segunda-feira, 31 de maio de 2021

Jogo do Mês: Italia 1944


Spectacular (MIA)

 

E esta pérola que estava na arrecadação do Luís Rato ainda é mais espectacular. Era um dos poucos MIA's em falta de uma das mais importantes editoras dos primeiros tempos do Spectrum, a Automata, de Mel Croucher. Além disso, a cassete é deferente do habitual, pois no lado A tem um programa para o ZX Spectrum e no B uma demo para o Dragon32.

Spectacular é de 1982 e isso nota-se bem, logo na capa, bastante artesanal. Quanto ao programa, é um gerador de UDG's, na altura poderia ser interessante para outros programadores. 

Poderão aqui descarregar esta preciosidade.

Inding of Baasic


Nome: Inding of Baasic
Editora: NA
Autor: KrappyGamez
Ano de lançamento: 2021
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Aconteceu aquilo que receávamos: uma escolha completamente surreal (no mau sentido) das teclas, arruinou um jogo com grande potencial. Depois de KrappyGamez nos ter trazido o surpreendente Escape from Freakonia, amplamente elogiado pela comunidade (e por nós), custa a crer como dá agora um tiro no pé de todo o tamanho em algo que até seria facilmente solucionável. Assim, a nota deste jogo sofre seguramente com esta situação, que nos impediu de usufruir do jogo.

Voltemos à vaca fria: se a selecção "WASD" já é de arrepiar, o que dizer quando a isso se junta "IJKL" como disparos direccionais (disparar na direcção para que estávamos voltados seria demasiado simples, não é?), e ainda juntamos "B" para colocar bombas (é possível inverter as teclas). Se existir alguém que se sinta confortável com esta selecção, por favor, avise-nos, pois até agora não encontrámos ninguém.


Assim, pouco avançámos no jogo além da primeira masmorra, pois já estávamos a ficar com uma tendinite, além de que usar as bombas era impossível (não tínhamos dedos para tudo). De qualquer forma, quem conhece The Binding of Isaac saberá do que se trata, pois é um demake desse jogo, surgido em 2011 para os PC's, e que por sua vez já se inspirava em The Legend of Zelda. Já estão a ver, não é? Labirintos, lutas com muitos monstros, tendo que se derrotar oito "bosses", para se conseguir escapar dos calabouços.

Do pouco que vimos, os cenários até são interessantes, gerados aleatoriamente, com muito "flicker" pelo meio e um sistema de colisão algo duvidoso, a que não é alheio o facto de ter sido inteiramente programado em Basic. Mas a velocidade é bastante aceitável, e com algumas afinações, até poderia ser um jogo de referência. No entanto, com esta escolha de teclas, é caso para dizer que é "krappy"...

Saiu Wonderland


Depois da magnífica colectânea de jogos lançados para o Spectrum Next pela insuspeita Magnetic Scrolls, chega nova aventura: Wonderland.

A história remete-nos para o universo de Lewis Carrol e quem conhece as aventuras da Magnetic Scrolls pós ZX Spectrum, já deve estar familiarizado com este jogo.

Poderão aqui vir descarregar Wonderland, é gratuito. Infelizmente não teremos tempo para o analisar em pormenor tão cedo (tal como os restantes jogos para o Spectrum Next), portanto não contem com review detalhada.

domingo, 30 de maio de 2021

A World of One-Way


Nome: A World of One-Way
Editora: NA
Autor: Vitaliy Serdyuk
Ano de lançamento: 2021
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Memória: 16 K
Número de jogadores: 1

Depois de em 2019 Vitaliy Serdyuk nos ter dado a conhecer Yanga, um jogo que apesar de trazer boas ideias, não nos conseguiu convencer na totalidade, muito por força de algumas lacunas que o penalizavam, nomeadamente a ausência de som e a tradução para inglês, lançou já este ano Yanga +, e aqui sim, mostrou todo o seu potencial. E se não fizemos uma review detalhada onde iria ter seguramente uma nota muito boa, foi porque, por norma, não voltamos a analisar jogos que já tenhamos feito a cobertura em Planeta Sinclair (o tempo não o permite). Não obstante, as melhorias na segunda versão impressionaram-nos. Surge agora A World of One-Way, um jogo que tem algumas semelhanças com Yanga. Mais simples, claro, ou não fosse um participante na competição #ASM 2021, para trabalhos com limite de 16K.

O objectivo é muito simples. Ao longo de quase uma vintena de níveis, o nosso personagem (ou personagens, por vezes controlamos vários em simultâneo), tem que alcançar a porta de saída da sala, idealmente recolhendo o máximo de moedas possível, pois estas serão acrescentadas ao nosso pecúlio e poderão ser utilizadas para comprar vidas extra ou obter a password que permite depois continuar no nível onde se ficou. O problema é que o nosso personagem apenas se desloca em linha recta e contínua, até bater em algum obstáculo, levando-o por vezes a armadilhas mortais. É preciso ponderar muito bem os movimentos a fazer.

Se os primeiros níveis são muito imediatas, aos poucos vão sendo acrescentados novos elementos, quase todos a dificultarem a missão. Assim, por vezes as moedas têm um rastilho (quando são tocadas pelos inimigos, por exemplo). Nesse caso, transformam-se em bombas, pelo que é bom não as recolher. Também existem inimigos com fartura, que se deslocam de forma sincronizada com o nosso personagem. Assim, se nos deslocarmos numa determinada direcção, o nosso inimigo irá fazer exactamente a mesma coisa. Há portanto que ter muita atenção às consequências resultantes dos nossos movimentos, nem todas visíveis de imediato.

Apesar da limitação da memória, o programador conseguiu juntar-lhe muita coisa. Os gráficos são muito atractivos (na linha do que se tinha visto em Yanga), e o som interessante, mesmo tendo em conta que não foi possível acrescentar-se uma melodia. Tem ainda o extra de se poder comprar as palavras-passe que permitem continuar o jogo do ponto de onde se perdeu. Mas o melhor de tudo são os cenários e os quebra-cabeças criados, bastante estimulantes, e que convidam sempre a tentar solucioná-los, mesmo quando se perde cinco vezes de seguida o nosso homem, apenas porque nos distraímos a avaliar os seus movimentos, ficando encurralado em qualquer ponto.

A World of One-Way é notável para um jogo de 16K, arriscamo-nos a dizer que será um dos mais sérios vencedores da competição. Venham agora mais níveis numa versão 48K...

Saiu Space Thunder


Fresquinho, fresquinho! Isaías Díaz acabou de fazer o lançamento do seu novo jogo no canal do Arnau Jess. Desenvolvido com o motor AGD, traz-nos uma variante de Space Invaders que à primeira vista, parece ter o seu charme. Recordamos que Allan Turvey já tinha feito algo semelhante com InvAGDers.

Iremos testar Space Thunder nos próximos dias, que além disso, conta com a colaboração de Sergio thEpOpE e Jimmy Devesa, músico que ultimamente temos vindo a acompanhar muito atentamente os seus trabalhos, ou não fôssemos nós fãs de synth pop e future pop.

Poderão vir aqui descarregar Space Thunder e dar uma pequena contribuição aos seus autores, que bem o merecem.

Saiu Apulija 13 v 2.1


Um dos primeiros jogos de Alessandro Grussu, Apulija 13 (ver review aqui), foi agora reeditado através da sua nova editora, a Zankle Soft. Esta versão 2.1 tem inúmeras novidades, que só por si vai fazer a pena revisitar o jogo. Podem então contar com:

  • Código adicional de Allan Turvey, que conseguiu eliminar algum flicker dos sprites
  • Alguns objectos foram redesenhados
  • Alguns textos foram revistos
  • Novo ecrã de carregamento

Poderão vir aqui descarregar a nova versão de Apulija 13, o jogo que não sendo de estratégia, é uma bonita homenagem a Laser Squad.

CM: Os Jogos no Computador - 017

É domingo, o dia do Correio da Manhã com a sua secção "Os Jogos no Computador"! Esta é mais uma digitalização feita pelo nosso amigo Mário Moreira, referente ao número publicado no dia 12 de Novembro de 1989.

A veia cinéfila do Paulo Ferreira regressa outra vez com a análise à conversão para o ZX Spectrum do filme do Batman (dirigido por Tim Burton). Um jogo ao qual não são poupados elogios, e com razão do nosso ponto de vista.

Quanto à secção dos leitores, temos a dose certa de pokes e dicas para jogos como "Jack the Nipper", algumas destas ajudas enviadas pelo clube de jovens "Atlantic Software", um habitual contribuidor na secção.

A digitalização pode ser obtida neste link.

sábado, 29 de maio de 2021

Dungeon 16K


Nome: Dungeon 16K
Editora: NA
Autor: Mr. Rancio
Ano de lançamento: 2021
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 16 K
Número de jogadores: 1

Mr. Rancio, de quem estamos habituados a que nos traga grandes músicas, não quis deixar passar a oportunidade de  dar a sua contribuição para a competição #ASM 2021. Como se sabe, esta competição engloba jogos apenas para o Spectrum 16K, mas na realidade, os trabalhos que já vimos, passariam bem por 48K. É o caso de Dungeon 16K, uma aventura do género D&D, onde dedo rápido no gatilho é fundamental para se conseguir chegar ao fim. Por vezes faz-nos lembrar Smash TV, com as devidas reservas, claro, mas demonstra a qualidade do jogo.

A história é muito simples: estamos encerrados numa masmorra labiríntica. Como lá fomos parar, não sabemos, mas desconfiamos que possa ter a ver com ganância. Isso porque o objectivo é recolher o máximo saque possível e escapar vivo. Para isso, temos que encontrar a chave que abre a toca do dragão, para depois o enfrentarmos e comprarmos a nossa liberdade.

Sabemos que a masmorra tem 8 X 8 salas, mais a toca do dragão, e que nem todos os caminhos vão dar onde queremos. As salas estão recheadas com inimigos, cada qual com as suas características. Só depois de os derrotarmos todos, as portas da sala se abrem dando acesso a outros locais.


O número de inimigos é impressionante, tendo em conta a limitada memória do jogo. Senão vejamos:
  • Morcegos: embora o mais vulnerável dos inimigos, perseguem-nos, obrigando a uma gincana constante para os evitar. Uma bomba colocada em local estratégico, puxando-os todos para esse local, é meio caminho andado para os matar.
  • Esqueletos: vão vagueando pela sala, sem objectivo aparente. Não são fáceis de serem atingidos, há que prever os seus movimentos.
  • Aranhas: vão também deambulando pela sala, pontualmente deixam teias de aranha que bloqueiam o caminho e que, por vezes, são úteis para encurralar os inimigos. Se a porta ficar bloqueada com a teia, há que a destruir à bomba.
  • Cabeça de ogre: o mais formidável dos oponentes "terrenos", não só tem muita resistência, como dispara contra nós. Quando o encontramos numa sala, devemos pensar em eliminá-lo o mais rapidamente possível.
  • Dragão: o último a ser derrotado, se lá chegarmos. Além de se mover a uma velocidade espantosa, dispara contra nós. Apenas pode ser atingido na cabeça. Uma boa estratégia é atraí-lo para o canto inferior e dai disparar contra a cabeça do bicho, desviando-nos rapidamente quando ele se aproxima. Contem com quase uma vintena de tiros até o destruir.

De cada vez que derrotamos os inimigos de uma sala, esse deixa um objecto. Poderão ser moedas, que permitem depois "comprar" potência nos ataques, bombas, vidas ou flechas volcânicas, que eliminam tudo à frente. Bem vamos precisar destas ajudas, pois as vidas esgotam-se com uma rapidez impressionante (qualquer contacto com os inimigos tira uma vida). Além disso, saber quando usar as bombas, é fundamental para se conseguir ir derrotando os inimigos. Deve-se guardar para os momentos certos, pois são em número limitado, sabendo que quando enfrentamos o dragão, apenas podemos usar as flechas normais.

Dungeon 16K é então um jogo frenético, que vai ser do agrado de todos aqueles que gostam de labirintos, mas também de quem gosta de um bom shoot'em'up. A ordem é disparar primeiro e perguntar depois. Não gostaríamos de estar na pele dos juízes que vão avaliar todas estas entradas na competição, pois até aqui o nível é altíssimo. Venham mais...

Falcão Negro (MIA)


Partilhamos hoje mais um MIA da Timex, desta feita Falcão Negro para o TC 2068, embora também seja lido no ZX Spectrum. Foi lançado pela Creative Sparks em 1984 e teve boa aceitação por parte do público, daí que a Timex achasse que merecia ser traduzido e editado em Portugal.

Poderão aqui descarregar este shoot'em'up dos primórdios.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

A Capital: Pokes & Dicas - 19 de Maio de 1989

Sexta-feira, dia do suplemento de Videojogos do jornal A Capital. 

Nesta semana temos direito a duas análises, uma das quais me levou a comprar o Coliseum/Colosseum, dependendo da versão adquirida. Não é um jogo muito variado, mas sendo eu, na época, interessado na temática do Império Romano, este jogo fez-me ficar agarrado ao teclado por umas boas semanas. No reverso da medalha temos Dragon Ninja, muito popular nos salões de jogos da época. Embora não sendo uma versão excecional, na máquina dava para matar o vício do original, mas infelizmente os controlos direcionais não foram muito refinados.



O Clube Nacional de Estratégia volta à carga para mais um conjunto de excelentes dicas para jogos consagrados do género e, para além disso, temos nesta semana um colorido de mapas, pokes, dicas e a sempre agradável secção de programação.


Suplemento disponível no seguinte endereço.

Jogos para o Seu Microcomputador #7

 

Através do Museu LOAD ZX Spectrum, tivemos acesso a mais algumas revistas "Jogos para o Seu Microcomputador", que era parte integrante do semanário Expresso. Vamos assim regularmente partilhando, esperando que digitem alguns dos type-ins e nos enviem.

Poderão aqui descarregar o número mais recente (a numeração é pela ordem a que nos foram chegando, já que não sabemos a data real dos mesmos).

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Asteroides (ZX81 MIA)


Desta vez trazemos Asteroides, um clone do clássico Astroids da Mikro-Gen que ainda se encontra por preservar. Ou será que não? Quem sabe que surpresa vamos dar para a semana... 

De qualquer forma, aqui está mais um jogo para o ZX81, traduzido para a nossa língua, e que era desconhecido da comunidade.

Poderão aqui descarregar Asteroides.

Bolder Dash

 

Nome: Bolder Dash
Editora: NA
Autor: Oleg N. Cher
Ano de lançamento: 2021
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 16 K
Número de jogadores: 1

Bolder Dash é um dos trabalhos a entrar na competição #ASM 2021. Esta destina-se a jogos até 16K de memória, pelo que não se espere que surjam jogos muito complexos. Mas a realidade é que aqueles que já foram apresentados, apesar de serem muito simples, são melhores que muitos jogos lançados para máquinas com mais memória. E Bolder Dash é o exemplo perfeito disso.

O jogo é um clone puro e duro de Boulder Dash, tendo apenas pequenas diferenças em relação a este último. Vamos abster-nos de explicar o seu conceito em profundidade, pois já o fizemos em inúmeras outras reviews de jogos semelhantes. Assim, o objectivo é apanhar todos os diamantes do ecrã, evitando os inimigos, que nos perseguem assim que têm caminho livre até nós, mas também evitar levar com os pedregulhos ou os próprios diamantes em cima. Isto acontece com muita frequência, pois basta um pequeno descuido e limparmos o terreno por baixo desses, que a força da gravidade entra em acção. Quando isso acontece, só nos resta uma alternativa: reiniciar o nível. Felizmente que temos vidas infinitas e podemos perder as vezes que forem necessárias.


Relativamente a outros jogos do género, podemos destacar algumas diferenças. Assim, existe a possibilidade de se empurrar várias pedras em simultâneo, desde que não existam diamantes a interromper o caminho. Também as podemos empurrar para cima, com as devidas cautelas. Esta é mesmo a única forma de passar alguns dos níveis.

Os inimigos são tremendamente eficazes, pois perseguem-nos assim que podem. Como não existe botão de disparo, a única forma de os eliminar é fazer cair-lhes um pedregulho em cima. Quando isso acontece, dá-se uma pequena explosão e surgem mais diamantes para se recolher. A explosão provoca também a destruição das paredes sólidas adjacentes e essa é a forma de chegar até algumas zonas, isto é, tem que se calcular o timing exacto da queda do pedregulho sob o inimigo, para que a explosão destrua os obstáculos que impedem o acesso. O mais certo é muitas vezes eliminarmos os inimigos no local errado, ficando encurralados e tendo que se repetir o nível.

Assim, para 16K, Bolder Dash é surpreendente. E dificil, pois se escapar aos inimigos já é bastante complicado, fazer com que esses sejam eliminados em pontos muito específicos, mais complicado se torna. De qualquer forma, é um jogo muito estimulante e quem gosta do género, de certeza que irá ficar agradado.

Saiu Popeye


Ainda se lembram de Popeye das Game & Watch? Foi um dos míticos jogos saídos na célebre consola, há precisamente 40 anos. E McFly recriou-o agora, levando-o à competição BASIC 2022, mais uma das patrocinadas pela Bytemaniacos e que tantos jogos estupendos nos tem trazido.

Foram também muitos jogos a saírem nos últimos dias, precisamos assim de algum tempo para analisar mais este em detalhe. Veremos como se porta...

Poderão vir aqui descarregar o jogo.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

RS232 n.º 1


E conforme prometido, começamos hoje a partilhar a colecção da RS232, uma revista que não é fácil arranjar, mas que o António Vila Chã tem a maior parte dos números até ao 38 e que partilhou connosco, com pequenas lacunas que foram colmatadas pelo Vasco Gonçalves.

Lembramos ainda que o número 5 já tinha sido disponibilizado em tempos, como podem aqui ver.

Embora a revista seja multi-plataforma, é dado grande destaque ao sistema de discos da Timex (FDD), assim como ao TC 2068. Tem muitos artigos interessantes, alguns da responsabilidade de antigos colaboradores da Clube Z80, mas também de Alexandre Rodrigues, o criador de Keops, jogo do qual ainda procuramos a versão final.

Poderão vir aqui descarregar o primeiro número, de Janeiro de 1988. Se tiverem o 27 ou números acima do 38 (se é que existem), por favor, entrem em contacto connosco.

Catálogo n.º 1 da RS232


Com a disponibilização de todos os números da Clube Z80, encerrámos um capítulo. Mas hoje, outro se abre. A partir de hoje, e durante pelo menos 37 semanas, vamos disponibilizar igual número de revistas RS232, graças ao António Vila Chã, que digitalizou praticamente toda a sua colecção, complementando com alguns números enviados pelo João Encarnado e Vasco Gonçalves. Neste momento temos todos os números até ao 38, excepto o 27. Se algum dos nossos leitores o tiver, por favor, digitalize e envie-nos. Terá todo o nosso reconhecimento.

Lembramos que a RS232 era editada pelo já desaparecido Carlos Aguda, dando sequência à Softfile.

Entretanto, e antes mesmo de disponibilizarmos o primeiro número, poderão aqui vir descarregar o catálogo que acompanhava a revista. Tem muita coisa interessante...

Damas (MIA)


Foram muitos, os programas de damas a surgirem para o Spectrum, alguns de safra nacional. E foi isso que o Fernando Calheiros nos enviou, mais um jogo de damas, possivelmente um type-in

poderão aqui descarregar Damas.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Demo Electronica 45 (FDD)

 

E se ficaram curiosos com a Elecronica 45, da qual disponibilizámos há pouco um interessante MIA, podem ver aqui uma pequena demonstração feita pela mesma equipa. O responsável pela preservação foi o Ricardo Reis, como já é habitual.

Ficheiro de Moradas e Telefones (FDD)


E graças ao Ricardo Reis conseguimos recuperar mais um importante programa para o FDD. Ficheiro de Moradas e Telefones foi desenvolvido em 1988 por Pedro Almeida para a Elctronica 45, empresa que tinha vários anúncios na RS232, bem como um outro interessante programa que iremos disponibilizar em breve à comunidade.

A base de dados está bem construída e terá sido bastante útil na época. Poderão agora vir aqui descarregá-la.

Aunt Rose


Nome: Aunt Rose
Editora: NA
Autor: Francesco Forte
Ano de lançamento: 2021
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Francesco Fortes tem um grande historial no desenvolvimento de jogos para o Spectrum. Bem, não tantos como Gabriele Amore, mas mesmo assim vai lançando jogos com uma frequência impressionante. A maior parte dos seus jogos roçam a mediania, e Aunt Rose não foge à regra, não obstante a originalidade do tema. Assim, o programador pegou numa sinistra e obscura aventura de texto italiana de 1986 (terá sido a primeira?), Zia Rose, e adaptou-a para uma aventura de arcada.

A história é muito simples. A tia Rose morreu... Faleceu... Esticou o pernil... E nós, assumindo o papel do desinteressado sobrinho, queremos encontrar e roubar quatro tesouros. Estes são a apólice do seguro, o colar de pérolas, a bracelete de ouro e os diamantes. Não se tratava mal a tia Rose, lá isso é verdade... Mas os tesouros estão escondidos na labiríntica mansão, a fazer lembrar a da família Adams, pois tantos são as armadilhas e perigos que encerra. Assim, além de termos que por tentativa e erro descobrir os obstáculos mortais, temos também que tentar adivinhar que objectos se encontram nas salas, o que nem sempre é tarefa fácil, pois estes encontram-se escondidos no meio do muito mobiliário e tarecos existentes, e como se pode ver no ecrã abaixo, os gráficos não são grande espingarda.


O principal problema é que são dezenas de objectos para os quais temos que encontrar uma utilidade (ou descartar), e só podemos carregar quatro de cada vez, obrigando-nos a fazer piscinas de um lado para outro a toda a hora. Como se não fosse pouco, os quebra-cabeças também não são inteiramente lógicos ou intuitivos, resultando em alguma frustração. 

Os cenários são desinteressantes e o som quase inexistente, não convidando a perder-se muito tempo na resolução dos puzzles. Ainda por cima, quando acontecem mortes prematuras por dá cá aquela palha, o resultado final é um jogo a dar para o fraco, não estimulando ninguém a persistir e a tentar encontrar os tesouros da tia Rose. Estamos assim perante uma aventura que não vai fazer grande história. Já vimos Francesco fazer melhor, pelo que não deixa de constituir uma desilusão.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

3 jogos novos na competição ASM 2021

Confessamos que já nos tínhamos esquecido que a competição ASM 2021 (jogos para 16K) ainda está a decorrer. E já tem várias entradas novas, conforme Arnau Jess nos relembrou.

A primeira delas e com muitíssimo bom aspecto, é A World of One-Way. Um puzzle que tem tanto de simples, como de cativante, e que promete colocar toda a gente a tentar chegar à porta de saída, antes enchendo os bolsos com o maior número de objectos. Nem sequer lhe falta um sistema de passwords... 

Poderão aqui descarregar A World of One-Way, da autoria de Serdjuk.


Outro jogo que saiu há uns dias foi Dungeon 16K, de Mr. Rancio, mais conhecido por nos dar (boa) música. Típica aventura D&D, o jogo parece ter uma jogabilidade bastante interessante, ainda mais quando estamos perante apenas 16K de memória. O objectivo é explorar a masmorra, em busca do saque que se encontra bem guardado por um dragão.

Poderão aqui descarregar Dungeon 16K.


E claro, não podia faltar um clone de Boulder Dash. Aliás, o nome Bolder Dash já o dava a entender, neste jogo desenvolvido por Oleg N. Cher, e que também foi lançado há meia dúzia de de dias. Mais um que tem muito bom aspecto e o mínimo que podemos dizer é que vai seguramente ser uma competição muito renhida e que os júris vão se ver em trabalhos para encontrar o vencedor.

Poderão aqui descarregar Bolder Dash.

Saiu Inding of BaasIc


Maio parecia a estar a ser um mês com menos propostas do que o habitual, mas de repente desatam a sair jogos em catadupa. O mais recente vem de Krappygamez, que ainda recentemente nos tinha deliciado com Escape from Freakonia.

Inding of BaasIc é um demake de The Binding of Isaac, programado inteiramente em Basic e apresenta uma aventura de D&D, na qual temos que derrotar oito inimigos. Ainda não avançámos no jogo, mas desde logo verificamos que as teclas não são funcionais, sendo mais adequadas para jogos modernos. Veremos se não reduz drasticamente a jogabilidade...

Poderão aqui descarregar Inding of BaasIc.

Puncman 3 and 4 (MIA)


Puncman 3 and 4 faz parte de uma colecção de programas educacionais para o Spectrum, lançados pela Chalksoft em 1984. Os números 1 e 2 já estavam devidamente preservados, mas estes ainda estavam em falta. Estavam, pois deixaram de estar, e tudo graças, mais uma vez, ao Luís Rato, que tem pérolas inimagináveis na sua colecção.

Poderão aqui descarregar Puncman 3 and 4.

Saiu Pitman


Ainda muito recentemente Under4MHZ nos tinha trazido Klondike Solitaire, e já regressa com novo jogo. São 50 níveis de quebra-cabeças, fazendo lembrar Boulder Dash. Simples, mas eficaz, ansiamos agora por arranjar tempo para o experimentar.

Poderão aqui descarregar Pitman.

Travel Through Time Volume 1: Northern Lights quase a sair


Está quase a chegar um dos lançamentos mais aguardados de 2021: Travel Through Time Volume 1: Northern Lights. 

Se bem se recordam, já o tínhamos anunciado no Almanaque de 2019, com algumas imagens exclusivas. Desde ai, a Zosya lançou mais alguns jogos, todos espectaculares, mas este foi ficando pendente. E o melhor de tudo, é que depois seguir-se-ão mais do género, conforme a própria Natasha Zotova, a mentora da Zosya Entertainment, nos confidenciou em primeira mão. 

Quanto a Travel Through Time Volume 1: Northern Lights, o vídeo é bem elucidadtivo da maravilha que vamos encontrar. Irá fazer aquilo que Out Run não conseguiu? Sigam as cenas dos próximos capitúlos...

domingo, 23 de maio de 2021

Hibernated 1: Director's Cut

Hibernated 1: This Place Is Dead foi das melhores aventuras de texto a serem lançadas nos últimos 20 anos. Tanto que deu origem a uma sequela. Ou melhor, uma prequela, pois Eight Feet Under relata os acontecimentos prévios a Hibernated. E agora Stefan Vogt lançou a Director's Cut, um remake de Hibernated, recheado de novos puzzles e narrativas, quase parecendo um jogo novo. E o melhor de tudo é que aparece em muitos sabores, incluindo para o Commodore 64, Amstrad CPC e PCW, Spectrum +3, Spectrum Next, Commodore Amiga, Atari 8-bit, Atari ST, MS-DOS, Apple 2, BBC Micro, Acorn Electron, Commodore 128, Mega 65, MSX 1 e MSX 2, Oric, Commodore Plus/4, TI99/4a, Commodore VIC-20, Commodore PET, Macintosh clássico e os modernos PC. Ufa...

Atenção, para jogarem no Spectrum +3, é necessário em primeiro lugar carregar o CPM Plus (também incluído no pacote), e só depois o jogo, fazendo "play game".

Poderão vir aqui descarregar o jogo, podendo também dar uma pequena contribuição ao seu autor, que bem o merece. É "apenas" uma aventura de excepcional qualidade.