segunda-feira, 30 de maio de 2016

Grand Prix


Nome: Grand Prix
Editora: D&H Games
Autor: Adam Parker, Shaun G. McClure
Ano de lançamento: 1989
Género: Gestão desportiva
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: NA
Número de jogadores: 2 (simultâneo)

De uma das editoras independentes especializadas em jogos de estratégia desportiva (em especial futebol), chegou em 1989 mais uma tentativa de recrear o mundo da Formula Um. E o jogo até nem está mal implementado. Mas o problema é que quatro anos antes tinha saído Formula One (CRL), que até agora permanece imbatível.

Em relação a este Grand Prix, o jogo tem todas as opções que Formula One já tinha, e ainda muito mais. De facto, neste jogo assumimos mesmo o papel de patrão de uma escuderia da prova Rainha dos desportos motorizados.  Temos mais de uma dezena de opções e de tabelas estatísticas para afinarmos tudo para cada um dos 16 grandes prémios que compõe esta maratona (entre os quais o Grande Prémio de Portugal). Só que à semelhança do que acontece nos jogos de futebol em que assumimos também as funções de manager, por vezes demora muito tempo entre cada opção, retirando desde logo emotividade ao jogo.


E sendo inevitável fazer-mos a comparação com Formula One, verificamos que em em quase todos os aspectos este Grand Prix fica a perder. Desde logo falta-lhe o carisma de Formula One, que quando saiu em 1985 foi arrasado pela crítica, mas que quase toda a gente adorou o jogo, ainda mais quando se conseguia ter 6 jogadores em simultâneo. Neste poderão jogar 2 ao mesmo tempo, mas não consegue ter a mesma piada. Além disso, o facto do som ser inexistente não ajuda a ajuda a recriar um ambiente propício a um evento como um Grande Prémio.

Assim, para quem não conhece Formula One (ou mesmo o clone português Brum Brum), este jogo é aceitável. Para quem já conhece os outros, vai certamente ficar desiludido.

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