domingo, 17 de março de 2019

Atlantis ZX


Nome: Atlantis ZX
Editora: NA
Autor: Luca Bordoni
Ano de lançamento: 2019
Género: Shoot'em'up
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

A segunda das conversões de Luca Bordoni foi mais do nosso agrado, muito embora revele a mesma simplicidade e funcionalidades básicas, incluído os gráficos, de Dragonfire ZX. No entanto, de alguma forma este jogo conseguiu-nos agarrar...

Tal como Dragonfire, Atlantis também é uma conversão de um jogo muito antigo (1982) que apareceu para o Atari 2600. Nele controlamos as últimas defesas da cidade de Atlantis contra os invasores de Gorgon. A cidade tem seis bases que são vulneráveis ​aos ataques dos invasores e que têm que ser defendidas a todo o custo.  Para isso existem três baterias anti-aéreas com poder de fogo suficiente para destruir as naves e aviões dos Gorgon. Estes vão passando em vagas sucessivas, a diferentes velocidades, mas sempre que atingem as laterais, reaparecem no canto oposto, mas um pouco mais abaixo. Ao final de três passagens, ficam com capacidade para destruírem as nossas bases ou baterias anti-aéreas.


As baterias anti-aéreas são três, uma em cada um dos cantos, a terceira no centro. A do centro dispara na vertical, enquanto que as dos cantos disparam na diagonal, mais difícil, portanto, de se calcular a trajectória do disparo. Além disso, a bateria central protege as restantes baterias e bases com um escudo, querendo isso dizer que será sempre a primeira a ser destruída. Não nos devemos também esquecer que apenas é possível um tiro de cada vez., o que quer dizer que se efectuarmos um disparo com uma das baterias, as restantes ficam mudas até acertarmos num inimigo ou o tiro desvanecer-se no horizonte.

No original de 1982 as bases reapareciam quando as vagas de inimigos terminavam. Isto não acontece nesta versão, ou pelo menos não chegámos a esse ponto. Assim, quando todas as bases e baterias são destruídas, os nossos colonos entram numa pequena nave e partem para outras paragens, terminando ai o jogo. Não existe outro fim possível para esta missão, que se revela suicida.


Como se pode ver nos ecrãs que deixamos, tudo é muito básico. Apenas existem três teclas, as de disparo correspondentes a cada uma das bases, os gráficos são tipo "blocos", com semelhanças com os do período 82/83 do Spectrum, e o som idem, idem, aspas, aspas. No entanto, Atlantis ZX tem qualquer coisas que nos puxa para fazer sempre mais um jogo, nem que seja para tentarmos bater o nosso recorde. Aliás, este é daqueles desafios que é melhor jogado a dois (não em simultâneo, essa opção não existe), competindo pela melhor pontuação.

Assim, não sendo excepcional, está-se aqui perante uma conversão engraçada e muito fiel do original do Atari 2600 (posteriormente saiu uma versão para a Intellivision com outro tipo de funcionalidades que não foram agora recriadas), não sendo por acaso que se venderam mais de dois milhões de cópias há trinta e cinco anos atrás. Ainda por cima esta versão é gratuita, portanto não perdem nada em vir aqui dar uns tiros.

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