Nome: Rebel Wars
Editora: NA
Autor: Mananuk
Ano de lançamento: 2025
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória: 128K
Link para descarga: Aqui
Mananuk está de regresso, e logo com um jogo com 360 missões!!!! Sim, leram bem, são 360 missões que estão ao dispor de quem se atrever a ser um rebelde (com causa), em Rebel Wars. Claro que são muitas variantes, nem doutra forma seria possível num computador com apenas 128K de memória, mas não deixa de ser impressionante e aumenta bastante a longevidade deste jogo, que por sinal também é bastante divertido. Mas nada têm a recear, é possível chegar-se ao final após o cumprimento com sucesso de 25 missões.
Mananuk também não se esqueceu dos fãs de língua Portuguesa, porque eles também os há. Não tantos como a comunidade Espanhola, mas regra geral são bastante "ruidosos", pelo que na página de Rebel Wars também estão as instruções em bom Português. É sempre um prazer ver os programadores oferecerem-nos estes pequenos mimos...
Mas vamos a Rebel Wars. Reza a história que durante anos, um soldado da aliança estelar Orion Kane tem sido treinado em missões de abordagem e resgate (nós, pois claro). Tornou-se perito não só em armas, mas também em pirataria e reparação de equipamentos electrónicos, entre outras habilidades, e foi agora requisitado pelo alto comando para uma nova missão. Assim, a bordo da nave Mark VII, parte em direcção ao destino que lhe traçaram, dirigindo-se a uma das naves estelares inimigas utilizada para transporte de tropas, suprimentos e prisioneiros.
A primeira coisa a fazer, depois de escolher o modo de controlo no menu inicial, é ler o briefing da missão. Esta fase é muito importante, pois existem inúmeras variantes de missões a cumprir, conforme já referimos, cada qual com os seus objectivos e especificidades, e é fundamental perceber aquilo que há a fazer. Basta não o lermos bem, como aconteceu connosco no primeiro jogo, para depois ficarmos bloqueados, sem saber como avançar.
As missões variam entre o resgate de reféns, tornar inoperacionais os sistemas da nave inimiga, plantar uma bomba no reactor nuclear (numa corrida contra o tempo - existem várias com este cariz), recolher amostras alienígenas, ou simplesmente matar o comandante inimigo, entre outras (são de nove tipos diferentes). O segredo para se ter tanta missão é utilizar um pouco a lógica que aprendemos na escola. Todas as variáveis e opções se encontram disponíveis no código do jogo e nos respectivos ecrãs, sendo depois ligadas ou desligadas conforme a missão que nos foi atribuída. Quer isso dizer que à medida que vamos correndo os diversos cenários, vamos vendo instrumentos ou mecanismos da nave que para determinada missão não têm qualquer utilidade, mas que são utilizados em outras missões. Foi assim criada, de forma engenhosa, uma maneira de se conseguir colocar tanta coisa em tão pouca memória.
Mas mesmo com todas estas variantes, é inevitável que ao final de algum tempo já saibamos de cor e salteado o mapa da nave, que embora com pequenas variações, permanece o mesmo. Até mesmo o movimento dos inimigos começa a ser previsível, pelo que começamos a andar pelos corredores da nave cada vez mais rápido e a terminar as missões em menos tempo. Foi portanto prudente, da parte de Mananuk, colocar o término da batalha após as 25 missões, doutra forma poder-se-ia tornar demasiado repetitivo.
A página do itch.io com o jogo contém algumas dicas, mas deixamos aqui outras, que serão certamente uma ajuda a quem quiser avançar rapidamente em Rebel Wars. Assim, aconselhamos a que se comece por recolher os dois cartões de acesso, que se encontram sempre no mesmo local, perto de uma das três entradas (e saídas) da nave. A partir daí, já temos acesso a todos as áreas da nave e podemos ir então à procura dos pontos-chave para se cumprir com os objectivos.
Dedo rápido no gatilho também é necessário, até porque não há limite de munições. É necessário é ter muito cuidado com os OneZhou, seres semelhantes a feiticeiros, que quando morrem, sai lá de dentro um gusarapo, avançando numa direcção imprevisível. Tirando o Comandante, são os seres mais temíveis no que diz respeito a inimigos.
Destaque ainda em Rebel Wars para a excelente banda sonora, com diversas melodias bastante frenéticas da autoria de EA (não confundam com o vinho Alentejano), e uma magnífica intro que dá o mote para este excelente jogo. Só por isso já valeria a pena experimentar o jogo.
Para terem acesso a Rebel Wars, basta virem aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição ao seu autor, prémio muito justo para este excelente trabalho. Podem também vir aqui ver o nosso amigo Javi Ortiz a fazer a apresentação do jogo, fazer os primeiros testes, e conversar com Mananuk.














































