sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Rebel Wars


Nome: Rebel Wars
Editora: NA
Autor: Mananuk
Ano de lançamento: 2025
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  128K
Link para descarga: Aqui

Mananuk está de regresso, e logo com um jogo com 360 missões!!!! Sim, leram bem, são 360 missões que estão ao dispor de quem se atrever a ser um rebelde (com causa), em Rebel Wars. Claro que são muitas variantes, nem doutra forma seria possível num computador com apenas 128K de memória, mas não deixa de ser impressionante e aumenta bastante a longevidade deste jogo, que por sinal também é bastante divertido. Mas nada têm a recear, é possível chegar-se ao final após o cumprimento com sucesso de 25 missões.

Mananuk também não se esqueceu dos fãs de língua Portuguesa, porque eles também os há. Não tantos como a comunidade Espanhola, mas regra geral são bastante "ruidosos", pelo que na página de Rebel Wars também estão as instruções em bom Português. É sempre um prazer ver os programadores oferecerem-nos estes pequenos mimos...

Mas vamos a Rebel Wars. Reza a história que durante anos, um soldado da aliança estelar Orion Kane tem sido treinado em missões de abordagem e resgate (nós, pois claro). Tornou-se perito não só em armas, mas também em pirataria e reparação de equipamentos electrónicos, entre outras habilidades, e foi agora requisitado pelo alto comando para uma nova missão. Assim, a bordo da nave Mark VII, parte em direcção ao destino que lhe traçaram, dirigindo-se a uma das naves estelares inimigas utilizada para transporte de tropas, suprimentos e prisioneiros.

A primeira coisa a fazer, depois de escolher o modo de controlo no menu inicial, é ler o briefing da missão. Esta fase é muito importante, pois existem inúmeras variantes de missões a cumprir, conforme já referimos, cada qual com os seus objectivos e especificidades, e é fundamental perceber aquilo que há a fazer. Basta não o lermos bem, como aconteceu connosco no primeiro jogo, para depois ficarmos bloqueados, sem saber como avançar.

As missões variam entre o resgate de reféns, tornar inoperacionais os sistemas da nave inimiga, plantar uma bomba no reactor nuclear (numa corrida contra o tempo - existem várias com este cariz), recolher amostras alienígenas, ou simplesmente matar o comandante inimigo, entre outras (são de nove tipos diferentes). O segredo para se ter tanta missão é utilizar um pouco a lógica que aprendemos na escola. Todas as variáveis e opções se encontram disponíveis no código do jogo e nos respectivos ecrãs, sendo depois ligadas ou desligadas conforme a missão que nos foi atribuída. Quer isso dizer que à medida que vamos correndo os diversos cenários, vamos vendo instrumentos ou mecanismos da nave que para determinada missão não têm qualquer utilidade, mas que são utilizados em outras missões. Foi assim criada, de forma engenhosa, uma maneira de se conseguir colocar tanta coisa em tão pouca memória.

Mas mesmo com todas estas variantes, é inevitável que ao final de algum tempo já saibamos de cor e salteado o mapa da nave, que embora com pequenas variações, permanece o mesmo. Até mesmo o movimento dos inimigos começa a ser previsível, pelo que começamos a andar pelos corredores da nave cada vez mais rápido e a terminar as missões em menos tempo. Foi portanto prudente, da parte de Mananuk, colocar o término da batalha após as 25 missões, doutra forma poder-se-ia tornar demasiado repetitivo.


A página do itch.io com o jogo contém algumas dicas, mas deixamos aqui outras, que serão certamente uma ajuda a quem quiser avançar rapidamente em Rebel Wars. Assim, aconselhamos a que se comece por recolher os dois cartões de acesso, que se encontram sempre no mesmo local, perto de uma das três entradas (e saídas) da nave. A partir daí, já temos acesso a todos as áreas da nave e podemos ir então à procura dos pontos-chave para se cumprir com os objectivos.

Dedo rápido no gatilho também é necessário, até porque não há limite de munições. É necessário é ter muito cuidado com os OneZhou, seres semelhantes a feiticeiros, que quando morrem, sai lá de dentro um gusarapo, avançando numa direcção imprevisível. Tirando o Comandante, são os seres mais temíveis no que diz respeito a inimigos.

Destaque ainda em Rebel Wars para a excelente banda sonora, com diversas melodias bastante frenéticas da autoria de EA (não confundam com o vinho Alentejano), e uma magnífica intro que dá o mote para este excelente jogo. Só por isso já valeria a pena experimentar o jogo.

Para terem acesso a Rebel Wars, basta virem aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição ao seu autor, prémio muito justo para este excelente trabalho. Podem também vir aqui ver o nosso amigo Javi Ortiz a fazer a apresentação do jogo, fazer os primeiros testes, e conversar com Mananuk. 

Jogo do Mês: S1NCLA1R C1TY

Atic Atac - All Hallows Eve no itch.io


Há dois anos, Allan Turvey tinha presenteado os seus patrocinadores com uma versão de Atic Atac que  suportava o modo ULAplus e com música a condizer. Experimentámos o jogo e adorámos, como podem aqui ver. Pois agora, e para celebrar o Halloween, o jogo está disponível para o público em geral.

Podem aqui vir descarregar Atic Atac - All Hallows Eve e dar uma pequena prenda a Alla, que bem o merece!

Blood of Dracula


Nome: Blood of Dracula
Editora: Furillo Productions
Autor: IADVD, Molomazo
Ano de lançamento: 2025
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  48K
Link para descarga: Aqui

Já sabemos que o Halloween é terreno fértil para o surgimento de novos jogos, nomeadamente contemplando temáticas horripilantes e assustadoras. E a equipa Furillo Productions, isto é, IADVD & Molomazo, mais uma vez não deixam passar a oportunidade, lançando um novo trabalho. Há um ano foi o galardoado Escape from Happy Hills: Parrish Origins, desta vez temos algo diferente, até porque adquiriram o S.E.U.D., o motor que permite desenvolver shoot'em'ups e que ganhou um grande fôlego nos últimos anos (basta ver a quantidade de jogos que saíram com recurso a essa ferramenta), e aproveitaram então para experimentar algo diferente (atenção, é bem provável que não fiquem por aqui no que toca ao S.E.U.D.).

Blood of Dracula é a homenagem aos clássicos filmes de terror gótico desenvolvidos pela Hammer, uma produtora nascida no distante ano de 1934, e que teve o seu expoente máximo nas décadas de 50, 60 e 70. Durante esse período, reinventou clássicos como Dracula, Frankenstein e The Mummy, muitas vezes com os actores Christopher Lee e Peter Cushing nos papéis principais. E o mais surpreendente é que a Hammer ainda existe, tendo-se reinventado a partir de 2008. Mas falemos um pouco da terrível maldição que dá o mote a Blood of Dracula. 

Assim, sob o brilho sinistro de uma lua vermelho-sangue, os antigos selos sagrados da Ordem do Mosteiro Carmesim foram quebrados. Após longos anos de confinamento, Vlad Tepes, também conhecido como Conde Dracula, Príncipe das Trevas, escapou da sua prisão, impelido pela fome e por uma sede ardente de vingança. Das criptas geladas do mosteiro, o Senhor dos Mortos-Vivos inicia o seu regresso ao trono da noite. No entanto, o seu caminho de regresso ao castelo está repleto de inimigos: guardiões da Ordem Carmesim, relíquias sagradas, camponeses fanáticos, guerreiros do Oriente, criaturas traiçoeiras e, ao fundo da estrada, nada mais, nada menos, do que o próprio Van Helsing. Cabe a nós fazer justiça a Conde Dracula, tantas vezes mal tratado na literatura e na Sétima Arte, retratando-o sempre como um vilão, e não como a doce personagem, digna desta fantástica noite que é o Halloween.

Quem conhece os shoot'em'ups desenvolvidos por Rich Hollins, Lee Stevenson ou Sebastian Braunert, sabe o que aqui vai encontrar. um jogo que não é muito longo (nem poderia ser, o motor S.E.U.D. não tem assim tanta memória disponível), mas sem qualquer constrangimento ao nível da fluidez da acção, sempre com um scroll constante, independentemente daquilo que se passe no ecrã. E quando se junta o grafismo e a capacidade de criar cenários atractivos como é apanágio da equipa Furillo, então é meio caminho andado para ser um projecto bem-sucedido, como é aqui o caso.

Embora o motor não seja assim tão flexível como o ZXGM, AGD ou La Churrera, a cada novo trabalho, surgem algumas novidades. E a que encontramos em Blood of Dracula, ou pelo menos não nos lembramos de ter visto noutro jogo criado com o S.E.U.D., é a tecla que permite eliminar todos os inimigos no ecrã. Mesmo o jogo não tendo um nível de dificuldade por ai além, existem momentos em que aparecem tantos inimigos no ecrã, que essa opção se torna muito útil. E a dupla programadora não se poupou a esforços para nos ajudar a chegar ao fim dos cinco níveis e libertar o injustiçado Conde Dracula. Existem dois objectos no meio de tudo o resto que nos rouba energia, que podem (e devem) ser apanhados, pois concedem energia extra ou imunidade durante uns segundos. Normalmente estão é em locais de difícil acesso, mas não se pode ter tudo...

Blood of Dracula é assim mais um interessante jogo criado pela Furillo. Desenvolvido apenas como uma brincadeira de Halloween, pela sua qualidade, pelo grafismo, pelos cenários criados, é perfeito para se ficar por casa e passar uma Noite das Bruxas descansada à frente de um ZX Spectrum. Para isso apenas têm que vir aqui descarregar o jogo e aproveitar para dar um pequeno doce a esta equipa de programadores, que tanto têm feito pela comunidade.

Um Feliz Halloween para todos!

Halloween 2025 Teknamic

Um pequeno recadinho! Chegou o Halloween e, com ele, a promoção habitual desta época no itch.io da Teknamic. Quem adora o ZX Spectrum e o Atari 2600 tem 50% de desconto ou apenas 9,90 pelo pack de 8 jogos, que agora inclui um novo jogo (Gráfica Maluca) para o Atari 2600, lançado em comemoração aos 20 anos da revista Jogos 80 - projeto parceiro e amigo dos portugueses! O link da promoção encontra-se aqui.

PS: amanhã serão anunciadas as novidades de inverno da Teknamic, que acreditamos serem relevantes para a cena do ZX Spectrum em língua portuguesa!

Puppies Rescue (Halloween version)


Depois da versão "normal" de Puppies Rescue (ver aqui), e como forma de celebrar este dia de festa, Daniel Isoba lança uma nova versão com uma temática a condizer.

Assim, um novo colorido torna este jogo adequado para o experimentarmos numa noite como a de hoje, ainda por cima a prometer (por aqui) muita chuva.

Poderão vir aqui descarregar Puppies Rescue (versão Halloween) e dar uma pequena contribuição a Daniel.

Transylvanian Tower (versão 2025)


Este não é novo, é antes um remake de Transylvanian Tower, clássico de 1982 de Richard Shepherd, mas agora com versão em Código Máquina, tornando tudo mais rápido. Além disso, as melhorias que sofreu, permitem agora que seja jogado em todos os emuladores, mas apenas para quem tenha pelo menos 48K de memória (não se pode ter o melhor dos dois mundos).

Poderão vir aqui descarregar este remake, surge na altura mais apropriada, tendo sido criado por Jimmy.

Partuza


De seguida, e num dia que vai ser repleto de novidades, temos uma nova entrada no Concurso BASIC 2025, Partuza. Desta vez entra na categoria de BASIC compilado, mas não é de admirar, dado as dimensões do personagem que controlamos, e que será familiar para muita gente.

Em Partura temos que, em escassos 11 minutos, ajudar Gregorio a arrumar a casa, colocando todas as coisas nos seus devidos lugares, isto depois de uma noite de arromba, que apesar de ter sido um sucesso, espalhou o caos (não é muito diferente das festas aqui por casa). A mulher de Gregorio, tal como a governanta Maria de certo jogo, está de regresso a casa e se a vê nesse estado, é o fim do nosso herói de plasticina.

Poderão vir aqui descarregar esta aventura da autoria de  Ignacio Escribano.

Xenomaze


A Red Zebra, que nos trouxe maravilhas como WychewealdHafoc Tor, e o altamente inovador, mas que ficou praticamente na obscuridade, Battle Chip, está de regresso com Xenomaze, um pequeno jogo, inspirado no clássico 3D Monster Maze. A diferença para este último é que nos deslocamos nos corredores de uma labiríntica nave, bem conhecida de todos, e temos no nosso encalce um também bem conhecido Alien.

A qualidade da Red Zebra nota-se em todos as vertentes deste mini-jogo, que utiliza os motores de Wycheweald, Hafoc Tor, mas agora com algumas melhorias que ainda estão a ser testadas. Aquela que salta logo à vista é a velocidade, estando o jogo bastante mais rápido.

O jogo tem também várias hipóteses de escolha do tipo de som que queremos, controles e até a velocidade de processamento e de movimento. Como podem ver, nada ficou deixado ao acaso.

Quase que apostamos que estará jogo grande ai para vir nos próximos tempos. Até lá, podem vir aqui descarregar esta pequena maravilha, ideal para uma noite de terror.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Galo (versão Zarsoft)


No passado Domingo, quando colocámos este type-in com erros (ver aqui), perguntámos se alguém estaria disposto a corrigi-lo. É óbvio que estávamos a pensar numa pessoa em particular. E essa pessoa acusou-se, tendo apenas dois dias depois enviado a versão corrigida, que hoje partilhamos.

Poderão aqui descarregar Galo, corrigido pelo Zé Oliveira. E estejam com atenção, pois para a semana temos mais uma surpresa da família Oliveira...

Bolalela 5

Já sabemos que Beyker não faz por menos e a sua entrada no Concurso BASIC 2025 é uma pequena maravilha.

Bolalela já vai no quinto episódio, e de todos, este é sem dúvida o melhor. A fazer-nos lembrar Thing Bounces Back, também devido aos "elevadores", nem parece que foi desenvolvido em BASIC puro. Está aqui seguramente um dos principais concorrentes a vencer esta categoria.

Venham aqui descarregar Bolalela 5. É muito provável que apareçam mais jogos nos próximos dias, até porque a competição termina amanhã.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Syrion - The Time of the Dragon


Syrion - The Time of The Dragon, foi lançado assim de surpresa, sem que tivéssemos algum indício de que estivesse a ser desenvolvido. E o mais incrível é que, à semelhança de Dave e Nate Sloan, também aqui estamos perante uma dupla de programadores, Sisko López e Roger López, pai e filho, este último com apenas 12 anos).

O jogo foi desenvolvido com recurso ao MPAGD e coloca-nos na pele de um pequeno dragão, que parte em busca de um ovo encantado desaparecido. Pelo caminho vai encontrar muitos obstáculos e inimigos, já habitual em jogos do género.

Não tivemos tempo de experimentar este jogo, mas poderão aqui vir descarregá-lo e dar uma pequena contribuição aos seus autores. E preparem-se, pois vão sair jogos às paletes até ao próximo Domingo.

Zodiac F (.tzx)

Zodiac F ainda estava preservado apenas como um .z80, mas graças ao nosso amigo José Manuel, da fundamental página El Trastero del Spectrum, uma das grandes inspirações de Planeta Sinclair, conseguiu encontrar a versão .tzx, que agora partilhamos com a comunidade.

Poderão aqui descarregar este programa de astrologia, lançado pela Stellar Services em 1983.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

ZX81 Arcade Pack (ZX81 MIA)


Steven Brown e Mark Westmoreland enviaram-nos mais uma compilação, desta feita da C-Tech, continuando assim a completar-se o catálogo desta editora celebrizada nos primeiros tempos do ZX Spectrum.

São cerca de meia dúzia de jogos, dos mais diversos géneros. E apesar de simples, tem alguns bastante interessantes.

Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.

Poderão aqui descarregar ZX81 Arcade Pack.

Gold Rush '94 -The Run for Bronze


Em 1994, a Suécia protagonizou uma das maiores sensações do futebol mundial, ao obter o terceiro lugar no Campeonato do Mundo. Apenas nos lembramos de algo semelhante quando a Dinamarca e a Grécia venceram, em momentos diferentes, venceram o Campeonato Europeu de Futebol, um deles de tão más recordações para todos os Portugueses. Pois agora, 2L8, permite-nos recrear essa caminhada da Suécia, quem sabe desta vez obtendo a medalha de ouro. 

O jogo é muito simples, trazendo à memória o velhinho Football Manager. Mas tal como este último, são estes jogos mais simples e rápidos (em 15 minutos completa-se um campeonato), que cativam aqueles que não são treinadores tão experientes (para os mais experientes, recomenda-se o Football Director, Double, ou Track Suit Manager, neste último caso, se quiserem tomar conta de uma selecção).

Depois de Manager de Futebol 2025, temos mais um desafio a incentivar todos os treinadores de bancada a virem para o tabuleiro do jogo. E é preciso não esquecer que o próprio Football Manager, todos os anos tem uma actualização.

Podem aqui descarregar Gold Rush '94. A única lacuna que apontamos é a pouco confortável selecção de teclas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

El Mundo de los Videojogos


Arnau Jess, bem conhecido pelo Pildorita Dominguera, lança o seu segundo jogo no Concurso BASIC 2025. El Mundo de los Videojogos tem uma temática fantástica e remete-nos para os videojogos, o que faz todo o sentido para os leitores de Planeta Sinclair.

Estando o jogo apenas em Espanhol, pode limitar um pouco o público-alvo, de qualquer forma, nada que impeça os Portugueses de conseguirem avançar, até porque se trata de uma "make your own adventure", com as diversas opções visíveis no ecrã.

Poderão aqui descarregar El Mundo de los Videojogos.

domingo, 26 de outubro de 2025

Galo (type-in)


Galo é mais um type-in que encontrámos nas cassetes do Ramiro Alves. No entanto, além dos óbvios erros ortográficos, o jogo tem mais alguns problemas. Alguém os quer corrigir?

Poderão aqui descarregar o jogo.

JND: Micromania (P&B) - 41

A Micromania, de 29 de janeiro de 1989, apresentou os resultados do inquérito às opiniões dos leitores sobre o micropanorama dos videojogos em 1988. Como seria de esperar, houve uma grande variedade de respostas que João Cruz, editor da rúbrica, teve de consolidar nos resultados finais.

Um ponto assente logo à partida foi o enorme interesse dos leitores e as suas sugestões para que a Micromania aumentasse o número de páginas e abordasse mais temas (como a programação) devido à escassez de outras fontes de informação disponíveis na época. Confesso que eu próprio, enquanto leitor da Micromania, partilhava desse desejo.

Seguem abaixo os resultados transcritos (que provavelmente suscitarão algumas discordâncias):

OS MELHORES DE 1988

Jogo do ano:
Cybernoid 2

Simulador:
ATF – Advanced Tactical Fighter

Aventura gráfica e de texto:
Jack the Ripper

Jogo de estratégia:
Football Manager 2

Máquina de jogos de diversão:
Operation Wolf

Jogo de plataformas:
Bionic Commando

Jogo de shoot ’em up:
R-Type

Aventura-arcade:
Where Time Stood Still

Jogo de desporto:
Emilio Butragueño Futbol

Programa mais original:
Where Time Stood Still

Gráficos de jogo:
Cybernoid 2

Músicas e melodias:
Cybernoid 2 (versão 128K)

Empresa de videojogos:
Topo Soft (empresa espanhola)

Programa utilitário:
The Artist 2

JPC/PPM nacional:
Football Machine

JPC/PPM estrangeira:
It's a crime!

Cartaz de apresentação:
Vindicator

Cativante e aditivo:
Alien Syndrome

Programador de videojogos:
Raffaele Cecco

Revista de videojogos:
Your Sinclair & Crash

Crítica feita nesta secção na rúbrica “O Que Já Se Joga”
Samurai Warrior

Crítica feita nesta secção na rúbrica “Juízes Nacionais”
Where Time Stood Still

OS PIORES DE 1988

Jogo do ano:
Dream Warrior

Simulador:
Night Raider

Aventura gráfica e de texto:
La Guerra de las Vajillas

Jogo de estratégia:
Boxing Manager 2

Máquina de jogos de diversão:
Pole Position

Jogo de plataformas:
Impossible Mission 2

Jogo de shoot ’em up:
Diamond

Aventura-arcade:
El Cid

Jogo de desporto:
Peter Beardsley International Football

Programa mais original:
Arkanoid II: Revenge of Doh

Gráficos de jogo:
Peter Beardsley International Football

Músicas e melodias:
Dream Warrior

Empresa de videojogos:
Mastertronic (empresa inglesa)

Programa utilitário:
Longevidade

JPC/PPM nacional:
(nenhum)

JPC/PPM estrangeira:
The Knights of Avalon

Cartaz de apresentação:
Hopping Mad

Cativante e aditivo:
Peter Beardsley International Football

Programador de videojogos:
Ken Wright

Revista de videojogos:
Microhobby

Crítica feita nesta secção na rúbrica “O Que Já Se Joga”
Dark Side

Crítica feita nesta secção na rúbrica “Juízes Nacionais”
Batty

Além do inquérito, outros pontos de interesse, pelo menos para mim, são as análises de Robocop e Batman II (ou, pelo seu nome oficial, Batman: The Caped Crusader), um jogo de aventura com uma apresentação genial. A digitalização de Miguel Brandão encontra-se neste link.

sábado, 25 de outubro de 2025

Highway Encounter


Nome: Highway Encounter
Editora: Vortex Software
Autor: Costa Panayi
Ano de lançamento: 1985
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  48 K
Link para descarga: Aqui

Não é segredo para ninguém que colocamos Costa Panayi num grupo muito restrito de génios da cena do ZX Spectrum. Aliás, se dúvidas houvesse, basta ver que que considerámos Highway Encounter no top dos 50 melhores jogos para o ZX Spectrum (aqui).

Também quando Costa Panayi lançou este jogo, já gozava de uma sólida reputação, muito por força de três jogos que foram autênticos hits no ZX Spectrum: Android Two, Tornardo Low Level e Cyclone. Não é assim de estranhar que Highway Encounter tenha tido sucesso instantâneo, com a generalidade da critica e dos jogadores a tecerem rasgados elogios. Merecidamente, diga-se.

A história é muito simples. Assim, os alienígenas invadiram a Terra e estão perto de dominar o Planeta. Apenas nós, ao comando de um droide (o vorton), podemos travar o seu avanço. O objectivo é  conseguirmos levar o Lasertron, um sistema de armas muito avançado representado por uma pequena pirâmide, da zona 30, até à zona 0. Lá chegando, deve-se colocar o lasertron no local indicado para o efeito, sendo que este cumpre depois com a sua missão e destrói a nave-mãe dos alienígenas, numa sequência épica, digna de se ver.


Controlar o vorton exige algum treino e perícia, sendo o sistema direccional utilizado semelhante aos jogos da Ultimate, meas neste caso um pouco mais complexo, pois podemos apontá-lo em oito direcções (nos jogos isométricos da Ultimate, normalmente apenas existem quatro direcções). E bem vamos precisar de dominar a forma de controlo do droide, pois teremos que mudar de direcção muito rapidamente, sempre que nos encontramos com os muitos guardiões que patrulham o caminho até à nave-mãe. Estes movem-se de forma aleatória, para dificultar mais a nossa tarefa.

O elemento estratégico também tem alguma força, pois não nos podemos limitar a "correr" até à zona 0, varrendo os inimigos que se encontram no caminho. Isso é importante, aliás, fundamental, pois se nos esquecemos de eliminar algum inimigo, a probabilidade deste vir mais tarde "chatear-nos", ou mesmo ir ao encontro dos restantes quatro vortons (representam as vidas extra), eliminando-os, é grande. Estes vortons encontram-se engajados no lasertron, e sempre que este último se move, os vortons acompanham-o. Resta dizer que o lasertron vai avançando automaticamente sempre que o caminho se encontra desimpedido de obstáculos, sendo muitas vezes necessário travar-lhe o avanço, colocando algum objecto à sua frente (podemos movimentar os objectos, disparando contra eles). De notar que se já não existirem vectrons extra, então é necessário que nos coloquemos por trás do lasetron, para o poder fazer avançar. Parece complicado, mas é tudo muito simples (não dizemos fácil, obviamente).

A melhor estratégia parece ser assim ir avançando por zonas, por vezes três ou quatro blocos de cada vez, eliminar os inimigos que aparecem, colocar objectos à frente das minas que se encontram no terreno, e depois voltar atrás, para trazer o lasetron para zonas entretanto desimpedidas. Se os guardiões, com mais ou menos esforço vão sendo eliminados, conseguir impedir as minas de se movimentarem pelo meio do caminho, eliminado posteriormente os nossos vectrons, é bem mais difícil. Em particular numa das últimas zonas, na qual temos meia dúzia de minas a cruzar o caminho do lasetron, tendo que ser colocados vários obstáculos à sua frente, isto quando o tempo para se completar a missão já se encontra no seu limite.


Pois, além, das restantes dificuldades, também existe um tempo limite muito curto, obrigando-nos a perder o menos tempo possível com os obstáculos e muitas vezes levando-nos a ponderar se valerá a penas avançar muito com o vectron e deixar o lasetron para trás. É este tipo de decisões que vamos tendo que tomar ao longo do jogo.

O esmero colocado por Panayi em Highway Encounter é notável a todos os níveis. A jogabilidade não tem uma única falha, e depois tem pormenores deliciosos, como quando disparamos, vemos o tiro sair do ecrã, e ouvimos depois o sinal sonoro de qualquer coisa a ser eliminada. É verdade, embora apenas se consiga ver uma área (ecrã), a acção continua a decorrer nas restantes áreas em tempo real e é possível anteciparmos alguns perigos, disparando um pouco à toa e esperando assim que se consiga atingir algum inimigo que não esteja visível.

Graficamente, e tendo em conta  ano em que foi lançado, também é um espanto. As aventuras isométricas estava a aparecer na altura do lançamento de Highway Encounter, trazendo um novo género ao ZX Spectrum, mas mesmo assim este jogo conseguiu ser totalmente inovador e uma autêntica pedrada no charco. S

eguiu-se Alien Highway, mas essas história ficará para contar noutra altura (talvez mais cedo do que pensam)...

Letter Bomb (MIA)


Letter Bomb já estava preservado através da compilação The Domes of Sha + Letter Bomb, mas não através de lançamento individual, com capa individual. E, quem sabe, o próprio programa poderá ter algumas alterações, pelo que para coleccionadores, tem todo o interesse a sua preservação.

Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.

Poderão vir aqui descarregar mais esta partilha de Steven Brown.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Foguetão (type-in)


Foguetão estava numa das cassetes que o Ramiro Alves doou ao Museu Load ZX. Provavelmente será algum type-in encontrado nas revistas dos anos 80.

Poderão aqui descarregar Foguetão.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Jogos Ultimate (FDD)


Nas disquetes do Luís Bandeira encontrámos vários jogos da Ultimate. A novidade é que são lidos através de um menu inicial. Como curiosidade, julgamos que vale a pena partilhar o conteúdo.

Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete, preservada pelo João Encarnado.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

BASIC Tower versão PT


Depois de na parte da manhã termos deixado BASIC Tower (ver aqui), IgNaCoBo criou agora a versão em Português.

Podem aqui vir descarregar os 16 níveis de BASIC Tower, incluindo a versão nas três línguas disponíveis, e dar uma pequena contribuição ao seu autor, como forma de recompensar o seu esforço.

BASIC Tower


Por esta é que não esperávamos... IgNaCoBo trouxe, em BASIC puro, um demake de Old Tower, um dos jogos mais carismáticos de Denis Grachev (ver review aqui). Como conseguiu fazer esta magia, é que não sabemos, mas o jogo tem uma fluidez espantosa tendo em conta a linguagem com que foi criada.

BASIC Tower é então mais uma entrada no Concurso BASIC 2025, cujo deadline para entrega dos trabalhos é já no dia 31 de Outubro. E os jurados não vão ter a vida fácil, tal a quantidade e qualidade dos trabalhos já entregues.

Poderão vir aqui descarregar este excelente quebra-cabeças.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Astrodrone


Steve Tyson regressa com novo jogo, e desta vez num estilo de jogo que é familiar no ZX Spectrum, isso numa altura em que os drones andam na moda, mas não por boas razões.

Em Astrodrone controlamos então uma pequena nave / drone, que tem que recolher 40 cristais, colocados planeta hostil, cheio de perigos, em que tudo o que se move, e também o que não se move, normalmente é mortal. O mais difícil é controlar a própria nave, pois a gravidade manda-a para baixo, ao bom estilo de Lunar Lander.

Poderão aqui descarregar este jogo totalmente gratuito.

ZX81 Micro Computer Software (ZX81 MIA)


Recebemos novo lote de MIAs para o ZX81 de Steven Brown e Mark Westmoreland, e temos agora uma colectânea de programas da C-Tech, que se notabilizou nos primórdios do ZX Spectrum com alguns programas de duvidosa qualidade, mas que de tão maus que eram, são amplamente conhecidos (quem não conhece Krazy Kong?).

Quanto a ZX81 Micro Computer Software, é um utilitário muito simples que permite compilar o código dos programas que criamos. Certamente terá sido bastante útil no início dos anos 80. Entretanto, só mais recentemente vimos que a cassete tinha uma panóplia muito abrangente de programas.

Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.

Podem aqui descarregar esta compilação de utilitários e jogos.