Nome: La Isla del Tesoro
Editora: NA
Autor: Gusman
Ano de lançamento: 2020
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Assim que carregamos La Isla del Tesoro somos brindados com uma mensagem de boas vindas em castelhano, bem como as instruções. Se para os espanhóis e portugueses, e restantes nativos da América Latina isso não é um problema, os leitores oriundos de outros países poderão ter alguns problemas para perceberem o que se deve fazer neste jogo. Vamos assim deixar um pequeno resumo dessas instruções, que permitam pelo menos perceber os conceitos básicos (não que o jogo seja de alguma forma complexo).
Nesta aventura assumimos o papel de Ricky, o Pernicioso, famoso desordeiro, amante de brigas, e impulsionador de desordens a meio-tempo. Recentemente conseguiu obter, de forma menos legal, presume-se, um mapa do tesouro enterrado no arquipélago Aquinostoy. Mas desafortunadamente, este mapa pertencia a um grupo de piratas, que agora farão tudo para deter Ricky. E o barco dos piratas já se encontra a caminho da ilha, pelo que se torna imperativo encontrarmos o tesouro antes deles.
Um problema adicional é que a ilha afinal não se encontra tão deserta como Ricky (e os piratas) pensavam. Assim, além de perigosos nativos que fazem de tudo para apanhar Ricky (e o termo é mesmo este, há que correr à frente deles), existem também obstáculos naturais, como as areias movediças, e até templos abandonados, mas com armadilhas prontas para quem neles entre.
Se tivermos a infelicidade de sair do caminho indicado, existe então grande probabilidade de entramos num dos três mini-jogos (pelo menos foram aqueles que encontrámos):
- Templo abandonado: vamos corremos, enquanto surge uma pedra a rolar nas nossas costas e vários obstáculos pelo caminho que temos que saltar. Se falharmos o salto, caímos e a pedra aproxima-se um pouco mais de nós. É escusado dizer o que acontece quando essa nos atinge.
- Tribo nativa: corremos à frente de uma tribo hostil, e à boa maneira de Decathlon, temos que ganhar velocidade pressionando esquerda e direita desenfreadamente, até ganharmos avanço suficiente para lhes escapar.
- Areias movediças: entramos num exercício de reflexos, tendo que carregar rapidamente na tecla direccional indicada.
Se vencermos o desafio, continuamos no mesmo ponto onde estávamos, podendo continuar o caminho. Mas podemos também voltar ao início, tendo que percorrer todo o caminho novamente. Se falharmos o desafio, é o fim da linha para o desafortunado e trapaceiro Ricky, aparecendo uma imagem a condizer com a situação.
Obviamente que não se poderia pedir demasiado a um jogo com estas características, e os gráficos e som, pouco mais que básicos são. No entanto, de forma alguma envergonha o seu programador, e até achamos que poderia ser um bom concorrente à competição BASIC 2020, com alguns jogos concorrentes a não atingirem a bitola deste La Isla del Tesoro.
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