Gráficos parcos e uma jogabilidade bem definida bastaram para a fórmula da aditividade, neste port de Tenebra (do C64) para o ZX Spectrum. Trata-se de um jogo de exploração e puzzle, com elementos de rogue-like, do programador "Haplo". Começa com o nosso desafortunado herói perdido num decrépito labirinto onde a luz mal penetra.
Não podendo atravessar esses lugares escuros, teremos de resolver alguns puzzles lógicos, de modo a iluminar essas áreas inacessíveis e, assim, progredir no jogo. Por exemplo, algumas das torchas espalhadas pelo complexo de ruínas, possuem um alcance variável de visibilidade, sendo necessário transportá-las e posicioná-las em determinados pontos para iluminar um acesso. Também temos que encontrar chaves e sensores de luz que abrem as portas neste lugar tenebroso, entre outros artifícios e artimanhas a que devemos recorrer.
A estética monocromática dos gráficos reforçam, ainda mais, o sentimento opressivo e tenebroso deste lugar escuro e pejado de perigos. Não fosse a nossa presença (Planeta Sinclair) no espaço do Museu LOAD ZX, no evento da Lisboa Games Week que termina hoje, e teríamos investido mais na descoberta deste jogo.
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