segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Return of the Roach


Nome: Return of the Roach
Editora: Zenobi Software
Autor: John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Ainda se lembram das deambulações de Balrog em Behind Closed Doors Seven (Happiness Is a Warm Pussy)? Pois este personagem criado por John Wilson está de volta, tendo a aventura sido lançada ao mesmo tempo de Bulbo's Intrepid Adventure, jogo no qual ainda andamos às voltas. De qualquer forma fizemos uma pausa deste último, até porque havia urgência em fazer-se uma análise mais detalhada a Return of the Roach, já que temos pelo menos mais três aventuras de texto em pipeline para serem analisadas nos próximos tempos.

Desta vez a tarefa de Balrog é diferente. Estava muito bem descansadinho da vida em sua casa a observar as moscas voarem à volta das cortinas, quando lhe batem à porta. É um seu amigo de longa data, a barata ("cockroach"), que vem acompanhado do seu neto, pedindo a Balrog para lhe ensinar a forma de vencer corridas. O puto tem talento, mas falta-lhe as manhas que um macaco velho como Balrog pode ensinar.


A aventura inicia-se assim em sua casa e a ordem é começar imediatamente a exploração, mas sem violar a privacidade da senhora Balrog (afinal é ela quem usa as calças). A casa é pequena, uma sala, uma cozinha com alguns utensílios e um quarto com uma cama e um armário, além de um espelho onde Balrog pode observar a sua gasta carantonha.

Tem também nos fundos um pequeno jardim com um anexo, único local onde Balrog pode estar completamente à vontade (nem sequer falta o wc), enquanto a parte da frente da casa vai dar ao mundo exterior. Encontra ai um pequeno duende que lhe indica a forma de conseguir travar o coelho, mas até conseguir interagir com esse vai um grande passo. O vizinho da casa ao lado, o troll, velho conhecido de outras andanças, está agora mais velho, tendo suavizado a sua conduta. Dedica-se à agricultura, nomeadamente cenouras, que são sempre um petisco para qualquer burro. E bem que vamos precisar dele...

Mais não dizemos, pois também não chegámos ainda ao fim de mais uma aventura que contém todos os elementos típicos dos jogos imaginados por John Wilson. Quem os conhece, sabe com o que contar, um humor cáustico, linguagem por vezes menos própria, e uma história muito bem imaginada. É assim mais um jogo a fazer as delícias dos adeptos do género, que nem o facto de não ter imagens, retira a vontade de chegar ao fim.

A aventura tem duas partes, sendo a segunda acessível após se colocar a palavra-passe dada no final da primeira.

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