A Micromania sempre procurou ser um ponto central de colaboração entre os leitores, muitos deles sem outras fontes de ajuda. Hoje temos a internet, fóruns, motores de pesquisa e o contacto imediato com amigos, literalmente na ponta dos dedos, através dos telemóveis. Mas, na época, os jovens contavam apenas com vizinhos, telefone ou cartas, fosse para trocar dicas sobre jogos ou sobre programação. Aliás, foi por meio de um telefonema que descobri como usar o comando LOAD "" para carregar o meu primeiro jogo.
Por falar em cartas, esta edição de 15 de janeiro da Micromania voltou a abordar um tema que continua, ainda hoje, relativamente desconhecido na história da indústria portuguesa de videojogos: os jogos por correspondência (Play by Mail, ou, em português, JPC — Jogar Por Correspondência). No texto de João Cruz, ficamos a conhecer várias iniciativas, a maioria delas no distrito do Porto, que parece ter sido o berço de criações como Barão de Sirius, da JPL Softgames, e Football Machine, do Clube Nacional da Aventura.
Muitos destes jogos contavam com o apoio de aplicações informáticas que auxiliavam os jogadores. É, sem dúvida, um tema que merece uma investigação mais profunda, tanto sobre as pessoas envolvidas na sua criação quanto sobre a preservação dos suportes destes jogos, físicos e informáticos.
A digitalização de Miguel Brandão encontra-se aqui.
Obrigado Filipe, não me lembro de ler este. Apesar de não ser do norte tinha um familiar que comprava este jornal, mas escapavam alguns.
ResponderEliminarNa época, havia também um ou outro colega da escola como fonte de jogos e informação. E nem sequer estavam infectados com bots de inteligência artificial, scripts de tracking ou captchas, por isso de certa forma até funcionava melhor!
De nada! :)
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