Nome: The Goblin
Editora: NA
Autor: Oscar Llamas
Ano de lançamento: 2022
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória: 48 / 128 K
Em primeiro lugar queríamos fazer um pedido de desculpas aos nossos leitores, não só pelo atraso no lançamento de algumas reviews, na menor profundidade de outras, mas também porque algumas, infelizmente, não vão ter o espaço merecido em Planeta Sinclair, pelo menos para uma análise mais aprofundada. Já devem ter reparado que ultimamente temos disponibilizado dezenas (centenas) de MIA's. Esta recuperação será sempre o nosso foco, o que não quer dizer que desvalorizemos os novos jogos (e programas). Muito pelo contrário, cá estaremos sempre para os apoiar, e o GOTY 2021 é talvez o caso mais evidente. Mas simplesmente o tempo não dá para tudo e conciliar a vida profissional, com a doméstica, com o Planeta Sinclair, que quer queiramos, quer não, é um hobby, começa a ser muito difícil, ainda mais quando saem mais de 200 jogos novos por ano. Assim, a partir de agora vamos apenas focarmo-nos em alguns, esperando que os nossos leitores e programadores o compreendam. Dito isso, vamos então à análise a The Goblin, o quarto jogo de Hicks, pseudónimo de Oscar Llamas.
Merl, o Goblin, logo no seu primeiro dia de trabalho como carcereiro, deixou escapar os demónios de Morleck (não lhe auguramos futuro auspicioso, pelo menos nesta profissão). Agora vai ter que remediar a asneira, para isso tendo que os trazer de volta à prisão sem que a sua falha seja detectada. Mas Merl não tem grandes armas à sua disposição. O máximo que consegue é ingerir cerveja e produzir vigorosos arrotos, capazes de eliminar os seus inimigos. Em cada uma das seis áreas do jogo (cada área tem vários ecrãs), existe um demónio a ser arrotado, isto é, derrotado (os restantes inimigos, são apenas lacaios, mas que também não deixam de ser perigosos). Depois de em cada ecrã eliminarmos todos os inimigos, para isso havendo um tempo limite (felizmente o programador foi mais condescendente do que nos jogos anteriores), surge um portal no qual deveremos entrar, passando-se então ao nível seguinte.
Esta é a engraçada história de The Goblin. E comparando com os trabalhos anteriores deste programador, podemos dizer que é o mais equilibrado de todos. Se ao nível da mecânica, não existem grandes diferenças (o sistema de colisão parece estar mais afinado), no entanto, a maior lacuna encontra-se agora limada. Referimo-nos ao elevado nível de dificuldade das propostas anteriores, que raiavam o frustrante (em especial em Ninja Poison, que nos levou até a desistir prematuramente do jogo). Neste aspecto, aproxima-se mais de Mabus Mania, que na realidade já era o nosso jogo preferido de Hicks.
The Goblin, por todas as razões, traz-nos também à memória um dos melhores jogos de 2020: Vampire Vengeance. Aposta na mesma fórmula vencedora, o que tem sempre o condão de ser do agrado de todos aqueles que gostam de jogos de arcada e de plataformas. Quem pretender um desafio que instantaneamente cative o jogador, que não o obrigue a pensar muito nem a ler 20 páginas de um manual, entáo o género é o mais indicado. Quando isto é feito com bom-gosto, a implementação é excelente, então tem tudo para cair nas boas graças da comunidade, como nos parece ser aqui o caso.
Me parece muy buena nota,para mi,incluso un diez,hicks tiene que estar contento
ResponderEliminaré o seu melhor jogo, muito divertido
EliminarMuchas gracias por el análisis. Un saludo!
ResponderEliminarFoi um prazer, parabéns pelo jogo :)
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