Nome: ROVR
Editora: NA
Autor: Paul Jenkinson
Ano de lançamento: 2018
Género: Labirinto
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48/128 K
Número de jogadores: 1
Paul Jenkinson tem uma capacidade criativa fantástica. Não só é autor da série e magazine The Spectrum Show, com conteúdos sempre bastante originais, como vai lançando jogos com uma cadência impressionante. E como se não bastasse, cada novo jogo é completamente diferente dos anteriores. Ora veja-se Code Zero, que nada tem a ver com B-Squared, que por sua vez é completamente diferente de Grumpy Santa, apenas para assinalar os que foram lançados no último ano.
E surge agora ROVR, entrando no domínio do Antigo Egipto e dos labirintos. Nesta aventura fazemos parte de uma equipa de pesquisadores que tenta resgatar os tesouros ainda perdidos dessa importante civilização. Embora a tarefa seja do nosso agrado, se conseguirmos ganhar uns trocos extra, melhor. Assim, numa das nossas folgas levamos o nosso veículo telecomandado (ROVR) para um deserto próximo e vamos ver o que nos calha em sorte.
Este veículo, pequeno como é, é o ideal para entrar em passagens e corredores que de outra forma seriam inatingíveis. Além disso possuí uma broca de diamante que permite perfurar algumas rochas (devidamente assinaladas), que impedem a sua passagem. No entanto, o veículo apenas consegue transportar um item de cada vez e tem carga limitada, que vai diminuindo à medida que vamos percorrendo os trilhos, ou sempre que um dos muitos seres que povoam o deserto nos toca. Isto implica irmos frequentemente ao ponto de controlo (onde iniciamos a missão) recarregar a energia e deixar cada um dos seis tesouros que ainda se encontram perdidos.
Tal como o anterior Grumpy Santa, ROVR é um mini-jogo. Tendo sido criado através do Arcade Games Designer, o número de ecrãs é limitado. Mas este é daqueles jogos que não largamos enquanto não o terminamos, pois está muito bem implementado e tem a capacidade de nos agarrar desde início.
Graficamente faz-nos lembrar Rogue Trooper, Critical Mass ou até Trans Am, jogos cujos cenários aparentam a este jogo. A perspectiva vista de cima está bem conseguida, dando realmente a sensação que estamos no meio das ruínas do deserto. Ao nível sonoro, se carregarem no modo 48 K o som é bastante limitado, mas se carregarem na versão com mais memória poderão usufruir da excelente música da autoria de Alone Coder.
A versão digital de ROVR será disponibilizada muito em breve por Paul Jenkinson, pelo que aconselhamo-vos a estarem atentos à sua página, The Spectrum Show.
Great! Paul Jenkinson is a great AGD creator.
ResponderEliminarIndeed 😉
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