Nome: Quivira: the Adventure
Editora: Softimar
Autor: Mário Armão Ferreira
Ano de lançamento: 2025
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 128K
Número de jogadores: 1
Link para descarga: Aqui
Depois de Manager de Futebol, Star Carrier Ruffian, Banana Shake, Lexicon Z80 e Oh No! More Monkeys, chega o sexto jogo de Mário Armão Ferreira em 2025: Quivira: the Adventure. E não podia sair em melhor altura, pois estamos neste momento a entrevistar o Mário, em plena directo do 5º aniversário do Museu LOAD ZX. Vá, vamos confessar, foi propositado, pois o jogo já está finalizado há algum tempo e aguentámos até agora o seu lançamento para termos uma prenda para oferecer à comunidade, mas também ao próprio museu. Tirando o Mário, o Filipe e o autor deste post, mais ninguém sabia qual a surpresa que tínhamos reservado para esta sessão.
Quivira baseia-se na celebre mitologia das sete cidades de ouro, conhecidas como Cibola. Mas neste caso, é a a oitava cidade que foi referenciada, após as outras sete terem sido dadas como uma fraude. Será mais uma fraude? É isso que vamos descobrir ao longo desta imersiva aventura. Nos próximos dias iremos também aprofundar, não só a história subjacente a este jogo, mas também o próprio processo de criação de Quivira nas palavras do próprio Mário, pelo que não iremos agora dar grandes detalhes.
Mas lá por não colocarmos aqui (para já) a história de Quivira, não quer dizer que não possam ter já um lamiré daquilo que vão encontrar pela frente. Assim, ainda antes do jogo carregar, é possível ver-se uma interessante intro, repleta de imagens e texto, descrevendo todo o desenrolar de acontecimentos que nos levaram agora a encontrarmo-nos numa situação periclitante e sem nada em nosso poder, perdidos num oásis no meio do deserto. Além disso, o mapa que a páginas tantas aparece nessa intro, é bastante revelador. E mais não dizemos, pois o maior prazer que podem tirar desta belíssima aventura, é explorar tudo, para isso usando o intuitivo sistema de ícones do jogo.
Esta é também a razão pela qual apenas colocamos o ecrã inicial do jogo (screenshot abaixo). Se fossemos colocar mais imagens, iriam ver as diversas localizações, assim como os objectos que se vai encontrando ao longo do caminho e que na sua maioria são indispensáveis para se conseguir encontrar a oitava cidade. E isso seria um spoiler imperdoável...
Mas não deixaremos de dar umas dicas. Assim, a primeira coisa que temos que fazer quando nos encontramos num deserto, é óbvia: encontrar água. Mas termos acesso à água não quer dizer que a consigamos depois armazenar. E sem termos reservas de água suficientes, não nos vamos conseguir movimentar pelo deserto.
São também muitos os objectos que vamos encontrar pelo caminho. Alguns têm uma utilização directa, já outros, deverão ser trocados no mercador que se encontra algures pelo mapa. Além disso, é indispensável ter algo para dar ao pescador.
Há também apenas duas formas de morrer em Quivira. A primeira já aqui referimos, é a morte por desidratação, pelo que é essencial contar os passos que vão sendo dados para não morrermos na praia (literalmente). Mais perto do final do jogo, vamos dar com uma terrível fera e apenas se utilizarmos o objecto certo, podemos conseguir escapar-lhe, senão é morte certa. Atenção também quando se atravessa o rio, se não estivermos munidos de um determinado objecto, ficaremos irremediavelmente presos, sem possibilidade de terminar a aventura.
E pronto, podem agora descarregar aqui o jogo e também já têm umas dicas para começarem a explorar este grandioso mundo. Sem dúvida alguma, Quivira: the Adventure, é o melhor jogo do Mário até à data. E preparem-se, pois ele promete não ficar por aqui...



Aprecio bastante as aventuras de texto tradicionais e joguei várias, mas sem dúvida a sintaxe é frequentemente uma barreira mesmo para o jogador mais veterano. É óptimo ter uma lista dos termos utilizáveis, como inclui por exemplo o Luis Peres com os seus jogos, mas mesmo assim há alturas em que se fica bloqueado apenas porque não se dá com o termo ou combinação de termos exacta. É o calcanhar do coiso deste género de jogos.
ResponderEliminarAssim, gostei muito da aproximação original a esta aventura de texto... sem texto. Mesmo quem não gosta do género poderá apreciar este jogo. Obrigado por mais este presente, Mário Ferreira, o puto xarila dos anos 80 dentro de mim agradece! :)
Aguarda por novidades... ;)
EliminarAgradeço as palavras. Afinal o puto também está dentro de mim e deu-me muito gostei fazer este jogo.
EliminarO meu próximo é ainda mais ambicioso. Tanto que nem sei se o Spectrum poderá contê-lo.