sábado, 25 de novembro de 2017

Finders Keepers


Nome: Finders Keepers
Editora: Mastertronic
Autor: David Jones, Ray Owen
Ano de lançamento: 1985
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Em 1985 Andy Jones iniciou uma bem-sucedida saga que tinha o cavaleiro mágico como personagem e que posteriormente deu origem a três novas aventuras. E todas sob o selo de uma editora budget, a Mastertronic, conferindo uma excelente relação preço vs qualidade (cada jogo da saga era vendido a 1.99 ou 2.99 libras).

Nesta primeira aventura é o aniversário da Princesa Germintrude, filha do Rei de Ibsisima, e este não sabe o que lhe oferecer como prenda. E é aqui que nós entramos, pois temos que procurar uma prenda muito especial para ela. Só assim teremos hipóteses de provar que somos merecedores de fazermos parte da Mesa do Polígono, a maior honra que qualquer cavaleiro digno desse nome pode desejar.

Somos então transportados para o Castelo de Spriteland, repleto de criaturas estranhas que nos sugam a energia, e que contém ainda dois labirintos pelos quais temos que passar, isso se queremos levar a nossa missão a bom termo. Pelo meio vamos encontrando alguns comerciantes sempre dispostos a trocar os nossos tesouros por dinheiro.


Estamos portanto perante uma típica aventura, mas com algumas particularidades que a tornam mágica e muito superior à maior parte dos programas do género. Assim, em primeiro lugar existem diversas formas de terminar Finders Keepers. Quereremos coleccionar  maior número possível de tesouros e encontrar a saída do castelo, afastando o gato que a bloqueia? Ou, por outro lado, optamos por entregar o tesouro ao Rei e fazermos finalmente parte da Mesa do polígono? São decisões que vão depois influenciar o modo como vamos conduzir o nosso personagem.

Por outro lado, é preciso identificar cada um dos objectos que recolhemos, e, já agora, memorizar o seu local, pois são mais de cinquenta os que se encontram espalhados pelo castelo e pelos seus labirintos, até porque alguns destes objectos reagem com outros, criando um novo item (as aventuras do famoso ovo aproveitaram mais tarde esta ideia).


São todas estas nuances que fazem de Finders Keepers uma aventura muito atractiva e nada monótona. Por exemplo, no castelo estamos perante cenários típicos dos jogos de plataformas, enquanto que nos labirintos a acção é completamente diferente. E a diversidade, incluindo as múltiplas formas de relacionar os objectos e de cumprir com a missão, que desde logo cativaram muita gente para a saga.

Além disso, os próprios gráficos são bastante razoáveis, tendo em conta que apenas após 1985 a componente gráfica evoluiu significativamente. É assim um jogo a explorar e que vos fará passar muitas horas agradáveis.

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