quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Red L.E.D.


Nome: Red L.E.D.
Editora: Starlight Software
Autor: Sean Scarff & 'Tim'
Ano de lançamento: 1987
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 48/128K
Número de jogadores: 1

O ano é 2379 e o recursos do planeta Terra estão a desaparecer. Cabe a nós abrir o caminho para os muito necessitados suprimentos, usando três pequenos droides de combate que permite ligar as grelhas cósmicas. É com esta história futurista que a Starlight Software, que não teve vida longa no panorama do Spectrum, lançou um jogo na linha de Marble Madness, Gyroscope ou Bobby Bearing, mas sem o brilho destes.

São três os droides que podemos controlar, Fang, Hover e Ball, cada qual com as suas características. Fang é um pouco pegajoso e muito útil para declives acentuados, sendo mais manobrável, no entanto, nos lagos de ácido torna-se incontrolável. Por outro lado, Hover, tal como o nome o indica, possui flutuadores, sendo portanto o indicado para os lagos de ácido. No entanto é pouco manobrável. Finalmente, Ball é o ideal para terrenos mais secos e planos, podendo andar nos lagos de ácido se conseguir encontrar os interruptores que os transformam em gelo. Sendo assim, é fundamental desde logo sabermos os terrenos que pisamos para, em cada nível (correspondente a um hexágono), seleccionarmos o droide mais indicado.


Após seleccionarmos o hexágono e o droide a utilizar, este é colocado num terreno com muitas semelhanças com os jogos atrás mencionados. Os cenários vão mudando, no entanto têm algo em comum, estão pejados de inimigos cujo toque nos retira um pouco de energia. Estes inimigos são criados por geradores que convém que sejam destruídos rapidamente. Mas necessitam de muitos tiros certeiros para que sejam destruídos, e enquanto não o forem, apenas conseguem enfurecer os inimigos, que se tornam extremamente agressivos.

Mas além disso temos um tempo limite para cumprir a missão, exactamente uma hora. Se o tempo já era curto para percorrer tanto hexágono (em cada um deles temos que encontrar um certo número de pirâmides), mais curto se torna quando de cada vez que damos um passo em falso e caímos no abismo (que vai acontecer com muita frequência enquanto não dominamos o sistema de controlo e tracção do droide), perdemos um minuto.

No meio disso tudo, as ajudas que temos são muito poucas. O droide tem um escudo que o protege de alguns impactos com os inimigos (estes são suicidas), e existem alguns power-ups no terreno: bombas inteligentes que varrem todos os inimigos nas proximidades, paralisadores temporários dos inimigos, além de algumas letras que vão aparecendo a cada dez mil pontos e que permitem completar a palavra "BONUS", concedendo-nos imunidade temporária.


O problema é que nada do que aqui vemos é novidade e já foi amplamente explorado noutros jogos semelhantes. Apesar de bem implementado, ao final de algum tempo, e também porque os cenários são monocromáticos e muito idênticos, o jogo torna-se aborrecido. O som minimalista também contribui para esta sensação de tédio que se apodera de nós.

Não sendo um mau jogo, caso estivesse à venda diríamos para espreitar antes de comprar. Sendo gratuito, não perdem muito em experimentar.

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