terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Javi Pómez y la Cámara No Secreta


Nome: Javi Pómez y la Cámara No Secreta
Editora: NA
Autor: Mike
Ano de lançamento: 2022
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória: 48 K
Link para descarga: Aqui

Encontrámos um tempinho para, apesar da configuração aberrante das teclas escolhidas, tentarmos levar este jogo até ao fim. Foi mais por curiosidade, não só pelo nome, mas também pela figura do aventureiro a fazer lembrar Javi Jones, isto é, Javi Ortiz. Mas aparentemente foi apenas coincidência.

O melhor de Javi Pómez é mesmo a história. Em Ourense foi desenterrada uma câmara misteriosa, da qual emergiram todo o tipo de seres horríveis. A província inteira está agora em perigo extremo, cabendo então a Javi Pómez, o intrépido arqueólogo de Ourense, encontrar as 20 chaves necessárias para conseguir aceder à câmara e acabar com a maldição. Os cenários onde Javi Pómez se aventura são alguns dos mais representativos de Ourense e será este o atractivo maior deste jogo (e talvez o único).

Desenvolvido com o Arcade Game Designer, não tem nada que o faça distinguir dos 1.001 jogos de plataformas já desenvolvidos com este motor, sendo ainda penalizado por uma música que se torna irritante ao final de alguns segundos, e uma escolha de teclas (WASD) que consegue tirar todo o prazer a quem tivesse algumas expectativas de entretenimento com o jogo. Assim, conseguiu transformar-se um jogo que seria mediano se tivesse tido algum cuidado com questões tão básicas como a das teclas, num exercício de masoquismo, ideal para quem quiser ficar com tendinites. Não se entende, ainda mais quando o seu autor diz que cresceu com os clássicos espanhóis (não nos lembramos desses clássicos terem teclas como estas).

Assim, se alguém se consegui entender com o joystick ou com a configuração de teclas escolhida, é capaz de ainda passar uns momentos divertidos. O resto, não perde muito em passar este lançamento à frente...

4 comentários:

  1. Infelizmente não é de estranhar ,já no passado surgiam jogos com configurações de teclas nada ergonómicas. Não sei o que se passava na cabeça dos programadores ,talvez a ideia seria dificultar um jogo que em si seria fácil. Mas isso é só uma soposição.
    Pena porque o jogo parece ter bom aspeto ..

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    1. Sim, o QWERT ainda se percebia, pois facilitava o trabalho de programaação. O WASD é apenas absurdo e arruina completamente um jogo.

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  2. Já está disponível uma nova versão deste jogo com as teclas QAOP...

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    1. muito obrigado, de facto, a escolha das teclas era a principal lacuna deste jogo. Certamente que a jogabilidade agora irá ser bastante melhor.

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