Já era de prever que durante o dia de hoje fossem sair jogos desenvolvidos com o motor ZX Game Maker, uma vez que é o fecho da competição que durante cerca de três meses trouxe mais de uma dúzia de trabalhos. Alguns de muito boa qualidade, como é o caso deste, pelo que não vai ser fácil encontrar o vencedor.
Assim, o mais recente é Max Stone, que nos coloca na pele de um estudante recém-formado, que deseja agora fazer um mestrado em ciências ocultas. Para isso decidiu viajar pelo mundo, em busca dos grandes mistérios da humanidade e, finalmente, ser capaz de revelar as grandes conspirações que por ai andam (ora aqui está um jogo bom para os Terraplanistas e demais maluquinhos pelas teorias da conspiração). Max Stone, qual Indiana Jones dos tempos modernos, não se esqueceu da velha, mas útil pistola que o avô lhe ofereceu, o chapéu do pai e a mochila que usava na faculdade para transportar os livros. E meteu-se ao caminho...
Nesta primeira aventura, Max Stone vai tentar desvendar o Mistério da Grande Pirâmide. Boa notícia, pois isso quer dizer que vêm ai mais episódios, fazendo a saga lembrar a de Jane Jelly, de Jaime Grilo. O objetivo é recolher os 28 selos do faraó, percorrendo a pirâmide e os subúrbios, nos 35 ecrãs do jogo. Para isso tem que também recolher as chaves em forma de cruz, que abrem as portas, evitar os muitos inimigos, alguns imunes às balas. Alguns desses têm mesmo que ser eliminados para se conseguir abrir as portas em forma de caveira, fazendo lembrar alguns dos últimos jogos a aparecer com o motor ZX Game Maker.
O jogo tem muito mais, mas parte do divertimento é descobrir tudo o que se esconde na Grande Pirâmide. Para isso basta aqui virem descarregar o jogo, é gratuito, mas uma pequena doação a Valen Abreu, o seu criador, é muito justo.
Tenho estado a a experimentar alguns jogos da recente competição ZX Game Maker Dev, incluindo este Max Stone e também Niko e Cursed Castle 2, que são os mais bem classificados do concurso.
ResponderEliminarUm problema que noto em todos eles é que as animações têm um framerate demasiado baixo (talvez uns 20fps), faltando a suavidade característica dos bons jogos tanto antigos como novos do Spectrum, o que se torna desde logo um detrimento à jogabilidade e "feel" geral destes novos jogos.
Ignoro se é falta de "afinação" nestes jogos recentes (sabemos que os motores modernos permitem fazer jogos a pessoas sem conhecimentos básicos de programação), ou se é mesmo limitação do motor ZX Game Maker, visto que todos eles o utilizam e que os jogos feitos com o "velho" AGD ou até mesmo com as versões mais recentes do Churrera/MKx não sofrem deste sintoma, e tenho visto muitos.
Se é mesmo do motor e não dá mais do que isto ou não for revisto em novas versões, parece-me que já tem os dias contados...
Se fizerem análises destes jogos do concurso aqui no Planeta Sinclair, vejam o que acham deste aspecto (suavidade das animações).
Também tinha notado isso. Normalmente sinto que os jogos com os novos motores, não têm aquele feeling "old school"...
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