domingo, 16 de agosto de 2020
One Last Thing
Nome: One Last Thing
Editora: NA
Autor: Dee Cooke
Ano de lançamento: 2020
Género: Aventura de texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 128 K (Sinclair +3) e Spectrum Next
Número de jogadores: 1
A competição The Next Adventure Jam trouxe-nos duas aventuras de texto para o Spectrum, e entre sete concorrentes, One Last Thing foi considerada a melhor. Não tivémos oportunidade de ver todas, até porque a maior parte está fora do âmbito do blogue, mas das que vimos, efectivamente foi a que gostámos mais.
Estávamos assim bem descansadinhos em casa no dia 26 de Agosto de 1980, reconfortados por termos a conta bancária cheia, embora não quiséssemos questionar a proveniência do dinheiro, e a pensar que já estávamos livres dos trabalhos sujos que fazíamos para certa companhia, quando toca o telefone. Do outro lado da linha está o chefão, Lo Kingdom, alguém que pensávamos que não teríamos que voltar a ver e ouvir, mas que nos impõe um último trabalho (é o que dá não ler as letras miudinhas). Felizmente que o trabalho até era bastante simples, apenas ir recolher um agente a um certo local. O problema é que nos esquecemos do cartão que abre a garagem na sala do chefão e agora não temos meio de sair das instalações da sede e cumprir a missão.
Começa aqui a nossa aventura, e nos escritórios da companhia para a qual trabalhamos temos que revolver tudo, por forma a conseguir obter aquilo que é nosso. Mas não é fácil, pois como seria de esperar, a sala do chefe de uma não muito respeitosa companhia não está propriamente aberto ao público. Vamos ter assim que resolver inúmeros quebra-cabeças, falar com inúmeras pessoas (insistindo, pois nem sempre se mostram muito cooperativas ao início e há que lhes adoçar a boca), e só depois conseguimos levar a água ao nosso moinho.
Os diálogos são interessantes e são apresentados alguns desenhos básicos para a meia dúzia de locais onde a aventura decorre, pelo menos no +3, pois no Spectrum Next naturalmente que os gráficos são melhores. Os puzzles também são relativamente lógicos, se bem que não demore muito tempo até os conseguirmos resolver.
De qualquer forma, One Last Thing cumpre eficazmente com aquilo a que se propõe. Não se esqueçam é que depois de terminarem o jogo, ainda têm mais uma coisinha para fazer...
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