terça-feira, 5 de maio de 2020
The Great Washing Machine King
Nome: The Great Washing Machine King
Editora: NA
Autor: Joonas Lindberg
Ano de lançamento: 2020
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Da mente de Joonas Lindberg, aka the Mad Scientist, saiu um dos títulos mais estranhos e hilariantes dos últimos tempos. Mas apesar de tudo, The Great Washing Machine King é um vulgar jogo de plataformas, a fazer lembrar alguns dos primórdios do Spectrum (até a música o faz lembrar), inspirando-se claramente em Jet Set Willy.
A história está ao nível do título. Assim, seremos capazes de satisfazer a fome do Grande Rei da Máquina de Lavar Roupa? Todas as máquinas de lavar roupa em Laundryland comem o número três, dessa forma cumprindo a tarefa de lavar a roupa suja. E o nosso personagem, Joonas, o aventureiro, tem que encontrar todos os números três espalhados pelos cenários e ir depois à sala do trono aplacar as necessidades do Rei. Se lá formos antes de recolhermos todos os números, ele manda-nos dar uma volta ao bilhar grande. No entanto, se cumprirmos com a missão, tiremos direito à grande recompensa, que não é mais, nem menos, do que sermos encarregados de lavar toda a roupa suja do Reino. Para sempre...
A missão não é fácil, mas também não é nada por ai além, mesmo tendo em conta as imensas criaturas que tentam impedir que cumpramos a missão. Inicialmente são dadas vidas mais que suficientes para o fazermos, e mesmo tendo sido um pouco descuidados, conseguimos chegar ao fim na primeira tentativa.
Outra coisa estranha é a velocidade a que nos movimentamos. Apesar das dimensões avantajadas (e disformes) de Joonas, fazendo quatro ou cinco de Willy, desloca-se com uma lentidão exasperantes, mais parecendo uma lesma. Isso enquanto alguns dos inimigos se deslocam bastante mais rápido, provocando assim as naturais dificuldades para se evitar as colisões com esses, levando à perda de mais uma vida. O que vale é que depois de colidirmos, esses desaparecem definitivamente, mesmo quando saímos e voltamos a entrar no ecrã. Sendo assim, por vezes é mesmo essa a estratégia adoptada para passar alguns obstáculos, já que o elevado número de vidas concedidas o permite.
Os gráficos são muito básicos, constituídos por blocos, e a música repetitiva, não convidando a que por aqui se permaneça por muito tempo. Joga-se com agrado até ao fim uma vez, mas depois arruma-se na prateleira, já que existem mil e uma propostas do género, quase todas melhores...
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