terça-feira, 16 de novembro de 2021

Princess Rescue

 

Nome: Princess Rescue
Editora: NA
Autor: Nextric
Ano de lançamento: 2021
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 128 K
Número de jogadores: 1

Princess Rescue é o primeiro trabalho desenvolvido por Nextric em Basic, tendo-lhe ajudado a aprender a trabalhar com o compilador Boriel. É também o sexto concorrente a entrar no Concurso BASIC 2020, competição, que na nossa opinião, tem já um jogo que se destaca dos demais (é fácil de descobrir a qual nos referimos, basta ver as reviews que fizemos aos programas participantes).

Mesmo nos estilo dos jogos de plataformas, é possível fazer autênticos milagres em Basic. Veja-se por exemplo Wudang e Pataslocas, ou mais recentemente a trilogia Red Raid, jogos que pareciam inimagináveis noutros tempos. Não é o caso de Princess Rescue, que está uns bons furos abaixo dos mencionados. Mas foi assim que Ariel Ruiz começou, senão veja-se a trilogia Max Pickes e a brutal evolução que entretanto este programador fez.


O objetivo em Princess Rescue, tal como o título o dá a entender, é resgatar a princesa, que se encontra encerrada numa das salas do castelo. Para se poder abrir a porta da sala, é necessário recolher as diferentes chaves. No início apenas uma, mas nos níveis mais avançados, são três as chaves que têm que ser recolhidas. Mas a tarefa não é fácil, pois os guardas vão patrulhando os corredores e se apanham o nosso herói, este perde uma vida e tem que recomeçar o nível (as chaves entretanto recolhidas, não se perdem).

O truque é então tentar escapar aos guardas, escolhendo o momento certo para saltar sobre eles ou sobre as plataformas. Talvez o mais complicado seja encontrar o ponto exacto para saltar, pois se o fizermos no local errado, arriscamo-nos a que o salto fique curto ou, pior, ultrapasse o ponto onde queríamos aterrar, normalmente com resultados desastrosos.

O jogo é muito simples, com apenas nove níveis, correspondendo a nove diferentes salas, com um grau crescente de dificuldade. O grafismo e a música são bastante básicos, mas isso já era expectável. De qualquer forma, não sendo uma obra-prima, concede alguns momentos de diversão e é convidativo a levar-se até ao fim.

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