sexta-feira, 22 de julho de 2016
Dynamite Dan
Nome: Dynamite Dan
Editora: Mirrorsoft
Autor: Rod Bowkett
Ano de lançamento: 1985
Género: Utilitário
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1
Apetece dizer que para o Spectrum existe uma era antes e outra pós Manic Miner / Jet Set Willy. Estes dois jogos terão dado origem a dezenas, senão centenas de clones, e foram responsáveis por um estilo que perdurou no tempo. Dynamite Dan (este e a sequela) é dos clones mais famosos (e também com mais qualidade) e foi durante bastante tempo, pelo menos até aparecer o Tetris, a galinha dos ovos de ouro da Mirrorsoft, editora bastante irregular em termos qualitativos.
A ideia deste jogo é tudo menos original. Acabamos de aterrar com o nosso zeppelin no castelo do diabólico Doctor Blitzen e temos que recolher os paus de dinamite que nos permitem rebentar com o cofre e recuperar os planos secretos, voltar para o nosso zeppelin e fugirmos do castelo. Uma história igual a tantas outras e que é apenas uma desculpa para ter sido criado um cenário labiríntico, repleto de plataformas, elevadores, tele-transportadores, trampolins que permitem saltos maiores e todo o tipo de obstáculos.
No entanto o jogo distingue-se da maioria exactamente por estes cenários e pelos gráficos, extremamente imaginativos, mas também pelo grau de dificuldade extremamente elevado. É preciso grande perícia e timing, pois ao mínimo movimento em falso tocamos num dos muitos inimigos que povoam o castelo e lá se vai mais uma vida.
Mas apesar do jogo ser bastante frustrante, é igualmente divertido, sendo garantia de muitas e boas horas de diversão, sempre convidando a avançar um pouco mais no jogo e a conhecermos novas salas. Boa memória é fundamental para conseguirmos mapear o castelo, doutra forma andamos de forma errática e com tanto inimigo e obstáculo à solta, não parece assim muito boa ideia.
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