sábado, 15 de outubro de 2022

QOG


O segundo dos jogos incluídos na colectânea Lost Games de Cosmium que analisámos foi QOG. E ficámos com a mesma sensação que tivemos em Hyperzax, ou seja, apesar de ser um jogo com uma mecânica muito simples, teria certamente lugar no catálogo de qualquer editora em 1983, ano em que foi desenvolvido.

A ideia (e mecânica) é muito simples. No centro do ecrã existem nove pequenos pulsantes seres, os Kiths, que terão que ser protegido com a nossa própria vida, se necessário. Para isso controlamos um ser de dimensões razoáveis, QOG, que tem como principal capacidade activar um campo de forças ao seu redor que destrói todos os inimigos em que toca.

Entretanto, uns seres parecidos com insectos, os YUJ, meteram na ideia que deveriam roubar os Kiths, para isso deslocando-se de quatro entradas laterais até ao centro e raptando os pequenos seres. QOG terá que evitar o rapto, para isso colocando-se junto aos YUJ e activando o campo de forças. Mas atenção, pois se tocar directamente nos YUJ, perde uma das três vidas. E se deixar que lhe roubem todos os Kyths, o jogo termina.

QOG tem nove níveis de dificuldade e se tudo começa em modo muito relaxado, rapidamente os inimigos começam a surgir com maior cadência e por todos os lados. No último nível de dificuldade a missão torna-se praticamente impossível, tal a rapidez com que os inimigos aparecem no ecrã.

Além disso, e para dificultar ainda mais a missão, o campo de forças tem uma carga limitada e periodicamente tem que ser carregado no canto superior esquerdo. Claro que quando isso acontece, deixamos os Kyths expostos à sua sorte...

assim, QOG é um jogo frenético, que ainda por cima teve algumas melhorias nesta versão de 2022, nomeadamente ao nível do ecrã de carregamento. Vale a pena experimentar, pois retém bastante jogabilidade, muito em linha com aquilo que acontecia na primeira metade da década de 80.

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