sábado, 23 de agosto de 2025

DS. Bodyguard


Jogo: DS. Bodyguard
Programadores: Sega-man
Género: Acção
Origem: Rússia 

The goal of the game is to protect your charge. You play as a sniper bodyguard. The game is made in the classic Spectrum style. It contains references to various computer games and media products.

O autor de DS. Bodyguard, que para já nos era desconhecido (Ivanov Sergey Evgenyevich), refere cinco jogos como influenciadores da sua entrada na YRGB 2025: Lode Runner, Action Force II, Transformers, Rick Dangerous e Batman: the Movie. Confessamos que não vemos qualquer semelhança das três últimas referências com DS. Bodyguard, mas as duas primeiras são bastante óbvias. 

Assim, de Lode Runner retira toda a vertente gráfica e ambiência. De Action Force II, toda a mecânica. Para sermos sinceros, este último nunca foi jogo que nos tivesse puxado muito, pese embora reconheçamos o seu enorme mérito, o que aliás, levou a que fosse amplamente elogiado pela crítica na altura. E DS. Bodyguard retém a mesma jogabilidade, colocando uma tensão permanentemente no jogador, tentando antecipar de onde virá a próxima situação de perigo, entre armadilhas e soldados inimigos a tentarem abater o nosso guarda-costas, amplificado por uma melodia hipnótica, mas que na nossa opinião se torna repetitiva ao final de pouco tempo.

Onde este jogo acaba por perder um pouco é na vertente gráfica. Enquanto que Action Force II brilhava bem alto, com gráficos magníficos, e que cativava mesmo quem não apreciasse o género, o grafismo mais minimalista e de pequenas dimensões de DS. Bodyguard, se bem que funcionais para o género, retira-lhe atractividade, levando a que apenas quem aprecia shoot'em'ups e exercícios mais frenéticos, se sinta motivado para correr todos os níveis do jogo, que apesar de terem diversos tipos de armadilhas e obstáculos a ultrapassar, são muito iguais entre si.

Pontos positivos: fluidez e mecânica da acção, sem tempos mortos, quebra-cabeças estimulantes.

Pontos menos positivos: grafismo e melodia minimalista, níveis demasiado semelhantes entre si, ausência de ecrã de carregamento.

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