domingo, 26 de março de 2017

Run for Gold


Nome: Run for Gold
Editora: Hill MacGibbon
Autor: Tim Miller
Ano de lançamento: 1985
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Numa altura em que o normal era apostar em jogos cujo principal objectivo era destruir o teclado ou o joystick (Decathlon, por exemplo), eis que a Hill MacGibbon surge com um conceito diferente para um simulador de atletismo. E apesar da sua simplicidade, fê-lo de forma brilhante, diga-se.

Assim, temos a possibilidade de participar em três tipos de corridas: 400 metros, 800 metros e 1.500 metros. Cada uma delas tem uma estratégia de abordagem diferente, e nenhuma passa por carregar alternadamente nas teclas de direcção o mais rápido que conseguirmos. Pelo contrário, é tudo feito de forma muito pausada, mas que nos obriga a pensar quais os momentos em que devemos acelerar ou travar o nosso atleta. O único momento em que temos que ter reacção rápida é mesmo no tiro de partida, pois podemos aqui ganhar décimos de segundo preciosos. Mas cuidado, se largarmos antes do tiro de partida seremos desqualificados (apenas podemos fazer uma falsa partida por corrida).

De resto, podemos aumentar ou diminuir a velocidade do nosso corredor, sabendo que se andarmos sempre na velocidade máxima, a nossa energia esgota-se rapidamente, fazendo depois diminuir a sua velocidade para níveis semelhantes ao da tartaruga. A chave para ser bem-sucedido então é encontrar o compromisso ideal entre a velocidade e a energia restante do atleta, medido pelas duas grandes barras laterais do lado direito.


O objectivo final é conseguirmos sermos os primeiros do ranking, assim como vencer as quatro provas principais do circuito (Meeting de Crystal Palace, Campeonato da Europa, Campeonato do Mundo e Jogos Olímpicos). Mas para lá chegarmos temos que nas corridas de preparação fazer bons tempos e lugares, doutra forma não seremos apurados para as provas maiores.

Os gráficos são bastante razoáveis, com os sprites dos corredores a ocuparem metade do ecrã. O som é praticamente inexistente, embora não se sinta a sua falta. no entanto, o jogo é constitui um bom entretenimento e damos por nós a tentar melhorar o tempo, "só mais uma vez".

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