quinta-feira, 23 de abril de 2020
Non-Graphic Escape
Nome: Non-Graphic Escape
Editora: Não
Autor: Ivo Perich
Ano de lançamento: 2020
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
O título do jogo diz tudo, pois a temática é a de uma aventura sem gráficos, na qual temos que encontrar uma escapatória. Isto porque fomos encerrados dentro de um antigo computador e temos agora que encontrar as quatro chaves que permitem descobrir o portal de saída.
As chaves encontram-se ocultas em quatro áreas diferentes, as quais vamos avançando à medida que as vamos recolhendo. Para a encontramos temos que explorar as diversas salas, mas estas têm as suas defesas, embora também algumas ajudas. A mais importante, a bússola ("O"), pois indica a direcção em que as chaves ou o portal de saída se encontram.
As zonas de defesa das salas, devidamente identificadas (zonas D), contém pequenos programas que nos tentam destruir. Quando estes nos apanham, dá-se uma batalha, na qual consoante a energia que dispomos, derrotamos o inimigo, ou somos derrotados. Uma dica: nessas salas caiam em cima do inimigo, perde-se menos energia.
Aleatoriamente aparecem nas salas algumas ajudas. Assim, um "E" fornece uma unidade de energia, um "S" fornece duas. O "A" fornece uma armadura, que se usada, permite escapar incólume à batalha. Apesar da energia ter um limite, assim como as armaduras, e ir diminuindo à medida que entramos nas batalhas, há sempre a possibilidade de entrarmos e sairmos de salas seguras, isto é, sem inimigos, repondo os stocks (lembrem-se que as ajudas aparecem aleatoriamente). Não é bonito fazer-se batota, mas o programa incentiva a isso.
Nas zonas principais encontram-se os Guardiões das Teclas ('X'), que são programas similares aos das zonas D, mas mais difíceis de destruir (retiram-nos mais energia). Na sala da chave, teremos que obrigatoriamente destruí-lo antes de passar à zona seguinte.
Finalmente, após encontramos as quatro chaves, temos que encontrar o portal de saída e escapar, mas confessamos que esta última parte foi um pouco decepcionante, no entanto de acordo com a temática da aventura ("Non-Graphic").
Fornecidas as instruções e algumas dicas, podemos começar a explorar o labirinto. Este é enorme, e a mecânica é bastante semelhante a Cuadragon, que também fez parte da competição Basic 2020, embora muito menos atractivo graficamente. Também aqui aumentámos a velocidade de processamento do emulador para os 7 Mhz, tornando tudo um pouco mais fluido.
Non-Graphic Escape faz assim lembrar os type-ins dos primeiros tempos do Spectrum, mantendo o interesse (apenas) a primeira vez que se carrega o jogo e o terminamos, depois avançamos para desafios um pouco mais substanciais. No entanto, louve-se a iniciativa de Ivo Perich.
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