segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Lorna


Nome: Lorna
Editora: Topo Siglo XXI
Autor: Gabriel Ortas, Rafael Angel Garcia Cabrera, Alfonso Fernandez Borro, T.P.M., Antonio Moya
Ano de lançamento: 1990/2018
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Lorna é o sexto jogo a ser traduzido para português, lançado pela Topo Siglo XXI / Team Siglo XXI. E tal como os restantes, também Lorna traz algo mais em relação ao lançamento original da Topo Soft. Isto é logo visível com o primeiro dos dois ecrãs de carregamento, da autoria do nosso amigo Alfonso Borro (aka Borrocop), traduzindo-se numa belíssima homenagem a Azpiri, falecido há pouco mais de um ano.


O jogo é composto por cinco fases, sendo três delas completamente distintas (os níveis um e dois têm grandes semelhanças, assim como o três e quatro), mas apesar disso, nota-se uma grande fluidez, nunca havendo a sensação de descontinuidade (um pouco à semelhança de Viagem ao Centro da Terra).

Assim, o primeiro nível desenrola-se num planeta habitado por estranhos seres, que parecem um cruzamento entre símios e anfíbios. Mas eles têm tanto de estranho, como de malvadez, pois tentam atingir-nos constantemente, e de cada vez que nos atingem lá se vai mais um pouco da nossa energia. Em alguns pontos teremos que defrontar os Jacobeos, que nos tentam acertar com a sua espada, assim como alguns pistoleiros armados com um mosquete, que se nos acertam com um tiro, é a morte do artista. Normalmente estes pistoleiros estão sempre em pontos nevrálgicos do cenário (como seria de esperar).

Para nos ajudar, andamos armados também com um mosquete, mas cujas munições não são ilimitadas, pelo que convém guardar as balas para quando são realmente necessárias. Preferencialmente devemos usar a coronha para ir despachando os inimigos, única forma de se pouparem munições. Existem ainda algumas árvores que encerram também armadilhas (convém irmos olhando para o chão, única forma de as podermos antecipar.


A mecânica do segundo nível é muito parecida com a do primeiro. Estamos agora dentro de uma caverna e temos que a atravessar para passar a montanha e chegar à floresta. Aqui vamos encontrar mais uma série de estranhos seres (e malvados).

Por exemplo, o Bestiajo salta sobre a nossa cabeça e vai-nos atingindo e roubando energia até darmos cabo dele. Depois existe um curioso ser, o Amando, que está loucamente apaixonado pela nossa heroína, e que se gruda a nós tal e qual um carrapato, deixando-nos indefesos quando isso acontece. Por fim, teremos que defrontar e matar o Bisapo se queremos passar de nível. Mas sendo este o guardião e tendo em seu poder uma grande espada, não vai ser fácil eliminá-lo, até porque necessita de vários golpes.


A terceira fase é substancialmente diferente das duas primeiras. Estamos agora e sentados numa mota espacial e temos que atravessar a floresta incólumes. Como vamos a grande velocidade e as florestas normalmente têm árvores, o objectivo é conseguir chegar ao fim sem ir de encontro a estas. Para dificultar a nossa missão, vão também aparecendo alguns patrulheiros que deveremos, sempre que possível, tentar eliminar. Ao longo do nível vão aparecendo algumas bolhas, que se apanhadas, nos dão energia, munições ou vidas extra (e bem vamos precisar delas).

O quarto nível é muito semelhante ao anterior, pois continuamos montados na mota espacial. Mas agora teremos que lidar com muito mais árvores e patrulheiros, aumentando bastante o grau de dificuldade. As semelhanças com Deathchase são muitas, pelo que quem gosta desse jogo, vai adorar estas duas secções de Lorna.


Se conseguirmos ultrapassar a floresta, chegamos então ao último nível. Encontramo-nos agora no palácio, autêntico labirinto, infestado de todo o tipo de seres demoníacos, alguns que fomos encontrando nas fases anteriores. O objectivo desta fase é encontrar as seis partes de um robô (o esqueleto na parte inferior direita vai indicando as peças que já temos em nosso poder).

Depois de encontrarmos todas as peças, temos que procurar o ponto onde poderemos reconstruir o robô. Sendo que o palácio é um labirinto, sendo os vários pontos acessíveis através de cabines de tele-transporte, convém desde logo começar a mapeá-lo. Fica desde já a dica: a guardar o ponto onde poderão terminar a missão, encontra-se um ser que parece saído do filme Aliens.

Além disso, vão ter que lidar neste nível com os ratos, os dragões e os monges, estes incólumes aos nossos golpes e que além disso largam uma bola de fogo da qual saem esqueletos que temos que enfrentar.


Como podem apreciar pelas imagens que aqui revelamos, os gráficos são uma verdadeira obra-de-arte. Imensamente coloridos, os sprites têm um tamanho considerável, mas em momento algum o jogo se torna mais lento. Nesse aspecto vem-nos logo à memória Viagem ao Centro da Terra, jogo que foi bastante do nosso agrado (tal como Norma). A variedade da acção é também aqui uma vantagem e vai ter o condão de agradar a todos aqueles que gostam de jogos de acção e de aventura.

Por tudo isso, não percam tempo e venham aqui descarregar o jogo. Quem pretender a versão física, poderá também adquiri-la em breve, fica bem em qualquer colecção.

2 comentários:

  1. Bom dia, nao se arranja a versao em TAP? para evitar os tempos de carga no NEXT

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    1. Apenas temos como o Alfonso nos enviou (e autorizou a partilhar).

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