segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Oh Mummy


Nome: Oh Mummy
Editora: Fitosoft
Autor: Fito, Siyei
Ano de lançamento: 2021
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
memória: 48 K
Número de jogadores: 1

A dupla Fito e Siyei tem-se especializado no desenvolvimento de remakes de jogos que foram muito populares para o Spectrum na primeira metade dos anos 80. Desta vez, a sorte calhou a Oh Mummy, jogo lançado pela Gem Software em 1984. O jogo apareceu originalmente no Amstrad CPC e consta, por quem experimentou as duas versões, que a versão para o Amstrad é melhor. Foi precisamente nessa que Fito e Siyei pegaram, acentuando as diferenças entre o remake, e a versão original para o Spectrum, nomeadamente ao nível gráfico.

A história deverá ser bem conhecida de quase todos, no entanto fica aqui uma pequena síntese. Assim, a acção é passada numa pirâmide faraónica. Apesar de estar repleta de tesouros, também estão devidamente guardados por sentinelas. É aqui que nós entramos. Fomos enviados ao Egipto pelo Museu Britânico para explorar umas pirâmides recentemente descobertas. O nosso grupo é composto por cinco membros e temos como objectivo, entrar nos cinco níveis de cada pirâmide, recuperar as cinco múmias reais e todos os tesouros que pudermos. Só após se encontrar o sarcófago e a chave, a saída é desbloqueada e podemos passar para o nível seguinte.

A mecânica não é muito diferente de Pac-Man, no entanto, ao invés de comermos os pontos, vamos deixando pegadas por onde vamos passando, sempre tentando não sermos apanhados pelas sentinelas. Quando rodeamos completamente uma câmara, esta fica visível, revelando o seu interior, que pode estar vazio, ter um tesouro, um sarcófago, uma chave, um pergaminho, ou um inimigo. 

Quando terminamos um nível e passamos para o seguinte, as sentinelas activas no nível anterior passam para este novo nível. Além disso, em cada novo nível, é acrescentada uma sentinela, tornando a tarefa mais difícil. No entanto, se encontrarmos o pergaminho, temos possibilidade de eliminar uma das sentinelas (é sempre conveniente fazê-lo, por forma a diminuir o número de sentinelas que nos acompanham no nível seguinte). O pior é que numa das câmaras ocultas também se encontra um inimigo, e se o acordamos, temos mais uma sentinela a ter em conta.

Comparativamente à versão de 1984 do Spectrum, este remake é muito melhor. Graficamente é mais atractivo, o nível de dificuldade está bastante equilibrado, conferindo uma excelente jogabilidade. O único defeito que encontramos é a velocidade ir diminuindo à medida que vão sendo surgindo mais sentinelas. Mas isso não é de admirar, uma vez que o jogo foi programado em Boriel Basic. De resto, é diversão garantida para muitas e muitas horas em família, numa competição pelos pontos, já que o desafio não tem fim...

2 comentários:

  1. El creador es muy majo,a ver si puede mejorar un poco la velocidad,si no puede,pues nada otro buen juego para spectrum

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    1. Sim, mesmo que não exista um update, o jogo já é muito divertido. Simples, mas cativante... :)

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