Crazy Forest

 

É um prazer vermos os antigos programadores de volta ao ZX Spectrum. Foi precisamente isso que se passou com Daniel Isoba, responsável por um jogo lançado em 1986 (Pac Hic), tendo feito alguns melhoramentos e levando a duas novas edições, as quais já falámos em Planeta Sinclair. Além disso, lançou ainda nesta nova fase dois jogos novos, Agatha Adventure e Waldo's Life, aproveitando as capacidades do AGD e derivados (MPAG) para desenvolver o seu novo trabalho, Crazy Forest.

Como também já é habitual, o jogo foi apresentado com toda a pompa e circunstância no programa do nosso amigo Javi Ortiz, também conhecido como El Spectrumero. Poderão aqui ver mais este excelente directo e tomar conhecimento com o programador. Além disso, foi Javi quem incentivou Daniel Isoba a completar esta trilogia.

Interessante também ver que o autor colocou as instruções em Português. Assim,  o jogo surge na sequência das anteriores aventuras que tinham Agatha e Waldo como intervenientes. Agatha entregou a alma ao Criador, vagueando agora pela terrível floresta de Durnwich. Waldo perdeu um olho numa luta, mas conseguiu salvar o seu tio. Mas a floresta ainda está amaldiçoada e, de acordo com o tio de Waldo, é devido à existência de um ser que foi conjurado (Thulhu) e que habita as antigas cavernas. Ainda segundo o tio de Waldo, apenas um gato pode matar o monstro. Já antes o dissemos, jogo que tenha gato como personagem, sobe dois pontos na nossa consideração...

A aventura começa quando Waldo regressa à floresta, que está infestada de criaturas malignas. Entretanto chega a uma caverna e encontra uma velha máquina de converter almas, que está estragada. Na floresta, Waldo encontra o fantasma de Agatha, que lhe diz que em algum lugar muito frio há uma garrafa com os restos de sua alma. Waldo tem uma ideia: se ele conseguir arranjar a máquina e usar a alma de Agatha, ele pode transformar-se num gato e eliminar então Thulhu. Waldo deve então viajar pelo mundo do gelo, pela floresta encantada e pelo castelo assombrado para chegar a Thulhu, que está à espreita nas profundezas da terra.

Está então dado o mote para mais um engraçado jogo de plataformas, bem ao estilo dos anteriores trabalhos de Daniel Isoba. Para isso basta aqui virem à página do programador e dar uma pequena, mas justa, contribuição ao autor. Não se esqueçam que o jogo é para 128K.