma assentada, Jaime Grilo vai lançar muito em breve três novos jogos, todos criados com recurso ao popular Arcade Game Designer. Mesmo com esta ajuda, é obra...

O primeiro, e que está praticamente completo, é a continuação de Jane Jelly, tendo o curioso nome de Jane Jelly 2 - The Treasure of Hotmarmalade. Desconhece-se para já o que será o tesouro hotmarmalade, mas deverá ser algo engraçado e que deverá ter a ver com os novos "apêndices" de Jane. A ser lançado pela Bum Fun Software.


Zukinox é o segundo dos jogos também praticamente concluído. Aqui Jaime Grilo sai um pouco do estilo a que nos habituou, apresentando um shooter à la Cybernoid.


Outro jogo que foge ao estilo dos primeiros criados por Jaime Grilo é Casual Racer. Para já ainda apenas no início, mas espere-se uma corrida ao bom estilo de Road Racer.


Vão assim seguindo Planeta Sinclair para consultarem as novidades deste talentoso programador nacional.

A Torre do Diabo (MIA)


A Torre do Diabo é mais uma curiosa tradução para português de um jogo lançado pela Creative Sparks em 1984, de seu nome Tower of Evil. Foi enviado para preservação pelo Alexandre Aleluia e é com muito agrado que vemos os leitores aderirem ao nosso pedido, enviando autênticas pérolas como esta.

O primeiro nível passa-se num labirinto onde temos que evitar tudo o que se mexa, encontrar uma chave que permite abrir a porta (que também temos que encontrar), e avançar para a fase seguinte. Na segunda fase temos que saltar pelas chamas, evitando alguns inimigos que vêm ao nosso encontro, voltando depois ao nível inicial.

O jogo é muito rápido e faz lembrar Hunchback, Horace e jogos do estilo. Suspeitamos que possa ter vindo como suporte do TC 2068, embora não tenhamos encontrado informação válida para isso.

Podem vir aqui descarregar o jogo e se tiverem mais informações, agradecemos.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Existenz


Nome: Existenz
Editora: Triumph Game Labs
Autor: Desyatkin Denis, Maksimov Alexander
Ano de lançamento: 2000
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Existenz é um homebrew russo inspirado no jogo Delfox editado em 1988 pela Dinamic, daí que também seja conhecido como Crazy Delfox. Não se entende bem a intenção de se recriar um jogo que além de ser praticamente desconhecido do público também não tinha deixado grandes saudades, mas o facto é que os programadores russos fizeram-no.

De facto, o original não passa de um shooter extremamente monótono, sem qualquer das opções que até os mais antigos jogos do género possuíam. Não existem assim vários cenários, diferentes tipos de inimigos, a possibilidade de se obter add-ons, e a única situação que quebra a rotina é a nave-mãe que aparece no final do primeiro e único nível, sendo que assim que a abatemos voltamos ao início do jogo.

E é isso mesmo que Existenz recria. Um único nível, sempre com os mesmos três ou quatro inimigos a aparecerem da mesma forma e ainda por cima com uma irritação extra: quando carregam nas teclas dos movimentos laterais, ao contrário do habitual, em que assim que as deixam de pressionar o movimento da nave pára, aqui esta continua o seu movimento até carregarem na tecla com a direcção inversa ou chegarem ao final do ecrã. Ou serem abatidos, que é o mais provável. Não se percebe bem a intenção dos programadores com isto, já que apenas provoca confusão e um movimento erróneo da nave.


Sendo assim, e mesmo que o jogo estivesse muito bem implementado (que não está), continuaria a ser um jogo fraco. Os gráficos são desinspirados, menos que medianos, tal como o som, e não há nada aqui que nos faça sequer tentar chegar ao final do nível (e também do jogo). Foi assim um esforço inglório, mas que à partida já se sabia que poucas hipóteses de sucesso teria.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Preview: Lords of Midnight


Simon Butler e Matt Davies estão em processo de finalização para o Spectrum Next do remake de Lords of Midnight. Segundo os mesmos, será uma conversão directa deste mítico e inovador jogo para a altura em que saiu, que surgiu em 1984 pela mão de Mike Singleton.

Misto de jogo de aventura e estratégia, Lords of Midnight oferecia mais de trinta e dois mil cenários diferentes, facto espantoso dado a parca memória do Spectrum. Foi realmente impressionante como conseguiram colocar tanto em tão pouca memória. Aguarda-se assim com muita expectativa este remake, agora com gráficos melhorados (mas sem adição de cenários).

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Meteoritos (MIA)


Depois de Invasão, Meteoritos foi outro jogo de Marco & Tito pirateado, ao qual acrescentaram as instruções e mudaram as teclas. Possivelmente a mesma pessoa que pirateou o primeiro. Mas graças a Pedro Pimenta conseguimos ter acesso ao programa original, que pode aqui ser obtido.

Fica também o programa pirateado para a posteridade. Infelizmente, este apenas temos em formato SNA, ou seja, é lido em modo flash. Quem quiser a versão pirateada, pode descarregá-la aqui.

Como curiosidade, o programa original saiu na Mini Micro's n.º 13 de Outubro de 1985, e que aqui deixamos.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Topo Soft de volta


E a nova semana começa com uma excelente notícia. A Topo Soft, editora mítica espanhola dos anos 80 e responsável por alguns dos melhores jogos dessa época vindos da parte de nuestros hermanos, uma boa parte deles lançados posteriormente por editoras inglesas, poderá estar de regresso.

Na calha poderão estar nesta primeira fase a versão completa de Viaje al Centre de la Terra (com cinco níveis, em vez dos três actualmente existentes na versão de 1989), RAM 2 e Searching for Mort, jogo que nunca chegou a ser lançado, mas cujo código foi agora recuperado. Até já existe uma proposta de uma capa para o jogo, e que aqui deixamos, mas tenham em conta que esta ainda vai sofrer alguns mudanças, se bem que a nível gráfico deva ficar muito parecido.


Por razões de direitos de autor, alguns dos jogos terão o selo da Team XXI, enquanto outros o da TOPO Siglo XXI.

Realce ainda para o regresso do artista gráfico Alfonso Fernandez Borro, mais conhecido como Borrocop, e que ainda recentemente colaborou em Abu Sinver Propagation.

Esperamos então que este projecto seja bem-sucedido e que muitos jogos sejam lançados (a ideia será recuperar programas que nunca viram a luz do dia). A febre do Spectrum está definitivamente de volta!