sexta-feira, 1 de maio de 2020
Magenta Jim
Nome: Magenta Jim
Editora: NA
Autor: Gaz Marshall
Ano de lançamento: 2020
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Que tenhamos conhecimento, esta foi a estreia de Gaz Marshall na criação de jogos para o Spectrum, apresentando um trabalho polido, "limpinho", como se costuma dizer, mas também sem grandes rasgos de criatividade. É adequado para todos os que gostam de Pac-Man e desafios do género, onde a rapidez de reflexos é meio caminho andado para se conseguir fazer pontos e chegar ao fim. Para sermos sinceros, a nós soube a pouco, talvez porque o mercado já esteja saturado com produtos do género. Se estivéssemos em plenos anos 80, seria o típico produto "budget", comercializado por casas como a Mastertronic ou a Players.
A história é muito simples (tal como o jogo): Jim foi explorar as cavernas das montanhas Blimey, à cata das Moedas Malditas. Para conseguir completar a sua missão, necessita de recolher todas as moedas, tendo um tempo limite de 60 segundos para o fazer em cada nível. Inicialmente estavam 20 níveis disponíveis, no entanto, o seu autor terá acrescentado mais 10. Para evitar que Jim cumpra com a missão, os fantasmas de Cylon patrulham os caminhos, e qualquer contacto com estes é fatal.
Magenta Jim é então o típico jogo no qual temos que ir recolhendo os objectos, ao mesmo tempo jogando ao gato e ao rato com os inimigos. Mas tudo se torna demasiado fácil, pois os inimigos, ao invés de terem movimentos imprevisíveis ou até andarem atrás de nós, deslocam-se em movimentos regulares, bastando estudar as suas movimentações para se conseguir recolher as moedas em segurança. Os níveis são também todos demasiado iguais, e depois de completarmos dois ou três, rapidamente ficamos saturados.
Não tendo o jogo nada de errado ao nível da sua concepção, tirando a IA dos inimigos, mas também não tendo nada que o distinga das mil e umas propostas do género que existem, a maior parte com gráficos mais interessantes que este, rapidamente cai no esquecimento. Vendo-se um nível, vê-se todos, não sendo assim um trabalho que ficará para a história. Mais vale carregarmos Pac-Man, ou a nova proposta de Allan Turvey, Pac-Hack, que recria na perfeição o jogo das arcadas.
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